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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12646: Tabanca Grande (422): Mamadu Baio, nosso grã-tabanqueiro nº 642, músico de Tabatô, fundador dos Super Camarimba, casado com uma portuguesa... Vai estar amanhã, às 18h30, em concerto a solo, na Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella, Estrada de Benfica, Lisboa... Entrada livre.





Alfragide, 21 de janeiro de 2014 > Festa de anos do João Graça > O Mamadu Baio e a Silvia Mendes Baio

Fotos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados.


1. Conheci o Mamadu Baio [, leia-se: Baiô,] no 29 de janeiro de 2013, em dia de anos. Veio a minha casa pela mão do meu filho João Graça, médico, músico e nosso grã-tabanqueiro. Passámos, juntos, um serão muito agradável, em família, abrilhantado com a sua presença e a sua música.

Recorde-se que Mamadu Baio é oriundo da famosa tabanca de Tabatô, na Guiné-Bissau, e líder dos Super Camarimba, de que já éramos  fãs (a família toda...).

Festa é festa, pelo que estivemos até à 1 hora da noite na conversa e a ouvir música afromandinga...   O Mamadu Baio casou com uma jovem portuguesa, a Sílvia Margarida Mendes Baio, professora do ensino básico, natural de Évora, que também veio jantar connosco. O João tinha conhecido  o Mamadu Baio,  em Bissau, em dezembro de 2009, depois de ter passado uns dias antes uma noite inesquecível na sua tabanca de Tabatô.

O que é que eu posso dizer dele ? Que é  um jovem músico, na casa dos trinta e poucos anos (ele não sabe ao certo a sua idade: na sua sua página no Facebook  lê-se que nasceu a 16 de agosto de 1980). Talentoso. De fácil contacto. Extremamente jovial. Humilde. Amigo do seu amigo. Está há dois anos em Portugal, ainda não tem a nacionalidade portuguesa (só daqui a um ano, mesmo sendo casado com uma portugeusa...). Está a compor e a preparar o seu próximo CD. Por fim, e não menos importante, está à espera do seu  filho, português, que há-de nascer em meados de março. A Sílvia Mendes, de 36 anos, é uma mulher feliz, e prepara, com todo o amor e cuidado, o nascimento do seu primeiro filho. O Mamadu Baio, por seu turno, já compôs uam canção para o filho (ou filha) que aí vem...

Já aqui informámos que a tabanca do Mamadu Baio, única na Guiné, composta de de trovadores e músicos, chamava-se Dando, no nosso tempo, situando-se na antiga estrada Bafatá -Nova Lamego, a cerca de 12 km, a leste de Bafatá (vd.carta de Bafatá). Hoje é Tabatô. É seguramente a mais "internacional" das tabancas da Guiné-Bissau, e ainda mais afamada depois de nela ter sido rodado o filme "A batalha de Tabatô", do realizador português João Viana (2012). E em que o Mamadu Baio se estreou como ator.

Logo na altura, convidei os dois, o Mamadu e a Sílvia, para integrarem a nossa Tabanca Grande.  São ambos fãs do nosso blogue. A Silvia viveu cinco anos na Guiné-Bissau, como cooperante. 

2. Hoje, finalmente, vou apresentar à Tabanca Grande (**)  o Mamadu Baio, um verdadeiro "super camarimba" que na língua mandinga, significa jovem activo. "Super Camarimba" (os jovens ativos)  é o nome de um grupo musical, criado em 1997 na tradição da música afromandinga.  Todos os seus membros são de Tabatô, embora hoje estejam separados pela distância. De belíssima sonoridade acústica, as suas músicas são  tocadas nos instrumentos tradicionais afromandingas: balafon, kora, djembé, dundunba, cabace e viola... Mamadu Baio canta e toca (viola). As suas composições celebram a paz, a harmonia, a juventude, a alegria de viver e a esperança no futuro.  O primeiro CD dos Super Camarimba ("Sila Djanhará", c. 2010)  foi  gravado no Mali. É um CD de que gosto muito, com destaque para os temas 2 (Camarimba) e 10 (Dona Berta). Sendo edição de autor, não é fácil encontrar no mercado. Em Portugal, toca a solo e em grupo, com músicos guineenses da diáspora.

Sê bem vindo à nossa Tabanca Grande, Mamadu Baio! E fazemos votos para que neste ano de 2014 (em que vais ser pai) tenhas mais oportunidades de mostrar o teu talento e a tua criatividade, em Portugal e noutros países (como o Brasil onde já foste cantar e que adoraste).

PS - O Mamadu Baio é o primeiro músico guineense, da diáspora, a integrar a nossa Tabanca Grande.  Mas igual convite já foi feito ao Braima Galissá e ao Kimi Djabaté, dois grandes nomes da música e da cultura da Guiné-Bissau de hoje, com os quais no entanto não temos tido grandes oportunidade de conviver. (Em boa verdade, conheço o Braima mas não o Kimi, que de resto  é primo do Mamadu).

 O nosso blogue apoia a música da Guiné-Bissau e os seus artistas!



Guiné-Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > Mamadu Baio, líder dos Super Camarimba, "experimentando" o violino do João Graça, instrumento que muito provavelmente ele nunca tinha pegado antes...

Foto: © João Graça (2009). Todos os direitos reservados.



Guiné-Bissau  > Região de Bafatá > Tabatô > Poilões > "A porta do meu coração", diz a Sílivia, na legenda a esta foto. Foto retirada da página do Facebook de Sílvia Margarida Mendes... Com  a devida vénia...

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Notas do editor:

(*) Alguns dos nossos  postes que fazem referência ao Mamadu Baio:

1 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12530: Agenda cultural (299): Uma janela para o mundo lusófono: um olhar sobre a Guiné-Bissau, no mês de janeiro, na Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella, Lisboa... Destaque para: (i) Filme "A Batalha de Tabatô", de João Viana (dia 8); e (ii) Concerto de Música Tradicional com o nosso amigo Mamadu Baio (dia 29)

11 de julho de  2013 > Guiné 63/74 - P11826: Agenda cultural (278): Estreia hoje, nos cinemas, em Lisboa (Nimas) e Porto (Medeia Cine Estúdio do Teatro Campo Alegre), o filme "A batalha de Tabatô", de João Viana. Os Super Camarimba, banda afromandinga do nosso amigo Mamadu Baio, atuam hoje no Espaço Nimas, em Lisboa

26 de abril de  2013  > Guiné 63/74 - P11478: (Ex)citações (219): Patrício Ribeiro, "pai dos tugas em Bissau", parte mantenhas com o Mamadu de Tabatô, a sua mulher, alentejana, Sílvia, o cineasta João Viana (, realizador do filme "A batalha de Tabaô"), e a antropóloga Joana Vasconcelos

26 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11475: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (67): Hoje há festa no "sempre em festa" (Ritz Clube, R da Glória, 57, Lisboa), a partir das 23h, com Mamadu Baio / Super Camarinda, de Tabatô...

23 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11449: Agenda cultural (264): Indie Lisboa 2013: A estreia, 4ª feira, na Culturgest, às 21h30, do filme de João Viana, "A batalha de Tabatô". O Jorge Cabral será o representante do nosso blogue, a convite da produtora... E 6ª feira, 26, às 23h00, há festa no Ritz Clube, com os "Super Camarimba" !

1 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11036: Agenda cultural (254): "Tabatô" (curta) e "A Batalha de Tabatô" (longa metragem), dois filmes portugueses, do realizador João Viana, na seleção oficial do Festival de Cinema de Berlim, 7-17 de fevereiro de 2013 (Luís Graça)

23 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10848: Agenda cultural (243): Mamadu Baio, líder da banda de música afromandinga Super Camarimba no Clube B.leza, Lisboa, Cais da Ribeira, a seguir ao Natal, dia 26 de dezembro de 2012

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Guiné 61/74 - P23546: Ser solidário (250): Divulgação de uma campanha de fundos que visa ajudar o luso-guineense Mamadu Baio, músico de Tabatô, a publicar o seu primeiro CD em Portugal onde vive há 10 anos (João Graça, médico e músico)


Mamadu Baio, a tradição musical de Tabatô ao vivo, em Lisboa...  Foto: página do Facebook do Mamadu Baio (com a devida vénia)...


Mamadu Baio, na sua aldeia natal, Tabatô, Guiné-Bissau, região de Bafatá foto da época em que era o líder dos "Super Camarimba" (Bissau)... Foto do Facebook do artista.


Lisboa > O Mamadu Baio e alguns dos músicos com que toca, em Lisboa.

Foto (e legenda): © Luís  Graça  (2022). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. O Mamadu Baio (leia-se Baiô)  é o representante das melhores tradições musicais da Guiné-Bissau, sendo originário da mítica Tabatô.

Compositor e músico, tem atuado, ultimamente, em duo (em geral com o João Graça) ou em trio (ele, o João Graça e o Avito Nanque) no Camones-Cine Bar (R. Josefa Maria 4B, 1170-195 Lisboa, uma perpendicular à Rua Senhora do Monte,Lisboa, a que vai dar ao Mirador da Senhora do Monte, o mais espectacular e deslumbrante de Lisboa). O trio tem variado, mas em geral é composto pro Mamadu Baio (viola acústica e voz), João Graça (violino) e Avito Nanque (guitarra elétrica).

Tal como o João Graça, o Mamadu Baio é membro ds Tabanca Grande (senta-se à sombra do nosso poilão no lugar nº 642) (*), Há muito que o nosso blogue apoia a música da Guiné-Bissau e os seus artistas!... Não podia, por isso, ficar indiferente à campanha de angariação de fundos que está a decorrer, aqui, 
 
2. Mensagem do João Graça, enviado para a sua mailing-lista, incluindo o nosso blogue (de que ele faz parte):

Data - terça, 16/08/2022, 10:41
Assunto -  João Graça gostaria de contar com o seu apoio

Olá,
Ficaria muito contente se pudesse dar uma vista de olhos na minha campanha GoFundMe:
Gravação disco de (LP recording of) Mamadu Baio
 
O seu apoio significa muito para mim. Muito agradecido!
João  Graça 

Reproduz-se a seguir o texto  do João Graça (em português e inglês). A meta são 6 mil euros. Já foram feitas até hoje 12 doações, num total de 640 euros.  Se os amigos e camaradas da Guiné quiserem (e puderem) ser solidários com esta causa (**), rapidamente atingiremos a meta. 

Os métodos de pagamentos são o Google Pay ou o cartão de crédito / débito. Ser solidário também passa  por divulgar / compartilhar esta bonita iniciativa. 

Para quem não tiver estes dois métodos de pagamento, o orgnizador da campanha, o João Graça,  tem a seguinte conta: 

IBAN LT14 3250 0134 8530 230

 João Graça mandou-nos uma mensagem a dizer o seguinte: "Os doadores que preferirem este método de pagamento, que me enviem o nome e o endereço de email (através do blogue), eu depois faço a  doação, no nome deles, através da plataforma Gofundme. O nome deles aparecerá depois lá, a menos que preferiram o anonimato". 

E a lista de doadores será publicada regularmente no blogue.

O Mamadu Baio, luso-guineense, herdeiro da melhor tradição da música afro-mandinga, que está a viver temporiamente na Holanda / Países Baixos, onde trabalha na construção civil, vai poder realizar o seu sonho de muitos anos: gravar, em Portugal, o seu LP (Long Playing) com as músicas da sua autoria... E todos vamos ficar orgulhosos do seu talento, a começar pela sua esposa, Sílvia Lopes, e o seu filho Malick...

Angariação de fundos > Gravação disco de (LP recording of) 

Mamadu Baio

Caros amigos,

O Mamadu Baio é um grande ser humano, sábio, generoso... e músico guineense absolutamente singular e original, radicado em Portugal há cerca de 10 anos.

Ele vem de uma aldeia da Guiné-Bissau, Tabatô, onde todos os seus habitantes são músicos. Uma das funções dos músicos griots (ou didjius, em crioulo) é precisamente tocar para os régulos (chefes tribais) quando há uma ameaça de conflito entre etnias, para prevenir a violência e promover a paz.

Também são eles quem, em sociedades sem escrita, transmitem as notícias e divulgavam as lendas e as narrativas, dando variados conselhos sobre os relacionamentos interpessoais, baseados no respeito e dignidade humana. Valores esses que são uma preocupação reflectida nas letras deste artista.

Conheci o Mamadu em Bissau, em 2009, numa noite que não irei esquecer. A nossa amizade aprofundou-se, tocámos juntos, visitei a sua aldeia, num dos momentos mais belos da minha existência. De volta a Portugal a música uniu-nos novamente, e juntei-me ao Mamadu no violino em variados concertos.

O projecto, composto por músicas autorais e inspiradas na fusão de diferentes sonoridades, desde o jazz, afrobeat, desert blues e reggae, ganhou maturidade, e está pronto a dar o salto para um disco, que queremos que seja uma celebração, com a dignidade que merece.

Um disco precisa de recursos financeiros para pagar o estúdio de gravação, as cópias, a promoção, os videoclipes de divulgação, enfim todo um processo moroso e oneroso que colocará a música do Mamadu no lugar onde merece estar.

Para isso contamos com o teu precioso apoio financeiro para tornar esta utopia possível. Pode ser pouco mas é valioso, como a gota de água que se transforma em ribeiro.

Muito obrigado,

João Graça
________

Hi,

Mamadu Baio is an wise human being and a singular and original Guinean musician, settled in Portugal for more than 10 years.

He comes from a village in Guiné-Bissau, Tabatô, where all its inhabitants are musicians. One of the tasks of griot musicians is to play to tribe chiefs - when the tension between tribes in on the rise, in order to promote peace and non violent conflit resolution.

I met Mamadu in Bissau, 2009, in a night where we talked a lot about music. Our friendship deepened, we played together, i visited his village, in one of the most amazing moments of my life. Back to Portugal the music united us again, I joined him in the violin for various concerts.

The project has been growing, and is ready to enter in a studio, which we want to be a celebration, with the dignity it deserves.

A long play needs financial resources to pay the studio, the copies, promotion, videoclipes, at long last all a process that will lift Mamadu’s music to a place where it deserves.

We are asking your precious financial support that will make this dream possible.

Thank you,


Guiné-Bissau > Bissau > Dezembro de 2009 > Hotel SPA Coimbra, sito na Av Amílcar Cabral >   Da esquerda para a direita, o João Graça, músico e médico,  português, o Mamadu Baio (músico da tabanca de Tabatô e líder dos "Super Camarimba"), Victor Puerta, um cooperante espanhol de Barcelona,  Catarina Meireles (médica portuguesa) e outros/as. "Uma fabulosa moldura humana", disse a Catarina Meireles.

 Local: lobbi bar do restaurante do Hotel Spa Coimbra (que tinha sido recentemente inaugurado).  
 
Foto: © João Graça  (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complemenetar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné-Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > Mamadu Baio, então líder do grupo musical Super Camarimba, "experimentando" o violino do João Graça , instrumento em que ele nunca tinha pegado antes...

Foto (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Amadora > Alfragide > 21 de janeiro de 2014 > Mamadu Baio em casa do nosso editor, Luís Graça. em dia de anos do João Graça. 

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > IndieLisboa'13 > Culturgest > 24 de abril de 2013 > O Jorge Cabral, o Mamadu Baio e a Alice Carneiro, antes do início da projeção do  filme "A batalha de Tabatô", realizado por Joao Viana, numa coprodução luso-guineense, e que tem no Mamadu Baio, líder do grupo musical Super Camarimba, um dos 3 atores principais,,, O filme foi todo rodado na Guiné-Bissau, em Bissau, em Bolama, Bafatá e Tabatô, a cada vez mais célebre tabanca de didjius (contadores de histórias), e escola de grandes músicos  (cantores, tocadores de balafon, kora e  djambé).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís GRaça & Canaradas da Guiné]
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Notas do editor:


(...) Hoje, finalmente, vou apresentar à Tabanca Grande (...) o Mamadu Baio, um verdadeiro "super camarimba" que na língua mandinga, significa jovem activo. "Super Camarimba" (os jovens ativos) é o nome de um grupo musical, criado em 1997 na tradição da música afro-mandinga. Todos os seus membros são de Tabatô, embora hoje estejam separados pela distância. De belíssima sonoridade acústica, as suas músicas são tocadas nos instrumentos tradicionais afromandingas: balafon, kora, djembé, dundunba, cabace e viola... Mamadu Baio canta e toca (viola). As suas composições celebram a paz, a harmonia, a juventude, a alegria de viver e a esperança no futuro. O primeiro CD dos Super Camarimba ("Sila Djanhará", c. 2010) foi gravado no Mali. É um CD de que gosto muito, com destaque para os temas 2 (Camarimba) e 10 (Dona Berta). Sendo edição de autor, não é fácil encontrar no mercado. Em Portugal, toca a solo e em grupo, com músicos guineenses da diáspora.

Sê bem vindo à nossa Tabanca Grande, Mamadu Baio! E fazemos votos para que neste ano de 2014 (em que vais ser pai e vais ter um filho de mãe portuguesa) tenhas mais oportunidades de mostrar o teu talento e a tua criatividade, em Portugal e noutros países (como o Brasil onde já foste cantar e que adoraste). (...)

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22686: Agenda cultural (787): Mamadu Baio Trio, sábado, dia 6, 20h00, no Camones CineBar, Graça, Lisboa... Música autoral afro-mandinga, um novo projecto dos nossos grã-tabanqueiros João Graça e Mamadu Baio, a que se junta o Avito Nanque


Cartaz do concerto do Mamadu Baio Trio, a realizar no próximo sábado, dia 6 de novembro, às 20h00 no Camones CineBar, na Graça, em Lisboa.


Reservas: camoneslisboa@gmail.com | Contribuição livre

1. É no sábado este espectáculo musical, a cargo do Mamadu Baio Trio, grupo de música afro-mandinga qie tem a extraordinária particularidade de incluir dois membros da nossa Tabanca Grande, o João Graça e o Mamadu Baio.

O João Graça (músico e médico) tem  124 referência no blogue, e o Mamamdu Baio 16. Fonheeram-se em meados de dezembro de 2009, quandoo João foi à Guiné-Bissau e esteve na mítica tabanca de Tabatô. O outro elemento do grupo é o Avito Nanque que veio recentemente da Guiné-Bissau para Portugal.


(...) É já no próximo sábado - Mamadu Baio Trio - o melhor antídoto para este frio invernal. Quem se junta?

(...) Sábado haverá música da Guiné-Bissau em Lisboa. Mamadu Baio , Avito Nanque e moi-méme. Vinde daí!

(...) Olá! Para quem quiser espreitar pelo meu novo projecto musical - música autoral afro-mandinga - venha até à Graça no sábado, dia 6, as 20h, no Camones. Ate lá! 

O nosso blogue faz questão de lembrar que apoia a música e os músicos da Guiné-Bissau. Daí o destaque que damos a este evento cultural. Sobre a música afro-mandinga temos 14 referências.

2. O que diz a Viral Agenda (a seguir, com a devida vénia):

Mamadu Baio Trio apresenta-se:

  • Avito Nanque - guitarra eléctrica
  • João Graça - violino
  • Mamadu Baio - guitarra acústica e voz

Originário da Guiné-Bissau, Mamadu Baio nasceu em Tabatô, uma pequena aldeia de griots (trovadores), onde todos os habitantes são músicos. Esta aldeia é reconhecida como o berço de vários artistas afro-mandingas, descendentes do Império do Mali, bem como da longa prática de construção de instrumentos tradicionais, como o balafon, o kora, o dundumbá ou neguilim.

O primeiro instrumento que aprendeu a tocar foi o djambé que lhe permite comunicar com crianças e adultos em muitos ritmos diferentes, inspirados pelas suas raízes. Foi através do djambé que Mamadu organizou vários intercâmbios entre jovens artistas de diversas origens, resultando em múltiplos workshops com distintas influências e sonoridades.

Mamadu tem uma vasta experiência como professor de percussão e deu aulas em centros culturais e escolas primárias, organizadas em níveis de conhecimento e idades. As oficinas têm como ponto de partida as histórias dos griots, para a aprendizagem do djambé, assim como a sua construção e afinação.

A sua curiosidade por diferentes sonoridades nasceu cedo. A principal fonte de inspiração para compor novas melodias surge no dedilhar da sua guitarra. Este jovem artista, reconhecido como um talento promissor da música afro-mandinga, está atualmente em Lisboa a promover o seu trabalho, que resulta da mistura de sons afro-mandingas, reggae, jazz e afro-beat.


Desde 2009 que partilha a sua estadia entre África e Europa, em particular Portugal, onde participou em vários festivais e concertos de solidariedade, realizou ainda vários concertos em
diversos espaços

3. Sobre o Camones CineBar, que fica na Graça, na R. Josefa Maria 4B, 1170-195 Lisboa (uma perpendicular à Rua Senhora do Monte, a que vai dar ao Mirador da Senhora do Monte, o  mais espectacular e deslumbrante de Lisboa):

(...) O Clube do Bairro Estrela D'Ouro, criado há mais de 110 anos pelo galego Agapito Serra Fernandes, surgiu para albergar os encontros sociais e culturais dos operários residentes neste Bairro. A vida do Clube foi interrompida algures no tempo para se transformar num casino clandestino, onde, à porta fechada, e durante quase 40 anos os homens (e só os homens...) jogavam a dinheiro. Antes de ser "Camones", e até 2017, o espaço acolheu as noites semanais Estrela Decadente, com jantares vegan, concertos, exposições e DJ sets.

Desde 2018, e pela primeira vez na sua já longa vida, as portas abrem-se ao público em geral para Concertos intimistas, noites de Stand-Up Comedy, Festivais de Curtas e noite de Open-Mic sob o lema "Todas as Artes, Todas as Idades". (...)
 


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Nota do editor:

Último poste da série > 4  de outubro de 2021 > Guiné 61/74 - P22597: Agenda cultural (786): Convite para a apresentação do livro "Nunca Digas Adeus às Armas (Os primeiros anos da Guerra da Guiné)", por António dos Santos Alberto Andrade e Mário Beja Santos, dia 18 de Outubro de 2021, pelas 18 horas, no Pálácio da Independência - Largo São Domingos, 11 - Lisboa

sábado, 20 de novembro de 2021

Guiné 61/74 - P22733: Agenda cultural (789): Música afro-mandinga, com Mamadu Baio (voz e guitarra acústica) e João Graça (violino): hoje, das 20h30 às 22h30, no Com Calma - Espaço Cultural, Benfica, Lisboa




1. Hoje, sábado, dia 20 de novembro,  das 20h30 às 22h30, haverá nova sessão de música afro-mandinga  (*). Com o Mamadu Baio (guitarra acústica e voz) e e João Graça (violino) (**).

Local: @ Com Calma - Espaço Cultural, em Benfica (Lisboa). 

O Com Calma é um espaço associativo e cultural localizado em Benfica. Desde 2015 que é um local de promoção cultural, aberto ao debate e à partilha de conhecimento. Aqui podes Estar, Debater, Conviver, Ler, Petiscar, Aprender, Ouvir, Beber e Dançar... 

Com Calma - Horário: Quintas, sextas, sábados e domingos das 16h às 23h30

Com Calma - Espaço Cultural: Rua República da Bolívia nº5C 1500-543 Lisboa

O João Graça (médico e músico, ex-Melech Mechaya) tem 125 referência no blogue, e o Mamadu Baio 17. Ambos são membros da nossa Tabanca Grande. Conheceram-se em meados de dezembro de 2009, quando  o João foi à Guiné-Bissau e esteve na mítica tabanca de Tabatô, berço de grandes músicos, como o Mamadu Baio, que na Guiné-Bissau era então o líder do grupo Super Camarimba.

Ouvir aqui um "cheirinho" dos Super Camarimba, no vídeo (11' 03'') alojado em You Tube >  Jorge Ferreira (Cortesia do autor, membro da Tabanca Grande) (***). Mamadu Baio, com a colaboração de João Graça e outros músicos, está a gravar um segundo CD.


Guiné-Bissau > Bissau > 17 de dezembro de 2009 > Mamadu Baio, líder dos Super Camarimba, "experimentando" o violino do João Graça , instrumento que ele muito provavelmente nunca tinha pegado antes...

Foto (e legenda): © João Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

(***) Vd. poste de 5 de outubro de 2018 > Guiné 61/74 - P19071: Vídeos de guerra (17): "Buruntuma, algum dia serás grande", de Jorge Ferreira, no You Tube, com música de Mamadu Baio

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18256: Agenda cultural (624): Vamos apoiar a música guineense: Mamadu Baio (e convidados, entre eles João Graça), na 8ª edição do Mundo Mestiço, Lisboa, "Titanic Sur Mer", Cais do Sodré, dia 3 de fevereiro, sábado


Mamadu Baio, foto da época em que era o líder dos "Super Camarimba"... Foto do Facebook do artista.


Mamadu Baio. Foto do Facebook do artista.


Amadora, Alfragide > 21 de janeiro de 2014 > Mamadu Baio em casa do nosso editor, Luís Graça. em dia de anos do João Graça. 

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís GRaça & Canaradas da Guiné]



Mamadu Baio (em segundo plano, à direita) e amigos (João Graça, à esquerda), em sessão de ensaio, para o espetáculo da 8ª edição do Mundo Mestiço (3 de fevereiro de 2018). Foto: cortesia de Aluísio Neves / Mamadu Baio (2018)




1. O nosso grã-tabanqueiro nº 642,  Mamadu Baio, originário da tabanca de Tabató (, região de Bafatá, Guiné-Bissau), vai atuar no "Titanic Sur Mer", no Cais do Sodré, em Lisboa, no dia 3 de fevereiro... O Mamadu Baio (voz e viola) é um talentoso músico do género afro-jazz e afro-mandinga... Tem, pelo menos,  dois amigos  convidados para essa noite: João Graça (violino) e, se não erro,  Ibo Galissá (kora) (nome a confirmar)...

O nosso bogue apoia os músicos guineenses. E, para mais,  os que integram a nossa Tabanca Grande ("onde todos cabemos com tudo o que nos une e até com aquilo que nos pode separar") Sábado, dia 3, o nosso editor Luís Graça lá estará no "Titanic Sur Mer" e gostava de lá ver mais amigos e camaradas, fãs da música guineense.

Recorde-se aqui que o João Graça, membro da nossa Tabanca Grande e elemento da banda musical portuguesa Melech Mechaya, conheceu, em finais de 2009, a mítica Tabatô (que é, na Guiné-Bissau, a tabanca que tem mais músicos por metro quadrado) bem como os Super Camarimba, de que o Mamadu Baio faz(ia) parte. O Mamadu é hoje cidadão português, por casamento, e pai de um menino adorável chamado Malick.



Programa da 8ª edição do Mundo Mestiço, cujo nome de cartaz são os Irmãos Makossa: Participação de Yaaba FunK (Gana / UK), Mamadu Baio (Guiné-Bissau), Silvino Branca y  Banda (Cabo Verde), Irmãos Makossa (Angola / Itália) e Guerrilha Soundsystem (Portugal)

Titanic Sur Mer > Cais da Ribeira Nova , Armazém B. Cais do Sodré, Lisboa

Horário: das 23h00 às 6h00

Telefone: 938 833 532

{Sobre o novo espaço Titanic Sur Mer, vd artigo do Público >  Fugas, de 20/2/2016)


2. Notícia transcrita, com a devida vénia, da página do Facebook Mundo Mestiço:

Mundo Mestiço #08 - Irmãos Makossa 10 anos

Mundo Mestiço apresenta “Irmãos Makossa – 10 anos”

A oitava edição do Mundo Mestiço está marcada para dia 3 de Fevereiro, como habitualmente terá lugar no Titanic Sur Mer e início agendado para as 23 horas, e será inteiramente dedicada à celebração dos 10 anos de carreira dos Irmãos Makossa.

Produzido pela Ritmo e Cultura,  o Mundo Mestiço, que celebrou no passado mês o seu primeiro aniversário, é o resultado miscigenado de uma experiência rica em ritmos, batidas e melodias. A celebração de um ideal. O ideal de um mundo livre. A apologia da diversidade e da mistura.

Depois de terem sido cabeças de cartaz da sexta edição, os Irmãos Makossa estão de volta ao evento que desta vez conta também com os apoios da Antena 3, do Largo Residências, do restaurante Pizzeria Mezzogiorno e da Afromats.

Esta dupla ítalo-angolana é referência incontornável na partilha da música africana, no seu todo, mas com particular destaque para a africanidade da década de 70. Os Dj sets dos Irmãos Makossa são a história de uma viagem por África e da foma como o continente influenciou o mundo musical, contada pela música extraída dos vinis que preenchem as suas malas e prateleiras apinhadas de cd’s.

Nesta década os Irmãos Makossa lotaram salas de espetáculo do norte a sul do país, ilhas e estrangeiro. De botecos a festivais, dos concertos na rua a sessões nas maiores rádios e editoras nacionais, onde quer que haja uma oportunidade, lá estão eles a girar discos e celebrar com muita alegria e ritmos quentes, uma das coisas que África tem de melhor, a Música nos estilos Afrobeat, Afrofunk, Soukous, Chimurenga, Rebita, Ethio Jazz e Afro Rock.

Os Irmãos Makossa não estarão sozinhos nesta comemoração. A noite será abrilhantada com as atuações de Yaaba Funk, Mamadu Baio, Silvino Branca e Guerrilha SOUND System.

De Londres, Reino Unido, chegam-nos os Yaaba Funk, um grupo com tendências tão ecléticas que conjuga jazz, funk, e claro, ritmos africanos. O seu segundo álbum “My Vote Dey Count”,  lançado na primavera de 2014,  recebeu muito boas críticas de praticamente toda a imprensa inglesa e foi considerado o melhor algum do mês de Junho pelos utilizadores da World Music Network.

O Guineense Mamadu Baio teve o seu primeiro álbum de originais “Silá Djanhara” apadrinhado por Salif Keita, e desde então tem apresentado o seu trabalho em diversos festivais em Portugal, casas da cultura e encontros de artistas guineenses.

Da Ilha de Santiago em Cabo Verde vem Silvino Branca, uma figura importante do funaná moderno. Os seus dedos conhecem a gaita desde os 7 anos de idade, resultando em música (ainda) mais rápida, com mudanças mais bruscas e um hipnotismo mais óbvio, largando as letras e referências a tempos com pobreza, seca e perseguição, vividos pela geração anterior e assim nasce o Cotxi Pó. Silvino Branca chegou há cerca de três anos a Portugal, Oeiras,  e tem uma banda explosiva com toda a velocidade e poder do funaná mais puro com esta nova visão nascida nos guetos de Cabo Verde.

Guerrilha SOUND System vem espalhar momentos de pura folia através dos seus ritmos afro-tropicais, que integram a vasta bagagem musical da dupla Guilherme Macedo & Walter Martins. Uma mestiça sonoridade com raízes africanas e afro-latinas que promete incendiar as pistas de dança de Lisboa e do resto do mundo com grooves calorosos e contagiantes.

Do Samba ao Semba, do Kuduro ao Funaná, do Funk ao Afrobeat, da Cumbia à Salsa, do Forró ao Merengue, uma viagem musical que não deixa ninguém indiferente.

Embarca dia 3 de fevereiro no Titanic Sur Mer e torna-te parte integrante da tripulação do oitavo cruzeiro ao Mundo Mestiço!

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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de dezembro de 2017 >  Guiné 61/74 - P18131: Agenda cultural (623): Dois grandes concertos dos 'Melech Mechaya', a banda musical a que pertence o nosso grã-tabanqueiro João Graça: em Lisboa, no Tivoli, dia 27, 4ª feira; no Porto, Casa da Música, a 29, 6ª feira ( já esgotado este último concerto)

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23824: Ser solidário (251): Divulgação da campanha de fundos que visa ajudar o luso-guineense Mamadu Baio, músico de Tabatô, a publicar o seu primeiro CD em Portugal onde vive há 10 anos... Ponto da situação: 33 doadores (cinco do blogue), num total de 1800 euros (1/3 da meta)...Camaradas e amigos, ainda podem fazer uma pequena doação até ao dia 4 de dezembro

      



Estamos a organizar um crowdfunding para financiar o próximo disco em https://gofund.me/2efcdc4a 

Ululalo é um tema do próximo disco de Mamadu Baio. Este concerto aconteceu no Camones, em Lisboa, a 4 de junho de 2022. João Graça (violino), Avito Nanque (guitarra eléctrica), Mamadu Baio (voz e guitarra) e Sanassi di Gongoma (percussão e voz). Imagens captadas e misturadas por Juan Ferracioli. Um agradecimento especial à Cláudia Loureiro, que tem dado um apoio inestimável ao projecto. 


1. Mensagem de Mamadu Baio e João Graça, músicos, membros da nossa Tabanca Grande:

Data - domingo, 27/11/2022, 18:56 

Assunto - apoio à divulgação - novo disco de Mamadu Baio

Olá, amigos da Guiné:

Estamos a organizar uma recolha de fundos para a gravação do novo disco de Mamadu Baio (https://gofund.me/2efcdc4a), que terminará no dia 4 de dezembro.

É muito importante para nós conseguirmos chegar a mais pessoas, e imaginámos que o vosso/nosso  blogue nos poderia trazer isso - um público mais alargado de pessoas que gostam de música africana, em geral, e guineense, em particular..

As músicas do disco estão prontas, só falta mesmo é conseguirmos os fundos a que nos propusemos. Neste momento estamos a 30% do objectivo (que são dos 5 mil euros).

Obrigado pela vossa atenção a este email, tudo de bom.

João Graça e Mamadu Baio



Lisboa > O Mamadu Baio e alguns dos músicos com que toca, em Lisboa, incluindo o João Graça


Foto (e legenda): © Luís Graça (2022). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

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2. Lista dos 33 doadores (cinco, dos que deram o nome, são do nosso blogue, e os seus nomes vêm a negrito)


Anônimo | €10 |Nhá 6 horas

Rafael Filipe Neto | €20 | há um mês

Frederico Silva | €50 | há um mês

Anônimo | €80 | há um mês
  
Anônimo | €50 | há um mês

Anônimo | €40 | há um mês

Anônimo | €100 | há 2 meses

Rebecca Turner | €50 | há 2 meses

James Lumley-Savile | €30 | há 2 meses

Jaime Silva | €40 | há 2 meses

Jorge Ferreira ! €50 | há 2 meses

Pablo Durán | €30  há 2 meses

Catarina Neves ! €100 | há 2 meses

Simon Potts | €200 | há 2 meses

Cristina Roça | €100 | há 2 meses

Paulo Franco | €20 | há 2 meses

Anônimo |  €20 | há 3 meses

Will Samson ! €30 ! há 3 meses

Ernestino Caniço | €40 | há 3 meses

Estela Louçã | €50 | há 3 meses

Virgílio Valente  | €50 | há 3 meses

Jose Barbedo | €100 | há 3 meses

Ana Teresa Klut | €20 | há 3 meses

Nuno Conceicao | €60 | há 3 meses

Ana Fonseca | €30 | há 3 meses

Diogo Cabral | €150 | há 3 meses

Cláudia Loureiro | €20 | há 3 meses

Sílvia Roque | €50 | há 3 meses

Nuno Macedo | €20 | há 3 meses

Anônimo | €100 | há 3 meses

Anônimo | €30 | há 3 meses

Anônimo | €30 | há 3 meses

João Graça | €30 | há 3 meses

Total: 1.800 euros


3. Mensagem de João Graça:

[A campanha está a terminar, dia 4 de dezembro é a nossa meta! Por isso quem se quiser juntar, é agora.]

Caros amigos,

O Mamadu Baio é um grande ser humano, sábio, generoso... e músico guineense absolutamente singular e original, radicado em Portugal há cerca de 10 anos.

Ele vem de uma aldeia da Guiné-Bissau, Tabatô, onde todos os seus habitantes são músicos. Uma das funções dos músicos griots (ou djidius, em crioulo) é precisamente tocar para os régulos (chefes tribais) quando há uma ameaça de conflito entre etnias, para prevenir a violência e promover a paz.

Também são eles quem, em sociedades sem escrita, transmitem as notícias e divulgam as lendas e as narrativas, dando variados conselhos sobre os relacionamentos interpessoais, baseados no respeito e dignidade humana. Valores esses que são uma preocupação reflectida nas letras deste artista.

Conheci o Mamadu em Bissau, em 2009, numa noite que não irei esquecer. A nossa amizade aprofundou-se, tocámos juntos, visitei a sua aldeia, num dos momentos mais belos da minha existência. De volta a Portugal a música uniu-nos novamente, e juntei-me ao Mamadu no violino em variados concertos.

O projecto, composto por músicas autorais e inspiradas na fusão de diferentes sonoridades, desde o jazz, afrobeat, desert blues e reggae, ganhou maturidade, e está pronto a dar o salto para um disco, que queremos que seja uma celebração, com a dignidade que merece.

Um disco precisa de recursos financeiros para pagar o estúdio de gravação, as cópias, a promoção, os videoclipes de divulgação, enfim todo um processo moroso e oneroso que colocará a música do Mamadu no lugar onde merece estar.

Para isso contamos com o teu precioso apoio financeiro para tornar esta utopia possível. Pode ser pouco mas é valioso, como a gota de água que se transforma em ribeiro.

Muito obrigado,
João Graça

PS - Em alternativa à plataforma (que aceita google pay e cartão) podes fazer a doação através de transferência bancária - LT14 3250 0134 8530 2306 - enviando nome e email; que me comprometo a colocá-la na plataforma

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Nota do editor:

(*) Vd. poste de 22 de agosto de 2022 > Guiné 61/74 - P23546: Ser solidário (250): Divulgação de uma campanha de fundos que visa ajudar o luso-guineense Mamadu Baio, músico de Tabatô, a publicar o seu primeiro CD em Portugal onde vive há 10 anos (João Graça, médico e músico)

terça-feira, 27 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26850: (De) Caras (232): Mamadu Baio & Amigos, 16ª edição do "Junta-te Ao Jazz", Palácio Baldaya, Benfica, Lisboa, 25 de maio de 2025... Como disse o Mamadu Baió (viola baixo, voz, compositor): "a música não tem fronteira, nem tem cor, não tem raça"


Vídeo: 2' 13" Fonte: You Tube > Luís Graça > @Nhabijoes (2025)



 


 Vídeo: 2' 50" Fonte: You Tube > Luís Graça > @Nhabijoes (2025)
 

Foto nº 1 > Em primeiro plano, três grandes músicos da "escola de Tabatô" (Bafatá. Guiné-Bissau): o Mamadu Baio (ao centro, voz e viola baixo, além de compositor), um Djabaté, primo do grande Kimi Djabaté (cora e voz) e o Demba (balafom)


Foto nº 2 > O Demba, bafalom (que o João Graça também conheceu em Tabatô, em dezembro de 2009)


Foto nº 3 > O Mamadu Baio, e em segundo plano um angolano (cujo nome não fixei, mas que trabalha também com o Paulo Flores, é  um musico talentoso que toca vários instrumentos)


Foto nº 4 > O único branco (oriundo dos "Melech Mechaya", extinto grupo de música klemer, toca violino)


Foto nº 5 > O Nhanhero... (uma relíquia)



Foto nº 6 > Cabeçalho da 16ª edição do festival "Junta-te Ao Jazz", Lisboa, Palácio Baldaya, 23-25 de maio de 2025


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2025). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Mamadu Baio

1. Nunca tinha ido ao Palácio Baldaya, em Benfica, Lisboa. Nem ao festival "Junta-te ao Jazz", organizado pela Junta de Freguesia de Benfica (*). Fui ontem, 25 maio, no último dia. E para ver e ouvir o Mamadu Baiô + Amigos... 

Pois, meus caros, foi um "show de música" (!), com a escola de Tabatô, cheia de jovens talentos, a vir ao de cima...

É tudo gente da diáspora africana... Tabatô tem 35 dezenas de referências no nosso blogue. Desde sempre temos apoiada a música e os músicos da Guiné-Bissau, dando nomeadamente a conhecer os seus trabalhos, atuações, espectáculos, projetos, etc.

 Contribuimos (alguns de nós) também numa campanha de angariação de fundos para a edição do 1º CD do Mamadu Baio, em Portugal. O dinheiro recolhido (mais de 3 mil euros) está em boas mãos e vai permitir que esse sonho se concretize.  Esperemos que em breve...Mas é tudo muito lento e difícil para estes nossos amigos africanos, ou se origem africana
 ( O Mamadu e português  pelo casamento.)

É uma pena que estes jovens músicos, que esperam musica por todos os opostos da ele, que começaram logo a beber música com o leite materno, tenham que andar a trabalhar na construção civil, para sobreviver, aqui (e no resto da Europa). (**)

Dois destes músicos são membros da Tabanca Grande, o Mamadu Baio (ex-Super Camarimba) e o João Graça (ex-Melech Mechaya). 

O João Graça, também médico, oncopsiquiatra, tem apoiado, de muitas maneiras maneiras, os nossos amigos guineenses músicos. É conhecido e acarinhado por todos eles. E há anos que toca com eles (e nomeadamente com o Mamadu Baio, que conheceu em Bissau, em dezembro de 2009).

Gostei do desempenho do Mamadu Baio e dos seus amigos. E o reportório que foi escolhido, estava adequado ao evento e ao local, ao ar livre,  em tarde de sol, mesmo que tenha coincidido com a final da Taça de Portugal em Futebol ( estavam as ruas desertas quando cheguei a casa).

Já sugeri, em tempos ao Mamadu (que canta em mandinga) que faça sempre antes, no início de cada canção, uma pequena sinopse ou resumo das letras: cada canção conta uma história. Tabatô é uma aldeia de "griots" ou "djidius" que no antigo império do Malu e depois no reino de Gabu eram trovadores, músicos ambulantes, levando as notícias às tabancas, divulgando as lendas e narrativas de reis, guerreiros e heróis... Em suma, eram as redes sociais daqueles tempos, anteriores à ocupação colonial dos europeus.

Recorde-se que o João Graça, quando esteve na Guiné-Bissau, em dezembro de 2009, passou  uma noite memorável em Tabatô. (***) Disse ele que foi uma das experiências mais marcantes da sua vida.  Nessa altura ele terá conhecido o melhor da Guiné, teve mais sorte que o pai, que quarenta anos antes conheceu o pior, ou seja, a guerra.


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Notas do editor LG:

(*) Vd. poste de 24 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26840: Agenda Cultural (886): Entrada livre... O nosso grão-tabanqueiro, luso-guineense, Mamadu Baio & Amigos (incluindo o João Graça, violino, mais 5 guineenses), amanhã, dia 25, no Palácio Baldaya, Estrada de Benfica, 701, Lx, às 17h30, na 16ª edição do festival "Junta-Te Ao Jazz"... Encerra, às 18h30, com o grande Paulo Flores, a voz angolana do kizomba, do semba, da resiliência e da esperança

(***) Vd. poste de 13 de maio de 2011 > Guiné 83/74 - P8261: Notas fotocaligráficas de uma viagem de férias à Guiné-Bissau (João Graça, jovem médico e músico) (11): 15/16 de Dezembro de 2009, uma noite de magia e de emoções, entre os Jacancas de Tabatô, da família de Kimi Djabaté, com a mais universal das linguagens, a música

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Guiné 63/74 - P11475: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (67): Hoje há festa no "sempre em festa" (Ritz Clube, R da Glória, 57, Lisboa), a partir das 23h, com Mamadu Baio / Super Camarinda, de Tabatô...



IndieLisboa'13 > Culturgest > 24 de abril de 2013 > Estreia (nacional) do filme "A batalha de Tabatô", do realizador português João Viana, produção Guiné-Bissau / Portugal, 2013. Mamadu Baio, múisico de Tabatô, e um dos três atores principais, fala da sua alegria por este filme sobre a sua terra e a sua gente e convida-nos para o "after-partty" no Ritz Clube, hoje, sexta-feira à noite.



IndieLisboa'13 > Culturgest > 24 de abril de 2013 > O Jorge Cabral, o Mamadu Baio e a Alice Carneiro, antes do início da projeção do filme.

Vídeo ('36'')  e foto: Luís Graça (2013).

1. Estreou-se. noa 4ª feira, 24, na Culturgest, no ambito do IndiLisboa'13, o filme "A batalha de Tabatô", realizado por João Viana, numa coprodução lusoguineense, e que tem no Mamadu Baio, líder do grupo musical Super Camarimba, um dos 3 atores principais,,,

O filme foi todo rodado na Guiné-Bissau, em Bissau, em Bolama, Bafatá e Tabatô, a cada vez mais célebre tabanca de didjius (contadores de histórias), e escola de grandes músicos  (cantores, tocadores de balafon, kora e  djambé).




O filme não se centra na guerra colonial: não houve nenhuma batalha de Tababô,  o título é uma metáfora, sugestão do escritor Pedro Rosa Mendes. A guerra está presente, e de que maneira, sob a forma de fantasmas  por exorcizar: o pai da noiva, antigo combatente, aliado das tropas portuguesas (interpretado por Imutar Djebaté) , e que vem, do estrangeiro, ao casamento da filha (Fatu Djebaté), mas ainda com contas por ajustar com o seu passado... O noivo, músico de Tabatô,  é interpretado, magnificamente, pelo nosso amigo Mamadu Baio, jovem e talentoso cantor e músico. Toda a aldeia (hoje com cerca de 300 pessoas, a 12 quilómetros, a nordeste de Bafatá) entra no filme... que é preto e branco (com o vermelho para as cenas de "flash back", associadas às memórias de guerra).

O filme, que vai entrar no circuito comercial, passa de novo no Indie Lisboa'13, às 19h15,  no Cinema City Classic Alvalade, Sala 3.



Mamadu Baio, foto da sua página pessoal no Facebook... Esteve em 26/12/2012 no B.Leza. É o fundador e líder dos Super Camarimba.  O João Graça conheceu-o em dezembro de 2009 em Bissau e a  sua gente em Tabatô.



Entretanto, fica aqui também um convite e um desafio à malta da Tabanca Grande: hoje há festa no "sempre em festa", como a gente chamava ao Ritz Clube no nosso tempo de meninos e moços...

A Batalha de Tabatô After-Party > Ritz Clube, Rua da Glória, 57, 1250-115 Lisboa
Telef . 212 417 604 (metro: Restauradores).

Super Camarimba + convidados [Concerto], 5€


[Fonte: Programa do IndieLisboa'13: "Depois da exibição do filme A Batalha de Tabatô de João Viana, na Competição Internacional de Longas-Metragens, a noite continua com ritmos quentes de África. Os Super Camarimba trazem as koras e os balafons. Uma festa com os sons de Tabatô, a mítica aldeia de músicos no centro da Guiné-Bissau"].

Eu vou lá estar, às 23h00, a Alice também. O João Graça, infelizmente, está fora de Lisboa. E o "nosso alfero Cabral" (que está a escrever um romance!, confidenciou-me ele) prometeu aparecer. Claro que lhe pago um copo!... 

Espero que mais camaradas e amigos da Guiné se juntem à festa. Afinal, estamos também a comemorar a nossa 5ª comissão da Guiné (9 anos a blogar!)...

A entrada são "cinco morteiradas"... Vão gostar de conhecer o Mamadu Baio /Super Camarimba, um dos próximos novos membros da Tabanca Grande, mais os seus convidados.
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Nota do editor:

Último poste da série > 24 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11457: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (66): Cap Cmd Maurício Saraiva, aqui evocado pela sua sobrinha Luciana Saraiva Guerra (Florianópolis, Santa Catarina, Brasil) e pelo nosso coeditor Virgínio Briote