segunda-feira, 13 de maio de 2024

Guiné 61/74 - P25516: Os 50 anos do 25 de Abril (21): Hoje, na RTP1, às 21:01, o 5º episódio da notável série documental, "A Conspiração", do realizador António-Pedro Vasconcelos (1939-2024). Os episódios anteriores estão disponíveis na RTP Play.


"A Conspiração" (© RTP, 2024)
1. Passa hoje, na RTP1, às 21h00, o 5º episódio da série documental "A Conspiração". Os anteriores episódios podem ser vistos ou revistos na RTP Play. O 1º episódio ("A semente revolucionária") foi emitido em 24 de abril de 1974 (*).

 Ainda faltam os 4 últimos da série de 9, incluindo os dois últimos que estão a ser ultimados pela equipa técnica do realizador, entretanto falecido no passado dia 6 de março.  

Num dos últimos dois episódios fala-se da revolta do RI5, Caldas da Rainha, em 16 de março de 1974. 

O nosso blogue tem fornecido algumas fotos do nosso arquivo (com a devida autorização dos seus autores, a pedido da equipa de produção da série). A colaboração do César Dias e do nosso blogue já foi objeto de agradecimento num  dos episódios (2º episódio - Os 136 oficiais, RTP1, 25 de abril de 2024).

"A Conspiração", série documental realizada por António-Pedro Vasconcelos, é o resultado de uma meticulosa investigação que conta com depoimentos exclusivos de protagonistas que conseguiram concretizar em menos de 24 horas, o que em 48 anos muitos outros não haviam conseguido. Desde as reuniões secretas aos personagens-chave, é-nos revelado o extraordinário processo conspirativo que começou no verão de 1973 e que culminou na madrugada de 25 Abril de 1974, com o derrube do Estado Novo e a conquista da liberdade. O resto, como dizem, é história." (Fonte: RTP) (**)


Próxima emissão: 13 Mai 2024 21:01 RTP1 e RTP Internacional  |  15 Mai 2024 15:00 |N RTP Internacional Ásia | 16 Mai 2024 01:00 RTP Internacional América.

2. E a propósito de estatísticas do nosso blogue...

No ano em que comemoramos os 20 anos de existência, apraz-nos registar que só nos últimos 3 meses, tivemos até  à data de hoje 378 mil visualizações (o que dá uma média de 4,2 mil por dia).  E, desde sempre, contabilizamos mais de 15 milhões... 

Meio século passado sobre a(s) nossa(s) guerra(s) de África / do Ultramar / colonial(ais), ainda há algum interesse do público lusófono por este(s) tema(s)... e em particular sobre a Guiné, 1961/74.

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(**) Último poste da série > 11 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25509: Os 50 anos do 25 de Abril (20): A Força das Músicas e Palavras Que Inspiraram O Meu Ser D´Abril (António Inácio Correia Nogueira, ex-Alf Mil da CCAÇ 16 - CTIG, 1971 e ex-Cap Mil, CMDT da CCAV 3487 / BCAV 3871 - RMA, 1972/74)

2 comentários:

Valdemar Silva disse...

Fora esta série documental com grande interesse, deu no sábado na "A Prova dos Factos" sobre o caso do soldado dos Comandos a cumprir pena de prisão por ter morto a tiro de G3 um outro soldado.
Ele explicou que estava de serviço e chegou o outro com uma G3, sacou o carregador colocando em cima da mesa e saiu com a arma. Passados momentos ouviu o barulho de puxar a culatra atrás e de seguida o barulho de largar a culatra, e depois ouviu um tiro.
O corpo do outro soldado foi ainda socorrido, mas veio a morrer com um tiro na zona do abdómen
A arma desapareceu e não há provas concretas de ter sido o soldado dos Comandos o autor do disparo da G3 que causou a morte do outro soldado.
A entrevistadora não percebe de armamento e por isso não perguntou ao soldado como é que e para quê puxou a culatra atrás e depois a soltou para frente sem carregador e levou uma bala para se suicidar?
Esta cena passou-se no início da entrevista e durante toda a reportagem com várias declarações de advogados ninguém salientou esta questão.
Quem achar interessante pode ver na rtp play, e constata que puxando a culatra atrás salta a bala que ficou na câmara quando sacou o carregador e depois não pode meter a bala à mão outra vez na câmara e largar a culatra, ou pode ?

Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

Visto o Episódio de ontem d'A Conspiração', eu desconhecia aquela questão dos oficiais generais e o possível aproveitamento de Kaúlza para um golpe estilo América Latina.

Valdemar Queiroz