COMO TUDO ACONTECEU
PARTE IV
A GUINÉ: O PARENTE POBRE DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
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Nota do editor
Poste anterior da série de 18 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P15017: Como Tudo Aconteceu (Manuel Vaz, ex-Alf Mil da CCAÇ 798): Parte III - A Guiné do Século XV e meados do Século XVI
8 comentários:
Culpados?....Os suecos!
Respeitoso abraco do José Belo
Interessante e revelador das fragilidades portuguesas na época, tanto no que respeita à escassa população susceptível de fazer a ocupação dos territórios; como a fraqueza económica e política que impossibilitava a efectivação das decisões prementes e tomadas; como o irrealismo das ambições manifestadas tanto pelo governo, como pela oposição liberal, que nem parecia ter ideia sobre o que propalava.
A concentração de esforços para a colonização dos territórios começou a manifestar-se na transição do sec.XIX para o sec.XX em Angola e Moçambique, ambição comum aos países europeus, mas seria Portugal, a partir de meados do século passado a desenvolver o maior esforço social, político e económico, do que resultava obra bem visivel e prometedora. Só os governos em Lisboa é que frequentemente atrapalhavam, mas o crescimento das comunidades brancas é revelador do fascínio e espontaneidade dos desenvolvimentos.
JD
Interessante e revelador das fragilidades portuguesas na época, tanto no que respeita à escassa população susceptível de fazer a ocupação dos territórios; como a fraqueza económica e política que impossibilitava a efectivação das decisões prementes e tomadas; como o irrealismo das ambições manifestadas tanto pelo governo, como pela oposição liberal, que nem parecia ter ideia sobre o que propalava.
A concentração de esforços para a colonização dos territórios começou a manifestar-se na transição do sec.XIX para o sec.XX em Angola e Moçambique, ambição comum aos países europeus, mas seria Portugal, a partir de meados do século passado a desenvolver o maior esforço social, político e económico, do que resultava obra bem visivel e prometedora. Só os governos em Lisboa é que frequentemente atrapalhavam, mas o crescimento das comunidades brancas é revelador do fascínio e espontaneidade dos desenvolvimentos.
JD
Olá Camaradas
Este é mais um daqueles textos que nos deveria dar que pensar acerca das razões da revolta dos povos locais, da Guiné, neste caso.
E depois queixem-se dos suecos...
Não dúvidas de que foi o modo, no mínimo, displicente como tratámos as nossas colónias, mais tarde PU que esteve na base de tudo o que se veio a passar e, se calhar, ainda hoje se passa.
Agora o que há a fazer é como dizem os camaradas da Marinha "limitar as avarias" até onde for possível e com as condicionantes que nos cercam.
Simplificar, como sucede muitas vezes, com aquele palavreado salazarento-humanitário que aparece muitas vezes, isso é que não.
Um Ab.
António J. P. Costa
Comércio? Ocupacäo? Ambos?...Oa recursos para tal?
"Se por um lado se conhecem as dificuldades do reino em recursos humanos e materiais,também *näo se tem a certeza que a ocupacäo fosse um dos objectivos iniciais dos descobrimentos".
Debate contínuo durante séculos da nossa História pós descobrimentos,só tornado por alguns em "crime lesa-pátria" em época bem recente.
Um abraco do José Belo
Aos Camaradas Comentadores:
Agradeço as reflexões sobre a Guiné: O Parente Pobre da Colonização Portuguesa, capítulo de "Como Tudo Aconteceu". Pegando no pensamento do Camarada Pereira da Costa, poderemos dizer que a maneira como tratamos as nossas colónias só poderia levar à "revolta dos povos" e ao modo como tudo acabou!... Mas sobre a revolta dos povos, convido-vos a ler os próximos capítulos e sobretudo, a II Parte do Trabalho.
Um abraço.
Manuel Vaz
Caro amigo Manuel Vaz,
Tenho acompanhado, com muito agrado, a publicacao dos seus escritos sob o tema: "Como tudo aconteceu".
Nao sendo um historiador de profissao, considero o trabalho mesmo em muitos historiadores profissionais portugueses.
Um abraco de parabens e que venha mais.
Cherno Baldé
Errata: Na segunda frase do comentario anterior queria-se dizer:
'nao sendo um historiador de profissao, o trabalho eh rigorosamente bem feito e com uma dose bastante de imparcialidade dificil de encontrar mesmo em muitos historiadores dito profissionais.
Um abraco amigo
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