Memoriais
Os memoriais de Buruntuma e Camajabá testemunham a presença dos militares portugueses na região de Nova Lamego, sector onde a Companhia de Artilharia 1742 cumpriu a sua comissão de serviço nos idos de 1967, 1968 e 1969.
Mas o que é um memorial?
A palavra foi tomada de empréstimo do inglês pela Língua Portuguesa. Originalmente, por exemplo, memorial indicava um património de pedra, e que era erigido, e ainda é, em determinado local, simbolizando uma conquista ou alguma tragédia, como foi a guerra do ultramar Português, mas é vê-los espalhados por aí, cumprindo a missão para o qual foram construídos, não deixar cair no esquecimento os feitos que os Portugueses fizeram por cá e além-mar.
No que diz respeito ao memorial da CART 1742, à qual pertenci, o seu autor, arquiteto e construtor, foi o Soldado Condutor Auto, João Fernando Lemos, a quem envio um forte abraço.
Por agora é tudo, um grande abraço a toda a tertúlia.
Abel Santos.
Camajabá - Memorial da CCAÇ 1418
Buruntuma - Memorial da CCAÇ 2724
Buruntuma - Memorial da CART 2338
Ponte Caium - Memorial da CCAÇ 3546 - Foto: Eduardo Campos
Camajabá - Memorial da CCAÇ 1418 - Actualmente
Camajabá - Memorial da CCAÇ 1418 - Abel Santos
Buruntuma - Memorial da CART 1742
Buruntuma - Memorial da CART 1742 - O que resta
Buruntuma - Conjunto de Memoriais ainda existente
Buruntuma - Memorial da CCAÇ 1588
Com a devida vénia a Patrício Ribeiro, Eduardo Campos e eventuais autores das fotos, não referenciados.
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Nota do editor
Último poste da série de 10 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19664: Memória dos lugares (391): a velha ponte do rio Udunduma, na estrada Xime-Bambadinca, e os seus ninhos de andorinha (Jorge Araújo)
3 comentários:
A CCav. 703 nomadizou em Buruntuma em 1965/666 e também marcou a sua peugada com um memorial, concebido e executado pelo furriel Manuel Simas, que já nos deixou.
Passei um mau bocado como comandante do Destacamento de Camajabá, em Abril e Maio de 1966. Foram três semanas em que dormi de pé.
Abr.º
Manuel Luís Lomba
Caro Abel Santos.
Sim senhor, grande ideia a tua.
Ao que sabemos e passados meio século, ainda lá estão os nossos Memoriais, alguns, calhando, em muito mau estado de conservação, mas ainda lá estão em pé.
Parece que a origem de termo memorial vem latim 'memoriale' «o que ajuda a memória» e quase todos os memoriais são monumentos erguidos para prestarem uma homenagem ou em memória dum acontecimento ou de pessoas.
É lamentável, que a maioria dos nossos Memoriais prestem homenagem a mortos na guerra.
Lembras-te do pequeno Memorial à entrada do Quartel de Baixo, em memória de um Alf. Mil. Rogério …? Julgo que terá sido erguido no teu tempo, pois já lá estava quando eu lá cheguei.
Julgo que por razões históricas, as autoridades da Guiné terão algum interesse em não destruir os nossos Memoriais.
Um abraço e saúde da boa
Valdemar Queiroz
(naquela tua foto até pareces um atleta olímpico)
Abel
Refiro-me ao Quartel de Baixo, em Nova Lamego.
Valdemar Queiroz
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