Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > O fur mil amanuense, com a especialidade de contabilidade e pagadoria, José Carlos Lopes no cimo da famosa fonte de Bambadinca... Poucos fotógrafos deram contam deste monumento... E, no entanto, milhares de homens em armas passaram ao seu lado... É uma construção dos anos 40 (conforme inscrição, visível na foto: 1948). Já aqui falámos desta fonte em poste anterior (*).
Foto: © José Carlos Lopes (2012). Todos os direitos reservados
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bambadinca > 1996: A fonte de Bambadinca. Quando o Humberto Reis voltou à Guiné, em viagem de negócios e de saudade, passou por Bambadinca e tirou esta chapa. A fonte ainda estava lá, e - o mais importante - funcionava!... E continua a lá estar, mais de 60 anos depois da sua construção: veja-se no Google Earth!...
Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > 1970 > Entrada principal, pelo lado leste (sentido Bafatá), do aquartelamento. O fontenário está sinalizado com um círculo a vermelho, ficava a uns 100 metros da casa e estabelecimento comercial do Rendeiro.
Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > 1970 > Vista aérea da tabanca de Bambadinca, tirada no sentido sul-norte. Em primeiro plano, a saída (lado leste) do aquartelamento, ligando à estrada (alcatroada) Bambadinca-Bafatá. Este troço que ladeada o "morro" de Bambadinca, fazia a ligação com a estrada, em conmstrução, Bambadinca-Xime (que será posteriormente asfaltada, em 1971 ou 1972). Ao fundo, o Rio Geba Estreito. São visíveis as instalações do Pelotão de Intendência, junto ao importante porto fluvial de Bambadinca. O fontenário de aqui falamos, comnstruído em 1948, está sinalizado com um círculo a vermelho.
Fotos: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados
Guiné > Zona leste > Carat de Bambadinca (1955) > Escala 1/50 mil > Pormenor. Bambadinca ficava num cruzamento ligando a leste Bafatá (e Nova Lamego), a sul, Mansambo - Xitole - Saltinho, e a sudoeste, o Xime.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. (**)
________________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 13 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10794: Álbum fotográfico do ex- fur mil José Carlos Lopes, amanuense do conselho administrativo da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (3): a zona ribeirinha de Bambadinca alagada, no tempo das chuvas (1968 ou 1969)
Fotos: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados
A fonte, de 1948, em foto de 1964... Enviada pelo nosso camarada Libério Lopes, que foi 2º Sarg Mil Inf da CCAÇ 526 (Bambadinca e Xime, 1963/65).
Foto: © Libério Lopes (2012). Todos os direitos reservados,
Foto: © Libério Lopes (2012). Todos os direitos reservados,
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. (**)
________________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 13 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10794: Álbum fotográfico do ex- fur mil José Carlos Lopes, amanuense do conselho administrativo da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (3): a zona ribeirinha de Bambadinca alagada, no tempo das chuvas (1968 ou 1969)
(**) Último poste da série > 1 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10744: Memória dos lugares (200): Ponte do Saltinho no Rio Corubal: fotos do álbum do Arlindo Roda (ex-fur mil, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71) (Parte II)
8 comentários:
Por aqui passaram centenas de viaturas e milhares de homens, vindos do Xime a caminho do leste (e vice-versa, do interior do leste para o Xime, com passagem e paragem obrigatórias por Bambadinca... Ao longo de muitos anos, não havia alternativa... O Xime e a Bambadinca eram passagens obrigatórias!
Não esperava esta!!!
Seis meses em Bambadinca,muitas sortidas ao Zé Maria,e nunca vi a fonte...estaria camuflada???
Nem eu, Paulo, eu que vivi cerca de 20 meses em Bambadinca!... Eu que ia ao Rendeiro, ia ao Zé Maria, ia a tabanca (onde havia uma delegação do Bataclã...), subia e descia a maldita rampa, de pé e de carro, ia ao porto e à Intendência, atravessava o rio, ia a Finete, ia a Bafatá... Pois eu também já não tinha nenhuma ideia da fonte!... Repara que não é uma merdita qualquer, é uma construção em pedra (não sei mesmo se em mármore!), vê-se do ar!... E ainda lá está, conforme pude comprovar no Google Earth! (por causa dos termos de utilização e pro respeito aos direitos de propriedade, não posso reproduzir aqui, no blogue, a imagem do Gloogle Earth)...
Na realidade, a nossa memória é seletiva!... E a nossa percepção também: só vemos o que valorizamos, ou que queremos ver...
Claro que eu já conhecia, desde 2005, a foto da fonte em 1996, tirada pelo Humberto Reis!...
... E mais: estando datada de 1948, foi construída no tempo do governador geral Sarmento Rodrigues (1945-1949), o notável oficial da marinha nascido numa terra que pouca gente conhece, a não ser de nome, e frequentemente evocada como sinónimo de "cu de Judas"... Refiro-me a Freixo de Espada à Cinta!
... Já agora também gostava de saber quando foram construídos edifícios públicos como os Correios, a escola, a igreja ou capela, o depósito de água... Presumo que sejam da mesma época...
Olá Luís Graça e Camaradas,
Se me perguntassem sobre a Fonte de Bambadinca, eu teria que dizer que nunca tinha visto qualquer fonte.
Vi agora e não me diz nada. O mesmo acontece com a estrada em curva,já lá não estava quando foi aberta.
Lembro-me bem da subida,tivemos lá um pequeno acidente, de certa zona da Tabanca.
O resto sabia da existência. Já escrevi ,creio eu sobre o bom e o menos bom de certos locais. Vidas, colonos e etecetera.
Ainda irei ver no Google Earth.
Ab T
Estive alguns meses em Bambadinca, poucos, a 12 recebeu guia de marcha para o Xime e lá fomos.Fui algumas vezes a Bafatá, aterrei lá, desci o geba no Bor, que naquela epoca 1973, era deslocada por um rebocador, e faço parte do lote dos que não se recordam da fonte. Como todos sabemos àgua boa era coisa que não abundavam naquela provincia. Apenas encontrei uma exepeção os rápidos do Saltinho e corri alguma coisa no leste, desde Cabuca, Canjadude, Gabú,Bafatá, Bambadinca, Xitole,Saltinho, também passei por Mansoa e Bolama e, claro, por onde todos passamos Bissau. Agua boa para beber não encontrei em lado algum.
Camarada da CCAÇ 12, meu "neto", Candeias... Tens razão, em Bambadinca não havia nem água boa nem bajuda... feia.
... A melhor água da Guiné, para os guineenses, animistas, era a de Lisboa. Para os tugas como eu, o "cavalinho branco" ou "vat 69" (qualquer marca, desde que fosse "Scotch"), com Pérrier, gelada q.b. (de preferência à de Vichy, por causa das "conotações" histórico-politicas).
A água de Bambadinca tinha ferro, enferrujava as canalizações todas... Em Bambadinca bebi o uísque todo que me coube em vida... Hoje prefiro a "água de Lisboa", pura, desde que não passe pela "Intendência"...
Enviar um comentário