Lisboa > ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas > Av Padre Cruz > 17 de Novembro de 2009 > 18h > Lançamento do livro de Manuel Godinho Rebocho, "Elites Militares e a Guerra de África" (Lisboa, Editora Roma, Colecção Guerra Colonial, nº 8, 2009, 486 pp,).(*)
Na mesa, na sessão de apresentação do livro, estiveram presentes o Dr. Manuel Joaquim Branco, o autor, Doutor Manuel Godinho Rebocho, o José Arruda (presidente da ADFA), a Prof Doutora Maria José Stock, da Universidade de Évora (e orientadora da tese de doutoramento em sociologia do nosso camarada Manuel Rebocho, discutida e aprovada em provas públicas, na Universidade de Évora, em 2005) e ainda o editor Dr. José Vicente (Editora Roma).
O camarada Arruda convidou-me, por sua vez, para comparecer na festa dos 35 anos do jornal ELO, na segunda-feira seguinte, dia 20. Por razões da minha vida profissional, não pude infelizmente lá estar, nesse dia e hora. Mas não quero faltar, desta vez. á derradeira despedida, da Terra da Alegria, do nosso camarada José Arruda, em meu nome pessoal e dos demais membros da Tabanca Grande. (**)
Foto (e legenda): © Luís Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição: BLogue Lu+is Graça & Camaradas da Guiné]
Foto (e legenda): © Luís Graça (2009). Todos os direitos reservados. [Edição: BLogue Lu+is Graça & Camaradas da Guiné]
ADFA | 30 de janeiro 2019 [comunicado reproduzido com a devida vénia]
A Associação dos Deficientes das Forças Armadas – ADFA cumpre o doloroso dever de informar sobre as Cerimónias Protocolares e Honras Fúnebres que serão prestadas ao Senhor Comendador José Eduardo Gaspar Arruda, Presidente da Direção Nacional da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, no Auditório Jorge Maurício, na Sede Nacional da ADFA, em Lisboa.
O Comendador José Arruda estará em câmara ardente, com Guarda de Honra Militar, e será velado a partir das 16h00, até às 23h30, do dia 31 de janeiro, quinta-feira.Na sexta-feira, dia 1 de fevereiro, o Velório prosseguirá a partir das 10h00 até às 14h00, hora a que terá lugar a Cerimónia Fúnebre.
Nesta última homenagem intervirão o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Nacional da ADFA, Joaquim Mano Póvoas, e o associado António Calvinho. A Cerimónia Religiosa de Encomendação será presidida pelo Capelão-Chefe e Bispo das Forças Armadas, Dom Rui Valério. Seguidamente, a Família – filhos José Paulo e Bóris – deixará o seu testemunho e homenagem. Tem lugar depois um pequeno momento musical.
O Cortejo Fúnebre segue, pelas 16h00, até ao Crematório do Cemitério dos Olivais, para a prestação de Honras Militares.
O cerimonial de exéquias e honras militares foi definido de acordo com a vontade expressa da Família do Senhor Comendador José Arruda.
A ADFA reitera, neste último adeus ao seu Presidente, o profundo reconhecimento pela sua dádiva a Portugal e aos cidadãos portadores de deficiência, especialmente aos deficientes militares.
“Eu não canto o épico da guerra!
Não, Não canto!
Eu canto a agressão que fui e suportei!”
Capitão António Calvinho, “Trinta Facadas de Raiva”
A Direção Nacional da ADFA
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Notas do editor:
(**) Último poste da série > 27 de janeiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19446: In Memoriam (336): José Arruda (Movene, Moçambique, 1949 - Lisboa, 2019), líder histórico da ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas
10 comentários:
Não sabemos o resultado da autópsia. De que terá morrido, afinal, o José Arruda ? Um homem com um coração forte, um atleta que até então ainda continuava a correr com regularidade!,,,
Porra, camaradas, um homem entra, pelo seu pai, num hospital, para uma corriqueira intervenção cirúrgica, e sai de lá na horizontal, feito cadáver!... Provavelmemte mais uma vítima da chamada "iatrogénese médico-hospitalar"... Por isso, já lá dizia o Zé Povo, antigamemnte, "mal por mal, antes cadeia do que hospital"...
Lá estarei, amanhã, sexta-feira, por volta das 11h, com o meu amigo e camarada Jaime Bonifácio Marques da Silvam que vem expressamente da Lourinhã para homenagear um camarada, e um desportista, para além de um grande homem e um cidadão ativo e solidário, que foi o José Arruda.
Mário Vitorino Gaspar
31 jan 3019 00:01
Caras Amigas e Caros Amigos
Tive necessidade de reenviar a informação importante das Honras Fúnebres a José Eduardo Gaspar Arruda. O Camarada Capitão Calvinho escreveu no seu livro “Trinta Facadas de Raiva” – “Eu não canto o épico da guerra! Não. Não canto! Eu canto a agressão que fui e suportei!”
“Eu não canto o épico da guerra!
Não, Não canto!
Eu canto a agressão que fui e suportei!”
Capitão António Calvinho,
in “Trinta Facadas de Raiva”
Conheci o Zé Arruda, também o Capitão Calvinho, o Calvinho tem razão – “agressão que fui e suportei”. Essa agressão que todos os Combatentes, principalmente os Deficientes Militares. Nenhum Combatente pretendia ou pretende discursos dos governantes, só em determinadas ocasiões, pretendemos, isso sim, sermos respeitados e apoiados. Os governantes que Honrem os Mortos e Apoiem os Vivos.
Mário Vitorino Gaspar
Deficiente das Forças Armadas (DFA)
Furriel (Era Furriel Miliciano) – Todo o Furriel DFA, devia sem ser 2º Sargento
“Nunca existiram Deficientes em Campanha
E Deficientes em Serviço,
Existem sim, Deficientes das Forças Armadas.”
Mário Vitorino Gaspar
Plenamente de acordo, Só pode existir Deficientes das Forças Armadas, e Ponto.
Cada DFA deveria subir um Posto, quando lhe fosse reconhecido esse estatuto.
A mesma coisa para os Mortos em campanha e os mortos por acidente (em campanha).
Vai fazer 50 anos do chamado 'Desastre do Cheche-Corubal'.
Aqueles cerca de 50 mortos, morreram por acidente ou em situação de campanha?
As diferenças de tratamento têm a ver com questões financeiras, nada mais.
Vou pedir para me publicarem um Poste com os mortos do meu batalhão - BCAÇ1933/CCAÇ1790, para o dia 6 de Fevereiro.
Temos outros tantos cerca de metade, de uma outra Companhia que fez a protecção a esta operação, e por eles também devem tocar os sinos. Não me lembro da Companhia!
E vamos chamar 'mortos ao serviço da Pátria' pelo menos isso.
Vamos ver o que está para sair sobre o chamado 'ESTATUTO DO COMBATENTE', que o nosso Ministro da Defesa anunciou há dias, ou semanas...
Como não posso estar presenta nas cerimónias, são 700 km ida e volta, aqui vai p meu sincero 'pesar pela sua morte não diagnosticada' e as minhas condolências à família enlutada.
Nunca conheci pessoalmente o Arruda, só pela TV e jornais, mas todos sabem quem era o porta voz dos DFA.
Paz à sua alma.
Virgilio Teixeira
Para que conste, está programado para o dia 6 de Fevereiro, na série Efemérides, um poste da autoria do José Martins, com os nomes dos 47 camaradas que há 50 anos pereceram na travessia do Corubal.
Carlos Vinhal
Coeditor
E o Virgílio Teixeira também me pedi para ediatr um poste dele,. nesse dia... LG
Para o Virgílio Teixeira
Dado já ter mais de 12 anos, é capaz de não ter lido
Com um abraço do Zé Martins
18 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1292: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (Parte I)
15 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1370: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (Parte II)
21 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1388: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (III parte)
Virgílio e Jose Martins:
A partir do último poste, podem chegar aos dois anteriores:
21 DE DEZEMBRO DE 2006
Guiné 63/74 - P1388: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (III parte)
Já passei horas a ler estes Postes todos, e estou baralhado, tanta opinião diferente e nenhum culpado real. Não interessa, já passaram 50 anos e prescreveu.
Tudo está dito sobre o trágico acontecimento, eu como já tenho quase feita a minha 'homenagem' ao pessoal do meu batalhão, e aos outros da CC2405 do BC2835, que não os conheci nem me cruzei com eles, mas fazem parte todos do mesmo lote de 47, vou terminar a minha singela homenagem, este ano especial dos 50 anos, e vou de uma vez por todas esquecer este drama, pois é de um drama que falamos.
Não tenho os conhecimentos, nem fiz as investigações que aqui já foram feitas, vou juntar algumas folhas da História da Unidade, com nomes e louvores, e termino.
Bem vindas outras homenagens, pois nunca serão demais.
Hoje estou mais conhecedor da real tragédia do Cheche.
Obrigado
Virgilio Teixeira
Muito triste, me sinto...
Conheci pessoalmente o Combatente Arruda, através da sua irmã, Dulce Arruda, minha colega, no B.N.U., que veio de propósito e abandonou toda a sua vida em Moçambique, para prestar apoio ao irmão, na convalescença em Portugal ( Metrópole).
Que descanse em paz, e os meus sentidos pêsames, á Dulce e restante família.
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