Pesquisar neste blogue

sábado, 20 de dezembro de 2025

Guiné 61/74 - P27554: Prova de vida e votos de boas festas 2025/26 (11): O Natal de 25 na Graça, na Rua da Senhora do Monte (O editor LG, e a "chef" Alice, com uma ajudinha das netas, que lhes dão amor e inspiração): "P'rós meninos de toda a terra, / Desejo saúde e paz, / Saibam dizer não à guerra, / E nunca ficar p'ra trás./


Lisboa > Bairro da Graça > Rua da Sra. do Monte > Casa da Clara e da Rosa >  18 de dezembro de 2025 > Presépio qie elas montaram


Lisboa > Bairro da Graça > Rua da Sra. do Monte > Casa da Clara e da Rosa > 18 de dezembro de 2025 > O Pai Natal que chegou mais cedo, do Polo Norte...


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2025). Todos os Direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

Ilustração: IA generativa (ChatGPT / OpenAI), composição orientada pelo editor LG


O Natal de 25 na Graça


Em vinte e cinco o Natal
Tem mais graça na Graça,
O primeiro que a gente passa,
C'a Rosa, e na capital.

Na capital que é Lisboa,
Desta terra que é do papá,
Quase todos são de cá,
Só a mamã é que voa.

Tem de passar o Natal
Na terra que a viu nascer,
E p'ra quem não o souber
Essa terra é o Funchal.

Lá o Natal tem mais encanto,
Digo eu, a filha, Clara,
Pois é coisa muito rara,
Nascer-se num dia tão santo.

A mamã e o Jesus
São de vinte cinco de dezembro,
De mais ninguém eu me lembro,
Com direito a tanta luz.

Mas com ela também voa
O papá, e nós, as filhas,
Vamos todos lá para as ilhas,
Qu' o clima é coisa boa.

O avô é da Lourinhã,
E ao Natal não liga nada,
Mais a titi, tão calada,
E a Rosinha, a minha irmã.

A avó Chita é de Candoz,
Onde também gosto d'ir,
E não se fica a rir,
Cozinha p'ra todos nós.

O Natal é trabalheira,
Muita freima, confusão,
Pode ser bom, mas não
P'ra escrava da cozinheira.

Mas quem é mais lambareira,
Nesta noite de consoada,
Lambe tudo, não deixa nada ?
A nossa flor da roseira!

Se lhe tiram o bacalhau,
Muito grosso e lascudo,
O meu papá, que é barbudo,
Diz que o Natal foi... mau.


Eu só quero é chicletes,
Se não houver, tanto faz,
Pai Natal, qu' és bom rapaz,
Podes trocar por bandoletes.


E a titi, mascarada,
Prega um susto à Rosa,
Que só fica furiosa,
Quando o prato não tem nada.

É um espectáculo de garota,
P'ró ano vai p'ró beliche,
E eu, Clara, que me lixe,
Tenho de aturar a marota!

Não houve prenda melhor,
Neste ano de vinte cinco,
Tenho mana com quem brinco,
Um mano era pior.

Ficamos muito felizes
De cá termos a Joana,
Que é uma titi bem bacana,
Faz de nós umas atrizes.

P'rós meninos de toda a terra,
Desejo saúde e paz,
Saibam dizer não à guerra,
E nunca ficar p'ra trás.


E pr'ós versos acabar,
Desejo a todos boas festas,
E eu, Clara, gosto destas,
Vamos lá todos... cantar.


  CANÇÃO DE NATAL 

(refrão, musiquinha conhecida)


A todos um bom Natal,
A todos um bom Natal,
Que seja um bom Natal
Para todos vós.
Que seja um bom Natal
Para todos vós.


Lisboa, Graça, Rua Senhora do Monte, 18 de dezembro de 2025,
Casa da Clara (6 anos) e da Rosa (11 meses),
que são as netas dos avós Luís & Chita (Alice)
E fica feita a prova de vida destes dois tabanqueiros
que anteciparam o Natal,
porque as "grutas de Belém" (ou as "capelinhas") são muitas...

____________________


Nota do editor LG:

Útimo poste da série > 19 de dezembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27549: Prova de vida e votos de boas festas 2025/26 (10): Vilma e João Crisóstomo, ex-Alf Mil da CCAÇ 1439

Sem comentários: