Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Guiné 63/74 - P6376: Notícias dos nossos amigos da AD - Bissau (14): Chegou a hora do caju... e do vinho de caju!
Guiné-Bissau > Bissau > AD - Acção para o Desenvolvimento > Foto da semana > Título da foto: Chegou a hora do Caju. Data de Publicação: 9 de Maio de 2010. Data da foto: 24 de Abril de 2010. Palavras-chave: Segurança alimentar (*).
Foto e legenda: © AD - Acção para o Desenvolvimento (2010) (com a devida vénia)
"Aí está! Chegou a hora do caju!
"Anualmente, por esta altura, o caju assume a sua omnipresença e todos se envolvem freneticamente nesta actividade, excluindo bem claro, os que estão mais preocupados em dar uso às fardas e às armas.
"Para além da castanha de caju, vendida ou trocada por arroz, num processo iniciado há mais de 20 anos e que subverteu por completo a lógica da segurança alimentar nacional, a qual deixou de se basear na nossa produção de arroz para passar a contar com a importação deste cereal, o que custou o ano passado 85 milhões de dólares.
"Igualmente mobilizadora é a comercialização de vinho de caju extraído da polpa e que, uma vez introduzido em bidões de plástico de 20 litros, é comercializado, transportado e… arrastado em camiões por todo o país."
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Nota de L.G.:
(*) Vd. poste anterior desta série > 22 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6214: Notícias dos nossos amigos da AD - Bissau (13): Força, Luís e Camaradas, porque o Blogue é um momento único e inigualável no mundo (Pepito)
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1 comentário:
Pois é.
Não podemos, ou não devemos, imiscuirmo-nos nos problemas internos da Guiné (bem que temos o nosso próprio País para intervirmos directamente, se for o caso disso), mas lá que dá vontade de perguntar se depois de Cabral não apareceu mais ninguém na área da agricultura para colocar as coisas na direcção certa, isso dá!
E também, que raio, não há experiência acumulada para se saber que onde se insiste na monocultura, seja a banana, seja a cana-de-açúcar, seja o cajú ou outra qualquer, a tendência é para o definhamento?
Já era tempo de se fartarem de andar aos tiros, de se deixarem de eliminar uns aos outros e construirem o País.
É por isso que dou imenso valor aos ecos que aqui nos chegam dos esforços feitos pela AD e outras entidades no sentido de diversificarem os cultivos, de ensinarem novos métodos de trabalho, lembro-me da meritória acção da campanha das sementes, dos furos de água, etc., pois esse é o caminho e deve-se persistir até que seja também assumido pelos dirigentes da Guiné.
Uma braço
Hélder S.
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