1. O nosso Camarada Arménio Estorninho, ex-1.º Cabo Mec Auto
Rodas, CCAÇ 2381, Ingoré, Aldeia Formosa, Buba e Empada, 1968/70, enviou-nos a seguinte mensagem, com data de 22 de Janeiro de 2010:
Amigos e Camaradas,
Continuando a ir às minhas anotações e rebuscando pela memória, lá vão mais alguns apontamentos de “estórias”, com várias referências, que não caíram no esquecimento.
DESLOCAÇÃO DE INGORÉ PARA ALDEIA FORMOSA (QUEBO)
Das minhas anotações e memórias da Guiné, “estórias” que vivi, presenciei e tive conhecimento, no período de 18/06/68 a 23/07/68:
A C.Caç. 2381, estava de saída de Ingoré e com partida do Cais de São Vicente, na Lancha LDG 101 ”Alfange”, fazia escala com permanência temporária de espera em Buba - Região de Quinara -, com o fim de marchar para Aldeia Formosa (Quebo) - Região de Tombali -, e o baptismo de fogo.
A deslocação da Lancha LDG 101 “Alfange”, do Norte para o Sul da Guiné: Na Região do Cacheu – Ingoré, em 18/06/68, depois de almoçados dirigimo-nos para o cais de São Vicente, localizado na margem direita do rio Cacheu (foto 1), com o fim de embarcarmos na LDG 101 “Alfange”.
Conforme a Imprensa e Imagens Audiovisuais, actualmente neste local as margens são servidas por uma grande ponte, tecnicamente chamada como obra de arte, que veio beneficiar aquela região no seu desenvolvimento e nas suas acessibilidades.
Foto 1 – Guiné - Bissau > Região do Cacheu > Ingoré > Rio Cacheu > Cais de São Vicente. Fonte: Blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné, I Série - Poste DXCVI - (sendo solicitado o uso com a devida vénia ao camarada Francisco Allen).
Assim, fora dado o inicio à navegação pelo rio abaixo e, conquanto isso, foram dadas instruções pelo Comandante da LDG 101, para que nos acomodássemos no convés e ninguém se movimentasse na amurada. No entanto entre estas duas posições haviam as interligações junto à torre, servidas por lanços de rampas/escadas, que me serviram para ir assentado e mirando a paisagem marginal da densa e badalada Mata do Canchungo. Dizia-se de aí surgir o perigo de ataque de surpresa pelo IN (foto 2).
Ao avistarmos a vila de Cacheu, ficamos menos tensos e a podermos circular pela amurada de forma moderada. A foz do rio era já ali e o mar recebeu-nos com a natural calmaria do Golfe da Guiné.
Foto 2 – Guiné – Bissau > Região do Cacheu > Rio Cacheu > LDG 101 “Alfange”, em manobra habitual na chegada e regresso de unidades militares. Fonte: Arquivo e Museu da Marinha - sitio Reservanaval.Blogspot.com (sendo solicitado e com a cortesia do camarada Manuel Lema Santos - MLS).
O rio Cacheu é aquele que na Guiné se situa mais ao Norte, por isso a LDG 101 rumou a Sul e navegando com bombordo pela esquerda, depois passava entre a parte insular, que lhe fica adjacente, o Arquipélago dos Bijagós.
Quando a noite ia alta, foi feita uma paragem e amarração, no Canal e foz do Rio Grande de Buba. Disseram-nos que era com a finalidade de aguardar o nascer do Sol e, também, de conjugar com a enchente de maré, de forma a que, no seu todo, o rio fosse navegável.
Com a noite, o ambiente tornou-se pesado e de silêncio, o IN podia detectar-nos, mas não vislumbrávamos algo de suspeito. Depois do nascer da aurora foi levantada a âncora e foi reiniciada a navegação, dando continuação à nossa rota para Buba.
A viagem foi feita em velocidade de cruzeiro. Quando se fez dia foi-nos proporcionado observar a planura marginal e costeira, com as entranças dos rios e os recortes rendilhados dos palmares, dos tarrafos, dos mangais e outros, em que a paisagem era única e deslumbrante.
Aqui e além, viam-se grupos de macacos, gazelas, porcos do mato, bandos de garças, de rolas, de periquitos, de galinhas e de pardais da guiné, entre outras espécies.
A Lancha, seria facilmente detectável por sentinelas IN, pela rota e pelo som dos motores, no entanto as “hostes” aparentavam estar calmas e tudo foi decorrendo sem qualquer arrepio ou sobressalto. De quando em quando, havia sempre alguém para descomprimir, dizendo umas larachas e a dar um ar da sua graça.
À surdina dizia-se que, o COMCHEF, António de Spínola, aquando da visita que efectuara ao Quartel de Ingoré, nesse passado mês de Maio e a protesto de algo sem relevância, aqui entre nós que ninguém nos "ouve”, perguntara qual era o rancho para o almoço e não obteve a resposta de imediato, decidira verbalmente castigar a Companhia e despachar-nos “encaixotados” para o Sul.
A região para onde íamos, era uma incógnita para nós. Não tínhamos a noção dos perigos e das dificuldades que se nos iriam deparar.
Buba era local de passagem, com permanência temporária de espera e baptismo de fogo. Chegados a Buba, em 19/06/68, eram horas de almoço, fora feita a amarração ao cais e concluída a viagem.
Conjugando com a tradicional recepção aos periquitos, houve carnaval por esta banda, com estandartes, buzinas, cornetas roufenhas, bater de latas, tambores, guitarras rústicas e não sei que mais.
Depois recebemos ordens para acantonar em caserna por equipar (foto 3) e, permissão para ir a banhos que eram muito necessários naquela altura. De seguida foi a refeição que constava de bianda com ciclistas, conserva de peixe, pão e vinho, após o que foram dados diversos conselhos sobre o teatro de guerra.
A seguir, com alguns camaradas, fui dar uma volta pelo Quartel e pela Tabanca, porque pretendia tanto quanto possível localizar as trincheiras/valas e os abrigos, e bem como a forma de acesso aos mesmos.
Recordo que a grande maioria dos Praças da Companhia, desde que saíram do RI 2 em Abrantes, ainda não tinham obtido um só dia cama digno desse nome. No NTT Niassa, as instalações eram péssimas e desumanas (sem mais comentários).
Em Ingoré os "colchões" eram o chão de cimento, e, em Buba, para não desvirtuar “idem e... meias raspas”.
Foto 3 – Guiné-Bissau> Região de Quinara> Buba> Aquartelamento. Eu, em ar de passeio para a fotografia, tendo por fundo uma caserna por concluir.
De Aldeia Formosa (Quebo), era aguardada, para dia propício, a vinda de uma coluna – auto, a qual viria escoltada por uma companhia da "velhice" (Os lenços azuis) e outros grupos de combate, todos já muito experientes. De volta juntávamo-nos a eles e, isso, dava-nos relativo apaziguamento interno.
Nas conversas de “caserna” com outros camaradas, que ali tinham chegado antes de nós, diziam-nos que Aldeia Formosa era mais protegida em função de Buba, porque lá residia o Chefe Religioso Cherno Rachid, a autoridade máxima do Islão na Guiné, que o IN muito respeitava.
Só que as colunas-auto eram complicadas, devido ao mau estado das estradas, conjugado com as emboscadas e as minas.
Enquanto esperávamos, neste impasse de acalmia aparente, fui passando o tempo a visitar a oficina auto, a jogar às cartas, a nadar no rio com a água a 28º e o ar com muita humidade e temperatura alta.
Como algarvio estava a fazer turismo disfarçado, mas não havia Sol que sempre durasse e esperava, a qualquer momento pela "pancadaria" (foto 4).
Foto 4 – Guiné-Bissau> Região de Quinara> Buba> Rio Grande de Buba. Eu, na Ponte Cais, a banhos na praia de Buba, como muitos outros Camaradas e ao fundo o Aquartelamento.
Não esquecer que a 9 de Julho/68, seria o meu aniversário das 22 Primaveras, o qual viria a acontecer como sendo o pior da minha existência. Tinha que escrever a tempo para os meus pais e para a minha namorada, com a qual hoje sou casado, e para também desejar receber correspondência (foto 5).
Foto 5 – Guiné – Bissau> Região de Quinara> Buba. Eu, aqui a escrever uma carta, com bonitas notícias, e dando resposta a outras.
Os militares da minha Companhia ainda "saltavam" como periquitos e, enquanto isso, os operacionais iam-se adaptando e conhecendo a zona. Estávamos num teatro de guerra, mas não tínhamos tido ainda qualquer intervenção directa e nem sabíamos como iríamos reagir quando tal acontecesse.
Os mecânicos autos, ainda não "alinhavam" nas movimentações, porque estavam de passagem, não tinham viaturas e por isso não havia escala de serviços (foto 6).
Foto 6 - Guiné – Bissau> Região de Quinara> Algures no Sector de Buba/Empada. Os Camaradas da minha companhia C.Caç 2381 “Os Maiorais”: com camisola branca está o Fur Mil Joaquim Tareco, o Condutor Auto é o Soldado Raul Braz e de pé, à direita, o 1º Cabo Enf Jorge Catarino.
Chegado o dia 22/07/68, inesquecível para todo o sempre dos militares da C.Caç.2381, com vários acontecimentos, entre eles a chegada do previsto apoio logístico e a recepção da coluna–auto, vinda de Aldeia Formosa (Quebo) e, coisa que não pensávamos, aconteceu o dia de baptismo de fogo da nossa Unidade, que Buba veio a apadrinhar.
Eram cerca das 5 horas da manhã, todo o pessoal estava já acordado, e foram dadas ordens para que os pré-determinados grupos de combate da C.Caç.2381, vestissem o equipamento camuflado e se municiassem bem, para marcharem ao encontro da coluna – auto que procedia de Aldeia Formosa (Quebo).
Por parte da minha companhia, por estar no início da comissão, era natural a apreensão tomando como referência o passado recente, em Contabane, com a C.Caç. 2382. Conjuntamente connosco iam outros grupos de combate mais experientes e lá partimos. Os que ficaram desejaram-nos boa sorte.
Em Buba, contávamos com qualquer "escapadela" informativa dos operadores dos rádios e se bem me lembro, quem se prestava para esse fim era o 1º Cabo de Trms Pedra Rafael (que fora jogador de futebol do Tramagal) (foto 7).
No entretanto, foram ouvidas duas fortes explosões que provavelmente seriam de minas e ficamos apreensivos. Iam-nos dando dicas, que as tropas que partiram de Buba estavam bem e relativamente à marcha da coluna–auto, esta vinha progredindo lentamente, pois já tinham sido detectadas e levantadas algumas minas, e, dessas, haviam sido destruídas duas.
Foto 7 – Região de Quinara> Buba> Aquartelamento. Almoço num dos piores refeitórios (se isso podemos chamar ao local, sem mais comentários). À direita, ao fundo, o 1º Cabo Trms Pedra Rafael e, antes dele, estou eu. Em primeiro plano, do lado esquerdo, o 1º Cabo Pinheiro (que infelizmente já deixou de nos acompanhar), e, à direita, o Soldado José da Silva.
Ao por do sol, chegou a coluna auto. As nossas tropas não tiveram contacto directo com o IN e os grupos, que intervieram nesta operação, ultrapassaram todas as ocorrências apresentando-se exaustos, enlameados e "mascarados" de pó e suor.
Muitos camaradas que tinham ficado, dirigiram-se ao encontro dos seus amigos mais próximos a dar-lhes o apoio possível e curiosos em saber como decorrera a missão, bem como para verem se tinha chegado alguém conhecido.
Pela minha parte encontrei um amigo, o Carlos Chapa (que fora jogador de futebol do Portimonense) e era condutor de uma viatura Fox (foto 8).
Foto 8 - Guiné – Bissau> Região de Tombali> Aldeia Formosa (Quebo)> Quartel. No refeitório, Natal de 1968. Eu estou de costas, ao centro e ladeado por dois camaradas da minha companhia. De frente, à direita, está o Carlos Chapa e os restantes elementos são também do seu pelotão - Fox 2022.
Após a chegada da coluna ao aquartelamento houve descompressão, com o natural expandir de satisfação, ajuntamentos nos balneários, no refeitório e nas camaratas, em que havia sempre lugar para mais um se acomodar.
O PAIGC tinha as suas fontes de informações e soube que uma força de mais de 200 militares saíra de Buba ao encontro da coluna. Não havia, por isso, contingente suficiente para protecção do quartel e em simultâneo para realizar outras operações.
Aproveitando esta vantagem, o inimigo, procurou atacar de surpresa a partir de duas zonas: as margens do rio e áreas opostas ao Aquartelamento, onde instalou as suas baterias de fogo. Planeou emboscadas nas calmas e para a sua própria protecção na fuga, de forma a não ser "incomodado", utilizou as zonas protegidas pelo rio, pelo tarrafo e pelas bolanhas. Criando, assim, em caso de perseguição, uma situação a que chamávamos "do gato e do rato".
Pela noite, eis que chega o momento do nosso baptismo de fogo e "embrulhamos" mesmo, ouviram-se diversas explosões e rajadas de tiros. Ouviam-se as vozes de ordem: “Aí estão eles, aí estão eles, para a vala.”
Procuramos a mais rápida protecção nas trincheiras/valas e abrigos, enquanto outros foram reforçar os postos de defesa (abrigos do obus, das metralhadoras e dos morteiros).
No Quartel e nas suas imediações, caíram algumas granadas inimigas (canhão s/r, morteiro 82 mm e rockets RPG 7). O ataque foi iniciado do lado da bifurcação do rio, as granadas passavam por cima de nós e a baixa altitude, ouvindo-se as suas características deslocações no ar. Algumas delas caíram na Tabanca e, outras, explodiram após a mesma.
Fomos iluminados por verylites lançados pelos turras e ouviram-se as célebres PPSH - Pistolas-metralhadoras (conhecidas na gíria pelas "costureirinhas"), despejando sobre nós balas tracejantes, cujos estampidos nos punham nervosos.
Da nossa reacção em contra-ataque, disseram os militares mais antigos, já identificados com a forma do ataque e do tipo de detonações, que nós estávamos a responder ao IN e bem, tendo-se verificado que o seu fogo amainou. Pensei: "Já estão a levar nos cornos!" - pois deixaram de disparar e lançar os verylites, que iluminavam tudo "furando" a noite escura.
Os camaradas mais novos que ficaram surpresos pela súbita iluminação e logo perguntaram se havia algum incêndio, ao que, logicamente, foi respondido que não.
Na retirada, os turras lançaram mais alguns verylites, para tentarem despistar os nossos soldados, através do encandeamento, de forma a que não houvesse a noção mais exacta dos locais de onde lançaram o ataque.
Contudo, os camaradas atiradores de metralhadoras pesadas e artilheiros, indiferentes à luz artificial oferecida pelo IN, continuaram a enviar “bujardas e ameixas”, sem restrições, batendo as possíveis zonas de fuga do IN (foto 9).
Foto 9 – Guiné – Bissau> Região de Quinara> Buba> Quartel. Eu sobre o "gargalo" do poço do abrigo do morteiro de 81 mm. Na zona posterior podemos ver a construção de valas e do poço para abrigo do obus 10,7 cm, com o obus ainda ao lado. Ao fundo vêm-se as margens do Rio Buba e das zonas do ataque IN.
Relativamente ao local onde me fui proteger (vala/trincheira), não tive sequer tempo de tomar noção de onde era efectuado o ataque IN.
Todos se atiraram para a vala, uns por cima dos outros, porque estando escuro saltavam sobre os que já lá estavam e havia o típico vocabulário vernáculo de ocasião (ai... f... c... desculpa lá pá... está bem não faz mal...).
Posteriormente, no decorrer do dito “arraial”, apercebi-me que não estava no local mais adequado, porque a vala se situava no enfiamento do sentido de passagem de granadas da artilharia IN. Havia uma edificação próxima, de permeio, que em parte nos dava também alguma protecção.
Para agravar o desconforto, durante o ataque, abateu-se sobre nós uma forte bátega de água “a cântaros”, mas logo os mais "velhinhos" nos disseram que era normal e que sempre acontecia o mesmo, quando haviam ataques com tempo nublado. O resultado foi que todos ficamos enlameados e encharcados, no meio de uma grande chafurdice, que pouco nos importava, pois o que nos interessava, acima de tudo e como é óbvio, era estarmos vivos e ilesos.
Quanto à reportagem deste nosso baptismo de fogo, no nosso jornal da caserna, o nosso repórter de ocasião o Mário Caixeiro, cuja alcunha era “Diário de Notícias”, escreveu que caíram granadas no rio e no quartel, mas entre a malta ninguém ficou ferido e que na Tabanca arderam três palhotas devido às granadas incendiárias.
Por curiosidade, de manhã, fui observar os estragos e confirmei esta afirmações. Quando clareou o dia, as nossas tropas efectuaram batidas às posições de onde o IN atacara, tendo-se confirmado que deixaram no terreno material diverso e detectado extensos rastos de sangue de prováveis baixas humanas.
2 - PROCURO INFORMAÇÕES
Foto 10 – Guiné - Bissau > No mato em local secreto> Rubrica de perdidos e achados.
Aproveito esta oportunidade, para solicitar qualquer informação que me possa ser prestada sobre o paradeiro do ex-militar da foto.
Gostava de conhecer a sua identificação, disponibilizando as seguintes referências:
- Andou pelo Norte e Sul da Guiné-Bissau;
- Na sua especialidade tinha a intuição na arte de dar Mesinho e LMs, tratando sempre e com primor as “bajudas manga di giras;”
- Foi um artista em rebentar canos de G3, por isso no fim da comissão e à última hora, foi rebuscado para “Comando”;
- Saiu e voltou para a Metrópole, tendo viajado no Paquete Turístico NTT Niassa, em Classe de Luxe.
Para qualquer contacto, o meu e-mail pesssoal é: estorninho75@hotmail.com>
Por hoje fico por aqui, dando um corte já no repentino "acumular" cerebral de estórias que me estão a afluir em catadupa, do tipo cada cavadela “agúidas” (formigas de asas), isto é, quanto mais escrevo, mais a memória rejuvenesce, pelo que tive de optar em subdividir este bloco e, por hoje, o chão guinéu ficou bem lembrado.
Para a próxima haverá mais.
Com cordiais saudações, para os camaradas da tertúlia da Tabanca Grande, deste amigo e camarada,
Arménio Estorninho
1º Cabo Mec Auto Rodas
Fotos: © Arménio Estorninho (2009). Direitos reservados.
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
(*) Vd. último poste da série em:
20 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5304: As minhas memórias da guerra (Arménio Estorninho) (1): Todos temos uma hora de sorte e uma hora para morrer
3 comentários:
Caro Camarada e Amigo. Sem a boina dos "Comandos" creio que reconheco o "perdido". Um grande abraco.
Dão-se alvíssaras a quem descobrir o paradeiro do tuga que o meu querido amigo e camarada Arménio Estorninho colocou neste poste. Gostava de voltar a senti-lo por perto, com aquela idade, aquela barba crescida à rebelia do Caco que segundo soube o repreendeu, tendo como resposta não haver Gillets em Buba, muito menos, tempo para tal enfastioso trabalho.
Piadas à parte, gostei, querido amigo, da forma como contas a nossa história. Faltava a tua "pinta" e as tuas fotografias.
Por favor, continua.
Um grande abraço.
Zé Teixeira
"Estorninhos e pardais, todos somos iguais"... Diz o povo e tem razão... Um grande abraço, estorninho, deste Pardal que é o editor e teu camarada Luís Graça
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