Foto nº 1 > Lisboa, 8/1/1964, a ponte sobre o Rio Tejo, em construção: imagem do pilar norte, tirada do T/T Quanza. Uma foto notável com esta obra, emblemátca do Estado Novo, cuja construção demorou 3 anos e meio (novembro de 1962 a agosto de 1966). No regresso, o BCAÇ 619 já passou sob o tabuleiro da ponte...
Foto nº 2 > Lisboa, 9/1/1964 > O N/M Quanza, no cais da Rocha Conde de Óbidos
Fotop nº 4 > Guiné > Região de Tombali > Catió > c. 1964/66 > Aspeto geral da vila, que foi sede do BCAÇ 619 (1964/66)
Fotop nº 4 A > Guiné > Região de Tombali > Catió > c. 1964/66 > Em prijmeiro plano, instalações ocupadaas pelo BCAÇ 619 (1964/66) (1): em segundo plano, a igreja de Catió
Fotop nº 4 B > Guiné > Região de Tombali > Catió > c. 1964/66 > Em prijmeiro plano, instalações ocupadas pelo BCAÇ 619 (1964/66) (2)
Sobre Catió (vila, quartel, porto interior e porto exterior, e ainda Ganjola), vd. o valiosíssimo e vasto álbum fotográfico do Victor Condeço (1943-2010) que foi fur mil mec armamento da CCS/BART 1913 (Catió, 1967/69). Pesquisar em Google Imagens = Catió + "Victor Condeço".
Fotos (e legendas): © Carlos Alberto Cruz (2014). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: LG]
1. A CCAÇ 617 comemorou o ano passado o 50º aniversário da sua partida para Guiné: foi a 8/1/1964, a bordo do T/T Quanza. Estas fotos que publicamos, com a devida autorização do autor, foram "postadas" no blogue CCAÇ 617 - Guiné, com data de 3 de janeiro de 2014, e também já pubicadas, algumas, no nosso blogue, as da partida de Lisboa.
Além da CCAÇ 617, embarcaram também no T/T Quanza as restantes subunidades que pertencaim ao BCAÇ 619; as CCAÇ 616, 618 e 619
Recorde-se, resumidamente, o historial do BCAÇ 619 (Catió, 1964/66)
Carlos Alberto Cruz: Lisboa, Cais da Rocha Conde de Óbidos, 8/1/1964 |
(i) Mobilizado pelo Regimento de Infantaria nº 1, Amadora;
(ii) sob o comando do Tenente-coronel de Infantaria Narsélio Fernandes Matias; 2º Comandante o Major de Infantaria Manuel de Jesus Correia; e como Oficial de Informações e Operações/adjunto o Capitão de Infantaria Rogério Jorge Vale de Andrade; comandante da Companhia de Comando e Serviços (CCS) era o Capitã SGE José Francisco Galaricha;
(iii) dvisa: “Sentinela do Sul”;
(iv) embarca em Lisboa no dia 8 e desembarca em Bissau a 15 de Janeiro de 1964;
(v) em 17 de janeiro de 1964 assume a responsabilidade do Sector F, substituindo o Batalhão de Caçadores nº 356;
(vi) tem a sede em Catió e os subsetores de Catió, Empada, Bedanda e Cabedú;
(vii) integrou a Operação Tridente (Ilha do Como, de 5 de Janeiro a 24 de Março de 1964);
(viii) passou a integrar na sua zona de acção o subsetor de Cachil;
(ix) entre as operações que coordenou destacam-se as operações “Broca”, “Campo”, “Razia” e “Satan”, tendo apreendido 1 metralhadora pesada, 4 ligeiras, cerca de meia centena de espingardas e pistolas metralhadoras, 30 minas e 59 granadas de armas pesadas;
(x) no dia 11 janeiro 1965 o setor passa a ser designado por Setor S 3 e em 17 de janeiro de 1965 passa a incluir o subsetor de Cufar, então criado na sua zona;
(xi) com as populações dispersas, a 17 de março de 1965 iniciou a experiência de reagrupamento de populações, sendo criada a tabanca de Ualala, para o efeito;
(xii) é rendido em 21 de janeiro de 1966, pelo BCAÇ 1858, seguindo para Bissau w ficando a aguardar embarque.
3 comentários:
Parabéns até que enfim publicas as fotos que me tens falado do teu muito bem organizado álbum e com uma qualidade de 5 estrelas, o melhor que vi obrigado tendo em atenção a época, continua quero ver as fotos do Cachil,
Um abraço amigo
Colaço.
Vencer Lutando
De Mário Vitorino Gaspar, dedico ao Camarada Carlos Alberto Cruz. Acredito que vais vencer
“E lutei, como luta um solitário
Quando Alguém lhe perturba a solidão
Fechado num ouriço de recusas”.
Miguel Torga
A vida vive-se a lutar
Do nascer ao pôr-do-sol
E temos de ganhar…
Lutar é ganhar com razão…
Pescador com a cana e anzol
Caçador e subtileza do seu cão.
E firmeza nas mãos:
– Operário que fabrica…
Para o mundo e irmãos.
Vive desde o nada
Luta e não fica,
A vida arrumada.
E é um consolo
Vencer a jornada.
Sem cair no solo.
Se cai… E depressa
Não chegou ao fim…
Recomeça…
Sem clientela
Luta insegura
E não é balela.
A luta é fria
E se for somada
Energia?
Existindo vontade
Numa luta ponderada
E muita serenidade.
E frieza
Vinculada
Para ter a proeza
De vencer a batalha
Não terminada
Para quem trabalha.
Vencer
Na luta
É ser
Vencedor
Na disputa
Ser ganhador
Para ser gente
E homem respeitado
Só combatente
Desde a partida
Honrado
Toda a vida
E se doente?
Não desistir
Vencerei… Crente
E sempre a acreditar
E a sorrir
Vou ganhar
Aquilo que desejo para o nosso Camarada Cruz que é um Combatente. Vamos lutar. Acreditar. Não desistir. Carlos és capaz. Luta e crê. Dominas o teu corpo. Só tens de acreditar sempre.
Estive no primeiro Corredor. Era o Corredor do Paraíso que me ofertaram durante 16 dias em coma. Fugi do paraíso e regressei, com vida. Tive de aprender a respirar. Aprendi, talvez não corresse bem. Respiro. Agora empurram-me para baixo. Em sentido. Em pé. Vou caminhando. Cruz vais caminhar comigo.
Porra SOMOS COMBATENTES...
Nunca deixes de lutar. Fiquei muito contente que estás cá no Blogue. Abraços do Mário Vitorino Gaspar
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