Foto nº 225 > Bombas de gasolina na Casa Barbosa [, Bafatá, s/d ] (1)
Foto nº 225 A > Bombas de gasolina na Casa Barbosa [, Bafatá, s/d ] (2)
Foto nº 224 > O Libanês Munir, Bafatá, 1959
Foto nº 226 > O Srn. Reis, Casa Gouveia, Olossato,1958 (1)
Foto nº 226 A > O Srn. Reis, Casa Gouveia, Olossato,1958 (2)
Foto nº 227 > O snr. Zito, Casa Gouveia, [Olossato ? Bafatá ?], 1958
Foto nº 228 > O Saldida , da Murtosa , e empregados da S. C .Ultramarina [s/d, s/l] (1)
Foto nº 228 A > Foto nº 228 > O Saldida , da Murtosa , e empregados da S. C .Ultramarina [s/d, s/l] (2)
Foto nº 230 A > Casa Barbosa, de Capé, Equipe futebol, 1958 (2)
Foto nº 230 B > Casa Barbosa, de Capé, Equipe futebol, 1958 (3)
Foto nº 230 B > Casa Barbosa, de Capé, Equipe futebol, 1958 (3)
Foto nº 231 > Militares Portugueses , em 1961 [s/l] (1)
Foto nº 231 > Militares Portugueses , em 1961 [s/l] (2)
Fotos (e legendas): © Leopoldo Correia (2013) Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]1. O Leopoldo Correia (ex-fur mil da CART 564, Nhacra,Quinhamel, Binar, Teixeira Pinto, Encheia e Mansoa, 1963/65), enviou-nos "mais fotos de outros tempos", de Bafatá, Capé e Olossato, res+peitanes ao período entre 1958 e 1961...
Presumimos que o álbum seja do mesmo familiar seu, que trabalhou na Casa Gouveia, em Bafatá. e de que já publicámos dois postes (um sobre Bafatá e outro sobre o Olossato).
Estas velhas fotos, com mais de meio século, são uma preciosidade: ajudam-nos a reconstituir o "puzzle" da época anterior à guerra colonial., e em que graças ao desenvolvimento da agricultura colonial, virada para a exportação (amendoium, coconote, arroz....), os comerciantes locais, portugueses, caboverdianos e libaneses, tiveram o seu tempo áureo.
Obrigado, mais uma vez, ao nosso camarada e ao seu familiar, que ele continua a não identificar.
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Nota do editor:
Último poste da série > 21 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11433: Álbum fotográfico do Leopoldo Correia (ex-fur mil, CART 564, Nhacra, Binar, Teixeira Pinto, Mansoa, 1963/74) (1): Bafatá nos finais dos anos 50 (ainda hoje lá tem familiares ligados ao comércio)
8 comentários:
Parece que o futbeol tornou-se muito popular, no temmpo do gov Sarmento Rodriguies, ou seja, no pós II Guerra Mundial.
Recorde-se que havia dois clubes de futebol rivais em Bissau, o Sport Bissau e Benfica, e o UDIB (União Desportiva Internacional de Bissau). Os seus jogadores formavam, no incío dos anos 60, a base ou a quase totalidade da seleção de futebol da província da Guiné. Um terceiro clube era o Sporting Club de Bissau., este último mais elitista. E, fora de Bissau, destacava-se o Clube de Futebol Os Balantas de Mansoa, e ainda o Sporting Clube de Bafatá (já referido várias vezes referido no nosso blogue).
Num poste do Beja Santos, há a seguinte nota
"No tempo em que o Geba estreito era navegável até Bafatá... Encontrei esta preciosidade no Anuário da Guiné de 1946, p. 544(houve ainda uma edição em 1948), uma iniciativa do Governador Sarmento Rodrigues, quando Teixeira da Mota era seu ajudante. Quando vi a fotografia fiquei a imaginar a beleza de um passeio de Bambadinca a Bafatá,acenando aos agricultores a fainar em ambas as margens...não vivemos esse mundo de paz...
"Na mesma página, há uma referência à Paróquia Missionária de Bafatá, de que eram Párocos os Padres Septimio Munno e Artur Biasuti,sendo Coadjuvtor o Padre Espartaco Marmugi e Auxiliar (leigo ?) Vicente Menasi...Italianíssimos, como se vê. Também há uma referência à Missão de Geba, de que era Superior o Padre Efrem Estevanin e Coadjudores os Padres Felipe Croci e Luiz Andreoleti."...
E depois acrescento eu (LG):
Já agora, e não menos curiosa, é a composição da Direcção do Sporting Clube de Bafatá:
Presidente - Carlos Caetano Costa; Vice-presidente - Dr. Fernando Luís Leite de Sousa Noronha; 1º Secretário - Carlos Elbling; 2º Secretário - Armando Avilez de Basto; Tesoureiro - Francisco Malheiros; Vogais - Arif Elawar e Carlos Menezes Ferreira; Suplentes - Adriano Augusto e Francisco Paulo...
Tentand advinhar, o Arif deveria ser sírio-libanês, comerciante ou filho de comerciantes; os suplentes poderiam ser guineenses, assimilados, ou cabo-verdianos, emptregados do comércio local ou pessoal menor da administração local... (LG)
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2008/05/gun-6374-p2861-operao-macaru-vista.html
Digam lá se o amigo Zito, da Casa Gouveia, não tinha mesmo um bigodinho e um penteado à Clark Gable...
O ator, nascido em 1901, morreria em 1960, mas os filmes com ele deveriam chegar tarde à Guiné... Talvez o mais conhecido, "E Tudo o Vento levou", é de 1939...
Há uma certa tensão nos rostos, cansados, da foto nº 228... Como é que o Saldida, da Murtosa, lidaria com os balantas, na Casa Ultramarina ?...
Por onde foram, depois do início da guerra, estes capatazes, empregados e comerciantes brancos, nomeadamente os portugueses ? Por onde param estes homens e as suas famílias)...
Não deveriam, de resto, ser muitos: em cerca de 520 mil habitantes, a Guiné em 1960 tinha 2263 "brancos" e 4568 "mestiços"... Os "negros" representavam 98% do total
Não quero deixar a oportunidade de
referir, ao ver a equipa do Capé,que pertencia a familia Barbosa de Bafatá, e se alguns ainda são vivos, devem recordar que fizeram alguns jogos de futebol de salão, com a equipa da Cart.2479, em Contuboel.
A equipa do Capé vinha de Bafatá até Contuboel, em grandes bombas,carros desportivos e descapotáveis.Ainda hoje estou para compreender como tinham tanta liberdade, e sem escolta militar.
Os brancos de segunda, mestiços e asimilados contavam muitas piadas do branco de 1ª:
Esta: A mãe lá na terrinha vai com a carta do filho que foi para as Áfricas, para o padre ler para ela, analfabeta.
Pois é ti Maria, o seu filho já é comerciante, já formou uma clube de futebol e ele é o presidente.
A velhota feliz suspirou: Ai benditas terras que fizeram do meu presidente.
Claro que eram tempos de antes da guerra, de uma África do comércio da permuta.
Sem telefone e sem máquinas de calcular.
Havia muitas piadas sobre o branco de 1ª, a imitar as do brasil sobre o portuga.
Talvez porque não eramos levados a sério, é que os portugas conseguimos "inventaram" uma Guiné e um Brasil.
Que desgraça até na Guiné os "lagartos" eram "elitistas".
A nós "lampiões e carroceiros" o que nos vai valendo é umas "capelinhas" de vez em quando.
Ainda está por fazer a verdadeira história dos que desbravaram vales e montanhas em África e até no Brasil (bandeirantes)..nem todos utilizaram métodos moralmente aceitáveis, mas o que é verdade é que a grande maioria conseguiu singrar na vida sujeitando-se a grandes sacrifícios..uma autêntica saga "tuga".
Caro "colon" A.Rosinha..normalmente o "anedotário" sobre estes temas apenas revelava "dor de cotovelo" e revela vide--"brasuca versus tuga".
Um dia um ilustre médico brasileiro dissertava sobre a escravatura que os "tugas" impuseram no Brasil...tinha um nome bem português..respondi-lhe..certamente tem antepassados que nasceram no Brasil,certamente está a falar deles,porque dos meus, tanto quanto sei, nenhum esteve no Brasil.."embatucou"..pois.
C.Martins
É pena que o camarada que fez o comentário de quinta-feira, Abril 25, 2013 10:31:00 PM, sobre a equipa de futebol de salão do Capé, ligada à Casa Barbosa, não tenha assinado...
Em princípio é alguém da CART 2479. Foi seguramente por lapso que não assinou. LG
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