sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Guiné 61/74 - P18966: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte VIII: Sangue, suor e lágrimas... mas missão cumprida!


Foto nº 52 


Foto nº 54


Foto nº 51


Foto nº 50


Foto nº 53


Fotos (e legendas): © António Ramalho (2018) . Todos os direitos reservados (Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71), natural da Vila de Fernando, Elvas, membro da Tabanca Grande, com o nº 757.


Legendas (de 50 a 54, de um total de 55):

50. Atirei a uma gazela, ainda hoje se deve estar a rir, não lhe acertei!

51. Apanhado em flagrante de Litro (... a beber chá)

52. Tarefa diária obrigatória [, a piagem da estrada]

53. Retrato de família [ou de parte da família...]

54. Missão cumprida! Com o Vitor Simões, à esquerda, e eu a telefonar para... Bucelas!

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Nota do editor:

Último poste da série > 31 de julho de 2018 > Guiné 61/74 - P18885: Álbum fotográfico de António Ramalho, ex-fur mil at cav, CCAV 2639 (Binar, Bula e Capunga, 1969/71) - Parte VII: As chaimites chegam a Bissau em 1971

5 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Mesmo sendo "rotina diária", para muitos de nós, era sempre um momento de grande tensão, a picagem... Veja-se, na foto, como as picas eram uns "pauzinhos tortos"... Improvisou-se demais, no TO da Guiné, por vezes com consequências trágicas... LG

Valdemar Silva disse...

A foto da picagem parece mesmo uma encenação 'rapaziada vamos a uma foto'.
Já não falando nos pauzinhos da picagem, aquele 'todos ao molho' numa zona de mata fechada não deveria ser muito operacional, assim como a rapaziada colocada de um lado e doutro da picada, o normal seria só de um lado.
Mesmo assim é uma boa foto e dá uma ideia do que realmente se passava nas deslocações na NT nas matas da Guiné.

Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Para o António Ramalho: Parabens por mais um bom lote de imagens da guerra no mato.
Para o Luis: Não me pronuncio quanto aos pauzinhos tortos, eu tive a oportunidade de assistir mas eram picadores a sério, com ponta de aço, etc.

Para o Valdemar: Pode ser só para a foto, como eu tenho tantas e todos nós.

De qualquer forma no geral são boas fotos no cenário real, tenho de apreciar, pois não tenho iguais.

Virgilio Teixeira


Tabanca Grande Luís Graça disse...

Cada picador escolhia o pau que mais lhe convinha... Sei pouco do assunto, nunca piquei nem andei atrás de picadores. Mas andei á frente, em colunas e apanhei com minas. mas não consegui Era muito importante confiar no trabalho dos picadores. Os que melhor conheci foram os africanos do Xime. Usavam um pau comprido com um prego afiado na ponta.

Um

Valdemar Silva disse...

Sobre picadores.
Cada saída duma coluna de Nova Lamego para Cabuca, a picagem da estrada/picada era feita unicamente pela milícia (só africanos) que saíam sozinhos mais cedo que o resto da tropa. Depois eram alcançados e continuavam até ao encontro com outros que vinham de Cabuca.
Por várias vezes detetaram minas que depois eram desativas/levantadas pelos 'entendidos' em Minas e Armadilhas, mas eles milícias é que recebiam a recompensa. Havia um 'preçário' para qualquer material IN apanhado e até se constava que eram eles milícias que às vezes durante a noite montava as minas para depois as detetarem e receberem o prémio. Tretas de mau pagador

Valdemar Queiroz