Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Guiné 63/74 - P7772: Blogpoesia (112): Quando os ventos sopram em Assuão (Luís Graça)
Lisboa > Estuário do Tejo > 5 de Fevereiro de 2011 > 19h00 > Pôr do sol no Atlântico... Pensando em todos os povos de África, em geral, e do Egipto, em particular, em luta pela sua liberdade...
Foto: © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados
Quando os ventos sopram em Assuão
por Luís Graça
Quando os ventos sopram em Assuão
É verão.
Aqui o verão é fértil,
O verão é fútil,
O verão é fértil em coisas fúteis.
O verão é fértil
No Vale do Nilo.
E fútil
Em Abu Simbel.
É no Verão
Que se come melancia
Ao quilo.
Enquanto amadurecem as tâmaras,
Vende-se a cultura a granel
Em folhas de falso papiro:
- Welcome, sejam bem vindos a Assuão!
Senhores do norte,
Em Agosto resiste-se melhor à melancolia
Do entardecer
Em África,
Bem como ao medo das escuras câmaras
Da morte,
Na linha do horizonte,
Abaixo do Trópico de Câncer.
Em Abu Simbel,
O verão é ostentação.
Eu prefiro
Os ostraca
Onde o operário
De Deir el-Medina
Falava da sua condição
De produtor, de artesão,
De construtor de túmulos,
De guardador de segredos,
De malandro e de grevista,
De salteador e de ladrão,
De violador de medos
E de barqueiro de Queronte.
Eu sempre achei que esta estação
Não rimava com poesia.
Mas eu não sou o Ramsés Segundo
Nem conheço o caminho irreversível
Para a imortalidade.
Aqui o verão é fértil
Em coisas fúteis
Como o escriba acocorado
Perante o espectáculo risível
Do mundo globalizado.
Na terra prometida do pão e do mel
Tenham cuidado, meus senhores,
Com os vegetais,
Bebam águas minerais,
Levem dimicina e ultralevure
Por causa dos desarranjos intestinais.
- E o vírus do Nilo ? É mortal ?
- Descanse, minha senhora,
Que o barco tem escolta policial.
Na Ilha Elefantina
Não há manicure,
Há apenas pessoas inúteis
Que adoram subir aos píncaros do verão.
De camelo.
- Sobretudo não tome uísque
Com gelo,
Pode ler-se numa tabuleta
À beira do lago Nasser.
- Meus senhores, estamos em África,
'Be careful'.
Aqui o verão é, por excelência,
O paraíso com o ocre
Como pano de fundo.
O verão é uma casa de adobe
E uma esteira no chão
E os altos muros do deserto
Estrangulando o fio de água da vida.
- Ah, o nascer e o pôr do sol,
Não esquecer de desfrutar
O deus-sol.
Porque o verão no Egipto
É a rosa do mundo.
O misticismo. A demência.
Os calores de Santa Teresa d’Ávila
Em trabalho de múltiplos orgasmos.
No Vale dos Reis.
E das Rainhas.
E dos Nobres.
Esqueçam, por favor,
A mastabas dos pobres:
- Não vêm nos roteiros turísticos!
O verão é o sexo distendido.
O músculo relaxado.
A alma em carne viva.
A praia. O creme Nívea.
O postal ilustrado.
A alegre promiscuidade
Dos cinco sentidos.
O Cairo em três dimensões.
O meu gin tónico com limão.
A carne em decomposição.
O desastre humanitário.
Mais ao fundo a Núbia, o Sudão.
Os dóceis núbios.
As volúpteis núbias.
A tragédia de Darfur.
A louca montanha russa.
O bazar.
A dança do ventre
Dançada por travestis, canastrões.
A mesquita de alabastro.
O mítico mar vermelho.
A Sagrada Família.
Jesus, Maria e José.
O burrinho puxando a nora.
A felicidade a preço de saldo.
O exotismo com molho de bechamel.
O oásis no deserto.
Todos os estereótipos do mundo.
- Tirem uma fotografia digital.
Da varanda do hotel Marriott.
Gostaria de apresentar uma reclamação,
Por escrito, ao senhor vizir:
- Eu estive em Abu Simbel
E experimentei as dificuldades
Da comunicação humana.
O verão é o Vale do Nilo
Um gigantesco falo
Que penetra, fundo,
A terra árida e seca
Da Mãe África.
Gretada, a terra, a carne.
- White women, carne branca.
I Egiptian man, fertility man.
Portugal ? Good, Luís Figo.
Do alto da mesquita de Najaf,
Mais acima no mapa do corpo humano,
Diz o guia, o nosso guia,
Com o coração sangrando
De dor
Pelos seus irmãos,
Xiitas, sunitas, ismaelistas;
Ou do alto das pirâmides de Sakara
Há um imã que te notifica
Por carta registada com aviso de recepção:
- Que a vida eterna te chama
E exige a mortificação, a mumificação.
Recebi hoje correio de Lisboa
Onde a fertilidade da futilidade
É agora um problema de saúde pública.
Um osso duro
De roer.
Tão duro como o granito de Assuão
Donde sopra o vento que modela
O rosto das esfinges.
De Lisboa ao Cairo
Ergo o templo do futuro
Com paragem técnica em Luxor
Para consultar os arquitectos da eternidade.
A antiga Tebas, a cidade das cem portas,
É hoje um pequeno burgo.
E o meu guia, egípcio, brasileiro,
Diz que tem o coração a sangrar.
Marcos chora pelos seus irmãos
De Najaf, no Iraque,
E confidencia:
- Eu nunca poderia trabalhar
Para os meus inimigos e vizinhos de Israel.
Por muito dinheiro que me pagassem.
Tenham santa paciência.
Os pobres. Os diabos.
Os pobres diabos.
Os santos. Os turistas.
Os contribuintes.
Os camponeses.
Os escribas.
Os guias turísticos.
Os romancistas policiais.
Os arqueólogos.
Os caçadores de tesouros.
As esposas dos ricos homens de negócios das arábias.
Os sacerdotes do templo de Kom-Omb
Que eram carecas.
- E sobretudo os pobres.
Porque deles será o reino da terra.
Pobre planeta, sem rei nem roque.
E com tantos súbditos.
Por favor ponham a escrita em dia.
Pesem a alma.
Meçam as bolsas.
Leiam o Livro dos Mortos
Ou A Morte no Nilo,
Que o barco vai zarpar.
- Um oiro um oiro, amigo.
Para o Habibo.
E para o camelo do Habibo.
Óscar, de seu nome.
E o Estado garante
Que não pode ser,
Que não pode mais no futuro
Garantir que é Estado.
E muito menos Estado-Providência.
E pagar o leitinho às criancinhas.
E o funeral aos velhinhos.
E a múmia do faraó.
Deixem isso às madraças
E à caridade em tempo de Ramadão.
Resta-nos a Alta Autoridade do Nilo
Que regula os influxos
E os defluxos dos deuses.
E a exploração do trabalho infantil
Nas escolas-fábricas de tapeçarias
Em Memphis.
Na verdade,
O verão é apenas uma estação.
De comboio.
Do comboio de via estreita
Que vai do nascer ao morrer.
Ou quem diz estação
Diz cais. De chegar. De apodrecer.
Como esta falua do Nilo à beira Tejo
Que é o rio que passa à minha porta.
Sexta-feira, treze
De Agosto.
Dia de azar,
Quer queiram, quer não.
A indústria do lazer, aposto,
Vai ser o principal foco de infecção
Neste pico de verão.
Tenham cuidado com o cão
E com a maldição
Do Faraó Tutankamon.
Morreu a indústria dos metais pesados,
Viva a indústria do lazer.
Leve. Ecológica. De terceira vaga.
Com homologação.
Com certificação.
Com acreditação.
Com exemplos de boas práticas.
Com análises de custo/benefício.
Graças ao lóbi da qualidade
O mundo vai bem melhor.
Que a vida é dura.
E o que a gente faz para ganhá-la.
Como o búfalo que pasta
Nas margens do Nilo.
Como qualquer búfalo domesticado
Depois de trabalhar o dia inteiro
Para o seu suserano,
O camponês egípcio.
Que por sua vez alimenta
O Faraó e as suas esposas e concubinas,
O seu exército, a sua polícia núbia
E a legião de escribas
Que têm o monopólio da escrita.
E do saber.
E os engenheiros da barragem de Assuão.
Hoje as partes pudendas,
A zona púbica,
A coisa pia
Do Portugal contemporâneo
Vai ser matéria de alto relevo
Na televisão.
Diz o Eça, o escriba acocorado,
Em missão de reportagem
Na inauguração do Canal do Suez.
Já não temos rei.
Nem o tique aristocrático
Do beija-mão.
Nem o Conde de Burnay
Nem faraó. Nem deuses. Agora é
A república quem mais ordena.
Senão popular, pelo menos populista.
A coisa pia mais fino
No Portugal pequenino
Mas democrático.
Imagino.
Sem imagem nem voz.
Porque estou em férias
Num cruzeiro do Nilo.
A observar o elegante voo da garça.
- Onde estará o pelicano ?
E a cegonha preta ?
E os filhos ilegítimos do povo ?
No barco não apanho
A RTP, felizmente de todos nós.
Nem sei se o Porto perdeu na supertaça
E o Obikwelo ganhou
A medalha de prata dos 100 metros
Nas Olimpíadas de Atenas.
- Turco, grego, tunisino ?
Espanhol, italiano, palestino ?
- Não, português !
- Ah!, Portugal, Luís Figo! Compra, amigo.
- Quanto, quanto ? Dez nove oito sete seis cinco.
Quatro três dois, um!
- É só um oiro, amigo.
Que o Habibo tem fome mais o camelo.
Maria do Patrocínio
Minha avó materna.
Lembrei-me de ti, Tia Patxina.
Patxina, de alcunha,
Uma alcunha tão terna,
De ressonâncias bascas.
Nunca foste rainha,
Nunca te chamariam Hatshepstut,
Nem te construiriam o templo
Mais belo do mundo
Na aldeia do Nadrupe.
Morreste cega,
Sem hieroglifos gravados na estela,
Tia Patxina,
Apalpando os netos
O cabelo a cara.
E não te mumificaram
Nem muito menos te operaram
Que no teu tempo
As obras de misericórdia
Eram sete espirituais
E sete corporais.
Como no Egipto dos faraós.
Como as pragas do Egipto.
Como nesta triste aldeia núbia
Que é uma espécie de reserva dos índios
Cá do sítio.
Com crocodilos de plástico
E pretos garanhões de olhos verdes.
E onde há uma velhota
Cega como tu, minha avó,
Que vende bugigangas pró turista.
De Assuão a Luxor
Eu gostaria de ter escrito
Um poema sobre os meus estados de alma.
Tão contraditórios que se anulam.
A verdade é que encontrei aqui
Um povo afável.
Mas que me adianta o pedigree
E os cinco milénios de civilização
E o templo de Edfu
Se nada nudou na minha condição
De burro carrejão ?
Sopra o vento dessecante.
Estou em Assuão.
Nos píncaros do verão.
Egipto, 22-28 de Agosto de 2004.
Portugal, verão de 2004.
Revisto em Setembro de 2007.
Publicado originalmente em 7 de Outubro de 2005 > Luís Graça > Blogpoesia
______________
Nota de L.G.:
Último poste desta série > 9 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7749: Blogpoesia (111): Enquanto vir a palavra Guiné num braço tatuada... (Jorge Cabral)
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8 comentários:
Prof. Luís Graça
Os meus parabéns!
Gostei muito de ler o poema.
'Quando os ventos sopram em Assuão'
O que somos capazes de lembrar!..
Um abraço da
Felismina Costa.
Luís, tenho de me isolar para ler este teu poema profundo.
Direi mais.
Um abraço,
Mário Fitas
Meu caro Luís Graça
Só quero falar-te do prazer que senti na leitura deste texto. Prazer intelectual e prazer físico, muito prazer físico.
Voei nos teus versos por todo o Egito, subi o Nilo desde o Cairo a Abu Simbel, viajei na Geografia e na História.
Passeei pelos templos,enchi-me de pó pelas paisagens secas e ocres. Nos campos verdes das margens do Nilo me lavei na água limpa tirada do poço com a "picota" (como fazia na minha aldeia quando era rapazinho). Acicatei o burro a puxar a nora, carreguei os seus alforges com suculentas melancias, subi à tamareira a recolher os cachos,deitei-me numa esteira olhando as estrelas ao som de melopeias populares. Ouvi Radamés cantar amores à sua "celeste" Aida e um coro enorme entoar "Gloria all'Egitto" em marcha triunfal.
Senti o peso da História sobre um povo que, agora, nos tem enchido os ecrans de TV.
Senti-me no povo pobre, do Egito e doutras partes, suportando "o vento dessecante", que não só o de Assuão.
É estranho, mas senti-me bem!
Um grande abraço
A minha viagem ao Egipto, em Agosto de 2004, inspirou-me também este poema:
Cá vamos andando
Às vezes este país parece-se com o Cairo,
Com o caótico tráfico rodoviário do Cairo.
Sem código da estrada.
Sem regras.
Sem semáforos.
Sem polícia sinaleiro.
Uma perigosa montanha russa,
Um carrossel desengonçado.
Mas mesmo assim a coisa anda, flui,
E a gente sempre consegue chegar a alguma parte.
Pode não ser o sítio certo,
Mas sempre chega a alguma parte.
Ou pelo menos tem essa ilusão de óptica.
Que o importante é chegar, sobreviver, dizem-te.
- Cá vamos andando -, responde-te o Zé Portuga,
Quando lhe perguntas como está.
No Portugal sacro-profano,
A gente lá vai andando.
Ora bem, ora mal.
Conforme o tempo e os humores.
Conforme o caminho e as pedras.
Ou até os companheiros de viagem.
Às vezes a gente tropeça e cai,
Para logo se levantar
E prosseguir a marcha,
Ora lenta ora brusca.
Agora o pobre do país tenta,
A todo o custo,
Não perder a última carruagem
Do comboio chamado Europa.
Há quanto tempo?
Às vezes tenho a impressão
De que essa correria
Atrás do comboio da Europa
É um filme que dura há já muito,
Há anos, há séculos, quiçá desde sempre...
Um daqueles filmes, mudos,
Que a gente via no nosso cinema de bairro.
Quando havia cinema de bairro
E filmes mudos
E a Fénix da Europa renascia das cinzas
E eu vivia num país orgulhosamente só.
- Pobrezinhos mas orgulhosamente sós,
Meu menino! - dizia o padre e
A senhora professora.
Mas tal comparação é injusta e ofensiva
Para com os portugas,
Para com o Zé Portuga,
Que é, afinal,
O nosso único (ou último) herói nacional.
Na realidade, é a política deste país
Que se parece com o caótico trânsito cairota...
É a política, são os políticos,
Os seus dirigentes, a sua elite...
É a gestão da coisa pública,
Ou a falta dela,
O laxismo, o cansaço,
A falta de imaginação,
A perda de valores,
A ausência de liderança,
A opacidade das regras
Ou melhor, o seu vazio,
A ligeireza,
A falta de lata, de vergonha, de carácter...
Às vezes apetece-me gritar,
Ao homem do leme,
Ao motorista do táxi,
Ao condutor do carro de bois,
Ao simples peão,
A mim próprio:
- Ala malek!, mais depressa, homem,
Que se faz tarde,
E que ainda perdes
A última carruagem do último comboio!(1)
_________
(1) Ala malek, em árabe, quer dizer mais depressa.
É sempre bom, em qualquer esquina do mundo, ter meia dúzia de palavras do 'patois' local na ponta da língua... Como, por exemplo, desenrascanço, em Lisboa. Ou esquema, em Luanda.
Boa-tarde Prof. Luís Graça!
O seu último poema aqui apresentado,
está perfeitamente de acordo com a minha ideia a respeito da nossa permanência na união Europeia.
Há tempo de mais que perdemos a nossa identidade.
Nas fábricas, os maquinismos ficam obsoletos... e fecham-se. Nos campos, paga-se para não se produzir. A população sobrevive de subsídios, que não se sabe de onde vem, uma vez que não se cria riqueza. Mesmo passando mal, as pessoas vão vivendo, envergonhadas e dependentes, num País que não pode crescer porque lhe é imposto que assim permaneça, enquanto outros Países cá se instalam e desenvolvem a sua economia.
Deixamos de ser autónomos e pagamos bem caro o direito à ingerência dos outros, no nosso pequeno rectângulo. Alguns terão lucrado com isso,mas não necessariamente a maioria. É triste ver o País sem produção, obrigado a comer o que os outros produzem. A mim, dá-me a sensação de sermos uns incapazes, de ter qualquer rasgo de criatividade, sinto-me diminuída perante o mundo, pequena demais e revoltada por saber que aceitamos a subordinação a troco do que me ofende. Crescer por si só, muito embora com esforço, é uma garantia de que somos capazes, e dá-nos força e orgulho para lutar, para ir em frente, para prosseguir a marcha sem dependências desnecessárias. Que se façam acordos precisos, que honrem os povos e que sirvam para os tornar autónomos: (não lhe dês o peixe, ensina-os a pescar).
Mas, será que penso bem?
E se pensar, a quem é que isso interessa?
Peço desculpa por este desabafo de quem presa a liberdade a todos os níveis, e se vê privada dela.
Ser livre, é não ser dependente.
Gostava de ver o meu País orgulhoso de si, através das ideias e posições dos seus governantes.
Há muito tempo que não se caminha em frente!
Que pena!
Felismina Costa
Este poema foi publicado originalmente na I Série do nosso Blogue, em post de de 16 de Novembro de 2004 > Portugal sacro-profano - XXI: 'Ala malek' ou o tráfico do Cairo
Obrigado, Filomena, pelo comentário... O que desenvolvo aqui não é nenhuma "tese", é apenas um "estado de espírito"... A poesia é isso mesmo... Alimenta a alma...
Acredito nos portugueses como povo (milenar)... Não adianta fazermos o papel de "coitadinhos" ou de "velhos do Restelo"... Temos "problemas estruturais", como têm todos os povos e sociedades, mas também capacidade para resolvê-los... Somos parte integrante da solução.... Seria bom que dessemos maior atenção ao estudo da nossa história...
Um xicoração. Luís
Peço desculpa, Felismina, troquei o nome, chamei-lhe Filomena... L.G.
Prof. Luís Graça
Percebi, mas não faz mal...contudo, obrigada por ter reparado.
Um abraço fraterno
Felismina Costa
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