O pelicano branco ou comum [Pelecanus onocrotalus],
selo da Guiné-Bissau.
Ver aqui também o Guia das Aves Comuns da Guiné-Bissau
1. Mais uma pequena história do Carlos Barros:
(i) ex-fur mil, 2ª C/BART 6520/72 (Bolama, Bissau, Tite, Nova Sintra, Gampará, 1972/74), "Os Mais de Nova Sintra", os últimos a ocupar o aquartelamento de Nova Sintra antes da sua transferência para o PAIGC em 17/7/1974;
(ii) membro da Tabanca Grande nº 815, tem 17 referências no nosso blogue; vive em Esposende, é professor reformado.
Numa amanhã amena, o 3º grupo de combate e outros militares estavam a caminho de Lala para o reabastecimento mensal, com as viaturas em movimento na picada/estrada poeirenta e esburacada de Nova Sintra-Lala.
O terceiro grupo era comandado pelo alferes periquito Domingues, um militar que gostava da caça, e no inicio do estradão existiam árvores frondosas com dezenas de ninhos de Pelicanos com as suas crias.
O Alferes olhou para aquelas aves ruidosas e tomou uma inesperada decisão: pegou na G3 e começou a disparar “tiro a tiro” para as indefesas aves que começaram a cair, atingidas mortalmente pelas balas, outras porém, tombaram feridas caindo estrondosamente no solo.
Eu, furriel Barros, e o meu companheiro Sousa Gonçalves, não gostamos nada daquela cena…
(i) ex-fur mil, 2ª C/BART 6520/72 (Bolama, Bissau, Tite, Nova Sintra, Gampará, 1972/74), "Os Mais de Nova Sintra", os últimos a ocupar o aquartelamento de Nova Sintra antes da sua transferência para o PAIGC em 17/7/1974;
(ii) membro da Tabanca Grande nº 815, tem 17 referências no nosso blogue; vive em Esposende, é professor reformado.
Os pobres pelicanos...
por Carlos Barros (*)
Carlos Barros, Esposende
Numa amanhã amena, o 3º grupo de combate e outros militares estavam a caminho de Lala para o reabastecimento mensal, com as viaturas em movimento na picada/estrada poeirenta e esburacada de Nova Sintra-Lala.
O terceiro grupo era comandado pelo alferes periquito Domingues, um militar que gostava da caça, e no inicio do estradão existiam árvores frondosas com dezenas de ninhos de Pelicanos com as suas crias.
O Alferes olhou para aquelas aves ruidosas e tomou uma inesperada decisão: pegou na G3 e começou a disparar “tiro a tiro” para as indefesas aves que começaram a cair, atingidas mortalmente pelas balas, outras porém, tombaram feridas caindo estrondosamente no solo.
Eu, furriel Barros, e o meu companheiro Sousa Gonçalves, não gostamos nada daquela cena…
Enfim, histórias (tristes) da Guiné...
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Nota do editor:
1 comentário:
Um grupo de combate da C.CAÇ 4540, sediada em Nhacra, fazia segurança na ponte de Ensalmá, na estrada que conduzia a Bissau, onde corria o Canal do Impernal local onde abundavam pelicanos;um atirador do grupo, especialista em tiro ás vezes matava pelicanos mas para comermos, pois a sua carne, além de saber um pouco a peixe, pois era a base da sua alimentação, dava uns magníficos bifes que em tempos de fominha e arroz com estilhaços, constituía uma magnífica refeição!
Albertino Ferreira, ex- Alferes
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