Vídeo promocional do livro em pré-venda, "No mato ninguém morre em versão John Wayne: Guiné, o Vietname português", de Jorge Monteiro Alves, publicado sob a prestigada chancela "Livros Horizonte", editora de Lisboa.
Ficha técnica:
Título: No mato ninguém morre em versão John Wayne; Guiné, o Vietname português
Autor: Jorge Monteiro Alves
Edição: 07-2021
Editor: Livros Horizonte, Lisboa
Idioma: Português
Tipo de Produto: Livro
Páginas: 192
Dimensões: 155 x 235 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
ISBN: 9789899984837
Classificação Temática: Livros em Português > História > História de Portugal
Preço de capa_: c. 15 euros
Preço de capa_: c. 15 euros
Autor: Jorge Monteiro Alves:
(i) natural do Porto, mora em Paço de Arcos, Oeiras;
(ii) foi jornalista, editor de Política Internacional no “Jornal de Notícias”, embora a sua verdadeira paixão fosse a reportagem de guerra;
(i) natural do Porto, mora em Paço de Arcos, Oeiras;
(ii) foi jornalista, editor de Política Internacional no “Jornal de Notícias”, embora a sua verdadeira paixão fosse a reportagem de guerra;
(iii) cobriu os conflitos da Krajina, da Bósnia e do Kosovo;
(iv) foi o primeiro português a entrar na cidade cercada de Sarajevo no período mais quente dos combates, em 1992;
(v) é autor dos livros “Nunca passes além do Drina” (Papiro Editora, 2006), “A generala” (Chiado Books, 2014), "Carmencita" (Chiado Books, 2014), “O meu Deus é melhor que o teu” (Chiado Books, 2021).
(iv) foi o primeiro português a entrar na cidade cercada de Sarajevo no período mais quente dos combates, em 1992;
(v) é autor dos livros “Nunca passes além do Drina” (Papiro Editora, 2006), “A generala” (Chiado Books, 2014), "Carmencita" (Chiado Books, 2014), “O meu Deus é melhor que o teu” (Chiado Books, 2021).
Sinopse:
UM LIVRO SOBRE MARCELINO DA MATA e os ex-combatentes da Guerra da Guiné 1961-1974
«Portugal teve o seu Vietname na Guiné. Ali, ao longo de 11 anos, num território do tamanho do Alentejo, morreram mais de três mil soldados portugueses, vítimas de um adversário temível e de um clima impiedoso. Muitos mais ficaram estropiados e com feridas na alma para toda a vida. Lutaram em condições pavorosas e, apesar de tudo, muitos foram além do que exigia o dever.»
«O contexto adverso deste relato é o que ficará para a História. Para os seus homens, Marcelino da Mata foi um líder e um herói. Para o PAIGC, um temível inimigo. Para nós, Portugueses, alguém cuja memória merece uma análise desapaixonada e contextualizada.»
Francisco Gomes de Oliveira, in Prefácio.
«Portugal teve o seu Vietname na Guiné. Ali, ao longo de 11 anos, num território do tamanho do Alentejo, morreram mais de três mil soldados portugueses, vítimas de um adversário temível e de um clima impiedoso. Muitos mais ficaram estropiados e com feridas na alma para toda a vida. Lutaram em condições pavorosas e, apesar de tudo, muitos foram além do que exigia o dever.»
«O contexto adverso deste relato é o que ficará para a História. Para os seus homens, Marcelino da Mata foi um líder e um herói. Para o PAIGC, um temível inimigo. Para nós, Portugueses, alguém cuja memória merece uma análise desapaixonada e contextualizada.»
Francisco Gomes de Oliveira, in Prefácio.
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Nota do editor:
Último poste da série > 8 de julho de 2021 > uiné 61/74 - P22351: Agenda Cultural (774): A segunda decoração d’A Brasileira: Lembranças de José-Augusto França e de bela azulejaria no Corpo Santo, ao Cais do Sodré (Mário Beja Santos)
8 comentários:
Luís Graça (by email)
10 jul 2021 13:59
Jorge, ja saiu o anúncio, no nosso blogue e no nosso facebook.. E, em escassas horas, no nosso blogue, já teve mais de 225 visualizações...
Já li o livro quase todo, a narrativa é empolgante, escrita à Hemingway...Vou fazer depois uma ou mais "notas de leitura"... Gosto do título...
Há pequenas incorreções ou contradições factuais que podem ser depois corrigidas, numa eventual 2ª edição: por exemplo, o 1º congresso do PAIGC, em Cassacá, não foi na Ilha do Como, mas em Quitafine (p. 44); o pai do Marcelino não foi assassinado, terá morrido antes no Brasil (pp. 17 e 20); as principais etnias da Guiné são os fulas e os balantas ( p. 21)...
Enfim, as fotos podiam ter legendas e... créditos.
Parabéns, um grande abraço. Luís
Jorge Alves (by email)
10mjul 2021 16:58
Boa tarde, meu caro Luís
Antes de mais, espero que se encontre melhor.
Mais uma vez, grato pelo feedback e por ajudar a lançar o livro ao vento.
As correcções que faz são de extrema importância para mim, pois gosto de ser meticuloso naquilo que faço e não aprecio falhas. Fico a aguardar com ansiedade as suas notas de leitura para as introduzir numa eventual 2.ª edição. Não sei se esta verá a luz do dia ou não, pois como sabe esta história de publicar livros é boa para… gastar dinheiro.
De qualquer forma, publicar este livro para mim foi gratificante, uma vez que antes de mais se trata de uma homenagem a todos os ex-combatentes, quantas vezes lançados ao ostracismo por uma sociedade apostada em varrer a Guerra Colonial para debaixo do tapete.
Um último ponto – o Luís afirma que as fotos deveriam ter legendas. Mas têm, que diabo! Não me diga que recebeu um livro que não está legendado. Se for o caso, envio-lhe outro.
Toca também num ponto sensível – os créditos relativos às fotos. Este livro esteve para ser editado pela Âncora Editora, que dispõe de um acervo fotográfico apreciável relativo à Guerra Colonial (ou do Ultramar, como se lhe queira chamar). Esse pormenor fez-me hesitar. Acabei por o fazer com a Livros Horizonte, optando por fotos tiradas aqui e ali da Net e das quais, com franqueza, desconheço os créditos. Contudo, tem toda a razão e se houver nova edição vou fazer uma pesquisa exaustiva para tentar apurar eventuais créditos.
Obrigado e um abraço,
Jorge
Luís Graça (by email)
21 juyl 2021 17:31
(...) Esqueça o que eu disse sobre as legendas das fotos: claro que elas estão lá!...Foi lapso meu...
(...) Sugiro que a editora mande também um exemplar ao nosso crítico literário de serviço, o Beja Santos. Posso depois enviar a morada de contacto. Eu farei as minhas notas, como prometido. Mas, para já, e como lhe disse, estou a ler o livro com entusiasmo. É notável o seu esforço de síntese, sobre "o homem e a sua circunstância"...
Um bom fim de semana. Mantenhas. Luís
Jorge Alves (by email)
10 jul 2021 19:13
Caro Luís,
(...) Tal como já tive oportunidade de lhe referir, este livro não pretende ser uma biografia do Marcelino, mas sobre a guerra da Guiné tendo o Marcelino como fio condutor.
Quanto à sugestão que faz do Beja Santos, é sem dúvida de grande pertinência. Se me puder facultar a morada enviar-lhe-ei um exemplar.
Um abraço e as suas melhoras,
Deveras lamentável a propaganda jornaleira, alimentada por ideias erradas, como, por exemplo, a recorrente palavrosa segundo a qual, "a Guiné" teria sido "o Vietname Português".
Mas qual vietname português, qual carapuça! Só falta mesmo a treta do papão quase-dien-bien-phu-português que serviu/serve de 'leit motiv' justificante para fujões.
Toda essa ganga, mais meia dúzia de chavões por recurso a "fontes" inquinadas, sem esquecer o oportunismo descaramento de ilustrações sacadas algures da net.
Ah! Não esquecer o abuso: "biografia na autorizada"!
Enfim, já não sobra quase nenhuma pachorra para aturar tanta "historiografia" atamancada...
Sera que este Snr Joao Carlos Abreu do Santos, conheceu a Guine ou lá esteve?. Se de facto lá esteve nunca saiu da Amura, ou da UDIBE ou permaneceu sempre no Quartel General?. Nao conheceu Madina do Boé o CheChe etc. etc. Quem não viveu os tempos dificeis da Guiné e não viu morrer soldados, sargentos, e oficiais superiores, é que faz um comentario destes.
O senhor comentador anterior devia identificar-se já que está a responder a alguém que se identificou devidamente.
Quanto ao mito de a Guiné ser o Vietname português, é como qualquer outro. Talvez o clima e as condições do terreno ajudassem a criar esse rótulo. Toda a gente tem direito à sua opinião, e tanto na Guiné como em Angola e Moçambique, morreram soldados sargentos e oficiais superiores. Já agora, acho que morreram muitos mais oficiais subalternos que superiores. Esqueceu-se deles?
Quanto aos camaradas que fizeram a "guerra" na Amura, na UDIBE ou no QG, sorte deles ou azar nosso, daí a nossa "inveja". Dos 23 meses que estive no "vietname português", 22 foram passados no "mato", apesar de tudo e felizmente, longe de Madina de Boé e do Cheche.
Carlos Vinhal
Co-editor
Eu estive a ver o livro com atenção e tem de facto imprecisões e uma abordagem pouca rigorosa e passo a explicar a razão do meu comentário. Um livro destes devia ter bibliografia, notas de rodapé com as fontes e créditos nas fotos. Porque se não é uma espécie de copy paste. Obviamente que também devia ter cruzamento de fontes para perceber que há afirmações que não são coerentes. Como nada disto foi feito o livro fica a perder e é pena....
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