Ilustração (pág. 79) do mestre Augusto Trigo (2016), pai da pintura guineense e grande ilustrador, a sua obra é uma referência.
O autor, Carlos Fortunato, ex-fur mil arm pes inf, MA,
CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71, é o presidente da direcção da ONGD Ajuda Amiga
1. Transcrição das pp. 79/80 do livro "Lendas e contos da Guiné-Bissau", com a devida autorização do autor (*)
Capa do livro "Lendas e contos da Guiné-Bissau / J. Carlos M. Fortunato ; il. Augusto Trigo... [et al.]. - 1ª ed. - [S.l.] : Ajuda Amiga : MIL Movimento Internacional Lusófono : DG Edições, 2017. - 102 p. : il. ; 24 cm. - ISBN 978-989-8661-68-5
Conto - O lobo que queria comer
os filhos da lebre (pp. 79/80)
Um dia, o lobo (hiena) foi à casa da lebre para lhe comer os filhos, mas a lebre conseguiu fugir e foi esconder os filhos ao pé de um poilão (36).
O lobo não desistiu e continuou a procurar os filhos da lebre. Tanto o lobo procurou, que acabou por descobrir o local onde estavam os filhos da lebre.
A lebre não estava em casa, porque tinha ido ao mercado comprar peixe, mas os filhos da lebre ao sentirem o lobo perto, fugiram para o alto do poilão. O lobo pelo cheiro sentia que os filhos da lebre estavam perto, mas não os conseguia encontrar. Então imitou a voz da lebre a chamar os filhos.
A lebre nem precisou de corda para subir rapidamente até ao alto do poilão, e, lá de cima, chamou o lobo:
− Vem, vem para aqui, para junto de mim!
E o lobo assim fez, pois assim comia primeiro a lebre e depois os filhos. Quando o lobo chegou perto, a lebre indicou-lhe um tronco para ele se sentar e disse-lhe:
− Senta-te aqui, enquanto eu arranjo este peixe. Depois, já me podes comer.
Como a lebre não podia fugir, o lobo pensou logo que ia ficar de barriga cheia, pois ia comer a lebre, os seus filhos e ainda o peixe que ela estava a arranjar.
A lebre que era muito esperta, tinha escolhido um tronco podre para o lobo se sentar. Assim, quando ele se sentou, o tronco partiu-se e o lobo caiu do poilão e ficou no chão sem se mexer.
A lebre, como sabia que o lobo podia estar a fingir de morto, disse para os filhos:
− Não vamos descer já. Vamos esperar até vermos as moscas poisarem em cima do lobo.
Quando a lebre e os filhos viram as moscas poisadas em cima do lobo, ficaram tão contentes que até dançaram. O lobo tinha morrido.
E foi assim, que a lebre conseguiu salvar os seus filhos de serem comidos pelo lobo.
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O lobo não desistiu e continuou a procurar os filhos da lebre. Tanto o lobo procurou, que acabou por descobrir o local onde estavam os filhos da lebre.
A lebre não estava em casa, porque tinha ido ao mercado comprar peixe, mas os filhos da lebre ao sentirem o lobo perto, fugiram para o alto do poilão. O lobo pelo cheiro sentia que os filhos da lebre estavam perto, mas não os conseguia encontrar. Então imitou a voz da lebre a chamar os filhos.
− Meninos, onde estão? − chamava o lobo imitando a lebre.
− Mamã, mamã, estamos aqui em cima ! − responderam os filhos da lebre do alto do poilão, e pensando que era a mãe que tinha chegado, atiraram uma corda para ela poder subir. Ao ver a corda, o lobo começou a subir por ela acima para ir comer os filhos da lebre, mas nesse momento chegou a lebre.
A lebre nem precisou de corda para subir rapidamente até ao alto do poilão, e, lá de cima, chamou o lobo:
− Vem, vem para aqui, para junto de mim!
E o lobo assim fez, pois assim comia primeiro a lebre e depois os filhos. Quando o lobo chegou perto, a lebre indicou-lhe um tronco para ele se sentar e disse-lhe:
− Senta-te aqui, enquanto eu arranjo este peixe. Depois, já me podes comer.
Como a lebre não podia fugir, o lobo pensou logo que ia ficar de barriga cheia, pois ia comer a lebre, os seus filhos e ainda o peixe que ela estava a arranjar.
A lebre que era muito esperta, tinha escolhido um tronco podre para o lobo se sentar. Assim, quando ele se sentou, o tronco partiu-se e o lobo caiu do poilão e ficou no chão sem se mexer.
A lebre, como sabia que o lobo podia estar a fingir de morto, disse para os filhos:
− Não vamos descer já. Vamos esperar até vermos as moscas poisarem em cima do lobo.
Quando a lebre e os filhos viram as moscas poisadas em cima do lobo, ficaram tão contentes que até dançaram. O lobo tinha morrido.
E foi assim, que a lebre conseguiu salvar os seus filhos de serem comidos pelo lobo.
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Nota do autor:
(36) Poilão - árvore de grande envergadura, muito vulgar na Guiné-Bissau.
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(*) Último poste da série > 11 de maio de 2022 > Guiné 61/74 - P23254: "Lendas e contos da Guiné-Bissau": Um projeto literário, lusófono e solidário (Carlos Fortunato, presidente da ONGD Ajuda Amiga) - Parte XIV: Conto - O lobo e a lebre vão à pesca (pp. 75/78)
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 11 de maio de 2022 > Guiné 61/74 - P23254: "Lendas e contos da Guiné-Bissau": Um projeto literário, lusófono e solidário (Carlos Fortunato, presidente da ONGD Ajuda Amiga) - Parte XIV: Conto - O lobo e a lebre vão à pesca (pp. 75/78)
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