Fonte: CECA, vol 8
Fonte: CECA, vol 7
1. Mensagem do José Marcelino Martins (ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70; TOC - Técnico Oficial de Contas, reformado, residente em Odivelas] [, foto atual à esquerda]
Sou um dos colaboradores do blogue e, por "imposição" do Administrador, com o pelouro do "Consultório Militar".
Estou de posse dos elementos essenciais, que o Luís Graça me remeteu, com o pedido de enviar elementos sobre a forma de consultar o processo militar do seu pai. (*)
Como oficial, o processo está à guarda do Arquivo Histórico Militar mas, no caso do seu avô, está à guarda do Arquivo Geral do Exército que tem os processos de sargentos e praças.
Como os processos não estão acessíveis a uma visita inopinada, deverá
Será na Sala de Leitura, no Largo dos Caminhos-de-ferro, nº 2, em Lisboa (Museu Militar, entrada pelo lado de Santa Apolónia). Será identificada à entrada. Peça ao soldado que a encaminhe para a sala.
No pedido deve constar o nome do pai, posto, número, para identificação do processo.
(**) Último poste da série > 8 de jullho de 2014 > Guiné 63/74 - P13376: Consultório militar, de José Martins (4): O 25 de abril no CTIG: uma questão de siglas e acrónimos: MFA (Movimento das Forças Armadas), MAOSP ( Movimento Alargado de Oficiais, Sargentos e Praças) e MAPOS (Movimento Alargado de Praças, Oficais e Sargentos)
Data: 13 de Outubro de 2014 às 18:25
Assunto: Processo do cap mil inf Rui Romero
Caríssima Ana:
Assunto: Processo do cap mil inf Rui Romero
Caríssima Ana:
Sou um dos colaboradores do blogue e, por "imposição" do Administrador, com o pelouro do "Consultório Militar".
Estou de posse dos elementos essenciais, que o Luís Graça me remeteu, com o pedido de enviar elementos sobre a forma de consultar o processo militar do seu pai. (*)
Como oficial, o processo está à guarda do Arquivo Histórico Militar mas, no caso do seu avô, está à guarda do Arquivo Geral do Exército que tem os processos de sargentos e praças.
Como os processos não estão acessíveis a uma visita inopinada, deverá
Cap mil inf Rui Romero (1934-1966) |
contactar o AHM por mail [ahm@mail.exercito.pt] a solicitar a consulta do processo do seu pai. Posteriormente será avisada, pela mesma via, quando estiver à disposição para consulta.
Será na Sala de Leitura, no Largo dos Caminhos-de-ferro, nº 2, em Lisboa (Museu Militar, entrada pelo lado de Santa Apolónia). Será identificada à entrada. Peça ao soldado que a encaminhe para a sala.
No pedido deve constar o nome do pai, posto, número, para identificação do processo.
Em anexo segue um resumo da história da Companhia [, a CCAÇ 1565,] e o que consta sobre o falecimento do seu pai.
Sinceramente não sei o que poderá encontrar nesse processo. Já consultei mais de dez processos (correspondentes a cinco gerações da minha família) e todos se apresentavam de forma diferente. Uns mais completos que outros.
Falou na consulta da certidão de óbito do seu pai. É provável que esteja no processo, o original ou cópia (ainda não havia fotocópias), mas também pode estar apenso ao Processo de Acidente em Serviço que, provavelmente, não estará apenso.
Poderá solicitar cópia dos documentos que achar conveniente, em suporte papel ou digital, tendo, para isso, de suportar os custos em vigor nos serviços públicos.
Permito-me sugerir-lhe que não coloque s sua expectativa muito alta, apesar de considerar que "está ansiosa por pegar o processo". A causa pode ser mais que suficiente para que "tenha havido muito cuidado a tratar do assunto" e não haver documentação muito esclarecedora.
Receba as minhas saudações "paternais", colocando-me a sua disposição para o que poder ajudar nesta sua cruzada.
José Martins (**)
_________________
Sinceramente não sei o que poderá encontrar nesse processo. Já consultei mais de dez processos (correspondentes a cinco gerações da minha família) e todos se apresentavam de forma diferente. Uns mais completos que outros.
Falou na consulta da certidão de óbito do seu pai. É provável que esteja no processo, o original ou cópia (ainda não havia fotocópias), mas também pode estar apenso ao Processo de Acidente em Serviço que, provavelmente, não estará apenso.
Poderá solicitar cópia dos documentos que achar conveniente, em suporte papel ou digital, tendo, para isso, de suportar os custos em vigor nos serviços públicos.
Permito-me sugerir-lhe que não coloque s sua expectativa muito alta, apesar de considerar que "está ansiosa por pegar o processo". A causa pode ser mais que suficiente para que "tenha havido muito cuidado a tratar do assunto" e não haver documentação muito esclarecedora.
Receba as minhas saudações "paternais", colocando-me a sua disposição para o que poder ajudar nesta sua cruzada.
José Martins (**)
_________________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 14 de outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13734: Tabanca Grande (448): Ana Romero, filha do cap mil inf Rui Romero (Portalegre, 1934 - Jumbembem, 1966)
(**) Último poste da série > 8 de jullho de 2014 > Guiné 63/74 - P13376: Consultório militar, de José Martins (4): O 25 de abril no CTIG: uma questão de siglas e acrónimos: MFA (Movimento das Forças Armadas), MAOSP ( Movimento Alargado de Oficiais, Sargentos e Praças) e MAPOS (Movimento Alargado de Praças, Oficais e Sargentos)
9 comentários:
Notas:
1 - A anotação de 3ª CCaçI, manual, é a indicação de que, quando a CCAÇ 1565 terminou a sua comissão, o Capitão que a comandava passou para essa Companhia Nativa, que veio a ser redenominada de CCAÇ 5, onde prestei serviço e onde encontrei o Barros e Silva durante uma ou duas semanas.
2 - Nas observações da Historia da Unidade, neste e em todos os casos, é necessário consultar uma listagem em poder do AHM, que indica a pasta onde se encontra a história pretendida. Sem "esta demarche" vão trazer uma pastar enorme, de "papel" que não interessa ao leitor nessa altura.
Ana Romero
José Martins
Tenho a história da CCaç 1565, aliás como tenho quase todas as histórias das Unidades que passaram pelo Sector de Farim e fiz cópias delas e ofereci a vários camaradas das mesmas que desconheciam a sua existência.
Mas estas histórias não passam de resumos e que serviram de base à Comissão de História para elaborar os resumos constantes dos livros do EME e só isso e daí constar na ficha a morte por acidente.
A História da CCaç 1565 que deve ter sido elaborada por um sargento ou alferes, não sei, apenas refere 5 linhas na pág 12 relativamente à pessoa do Cap Romero nos seguintes termos:
" .... Os primeiros problemas surgiram com a morte do Senhor Cap Romero, por acidente com arma de fogo em Jumbembem quando ainda se procedia à transferência de materiais de CArt 730 para a CCaç 1565. O acidente, ocorreu em 10 de Julho e teve grande efeito moral no pessoal, porquanto além de ser a primeira baixa na companhia era pessoa muito querida de todos."
Daí constar nas fichas do liv do EME a morte por acidente com arma de fogo, pois estas histórias foram fundamentalmente a base das referidas fichas que para mim têm muito valor, na medida em que nos dão muitas pistas para pesquisa.
Só o relatório médico e da ocorrência poderão conter algum esclarecimento, contudo não sei se facultarão a consulta, pois tenho andado nessas lides e há tempos fui consultar um processo individual de um camarada da minha companhia que foi ferido e nem a ele permitiram consultar o relatório médico, sendo ele o principal visado/interessado. Apenas pôde ver os restantes documentos integrantes do processo.
Enquanto eles militares que estão no respectivo serviço vêem tudo e mais alguma coisa.
Um abraço
Carlos Silva
Acresce dizer
Tal como referi em comentário anterior, a D Ana Romero, poderá contactar os camaradas da CCaç 1565.
Eu apenas tenho os contactos dos ex furriéis José Moreira residente em Coimbra e do e António Camilo residente em Lagoa no Algarve que poderão falar sobre o Cap Romero ou indicar outros camaradas, pois eles reúnem-se todos os anos.
De resto, em minha opinião, não vale a pena andarem para aqui com presunções ou especular.
Um abraço
Carlos Silva
Cont.
A História do BArt 733 nem sequer faz referência à morte do Cap Romero, que em minha opinião deveria ter feito...
Pois no dia 10/07/66 consta que 1 GComb/CArt 731 patrulhou o itinerário Farim>Binta e que 1 GComb/CArt 731 seguiu para Bissau via fluvial.
No dia 11/07/66 1 GComb/CCaç 1565 rendeu em Canjambari Morocunda 1 GComb/CArt 730
( não sabemos quando o Cap Romero foi para Jumbembem, se acompanhou este pelotão ou se este seguiu de Bissau>Farim>Jumbembem>Canjambari)
No dia 20/07/66 a CCaç 1565 chegou a Farim pelas 4H30 em LDM, seguindo para Jumbembem às 9H30. A CArt 730 deslocou-se para Farim onde chegou às 14H00
Donde resulta que o Cap Romero chegou 1º a Jumbembem do que a Companhia
Um abraço
Carlos Silva
A História tem destas contradições...
"No dia 20/07/66 a CCaç 1565 chegou a Farim pelas 4H30 em LDM, seguindo para Jumbembem às 9H30. A CArt 730 deslocou-se para Farim onde chegou às 14H00"
Se isto fosse verdade então significaria que no dia 10 de Julho o senhor Capitão Romero não estaria em Jumbembém. Mas a verdade é que no dia 10 de Julho de 1966 a Comp 1565 estava em Jumbembem tal como o seu Comandante.
Estava havia dois, três dias não posso precisar ...mas não havia mais de uma semana.
Um abraço
Artur Conceição
Artur
Não há contradição alguma na história do teu Batalhão que eu te facultei para copiares.
E não há inverdade alguma, pois nada impedia que tal tivesse acontecido como aconteceu o Cap Romero ter ido em 1º lugar como aconteceu em n casos até com alferes irem 1º do que as suas Unidades para os locais onde iam render os velhinhos.
E na verdade os 3 pelotões foram no dia 20, pois um tinha ido para Canjambari no dia 11. Sobre estes assuntos falei n vezes com o meu amigo Zé Moreira e isso está escrito no meu site que agora não está activo
Pois quando abordei o Moreira sobre o assunto ele me disse que nem sequer ainda estavam em Jumbembem e ele é um protagonista da CCaç 1565 e do terreno.
Portanto não há contradições e tu já não te recordas das movimentações do pessoal.
Daí estes resumos serem úteis
Recebe um abraço
Carlos Silva.
Eu e todos nós sabemos como funciona a sociedade. Só se sabe o que "ela" quer.
Os elementos que referes, não são visíveis por qualquer mortal.
A história da unidade era um documento obrigatório, porem nem sempre foram cumpridos.
Quanto aos elementos que as filhas do nosso malogrado camarada,já as alertei em mail privado.
A causa só deve constar no processo de acidente em serviço, se este estiver acessivel.
25 anos após o fim da Grande Guerra foi escrita a História do Exercito, que trazia elementos mais elucidativos do que os que existem sobre a Guerra do Ultramar, passados quer são 40 anos.
Zé Martins
Não concordo contigo em pleno, porquanto as Histórias passaram a ser obrigatórias talvez a partir de 64.
Tenho muitas horas/meses de pesquisa no AHM para consultar as Histórias do meu sector e fui adquirindo cópias que paguei do meu bolso e outras os camaradas facultaram-me.
Bem como fui lá consultar n histórias para retirar elementos a fim de ajudar n camaradas guineenses, pois tratei de muitos processos deles.
Bem como fui n vezes ao Arquivo Geral a Xabregas para consultar processos e pedir certidões para esses nossos camaradas guineenses e não só ....
E se fores AHM e pedires para consultar as Histórias das primeiras Unidades desde 1961 a 1964 e principalmente sobre o início da Guerra a 23/01/1963, nada encontras e até te ris. Eu tenho cópias de cartas e de resumos e o único escrito que há sobre o início da Guerra é do meu camarada Gabriel Moura, que contém alguns escritos meus, cuja brochura ofereci ao AHM no tempo do Ten Cor Aniceto Afonso e espero que lá esteja. Pelo menos ficou registado.
Isto para te dizer que embora possa ter havido falhas na elaboração desses resumos que nós designamos Histórias, pelo menos até 1964 não era obrigatória a sua elaboração.
Agora quanto à história da guerra colonial/ultramar a história é outra. Essa é feita e será contada não só por esses resumos que ajudam, mas também por muita documentação que não sei onde ela pára. Oficios entre Unidades, relatórios, printeps e principalmente por todos nós sem excepção oralmente enquanto a nossa geração perdurar. Mas te digo, por aquilo que ouço, leio e vejo vai sair bastante magoada/deturpada e basta confrontar o que se diz aqui no blogue.
Portanto a História que deverá narrar a verdade, vai estar, presumo, longe dela ...
Amigo
Recebe um grande abraço
Carlos Silva
Boa tarde amigos.
Não sou dessa Comp mas tou bem relacionado com alguns dos camaradas q a composeram e incl já fui a essas paragens em ROMAGEM DE SAUDADE com o Ze Moreira e outros onde viajavam tambem a pessoa q melhor pode falar sobre este assunto... Já alguem se lembrou de falar com o 2º comandante? Pois, o ex-alf Amandio Pereira (Hoje advogado em Faro) e q antes do incidente já se tinha apercebido da instablidade imocional porq passava o Cap Romero. Tinha até já alertado por escrito o sogro deste q era sargento...
O Dr Pereira foi ontem informado desta polemica/esclarecimento e está disponivel pra ajudar a Dra Ana.
Aqui vai seu nº 717220736.
Xico Allen - C. Caç 3566.
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