1. Mensagem de Rui Silva* (ex-Fur Mil da CCAÇ 816, Bissorã, Olossato, Mansoa, 1965/67), com data de 1 de Março de 2011:
Como sempre as minhas primeiras palavras são de saudação para todos os camaradas ex-Combatentes da Guiné Portuguesa, mais ainda para aqueles que de algum modo ainda sofrem de sequelas daquela maldita guerra.
10 de Julho de 1965 (a 816 tem mês e meio de Guiné)
Operação “Gamo” à base inimiga de Biambe
Localização de Biambe na estrada de Bissorã para Binar
-Tanto estica, tanto encolhe, que a coluna parte e ficam cerca de 20 homens para trás, grande parte nativos de granadas à cabeça. Isto já em plena zona de Biambe, e o inimigo ali tão perto. Ainda escurecia e muito. Tempo de chuvas e tornados. Isto numa coluna inicial de cerca de 150 homens (Companhia completa da 816 mais o Grupo de combate “os Lordes” dos Águias Negras da 643, ambos sediados em Bissorã-
Das minhas memórias: “PÁGINAS NEGRAS COM SALPICOS COR-DE-ROSA”
Volvidos mais alguns dias e quando estávamos a festejar um aniversário, de quem não me ocorre agora, eis que surgem na nossa casa (casa dos Sargentos) os Alferes Castro e Costa.
Visita agradável e logo os fizemos partilhar da festa também, mas pelo semblante deles logo nos apercebemos que eles não vinham juntar-se à festa e muito menos participar dela.
Humm,… a visita devia-se a outra coisa…
Depois de breves minutos de convívio, chegou a altura de se ir directamente ao assunto. Tratava-se de uma operação a Biambe. Ao falar-se de Biambe a malta entreolhou-se, pois Biambe era uma zona de grande concentração inimiga e muito forte. Ali, os “turras”, e como já disse em histórias anteriores, tinham fama de serem bons atiradores, subiam às árvores para melhor campo de visão, os sentinelas estavam também em árvores e até já usavam uniforme de campanha, etc., etc.. Portanto era já uma tropa organizada.
Então de copo de whisky na mão com dois cubos de gelo a boiarem neste nosso apreciado líquido, o Alferes Costa sentado sobre uma pequena mesa, num papel qualquer, fez um esquema de como a coisa se iria processar. Assim, além da 816, colaboravam na operação os comandos de Bissau, por outro itinerário (isco ?), os “Lordes” da 643 (Grupo de Comandos com o efectivo de um Grupo de Combate e a Companhia “irmã” da nossa, a 818 (então sediada em Bissau), esta em missão de segurança. O assalto era então perpetrado pelos “Lordes” e a 816. Como a festa dos anos arrefecesse notoriamente, o que não passou despercebido ao Alferes Costa, este, que também não sabia esconder um certo nervosismo, teve palavras de moralização para com a malta, antes de se retirar.
A orquestra de instrumentos improvisados, com garrafas, copos a serem batidos por colheres, o bombo da Companhia à mistura que era a predilecção do “baterista” Belchior, etc., que momentos antes tocava em grande escala, deixou praticamente logo de actuar.
Ouvia-se ainda um ou outro dos improvisados instrumentos, mas estes já eram tocados mais instintivamente do que por vontade própria dos seus manipuladores. Tudo aquilo se transformou um pouco e, então agora, em pequenos grupos, a malta conversava prevendo e imaginando aquilo que poderia acontecer em Biambe. Afinal ainda éramos periquitos.
Ao fim e ao cabo isto não passava de uma compreensível apreensão que a todos dominava. Sabíamos que para além de todos os escolhos que um assalto a uma casa-de-mato podia proporcionar, teríamos de enfrentar um grupo bem armado, munido de “bazookas” (ou lança-rockets) e metralhadoras pesadas, material este que ainda não equipava a maioria dos refúgios inimigos.
Os que quiseram, ou puderam, descansaram um pouco o corpo, já que o espírito, esse, jamais sossegaria. À hora pré-estabelecida, a Companhia 816 marchava em direcção à Outra Banda, passando primeiro pela ponte sobre o rio Armada e em caminho para Biambe. O meu Grupo de Combate era o último. À frente, os “Lordes”.
Uma vez embrenhados no mato, o silêncio que até aí foi quase absoluto, começou a ser necessariamente sepulcral. Ouvia-se só o de todo em todo inevitável que era o estalar de uma ou outra folha seca ao ser pisada e ao agitar de um ou outro arbusto quando roçado pelos camuflados, e nada mais.
De olhos desmesuradamente abertos, como a quererem ver mais c’o que era humanamente possível, a malta, felinamente e em fila indiana, ia serpenteando, seguindo o estreito e acidentado carreiro que nos levaria às proximidades do objectivo. Por vezes a mata era tão densa que quase mergulhávamos na mais completa escuridão, deixando portanto de enxergar fosse o que fosse. A progressão fazia-se, ora apressadamente ora parando, pois em fila indiana, uma coluna com cerca de 150 homens, fora os nativos voluntários – os tais que recebiam uns pesos, à jorna-, a deslocar-se, de noite fechada e em terreno tão sinuoso e desconhecido de todo, era impossível manter uma marcha em cadência mais ou menos regular.
Bastava um ligeiro atraso de um homem dos da frente para que se estabelecesse um reagrupamento com muita dificuldade, principalmente nos lugares da retaguarda, aonde por vezes era preciso correr para que a coluna não partisse, o que a acontecer podia ser fatidicamente irremediável. Quando a coluna partia, a parte perdida, naturalmente a de trás, com um leve assobiar, simulando o piar de um pássaro, tentava detectar a outra parte que, logo alertada, correspondia com outro piar e assim fazia-se o reagrupamento, para grande alívio dos perdidos o que muitas das vezes resultava. Daquela vez porém os esticões estavam a dar-se com muita frequência e nós, os que íamos atrás na coluna, víamo-nos em dificuldades para manter a integridade da coluna.
Mas o que se estava a prever, aconteceu mesmo. Foi inevitável. Num dos esticões a coluna desuniu-se para jamais se unir. Como irremediavelmente perdidos, ficamos ali cerca de 20 homens, o que não chegava a um pelotão. Eram cerca das 3 horas da madrugada. Logo o pânico se estabeleceu. Aconselhou-se calma e mais calma, mas a malta logo perturbada, só minutos depois sossegou e na medida do possível.
Estávamos já em plena zona de Biambe e claro, sem guia, pois este ia à cabeça da coluna, como era óbvio.
Connosco estavam alguns carregadores pretos o que, ao lembrarmo-nos, iluminou-nos logo a alma, pois era natural que conhecessem o terreno, mas logo começaram a cair em contradições quanto ao caminho a seguir; enquanto um dizia que era por ali, outro indicava o lado oposto, e então vimo-nos mesmo perdidos, para desespero nosso. Falou-se da orientação pela lua, pelas estrelas (sabíamos que estávamos no hemisfério sul do planeta onde o “Cruzeiro do Sul” era uma constelação que podia dar alguma orientação), etc. mas, não havia hipótese. Os minutos iam passando e o alvorecer não tardaria. Estávamos receosos por tudo. Alguém, mais pessimista disse: ”Ainda acabamos por ficar entre os dois fogos!”. Outro dizia isto, outro dizia aquilo, etc., etc.. Então era tudo frases de conteúdo dramático. Enfim, estávamos atónitos e sem saber o que era melhor fazer. O melhor ainda seria ficarmos por ali estacionados, permanecendo calados e camuflados e aguardar. Aguardar também o alvorecer, aguardar o possível tiroteio resultante do assalto perpetrado por parte da coluna que avançou para o refúgio inimigo, aguardar também pelo apoio aéreo à operação, e… aguardar.
O espírito da malta estava perturbadíssimo pela situação. Nós, perdidos decididamente e o efectivo que avançou para o objectivo reduzido significativamente mormente desprovido de muitas granadas de “bazooka” e morteiro que ficaram connosco, à cabeça dos carregadores nativos. Mas era preciso tomar uma decisão, só faltava saber qual.
Entretanto o alvorecer foi aparecendo e assim as trevas foram dando lugar, em leve sequência, à luz solar. Como sempre, o alvorecer fazia-se acompanhar do chilrear diverso e incessante da imensa e variada passarada. À hora pré-fixada, surgiram então, bem ao longe, mas bem ouvidos, os bombardeiros T6. Aliás estávamos todos atentos ao primeiro ruído denunciador da proximidade destes. Olhávamos o espaço e tínhamos os ouvidos apurados como nunca. Em mais alguma situação visaríamos tão cedo o pássaro de metal, de ruído forte, que muitas vezes nos fazia respirar fundo, e então ali...
A propósito, uma pequena curiosidade: os pilotos dos T6 usavam um emblema no seu fato de campanha que dizia exactamente isto: “TROTE LENTO - COICE FORTE”, sobre um avião desenhado. Na verdade os bombardeiros T6 eram lentos de progressão no espaço, mas as bombas que largavam eram de grande potência, daí a explicação da frase no dito emblema.
Bom, e voltando à operação Biambe, logo que apareceram ao longe os bombardeiros, alguém se lembra de atiçar o ambiente. “A aviação vê aqui um pequeno grupo e lança alguma bojarda pensando que somos um grupo de “turras”, pois haviam muitos nativos no grupo. “Camisa branca” poucos. E pronto, só nos lembrávamos do pior.
De facto, no grupo não havia um único temperador para a situação. O pessimismo tinha mesmo assentado arraiais.
Tínhamos um radiotelegrafista connosco (valeu-nos isso) o que nos podia servir de muito. Com um radiotelegrafista munido do respectivo rádio, podíamos estabelecer contacto com os bombardeiros, pondo-os ao corrente da situação. Para frustração nossa não foi possível, pois o nosso rádio não sintonizava com o dos bombardeiros. Tentamos desesperadamente o contacto, mas todas as tentativas foram vãs.
Até que, EUREKA! Conseguimos entrar em contacto com o PCA - Posto de Comando Aéreo - que, e como habitualmente, se fazia transportar num “Dornier” - pequena avioneta de construção rudimentar (lembro-me de ver uma no Olossato acidentada encostada a um canto. Quando vi que a fuselagem era feita de Dexion – cantoneira de aço aligeirada, mais aplicada em móveis - e forrada a lona, até me arrepiei, pois já tinha andado naquilo algumas vezes)-.
Logo comunicamos o sucedido e então sim, o alívio apareceu no seio da malta.
Pelo PCA, os bombardeiros ficaram ao correr da nossa situação também.
Entretanto soa o tiroteio e logo deduzimos tratar-se do ataque. Tiroteio intenso, o que não nos surpreendeu a avaliar pela força que se esperava naquela casa-de-mato, e alguns rebentamentos à mistura e eis que o silêncio de novo pairou. Normalmente ao primeiro estoiro de um nosso morteiro, com boa pontaria, acabava a festa.
Logo nos interrogamos sobre o que se teria passado. O mais provável, concluímos nós, era que após dura resistência eles abandonaram a base.
Soube depois que a base era constituída por diversas barracas e que foi logo abandonada após os tiros de aviso de um sentinela.
Na busca apanharam-se 4 granadas de mão, 1 cinturão e vários livros de escola a pressupor que havia por ali escola e à semelhança de outras grande bases inimigas.
Não houve portanto verdadeiramente ataque e o tiroteio que ouvimos foi a flagelação inimiga com a tropa dentro da base (o tal tiroteio que eu pensei ser o do ataque à base como atrás descrevo), o que normalmente também acontecia. O tiroteio durou cerca de 25 minutos e depois veio-se a confirmar o inimigo ter tido 2 baixas.
Muitas vezes acontecia assim: nós de assalto tomávamos a base, entretanto abandonada, e o inimigo já do lado de fora tinha ali um novo alvo e bem conhecido dele.
Depois, também o costume: barracas incendiadas e atenções redobradas pois já sabíamos que os íamos ter à pega dali para a frente.
E então eis que do PCA surge a ordem para o nosso pequeno e desorientado grupo, que nos emboscássemos rapidamente, pois cerca de 30 “turras” fugiam em direcção ao ponto em que nos encontrávamos. Rapidamente o Alferes Esteves que ficou no pequeno grupo com dois Furrieis, sendo eu um deles, procuramos instalar os nossos homens da melhor maneira. Ouvimos depois dizer que esse grupo estava agora acoitado sob uma grande árvore, (provavelmente ao abrigo da aviação) mas que aguardássemos, pois eles podiam prosseguir, involuntariamente, ao nosso encontro. Momentos de rara expectativa e o coração a querer saltar para fora do peito. Íamos ter contacto com um grupo de efectivo superior ao nosso, nós com poucas G3, pese embora que os emboscados éramos nós… e, nós é que jogávamos com a surpresa e esta era sempre uma boa vantagem.
De armas aperradas e olhos bem abertos, aguardávamos aquele grupo inimigo. No entanto chega-nos depois a informação aérea, de que afinal o grupo tomava agora outro rumo.
Mais uma operação falhada! O inimigo detectou-nos mais uma vez com a “colaboração” do nosso guia (“deles”) e um sentinela avisa com três tiros seguidos. Sim, nada de baixas ao inimigo, nada de material significativo aprisionado. Somente, e tal como já vinha sendo hábito, a coisa saldou-se com o refúgio incendiado e completamente destruído, o possuir de alguns parcos víveres e animais domésticos que eles abandonavam intempestivamente, e para gáudio da tribo indígena. O circo do costume…
Entretanto o PCA tratou de nos fazer reagrupar à Companhia, no caso a 818 a tal que fazia a segurança nesta operação. A pequena avioneta indicava-nos o rumo a tomar cortando o ar segundo a direcção que devíamos seguir, a partir da altura que passava por cima de nós e em voo muito baixo. O “Dornier” repetiu esta operação tantas vezes quantas foram precisas para nos levar ao encontro, e uma vez este ter acontecido foi juntar-se lá além aos bombardeiros que entretanto bombardeavam posições inimigas. Ouvíamos os rebentamentos longe o que nos fazia deduzir que o inimigo bem longe andava. Entretanto o nosso pequeno grupo, ainda em progressão ao encontro do outro, atravessa uma enorme bolanha e com uma árvore de grande parte no meio. Alguém diz: “Meu Alferes eles vão além” e aponta para dois ou três pretos que se viam, não muito longe, embrenhados no mato. Então o “cow-boy” instala o morteiro, pois a distância não dava partido a uma outra arma, aponta-o e logo saem duas granadas uma atrás da outra. Passados breves segundos ouvimos os rebentamentos daquelas e pronto, como não mais os víssemos, abandonamos o pensamento neles. Mas, logo de seguida, eis que surgem tiros da orla da bolanha. “É uma emboscada”!, alguém grita. Então, todos à uma, fomos abrigar-nos no único abrigo ali possível: a grande árvore referida atrás. Tudo ao molhe.
Ficamos todos empilhados, numa situação grotesca. Os tiros foram poucos e isolados e portanto mantivemo-nos em expectativa e não respondemos. Em boa hora assim pensamos pois de imediato surgiram do capim colegas nossos da 818. Periquitices…
Mais tarde já com o ouvido bem apurado saberíamos que a bala ao sair do cano era de G3 ou Thompson, ou da costureirinha...
Esta operação tinha sido o baptismo desta Companhia e esta, ou aliás, um elemento entre estes, ao ouvir ruído, não esteve com meias medidas e à que disparar.
Caramba, o que podia ter acontecido! Já conhecíamos casos de tropa atingir tropa, pois por vezes e devido à sinuosidade do terreno parte da fila indiana situava-se no sentido oposto da outra parte, fazendo conjecturar que o inimigo estava ali mesmo à nossa frente. Só a experiência e o sangue frio aconselhava a ter calma e a melhor atenção.
Bom, mas nada aconteceu do muito que podia acontecer, principalmente se nós abríssemos fogo também.
Todos juntos agora, prosseguimos de regresso à base. Entretanto surge no ar um helicóptero. Claro, ao vermos tal objecto voador logo suspeitamos de haver feridos por ali. Mas como e porquê naquele sítio? Afinal aquele sítio tinha sido aonde momentos antes tínhamos visto o pequeno grupo de “turras”. Chegados junto do helicóptero, logo constatamos que afinal era para levar um preto… carregador nosso, ferido com estilhaços de uma granada de morteiro… precisamente do morteiro do “cow-boy”. Os dois ou três pretos que tínhamos visto ao longe, quando estávamos na bolanha, eram afinal carregadores nossos e que na altura alinhavam com a 818. Foram confundidos, pois as suas roupas, à maneira indígena, levaram-nos a supor que se tratava de um pequeno grupo de “turras”. Que confusão! Tudo foi confuso e o resultado dramaticamente desastroso!
A operação não tinha começado nada bem e estava a acabar ainda pior.
Havia agora a lamentar este ferido, e ainda por cima, ferido por nós próprios.
O helicóptero levantou verticalmente e depois, em voo paralelo, seguiu a todo o gás em direcção ao hospital de Bissau.
Mais adiante encontramos o resto da 816 e ainda os “Lordes”. A coluna formou-se, agora completa e regressamos a Bissorã. Um regresso frio, consequente de uma operação frustrada, mas restava-nos a consolação - o que não era pouco - de não ter havido também qualquer azar, para além do ferido atrás citado.
Alguns quilómetros antes de Bissorã e quando aguardávamos as viaturas ainda tivemos uma pequena emboscada - ou flagelação - que nem sequer foi merecedora de qualquer esboço de reacção da nossa parte. Eles apareciam sempre ao longe ou ao perto. Com muitos tiros ou poucos. Eles queriam era dizer que estavam ali, que existiam, que estavam atentos.
E pronto, aquela operação tinha chegado ao fim. Operação sob o signo do azar, pois este começou com a desunião da coluna em plena progressão ao encontro do refúgio inimigo, em plena noite cerrada, e em pleno mato, o que veio a precipitar os acontecimentos subsequentes, e nunca mais nos largaria.
Foi clarividente que a progressão de uma extensa fila indiana, feita em noite muito escura, (tempo das chuvas) feita por caminho de mato desconhecido e bastante sinuoso, nunca pode ser feita com pressa, sem que isso não custe uma cisão na coluna que se pode tornar irreparável como tinha sido o caso. Ainda a total inexperiência da 818, aliada à nossa (816) que ainda era pouca, veio tudo resultar numa operação eivada de aspectos negativos e azarentos.
Cervejada, dormir e bola e venha outra que esta já era, o que ia acontecer dois a três dias depois, regularmente.
“Pelo menos vou estar vivo mais dois dias” como dizia muitas vezes o meu amigo, e também Furriel, Martins (o Mansores).
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 26 de Janeiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7674: Doenças e outros problemas de saúde que nos afectavam (4): As abelhas (Rui Silva)
Vd. último poste da série de 12 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 – P6579: Páginas Negras com Salpicos Cor-de-Rosa (Rui Silva) (10): Golpe-de mão à “casa-de-mato” de Cussondome