terça-feira, 19 de abril de 2011

Guiné 63/74 - P8136: 7º aniversário do nosso blogue: 23 de Abril de 2011 (9): À volta do SETE - O Sétimo Ano do Blogue (José Martins)

1. Mensagem do José Martins, o nosso revisor oficial de contas...Começou na CCAÇ 5 (e não na SETE), em Canjadude, disfarçado de gato preto das transmissões, nos idos tempos de 1968/70... Acaba de atingir, na contabilidade analítica do nosso blogue, o número mágico das 101 referências... É especialista em fazer magia (e a enganar-nos) com números...  (LG)



Camarigos: Pequena contribuição, se tiver valor, para o aniversário do blogue.

Um abraço dos SETE costados

José Martins



À volta do SETE - O SÉTIMO ano do blogue

por José Martins

Como se deve dar o seu a seu dono e revelar, sempre que possível as fontes - mesmo que seja a Fonte das SETE Bicas – fui á Wikipédia à procura de “dicas” e eis o que deu [, em 23 linhas para bater certo com o dia do mês de Abril, em que o blogue faz anos]:

(i)  Há SETE artes (Música, Pintura, Escultura, Arquitectura, Literatura, Coreografia, Cinema), 



(ii) assim como na Arquitectura há as SETE maravilhas do mundo antigo (Pirâmides de Gizé, Jardins suspensos da Babilónia, Farol de Alexandria, Colosso de Rodes, Mausoléu de Halicarnasso, Estátua de Zeus em Olímpia, Templo de Ártemis em Éfeso) 


(iii) e as SETE maravilhas do mundo moderno (Machu Picchu, Taj Mahal, Chichén Itzá, Cristo Redentor, Grande Muralha da China, Ruínas de Petra, Coliseu de Roma).


(iv)  Na Filosofia temos os SETE sábios da Grécia (Thales de Mileto, Bias, Cleopulo, Mison, Quilon, Pitaco e Sólon), 


(v) e as SETE virtudes humanas (Esperança, Fortaleza, Prudência, Amor, Justiça, Temperança e Fé).

(vi) A cultura popular diz que há SETE pecados capitais (Vaidade, Avareza, Ira, Preguiça, Luxúria, Inveja e Gula) 



(vii) e SETE virtudes divinas (Castidade, Generosidade, Temperança, Diligência, Paciência, Caridade e Humildade). 


(viii) Há as SETE cores no Arco-íris (Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Ciano, Azul e Violeta), 


(ix) a Branca de Neve era acompanhada por SETE anões (Atchim, Soneca, Zangado, Feliz, Dengoso, Mestre e Dunga) 


(x) e há SETE mares (Mediterrâneo, Adriático, Negro, Vermelho [incluiu o Mar Morto e da Galileia], Arábico e Golfo Pérsico).

(xi)  Há o castelo das SETE torres de Constantinopla, 



(xii) os SETE dias da semana, 


(xiii) e SETE semanas depois do carnaval é a Páscoa, 


(xiv) assim como há SETE notas musicais. 


(xv) Temos, também, a Hidra das SETE cabeças 


(xvi) e as SETE colinas de Lisboa


(xvii)  e as SETE colinas de Roma. 

(xviii)  São SETE as Igrejas da antiguidade (Tiatira, Éfeso, Esmirna, Laodicéia, Filadélfia, Pérgamo e Sardes)



(xix) e SETE os Sacramentos (Baptismo, Confirmação, Eucaristia, Sacerdócio, Penitência, Extrema-unção e Matrimónio).

(xx) Na área militar, em 1974, além-mar tínhamos SETE Regiões e/ou Comandos Militares (Angola, Guiné, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor) 
 e ficamos com SETE Regiões e/ou Comandos Militares no Continente (Norte, Centro, Sul, Algarve, Lisboa, Madeira e Açores) 

(xxi)  Servi, como militar, numa Companhia [, a CCAÇ 5,] que durou SETE anos (01ABR67 a 20AGO74) 



(xxii) que foi comandada por SETE capitães (Barros e Silva, Pacifico dos Reis, Ferreira de Oliveira, Gaspar Borges, Silveira Costeira, Figueiredo Barros e Silva de Mendonça), 


(xxiii) e tive a anteceder-me SETE familiares sargentos (Manuel Ferrinho [bisavô], José Marcelino [avô], Afonso Marcelino, Adolfo Ferrinho, António Ferrinho, Francisco Pereira [tios-avôs] e Júlio Martins [tio].

 Parabéns,  Luís e Equipa,  pelos SETE anos. Mas cuidado para não desatinarem e começarem a pintar o SETE, ou pior ainda, não façam birra e não se fechem a SETE chaves, porque todos aqueles que pertencem ao blogue, tendo SETE anos ou SETE dias de permanência no mesmo, não esquecendo os que têm SETE semanas ou SETE meses, somos parte daquele povo de andarilhos que “andarilhou” pelas SETE partidas do mundo.

Para todos um abraço dos SETE costados!

Assino com Martins, que também tem SETE letras!



PS  (do Luís Graça): Zé, acrescenta aí, as SETE obras de misericórdia espirituais e as SETE obras de misericórdia corporais...







Sete obras espirituais

Sete obras corporais
A primeira he ensinar os sinprezes    [ simples]
A primeira he remir captiuos e visitar os presos
A segunda he dar bom conselho a quem o pede
A segunda he curar os enfermos
A terceira he castigar cõ caridade os que erram
A terceira he cubrir os nus
A quarta he cõsolar os tristes descõsolados
A quarta he daar de comer aos famintos
A quinta he perdoar a quem nos errou
A quinta he daar de beber aos que ham sede
A sexta he sofrer as jnjurias cõ paciençia
A sexta he daar pousada aos peregrinos e pobres
A setima he Rogar a ds  [Deus] pellos viuos e pellos mortos
A setima he enterrar os finados

Fonte: Compromisso da Misericórdia de Lisboa (1516), segundo Goodolphim (1998. 435)

In: Graça, L.; Graça, J. (2002) - História das Misericórdias Portuguesas. Parte I [ History of the Portuguese Holy Houses of Charity. Part One]. [Em Linha].  Luís Graça, sociólogo: Página pessoal:  Saúde e Trabalho / Luis Graça, sociologist: Home page: Health and Work. (Textos sobre saúde e trabalho /Papers on health and work, 58)  [Consult 19 de Abril de 2011]. Disponível em: http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos58.html
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Nota do editor:

Último poste da série > 19 de Abril de 2011> Guiné 63/74 - P8135: 7º aniversário do nosso blogue: 23 de Abril de 2011 (8): Um obrigado do fundo do coração a todos vós por me terdes aceite nesta grande família, fazendo avivar aquilo que há muito estava esquecido (José Barros, CCAV 1617, Cutia e Mansabá, 1966/68 )

5 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Pode não ser "politicamente correcto" comentar os próprios textos, mas há algo que merece esclarecimento:

i) Não sou ROC (revisor)mas sim TOC [técnico].

ii) Não fui da CCAÇ 7, porque não existiu, mas fui da sétima unidade da província, já que havia:
a 1ª, a 3ª e a 4ª CCaç, alem da Bateria de Artilharia de Campanha.

iii) Se a 1ª CCAÇI passou a CCAÇ 3, se a 4ª passou a 6ª - e vão seis - a 3ª passou a 5ª, portanto a unidade número SETE, da Guiné.

iv) E já agora, os meus antepassados serviram o Exército no Regimento de Infantaria nº 7, de Leiria.

Luís Graça disse...

Quanto ao ROC e ao TOC, foi um trocadilho... Antes do ROC vem o TOC...

Também percebi por que é que da CCAÇ 5 e da CCAÇ 6 se passava para a CCAÇ 11 e CCAÇ 12...

Sete sargentos na família é que é obra... De qualquer modo, estamos de acordo que o 7 é um número cabalístico, na nossa cultura judaico-cristã. Não esquecer que Deus criou o mundo em 7 dias e descansou ao oitavo... Na Guiné, desaprendi a contar os dias da semana, durante dois anos não soube distinguir um sábado de um domingo, uma segunda de uma terça...

Adorei o teu texto, Zé! Que bela homenagem ao nosso blogue!

Anónimo disse...

Viva, Caro José Martins!

Aprecio a sua coragem à procura de tantos setes!

Mas que está giro, está.

Ninguém se lembraria de tal, mas acredite, que me fez rir bastante.
Nunca um blogue deve ter sido felicitado desta forma especial.

Um abraço fraterno para si.

Felismina Costa

José Barros disse...

Caro amigo José Martins!

Adorei o teu texto.

Já que estamos no sete,deixa-me dizer-te que na minha terra o povo diz que o gato tem sete vidas.

Um abraço
J.Barros

Anónimo disse...

E os números do euromilhões são:
- 7--17--27--37--47
estrelas-- 7 e 7
Parabéns gostei muito do texto

C. MARTINS