Guiné > Região de Tombali > Cabedu > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Desembarque em Cabedu, a partir da LDM 302... Presuume que o rio seja o Cumbijã.
Guiné > Região de Tombali > Cabedu > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Chegada ao destacamento de Cabedu.
Guiné > Região de Tombali > Cabedu CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Posto de vigia, e rede de arame farpado com garrafas de cerveja vazias, penduradas, funcionando como sistema de alerta
Guiné > Região de Tombali > Cufar > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > Bolanha de Mato Farroba
Guiné > Região de Tombali > s/l > CCAÇ 617 (1964/66) > c. 1965 / 1966 > "Regresso de uma operação"... Veem-se os militares com capacete de aço e os milícias com Mauser...É possível que a foto seja de 1964, do início da comissão...
Fotos (e legendas): © João Sacôto (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Sector de Bedanda > Cantanhez > Cabedu > 2008 > Restos (arqueológicos...) do antigo destacamento de Cabedu...
Foto (e legenda): © José Teixeira(2008). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do João Gabriel Sacôto Martins Fernandes: (i) ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como e Cachil, 1964/66); (ii) trabalhou depois como Oficial de Circulação Aérea (OCA) na DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil); (iii) foi piloto e comandante na TAP, tendo-se reformado em 1998.
Emblema da CCAÇ 617 / BCAÇ 619.
Fonte: Cortesia de © Carlos Coutinho (2008)
O lema, em latim, quer dizer...
"movimenta-te, se não queres ser visto"
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Neste poste mostramos algumas fotos que documentam a atividade operacional do alf mil João Sacôto e da sua companhia, nomeadamente na península do Cantanhez: Cabedu, Mato Farroba...
Será rendida pela CCAÇ 1424, em 16 de janeiro de 1966. Regressa a Bissau, aguardando embarque para a metrópole.
Não sabemos a data exata em que passou por Cabedu. Terá sido nesta altura que o Toby foi ferido em combate, no Cantanhez...
Guiné > Região de Tombali > Carta de Cacine (1960) >Escala 1/50 mil > Posição relativa de Cabedu, na península do Cantanhez, entre o rio Cumbijã e o rio Cacine.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
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Nota do editor:
16 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19684: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VIII: Catió, Destacamento de Ganjola
Vd. postes anteriores:
28 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19628: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VII: Catió e arredores: contactos com a população civil
20 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19604: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte VI: Em Príame, a tabanca do João Bacar Jaló (1929 - 1971)
3 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19546: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte V: Catió, o quartel e a vida da tropa
28 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19539: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte IV: Catió: as primeiras impressões
17 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19502: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte III: O meu cão Toby, que fez comigo uma comissão no CTIG, e que será depois ferido em combate no Cantanhez
10 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19488: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte II: Chegada a 15/1/1964 e estadia em Bissau durante cerca de 2 meses
4 de fevereiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19468: Álbum fotográfico de João Sacôto, ex-alf mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como, Cachil, 1964/66) e cmdt da TAP, reformado - Parte I: A partida no T/T Quanza, em 8/1/1964
7 comentários:
Olá,João Sacoto:
Teremos sido companheiros em operações em Cantanhez, Cafine e Cacine, no 2.º semestre de 1964 e em Mato Farroba e Cufar, no 2.º semestre de 1965, nós (BCav 705/CCav 703) como "reserva de intervenção" às ordens do CChefe, Brigadeiro Arnaldo Schulz. O Comandante Militar do CTIG era o Brigadeiro Sà Carneiro, tio do fundador do PPD/PSD.
Abraço.
Manuel Luís Lomba
As fotos dos soldados dentro d'água a chegarem a terra são das grandes fotografias publicadas no blogue.
Sempre me fez confusão os postos de vigia fixos em cima das árvores ou noutros locais em altitude. O sentinela estava a vigiar o quê? Coitado levaria um tiro ou uma bazucada antes de dar o alerta, a não ser que o sentinela tivesse a missão de observar com binóculos a grande distância. Com certeza que o IN não apareceria de 'peito aberto' para atacar as nossas instalações.
Valdemar Queiroz
Caro Manuel Lomba, claro que sim, estivemos certamente em 1964/1965 em operações nas zonas que referes, assim como, nalgumas operações com o já falecido, então Alf. Saraiva, comandante do grupo de comandos "Os Fantasmas".
Caro Valdemar, a tua estupefacção a respeito dos postos de vigia colocados no cimo das arvores, tem a sua explicação por dois motivos: 1- A zona envolvente muito descampada, podendo, por isso, detectar-se à distância qualquer aproximação do IN; 2- porque estávamos numa fase de guerrilha 1964/65, altura em que o inimigo não possuía armas pesadas ou de longo alcance.
Luis, Tenho que fazer uma correcção à fotografia em que aparece um cão: Não é o meu cão o Toby da raça boxer que aparece, mas sim, creio, um cão da raça pastor alemão propriedade do Cap. Costa Campos.
Abraço,
JS
Desculpa, João, já corrigi... De facto, não é o teu valente Toby, mas outro bravo animal, pastor alemão, da CCAÇ 763, do cap Costa Campos (já falecido em 2006) e do nosso Mário Fitas... Podes ver as fotos desses "cães de guerra":
1 DE JULHO DE 2016
Guiné 63/74 - P16255: Pré-publicação: O livro de Mário Vicente [Mário Fitas], "Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra" (2.ª versão, 2010, 99 pp.) - XI Parte: VI - Por Terras de Portugal (v) : a CCAÇ 763 toma conta do subsetor de Cufar e prepara-se para fazer uma experiência única no CTIG: a utilização de cães de guerra
De tempos a tempos, lá surgem estas séries fotográficas do João Sacôto, desenterradas das profundezas do baú e dos tempos. São uma bênção para a alma e uma delícia para os olhos. Vem saciar uma certa nostalgia daquele tempo e daquelas paragens. Não que eu tenha saudades da guerra e dos efeitos nefastos que ela trouxe a todos nós, mas ao ver estas imagens, de tão boa qualidade, empolgo-me por voltar a ter vinte anos e estar lá de novo. Mesmo com água pelos joelhos...
Obrigado João Sacôto.
Grande abraço do
António Murta.
PS: Em Nhala tínhamos vários postos de vigia daquele formato, mas não tão grandes. O maior tinha metade da altura daquele que se vê nestas imagens. Se fossem alvejados apenas com armas ligeiras eram seguros, pois a base era feita de chapa de bidon.
Em Jolmete tinha-mos um posto de vigia virado para a estrada do Pelundo, donde eles normalmente atacavam, montado em quatro cibes com mais ou menos 4 metros de altura e com bidões de terra à volta e onde tinha-mos a Breda.Pois num ataque em 15 de Janeiro de 69 a intensidade de fogo inicial foi tão grande que o sentinela em vez de utilizar a escada saltou lá de cima. Eu imagino RPGs canhões s/ recuo metralhadoras com tracejantes no silêncio da noite de repente tudo aquilo a vir na direcção do individuo.Quando as coisas acalmaram um bocado ao fim de meia hora alguém subiu a escada e pôs a breda a funcionar para lhes dar as despedidas.Tinha-mos construido um quartel novo que estava a ficar acabado e eles vinham para destruir o que pudessem mas levaram uma lição que só lá voltaram julgo que em 73. Um abraço.
Manuel Carvalho
Manuel luis lomba confirmo o brigadeiro Sá Carneiro (homem de estatura média) era o comandante militar após a saída por desentendimento do brigadeiro Louro de Sousa e do governador Vasco Rodrigues, foi a entidade mais graduada que visitou o Cachil assim que terminou a operação tridente.
Vem ao acaso uma passagem após ter saído do Helicóptero e ter andado aí uns cinquenta metros + ou - tropeça num fio de uma armadilha desactivada deita as mãos à cabeça e diz sr. capitão isto é um perigo, o capitão com a sua estaleca de comandante lá o informou como funcionava a segurança das armadilhas e o seu fino controle pelo activar e desactivar das referidas armadilhas.
Quanto aos postos de vigia no cimo das arvores há uma grande diferença entre os nossos postos de vígia e o dos guerrilheiros na altura chamados de"terroristas" os nossos postos de vígia eram grandes e normalmente facies de detectar (ver) ao passo que os deles eram práticamente invísiveis, cito por exemplo a clareira entre a mata do Cachil e a mata do Cassaca na Ilha do Como, a mata do Cachil era controlada pelas nossas foças e a mata do Caassaca por eles, nós na mata do Cachil por mais que observasse-mos não conseguia-mos ver nenhum posto de vígia mas ai daquele que tentasse atravessar a clareira para atingir a mata do Cassaca, por esse motivo é que as nossas forças nunca conseguiram passar da mata do Cachil para a mata do Cassaca a ultima vez uue o tentetaram em 1964 foi em Abil que uma das tentativas da nossa tropa composta por forças especiais de ir à mata do Cassaca sofreram 12 feridos evacuados de helicóptero e foi mais uma tentativa gorada e com custos elevados tanto de moral como monetária.
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