Declarações da 2ª testemunha, fur mil op esp José Manuel Teixeira, da CCAV 2538 (Susana, 1969/71), natural de Fafe, no âmbito do processo por ferimento em combate de que resultou a morte do cap cav Vilar; foi instrutor do processo o cap cav Rogério Silva Guilherme, substituto do cap cav Luís Rei Vilar, no comando da companhia.
Local e data, Susana, 26 de fevereiro de 1970.
Fonte: Cortesia de cor art ref Morais da Silva
Cap cav Luís Rei Vilar (1941-1970). Foto: cortesia de cor art ref Morais da Silva |
1. Mais uma peça (, para já a última,) do processo do infausto cap cav Luís Rei Vilar (1941-1970), ex-comandante da CCAV 2538 (Susana, 1969/71), morto em combate em 18/2/1970, no decurso da Op Selva Viva. (*)
Sobre as circunstâncias da morte deste intrépido oficial de cavalaria, no TO da Guiné, publicámos em 3 postes, publicar, sob a forma de dossiê, os documentos que nos enviou, gentilmente, o cor art ref Morais da Silva, autor de um notável trabalho de pesquisa sobre os 47 oficiais da Escola do Exército / Academia Militar, mortos em combate, na guerra colonial, que também temos vindo a publicar, no nosso blogue.
Hoje reproduzimos as declarações da 2ª testemunha, o fur mil op esp, José Manuel Teixeira, natural de Fafe, no âmbito do "processo por ferimento em combate de que resultou a morte [do cap cav Vilar]". Foi instrutor do processo o cap cav Rogério Silva Guilherme, substituto do cap cav Luís Rei Vilar, no comando da CCAV 2538.
Seria interessante poder completar este dossiê com o que diz o relatório da autópsia, que sabemos que existe, e que já é do conhecimento da família.
Entretanto, sabemos que os irmãos Vilar (Manuel, Miguel e Duarte) se preparam para voltar a Susana, em fevereiro de 2020, onde há um escola que é frequentada por 700 alunos e tem o nome do valoroso cap cav Luís Rei Vilar (1941-1970). O meu amigo Duarte Vilar prometeu-me mandar, em breve, uma notícia sobre o projeto Kasumai e sobre a próxima viagem dos 3 irmãos ao "chão felupe".
__________
Nota do editor:
(*) Vd. postes anteriores da série:
Nota do editor:
(*) Vd. postes anteriores da série:
7 de dezembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20422: Dossiê cap cav Luís Rei Vilar - Parte III: declarações da primeira testemunha, fur mil op esp , da CCAV 2538, José Vigia Batalha Polaco
3 comentários:
Também aqui, a assinatura da testemunha é do tipo de letra semelhante à de quem escreve a participação.
Julgo que em papel de 25 linhas, com margens, sem emendas ou ressalvas deveria ser 'uma passagem a limpo' doutras declarações feitas em papel corrente com as verdadeiras assinaturas dos declarantes. Nestes casos poderiam ter sido escritos algum tempo depois dos acontecimentos e as testemunhas estarem ausentes.
Então poderá haver a duvida quanto à veracidade do que está escrito e o que foi realmente declarado.
Continuo a afirmar que são por simples curiosidade estas minhas palavras e por nada mais.
Valdemar Queiroz
Valdemar, tens olho de detetive... Obrigado pela tua observação. LG
O mau eemail é :
manuel.rei-vilar@univ-paris-diderot.fr
Enviar um comentário