Foto nº 1
Foto nº 1 A
Foto nº 1 B
Foto nº 2 A
Foto nº 2
Guiné >Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74) > Dia de festa: festa o fim do Ramadão (Eid-ul-Fitr) : convívio com os familiares dos militares guineenes do pelotão. Nesse ano deve ter sido a 28 de outubro. Estamos ainda na época das chuvas, o capim ainda está verde... Nessa época, a guerra israelo-árabe do Yom Kippur punha a paz mundial em perigo (de 2 a 26 de outubro de 1973)... No Mato Cão, um pequeno grupo de portugueses e guineenses faziam uma pequena festa ecuménica...
Lê-se no sítio português Al-Islam:
"Eid-ul-Fitr é uma festa religiosa que assinala o fim do mês Sagrado do Ramadão. Este dia festivo é comemorado para dar graças a Deus pelas bênçãos do Ramadão. Os Muçulmanos assistem oração de Eid numa congregação, que se realiza de manhã. Eles vestem roupas novas, cozinham comida deliciosa e convidam amigos e vizinhos para comemorar com eles. O jejum durante o Ramadão inspira simpatia para os famintos e os necessitados, e incentiva os Muçulmanos a doarem generosamente aos pobres."
Fotos (e legenda): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
Em meados de 1973 (por volta de julho), veio de Cufar, no sul, região de Tombali, para o CIM de Bolama, para fazer formação específica antes de ir comandar, em agosto, o Pel Caç Nat 52, no setor L1, zona leste (Bambadinca), região de Bafatá, subunidade que era composto maioritariamente por fulas.
Publicam-se mais algumas fotos do tempo em que o alf mil Luís Mourato Oliveira passou no destacamento de Mato Cão, neste caso a festa do fim do Ramadão. Os seus soldados, fulas, eram muçulmnos.
Recorde-se, mais uma vez, que a missão principal do destacamento do Mato Cão era proteger as embarcações que circulavam no Rio Geba Estreito, entre o Xime e Bambadinca. As condições de alojamento e segurança eram precárias.
Sobre o Mato Cão, que era um lugar mítico, temos já mais de 70 referências... Pertencia ao subsetor do Xime. Por lá passaram diversos camaradas nossos, membros da Tabanca Grande...
Fotos (e legenda): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
1. Continuação da publicação do vasto e rico álbum fotográfico do Luís Mourato Oliveira, nosso grã-tabanqueiro, que foi alf mil da CCAÇ 4740 (Cufar, 1972/73) e do Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, 1973/74). (*)
Lisboeta, com família do lado materno na Lourinhã (Miragaia e Marteleira), hoje bancário aposentado, cicloturista, o Luís Mourato Oliveira esteve na Guiné, em rendição individual de 1972 1974... Foi o último comandante do Pel Caç Nat 52. Ele irá terminar a sua comissão em Missirá e extinguir o pelotão, em agosto de 1974. Também visitava Bambadinca e Fá Mandinga e dava a devida importância aos convívios (entre militares e entre estes e a população).
Lisboeta, com família do lado materno na Lourinhã (Miragaia e Marteleira), hoje bancário aposentado, cicloturista, o Luís Mourato Oliveira esteve na Guiné, em rendição individual de 1972 1974... Foi o último comandante do Pel Caç Nat 52. Ele irá terminar a sua comissão em Missirá e extinguir o pelotão, em agosto de 1974. Também visitava Bambadinca e Fá Mandinga e dava a devida importância aos convívios (entre militares e entre estes e a população).
Em meados de 1973 (por volta de julho), veio de Cufar, no sul, região de Tombali, para o CIM de Bolama, para fazer formação específica antes de ir comandar, em agosto, o Pel Caç Nat 52, no setor L1, zona leste (Bambadinca), região de Bafatá, subunidade que era composto maioritariamente por fulas.
Recorde-se, mais uma vez, que a missão principal do destacamento do Mato Cão era proteger as embarcações que circulavam no Rio Geba Estreito, entre o Xime e Bambadinca. As condições de alojamento e segurança eram precárias.
Sobre o Mato Cão, que era um lugar mítico, temos já mais de 70 referências... Pertencia ao subsetor do Xime. Por lá passaram diversos camaradas nossos, membros da Tabanca Grande...
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Nota do editor:
(*) Vd. último poste da série > 14 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16954: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (9): cenas do quotidiano do destacamento de Mato Cão
(*) Vd. último poste da série > 14 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16954: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (9): cenas do quotidiano do destacamento de Mato Cão
1 comentário:
Há um grande simbolismo nestas fotos. Parabéns ao antigo comandante do Pel Caç Nat 52 por saber associar-se a uma data tão importante, para os muçulmanos, como a festa do fim do Ramadão.
Tanto quanto conheço o Luís, vejo que ainda hoje ele é um homem que sabe juntar pontas e fazer pontes... Nem todos os oficiais e sargentos milicianos do meu tempo, integrados em subunidades com praças do recrutamento local , tinham esta sensibilidade digamos, socicocultural e ecuménica, a de tentar comprender o outro e partilhar as diferenças (de credo, de gastronomia, de maneiras de ser e estar...).
Penso que só tardiamente é que o nosso exército se apercebeu da necessidade de formar os graduados metropolitanos para saber lidar com os militares e as populações da Guiné... No meu tempo, aprendíamos à nossa custa... LG
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ecuménico | adj.
e·cu·mé·ni·co
(grego oikoumenikós, -ê, -ón, do ou para o mundo inteiro)
adjectivo
1. Relativo ao universo, a toda a terra habitada . = UNIVERSAL
2. Relativo a ecumenismo.
3. Que reúne pessoas de diversas religiões ou ideologias.
4. Diz-se de concílio presidido pelo papa e para que são convocados todos os bispos do mundo católico.
• Grafia no Brasil: ecumênico.
"ecuménico", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/ecum%C3%A9nico [consultado em 23-01-2017].
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