1. Com a devida vénia à Tabanca de Matosinhos, e no sentido de sensibilizar a tertúlia do nosso Blogue para a campanha ali levada a efeito, transcrevemos o seu poste 413
P413 - Sementes e Água Potável para a Guiné – Bissau
Campanha para abrir dez poços de água e construir fontanários em tabancas do interior da Guiné – Bissau.
Já só faltam cerca de 500€ para abrir o primeiro poço na Tabanca de Amindará no interior da mata do Cantanhez.
Registe-se o nome para quem sabe um pouco de crioulo – a mim dará, ou seja - eu darei.
O Nome da tabanca é um desafio a todos nós para doarmos uma pequena quantia e completar a verba necessária para dar seguimento ao projecto.
Acabo de receber o seguinte Mail do nosso amigo Pepito, que na Guiné se dedica de alma e coração à causa do bem estar da população, nas mais diversas situações, dando corpo ao projecto da AD- Acção para o Desenvolvimento.
Amigo Zé
Conforme prometido, eis os custos de um poço (elementos comprados em vários fornecedores para ser mais barato):
construção de um poço (1.200.000 CFA):
- mão-de-obra: 500.000 CFA
- material (anilhas, cimento, ferro, etc.): 700.000 CFA
sistema solar (1.230.000 CFA):
- bomba de água + painel + tubos: 1.230.000 CFA
diversos (200.000 CFA):
- transporte e combustivel: 200.000 CFA
O total dará cerca de 2.630.000 CFA (cerca de 4.000 euros).
A ideia é avançar já com o primeiro poço na tabanca de Amindará, em pleno Cantanhez e que sofre enormemente com a falta de água.
Temos de tomar a decisão até ao final deste mês de Maio, pois logo a seguir começam as chuvas e nada feito, até Março de 2011.
abraço
pepito
O saldo actual é de 3.457.10 € conforme se pode verificar no mapa que segue.
OBS:- A lista completa pode ser consultada no poste da Tabanca de Matosinhos.
Devagar, devagarinho. Tão devagar que me faz lembrar o regressar ao quartel ou acampamento depois de uma coluna de 24 horas pelas picadas da mata do Cantanhez lá vamos conseguindo algumas “migalhas” para esta causa – água potável para as populações da Guiné.
Um especial agradecimento para os camaradas que acreditaram e deram algo de si, sobretudo para os reincidentes, que com a sua oferta vão alimentando esta fonte.
Não podemos parar.
Só faltam 500 € para abrirmos o primeiro poço, na Tabanca de Amindará. Há no mínimo mais nove para abrir, dentro do projecto da Tabanca Pequena, mas...
Há muitos mais poços que têm de ser abertos com a nossa pequena ajuda, se queremos que os nossos irmãos da Guiné usufruam de um bem tão precioso como é a água.
Zé Teixeira
Nós não damos valor a estes gestos, porque só nos falta a água quando há avarias na rede de distribuição. E se nos falta água um dia, entramos em desespero. E quem não a tem nunca?
CV
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Notas de CV:
Vd. último poste de 28 de Fevereiro de 2010 > Guiné 63/74 - P5907: Ser solidário (59): Precisa-se de dinheiro para abrir 10 poços na Guiné-Bissau (José Teixeira)
Vd. último poste da série de 7 de Maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6338: Ser solidário (68): Ajuda Amiga – Associação de Solidariedade Social e de Apoio ao Desenvolvimento (Carlos Silva)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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2 comentários:
Parabéns, Zé! Pela tua persistência, dedicação, empenho, generosidade, solidariedade... É uma causa nobre. É um projecto inteligente, que não tem a ver a simples caridade... Reforcemos a nossa presença junto dos mais desprotegidos, numa altura em que sombras negras voltam a pairar sobre Bissau...
Luís
O projecto não é meu. foi assumido pela Tabanca Pequena - Grupo de amigos da Guiné-Bissau.
Obrigado pelas palavras e estímulo.
Tenho esperança de que muitos camaradas vão dar as mãos para que os "djubis" possam ter água potável nas suas escolas e nas suas tabancas.
Zé Teixeira
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