sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10799: Ser solidário (140): A Tabanca Pequena de Matosinhos - Mais uma Tabanca do sul com água potável, Cautchinké, na Mata de Cantanhez.

1. Por mensagem do nosso camarada José Teixeira da Tabanca Pequena ONGD, chegou ao nosso conhecimento a concretização de mais uma iniciativa daquela organização, ao dotar com água potável mais uma tabanca da Guiné-Bissau, cabendo agora a vez de Cautchinké, na Mata de Cantanhez.

Com a devida vénia à AD ONGD, transcrevemos a notícia do acontecimento.



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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 2 DE DEZEMBRO DE 2012 > Guiné 63/74 - P10749: Ser solidário (139): A Tabanca Pequena de Matosinhos dá novo apoio à ONG guineense AD - Acção para o Desenvolvimento

8 comentários:

JD disse...

Camaradas,
Tiro o chapéu ao pessoal que integra a Tabanca Pequena de Matosinhos.
São já vários os poços abertos em localidades que estavam privadas de água potável. Quando há dois, quase três anos estive em Gadamael, algumas mulheres seguiram-me queixando-se da falta do precioso liquído, e a situação é muito frequente na Guiné.
A parceria da Tabanca de Matosinhos com a AD é um dos melhores exemplos de solidariedade que conheço, apesar de, para nós ocidentais, não valorizarmos tanto quanto os beneficiários.
Abraços fraternos
JD

JOSE CASIMIRO CARVALHO disse...

Por estas e por outras é que vou pagando a quota.
Parabéns.
Aos almoços vou uma vez por outra. A vida está dificil...

António Bernardo disse...

Bem hajam.

Tony Borie disse...

Olá camaradas combatentes da Tabanca Pequena de Matosinhos.
As fotos, com rostos emocionados de alegria, mostram tudo.
Não é dizer parabéns, é dizer mais qualquer coisa, que eu não sei, pois também estou emocionado.
Talvez dizer, "Deus é grande"!
Bem hajam.
Um forte abraço, Tony Borie.

Juvenal Amado disse...

Parabéns à Tabanca Pequena por mais este esforço e pela vitória de ter alcançado novo objectivo.

Gente com pouco vai ajudando quem não tem nada e mantem vivo o bem alto nome de Portugal naquelas terras de sofrimento.

Um abraço

Luís Graça disse...

Muitos de nós, sobretudo os que nasceram na província, sabem dar valor a esse bem essencial que é a água potável, ao alcance da mão e da boca... Eu ainda sou do tempo dos fontenários e dos lavadouros públicos do Estado Novo...

A água não chegava, canalizada, às nossas casas... Havia, no bairro ou na rua, uma bica onde os vizinhos se abasteciam... Cântaro à cabeça e às costas, pois claro!...E havia aguadeiros de profissão... E o leitinho (supremo luxo!) ainda vinha quentinho da teta da vaca, distribuido em bilha pelo "leiteiro", de prota a porta... Qual garrafa pasteurizada!

Para lavar a roupa a mesma coisa: qual máquina de lavar, qual quê!... Primeiro chegaria luz elétrica... Só em 1945 é que o país teve um Plano Nacional de Eletrificação, da autoria do Prof Eng Ferreira Dias. E em 1950 inaugura-se a grande barragem, a primeira grande barragem hidroelétrica, de Castelo de Bode!....

Ou se tinha casa com logradouro, poço e tanque individual, ou então as nossas avós e as nossas mães iam lavar os nossos trapinhos ao "lavadouro público" da vila ou aldeia...

Amigos/as: Estamos a falar de meados do século XX, em pleno Portugal do Estado Novo...

Por isso, parabéns ao trabalho da AD, da Tabanca de Matosinhos e aos tabanqueiros de Cautchinké! Essa, sim, a água potável, é uma bela "prenda de Natal"!

Zé Teixeira disse...

AS vossas palavras soam a mel. Mas só se consegue que o mundo pule e avance, se houver solidariedade e... solidariedade uma uma coisa muito cara nos dias que correm, em que a riqueza voa em cada dia com mais velocidade e em maior quantidade para a mãos dos ricos, provocando a miséria dos que já são pobres, com os poderes públicos despudoramente a aplaudir esta tranfega imoral.

Anónimo disse...

Parabéns, gente de Cautchinké, Tabanca de Matosinhos, Zé Teixeira e todos que ajudam quem tanto precisa.

Tal como diz o Luís Graça, em meados do século passado, quem vivia na Província, como eu, sabe dar valor ao que é ter água potável, mesmo que não seja canalizada.
Ela é geradora de riqueza e bem estar!
Quem pode produzir algo para sobreviver, se não tiver água? o bem mais precioso, elementar, tão natural, que por isso mesmo nem pensamos que há quem não o possua. Por isso, os meus parabéns aos Homens de boa vontade, que movem montanhas para proporcionar aos seus irmãos essa riqueza indispensável.

Saudações amigas da

Felismina