domingo, 13 de setembro de 2020

Guiné 61/74 - P21357: Agenda cultural (757): Contos eróticos, "Os Velhotes", de António José Pereira da Costa... na Feira do Livro do Porto, 12 de Setembro de 2020 (Carlos Vinhal)



Na tarde de sábado, 12 de Setembro, devidamente acompanhado pela Dina, minha fotógrafa oficial, rumei à Feira do Livro do Porto, relativamente pouco concorrida, a praia era mais convidativa e o COVID desmotiva, para estar com o nosso camarada António José Pereira da Costa, que ali estaria cerca das 15 horas a autografar o seu livro de contos eróticos "Velhotes".

Por sorte, pouco depois de entrarmos no espaço destinado à Feira, encontrámos o nosso autor num stand onde adquiria alguns livros. Não me reconheceu logo com chapéu e máscara, pelo que tive de me desfazer destes acessórios por momentos. "Olha a tua pequenina". Não houve o habitual abraço nem sequer um aperto de mão, dadas as circunstâncias, mas a partir dali percorremos juntos a Feira até ao stand do distribuidor do seu livro, em frente do qual se situava o local destinado à sessão de autógrafos.

Adquirido o livro, ficámos todos à espera da hora para se dar início à sessão e o autor, Pereira da Costa, fazer a respectiva dedicatória no meu exemplar, que diz isto: "Para os velhotes Vinhal, para que entendam e aprendam as novas/velhas técnicas".

Aqui a ficam as fotos da tarde:






Fotos: Dina Vinhal

OBS: - A ausência de máscaras foi só para as fotografias. Nas quase 2 horas em que estivemos junto do Pereira da Costa mantivemos as máscaras e a distância social, tanto quanto possível.
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Nota do editor

Último poste da série de 8 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21336: Agenda cultural (756): "Forças Expedicionárias a Cabo Verde na II Guerra Mundial", de Adriano Miranda Lima: o livro pode ser adquirido a 12 € por exemplar, incluindo portes de correio

2 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Carlos e Dina, foi um gesto muito bonito da vossa parte, ir "partir mantenhas" com o nosso Tó Zé, que agora se meteu-se na autoestrada da escrita e ninguém o vai parar!... Não só bonito como solidário, em tempo de restrições da nossa mobilidade individual e coletiva...

Eu sei que o casal Vinhal, por razões de saúde, tem-se sabido resguardar, nesta conjuntura difícil da pandemia de Covid-19. Mais uma razão para valorizar o seu gesto.

Parabéns, por outro lado, ao Tó Zé por ter aceite o difícil desafio de ir à Feira do Livro, de isboa e do Porto, para dar a cara peo seu novo livro. Bom sucesso para este e para os outros que hão de vir...Luís

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Aqui ficam os meus agradecimentos pelo incentivo e apoio que recebi da malta do blog.
Através do modo como este livro se tem divulgado, pude verificar como somos puritanos/as.
Este tipo de livros é um tipo como outro qualquer - memórias, poesia campestre, reconstituição histórica, terror, etc. - e não é uma categoria menor, como às vezes se afirma. Nem há razão para que o seja.

Há quem o relacione com a violência. Porém é falso. Eu preferiria, mil vezes, uma cena de sexo explícito a uma daquelas cenas de violência com que nos mimoseiam os canais de cabo da TV (e não só) e que atingem graus de violência que, se fossem reais, seriam altamente traumatizantes.
A hipocrisia, o puritanismo impedem que este género de livros seja considerado como um género de que se gosta e cultiva como qualquer outro. Mas o pior é o refúgio no "não gosto" que é pior do que o "que horror!", pois o primeiro é varrer para baixo da capacho e o outro é um simulacro de repulsa.

Obrigado, mais uma vez.
António J. P. Costa