sábado, 21 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26296: Por onde andam os nossos fotógrafos ? (33): Jorge Pinto (ex-alf mil, 3.ª C / BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) - Parte III


Foto nº 1


Foto nº 1A


Foto nº 1B


Foto nº 1C


Foto nº2 

Foto nº 2A


Foto nº 3


Foto nº 3A


Foto nº 4


Foto nº 4A


Foto nº 5


Foto nº 5A


Foto nº 5B


Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3ª C/BART 6520/72, 1972/74)  >  s/d >   Içar da bandeira (toto nº 1), porto fluvial (foto nº 2), festas religiosas (fotos nºs 3 e 4) e carnaval (festa nº 5)


Fotos: © Jorge Pinto (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guine]



1. O Jorge Pinto [ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74; natural de Turquel, Alcobaça; professor do ensino secundário, reformado; membro da Tabanca Grande desde 17/4/2012 (*), com c. de 6 dezenas de  referências no blogue ] tem o melhor álbum fotográfico  sobre Fulacunda, região de Quínara, chão biafada. Pela qualidade técnica e estética bem como pelo interesse documental dos "slides" que tirou.

Estamos a revisitar e reeditar algumas suas melhores fotos (**).

2. Em respostas aos postes anteriores, mandou-nos a seguinte mensagem, aproveitando para: (i) desejar-nos boas festas; (ii) fazer prova de vida; e (iii) partilhar connosco mais 5 preciosas fotos 

 Data - sexta, 20/12/2024, 15:48

Assunto - Fotos de Fulacunda

Camarada amigo , Luís Graça


Obrigado pelo "melhor do mundo" que me desejas para o novo ano que aí vem.... Também para ti e toda família desejo que seja um bom ano, principalmente na saúde e na felicidade.

Respondendo às tuas questões pouco tenho a acrescentar ao que já está escrito e fotos anexas, no poste P12 387 (**). Acrescento, no entanto, que uma grande parte do tempo era passada no mato, em patrulhamentos, montagem de emboscadas e participação em operações feitas na zona do Quinara, com envolvimento de outras tropas..

Quanto à questão de "fazer as honras da casa" (**), isso não é verdade. Eu, apenas acompanhei um grupo de guerrilheiros, fortemente armados,  que fizeram questão de ir ver o porto no rio de Fulacunda, por onde se fazia o nosso abastecimento quinzena/ mensal e que era o nosso ponto mais vulnerável na minha opinião. 

O local e as circunstâncias como se procedia à descarga do barco oferecia condições excelentes para um ataque à nossa tropa. Ora isso, nunca aconteceu.... Talvez, por isso mesmo este bigrupo do PAIGC guerrilheiros tivesse interesse e curiosidade em ver o local.

Envio mais umas fotos relacionadas com a "vida na tabanca" e em que nós mais ou menos nos tentávamos integrar.

Abraço, Jorge

Anexo - 

Foto nº 1 > Içar da bandeira
Foto  nº 2 > Porto fluvial, rio de Fulacunda, afluente do rio Geba
Fotos nºs 3 e 4 > Festa religiosa
Foto nº 5 > Carnaval na tabanca

________________

6 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

"Fazer as honras à casa", nesta situação, neste contexto, pode ferir suscetibilidades... A expressão aplica-se ao anfitrião que faz questão de acolher bem os hóspedes e as visítas, sejam amigos ou até estranhos, cuidando do seu bem-estar...

Disponível em: . Acesso em: 21/12/2024.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

A expressão que eu usei não é talvez a mais apropriada, e aqui até pode ser infeliz... Não se passa facilmente uma esponja pelo passado...Daí o Jorge fazer questão de esclarecver:

(...) "Quanto à questão de 'fazer as honras da casa', isso não é verdade. Eu, apenas acompanhei um grupo de guerrilheiros, fortemente armados, que fizeram questão de ir ver o porto no rio de Fulacunda, por onde se fazia o nosso abastecimento quinzenal/ mensal e que era o nosso ponto mais vulnerável na minha opinião." (...)

Alguém dos oficiais tinha que fazer este "frete"... Presumo que o cap mil inf Serrote também tenha aparecido e "dado a cara"...A companhia deve ter recebido instruções, do comando do batalhão, para receber o Bunca Dabó e o seus "muchachos"...

O Jorge tem de ser aplaudido pela frontalidade e naturalidade com que desempenmhou o seu papel de oficial miliciano do exército português... E obrigado por mais estas fotos.

Anónimo disse...

Onde estão os 'guerrilheiros' ?

Isto é população Fula!

Obrigado

VT/.

Valdemar Silva disse...

Nas fotografias 1, 1A e 1B, vemos no centro da formatura da continência à Bandeira um militar fardado diferente dos outros em camuflado. Este em camisa e calções, sapatos e soquetes e utilizando a posição de sentido chamada a "perdeste o melão". Os soquetes brancos estão mesmo "a matar".
Os jacarandás roxos embelezam toda esta bela a fotografia.
Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

Continuo a fazer confusão entre a cor roxa e grená, na fotografia os jacarandás têm flores de cor grená e não roxa.
Jacarandás com flores roxas são os da minha rua à frente do meu prédio.
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Valdemar, e eu também não. E não somos, felizmente, daltónicos. Vê lá tu, eu pensava que a flor do jacarandá era lilás. E o da tua rua dá flores de cor roxa... Olha, é como a distinção entre o vermelho e o carmesim... Parece que nos anos 30, com a guerra civil espanhol entre "rojos" e "blancos" (uma tragédia imensa!), em Portugal o Salazar terá proibido chamar "vermelha" à "tinta encarnada"... Passaram a chamar-lhe... "carmesim", por causa das "moscas"... Estas subtilezas do espírito humano...