quinta-feira, 11 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19968: (In)citações (135): Achega II - E o PAIGC exaltou o Comandante Guerra Mendes a substituto de Salazar, na toponímia de Bissau (Manuel Luís Lomba)

1. Mensagem do nosso camarada Manuel Luís Lomba (ex-Fur Mil da CCAV 703/BCAV 705, Bissau, Cufar e Buruntuma, 1964/66) datada de 10 de Julho de 2019, com mais uma "achega":

ACHEGA II*

Protesto o meu respeito à laboriosa pesquisa histórica da Guerra da Guiné pelo Beja Santos, Jorge Araújo, José Matos, José Martins e de outros “camarigos”. Os seus actores não precisam de reescrever a sua história; mas, às vezes, sentimos a pulsão de chamar a “verdade dos factos” à colação das meias-verdades de muitos comunicadores.

O PAIGC foi fundado em 19 de Setembro de 1956, não por Amílcar Cabral (estava em Angola), mas por Rafael Barbosa, escriturário da construção civil, e por Fernando Fortes, chefe da Estação Postal Provincial, em Bissau, sob o acrónimo de PAI (Partido Africano da Independência), homónimo do Partido Comunista do Senegal, ambos militantes do Partido Comunista Português, no contexto do alinhamento deste com as conclusões anticoloniais da Conferência de Bandung, de Abril de 1955, e da proclamação do “direito das colónias à autodeterminação”, do XX congresso do PCUS, em Fevereiro de 1956.

Amílcar Cabral aderiu-lhe como militante e, em 1959, por negociação com os seus poucos pares e sem outra formalidade, Rafael Barbosa passou a presidente, ele a secretário-geral, Aristides Pereira a secretário-geral adjunto, objectivou-o também a Cabo Verde e mudou o seu acrónimo para PAIGC. O presidente manteve-se em Bissau, enquanto os dois secretários-gerais se expatriavam, avisadamente, – a PIDE instalara-se em Bissau no ano anterior. O PAI, o PAIGC, em Bissau, e o PAICV seu sucedâneo, na Praia, tiveram génese comunista e cabo-verdiana.

O PAIGC desencadeou a sua Guerra da Guiné nos princípio de 1963, com dois ataques à guarnição militar de Tite; mas, a Guerra da Guiné foi iniciada pelo MLG (Movimento da Libertação da Guiné), fundado em 1959, em Bissau, o primeiro partido emancipalista a desencadear ataques e emboscadas, nas áreas de S. Domingos, onde vitimou o Capitão de Cavalaria António Lopo Machado do Carmo, o primeiro oficial profissional a morrer em combate na Guiné, pilhagens a Susana e Varela e também atacou o aquartelamento de Bigene, iniciados em Julho de 1962 e activos até Fevereiro de 1964, até a manobra de Amílcar Cabral e o seu “charme” diplomático conseguir o desapoio da Organização da Unidade Africana e a perda da simpatia pela ONU.

O MLG expatriara-se para Dandula-Turene, Senegal, na sequência da agitação dos marinheiros de cabotagem, – a famigerada greve e o “massacre” do Pidjiquiti -, em Agosto de 1959, de sua inspiração e com o contributo do seu militante Luís Cabral, que virá a ser o presidente do PAIGC e primeiro PR da Guiné-Bissau, então guarda-livros da Casa Gouveia (Grupo CUF), empregadora da sua maioria. Esses ataques foram organizados e comandados por Pierre Mendy, um manjaco senegalês, já licenciado do exército francês e que combatera na Guerra da Argélia, e neles participou o guineense Momo Turé, que virá a ser um dos assassinos de Amílcar Cabral.

Os comandantes do PAIGC, que mais infernizaram a vida aos soldados portugueses e às populações, foram os 30 tirocinados na China, na “geração” de Mao-Tse-Tung.

O Rui Demba Djassi, era um jovem activo e turbulento duma família de funcionários públicos, residente na então rua de S. Luzia, entre o estaleiro da Tecnil e o Quartel-General do CTIG, desertara do EP para o PAIGC com o posto de furriel miliciano, e, antes de assentar praça, fora cobrador da Farmácia Moderna, muito dedicado à Dr.ª Sofia Pombo Guerra, comunista portuguesa e uma das mães da independência da Guiné (os guineenses não deixaram de ser polígamos na política…).

Foi o primeiro operacional dos primeiros 30 formandos militares e ideológicos na China, o primeiro instrutor da base de Koundara, vila da República da Guiné, a primeira base do PAIGC, à distância rodoviária de cerca de 30 quilómetros da fronteira com Buruntuma, foi nela que instruiu e foi dela que partiu o grupo de combate, o seu comando dividido com o Bobo Quetá, ex-futebolista de “Os Balantas” de Mansoa, para desencadear a sua guerra da Guiné, com esses dois ataques a Tite, no coração da Guiné - o de 6 de Janeiro, lançado sobre o edifício que encarcerava cerca de 100 “subvertidos” e o de 27 de Fevereiro de 1963, sobre a messe dos sargentos, ambos repelidos, no segundo foi decisiva a prestação da malta da “Maria Albertina”, autometralhadora Fox, do Pelotão de Reconhecimento enviado de Aldeia Formosa (Quebo), em reforço da guarnição.

Osvaldo Vieira, um dos principais formandos ideológico-militar na China, fora também empregado da Dr.ª Sofia Pombo Guerra, em Bissau, outro furriel miliciano desertor do EP, pontificava na Frente norte, Oio, Morés, etc., e, o seu primo Nino Vieira (terá sido cabo na guarnição da Guiné?), o principal formando na China, pontificava na Frente sul, há dois anos "enfeudado" com 300 combatentes, “pacificamente”, nas ilhas do Como, Caiar e Catunco - a sua “república independente” do Como, enquanto não foi extinta pelas NT, com a Operação Tridente, no primeiro trimestre de 1964.

Rui Djassi havia sido transferido para o posto de Vitorino Costa, irmão do Manuel Saturnino, morto no assalto das NT à tabanca de S. João, que tiveram a infeliz (no mínimo) ideia de passear a sua cabeça como troféu, transferido por Amílcar Cabral do seu posto do Gabú, quando falhava clamorosamente a sua subversão – os fulas eram refractários ao PAIGC e à sua mensagem.

Considerado o momento fundacional da nacionalidade bissau-guineense, iniciado em 12 e fechado em 16 de Fevereiro de 1964, no auge da Batalha do Como/Operação Tridente, o famigerado Congresso de Cassacá aprovou a sua “Lei constitucional” e o seu “Código de Justiça”, explicitadas pelo advogado José Araújo, ex-jogador da Académica de Coimbra. Invocando essa legalidade, no dia 17, Amílcar Cabral presidiu ao julgamento dum grupo de correligionários “criminosos”, entre os quais Rui Djassi, condenou três à morte por fuzilamento, o Nino Vieira e o Francisco Té providenciaram a execução, mas perdoou o Rui e deu-lhe a oportunidade de reabilitação no lugar do Vitorino Costa – expondo-o à maldição legada pela malta da CCaç 153, do RI 13 de Vila Real, e do seu capitão Carreto Curto, cuja morte havia decretado, como responsável da morte e da decapitação do Vitorino Costa.

Em 24 de Abril de 1964, dois meses depois, o Rui Djassi também foi eliminado pelas NT e Aristides Pereira mandou o Guerra Mendes para o seu posto, que lhe desobedeceu e que as mesmas eliminarão, um ano depois, em 14 de Fevereiro de 1965.

Quando o MLG e o PAIGC desencadearam a sua “guerra de libertação”, a Guiné-Bissau era uma criação territorial, administrativa e diplomática dos portugueses, mas apenas nominalmente portuguesa, sempre pertencera a guineenses e a cabo-verdianos – aqueles por direito próprio, como seus naturais, e estes como seu destino de emprego, nos serviços da administração pública, no comércio e serviços. Em 1961, havia menos de 1000 portugueses da Metrópole e ilhas adjacentes residentes na Guiné, contando os colonos, patentes militares e quadros públicos.

Os bissau-guineenses não se têm furtado ao reconhecimento que o continuado falhanço do seu Estado advirá do ADN ideológico do PAIGC, quando partido único e totalitário. A sua nacionalidade foi fundada por Amílcar Cabral, foi o PAIGC que a formatou em Estado, a matéria-prima era portuguesa, mas o seu modelo e metodologias eram fantasias, estranhas ao povo guineense.

Amílcar Cabral era português de Bafatá e a sua mulher Maria Helena era portuguesa de Chaves, ele acedeu e formou-se como bolseiro do Estado Português, a Casa dos Estudantes do Império, a cultura e a língua portuguesa foram a matéria-prima com que fundou a nacionalidade bissau-guineense, o seu conhecimento consolidado, como altos funcionários do Estado português, em Lisboa, Luanda e Bissau, iniciou os preparativos internacionais da sua luta com passaporte português, custeou as primeiras despesas da sua luta com escudos$ do seu ordenado e com escudos$ dos recursos da esposa, ter-se-á motivado ao tirocínio na China, para chefe militar, por ter sido oficial miliciano português e foi recrutar a primeira geração dos seus quadros combatentes ao Exército Português – sargentos e praças guineenses e oficiais cabo-verdianos.

Dos seus 60 primeiros quadros operacionais e ideológicos, construtores da nacionalidade e do Estado bissau-guineense, 30 foram mandados para a China, a tirocinar a luta de guerrilha, 25 para a Checoslováquia, a tirocinar para as polícias de segurança e para o controle político de partido único, e 8 para a União Soviética, a tirocinar Economia planificada. A ideologia de partido único, imposta nesses países, terá sido a sua má companhia.

O seu mais alto magistrado da Nação, o primeiro independente, ignorou a ética castrense da obediência ao poder instituído, e mandou fuzilar, alguns já julgados e absolvidos, cerca de 10.000 mil guineenses militares e militarizados, formados técnica e civicamente pelas FA portuguesas, em vez de os reconverter em FA nacionais da Guiné-Bissau.

Os quadros militares formados na China e noutros países de partido único, em vez de servirem o país, viraram as suas armas “libertadoras” contra o seu povo, usaram-nas para se servirem dele. Os quadros policiais, formados na Checoslováquia, em vez de servirem as populações e a administração interna, espiavam-nas e faziam desaparecer os que ousavam tecer qualquer crítica. E os quadros políticos formados na União Soviética não estilhaçaram a economia como delapidaram a generosidade financeira da comunidade internacional. E o tráfico de cooperantes pouco lhe valeu…

O destino foi muito cruel com Amílcar Cabral e menos com a sua ex-mulher. Morreu como como português emigrado, conselheiro Técnico contratado pelo ministério do Desenvolvimento Rural da República da Guiné, e, diplomaticamente, como Mohamed Benali, cidadão marroquino, e é cidadão bissau-guineense póstumo. A Maria Helena, divorciada desde 1966, foi sempre portuguesa, fará carreira como docente da Universidade do Minho e acabará os seus dias em Braga, em 2005.

E o PAIGC exaltou o Comandante Guerra Mendes a substituto de Salazar, na toponímia de Bissau.
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OBS: - Subtítulo da responsabilidade do editor
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Notas do editor

(*) - Vd. poste de 3 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19943: (Ex)citações (353): Uma achega referida à circunstância da morte em combate de Guerra Mendes, comandante do PAIGC (Manuel Luís Lomba, ex-Fur Mil da CCAV 703 / BCAV 705)

Último poste da série de 11 de junho de 2019 > Guiné 61/74 - P19883: (In)citações (134): Os Coirões de Mampatá, CART 2519 (1969/71) (Mário Pinto, 1945-2019)

9 comentários:

Valdemar Silva disse...

Luis Lomba
Ufff!!!. Isto é que se chama ter conhecimentos, sem necessidade de citar fontes ou outras informações de consulta.
Li neste nosso blogue, que a citada rua era a das 'Casa Pinto' (Pinto Grande e Pintosinho) e nos anos 50 foi a primeira a ser alcatroada em Bissau, mas nos anúncios das casas comerciais de Bissau, também publicados no blogue, não aparece a morada dos estabelecimentos.
Provavelmente só lhe deram nome depois de alcatroada e, calhando, alguém teria tido a ideia de dizer 'devemos ao Salazar esta rua ter sido alcatroada' e, assim, ficou baptizada. É pena não se conhecer as actas da Câmara de Bissau ou do Governo da Província com a transcrição do acontecimento.

Ab.
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Manel, aguuerrido minhoto da terra do galo de Barcelos: apreciei o teu depoimento, fazes uma incursão pela história do PAI e depois do PAIGC, referes factos e figuras marcantes das duas partes em luta, incluindo o nosso capitão Curto, comandante da CCAÇ 153... Mas o essencial é sobre o Amílcar Cabarl e os seus "generais", a começar pelo Guerra Mendes e o Rui Djassi e o Vitorino Costa...

Sei que és um apaixoanado da história da guerra da Guiné, e estiveste lá nos anos de chumbo ou de brasa, sobre os quais ainda não sabemos tudo. De um lado e do outro. É um período sobre o qual temos dificuldafe em falar com serenidade e distanciamento, até porque não somos historiadores mas atores...

Tu, eu. todos nós, que aqui escrevemos, não fomos "historiadores" académicos, cujas publicações são sujeitas a "validação científica", pelo menos à crítica dos seus pares... Tu nu não és historiador embora já tenhas escrito um livro em que tiveste de consultar uma diversidade de fontes, documentais e bibliográficas. É pena que não cites algumas dessas fontes (primárias e secundárias) que te permitem avançar com números e factos que podem ser controversos, a ainda hoje os são.

Para o teu texto ser mais "authoritative", como dizem os ingleses, seria bom fazer esse exercício de pedagogia historiográfica... Sem fontes, o teu texto não pdoe ser aceite, por exemplo, na Wikipédia...

Até porque as figuras a que te referes, "de um lado e do outro do combate". já não estão cá para se "defenderem", incluindo os portugeuses general José Curto (o tal que teria andado a passear a cabeça do Vitorino Costa pelas ruas de Tite...) ou a Helena Cabral, a primeira mulher do Amílcar Cabral, às vezes tão mal tratada em certos comentários que tenho lido nas redes sociais...

Os mortos, todos os mortos, de Amílcar Cabral a Salazar, devem nerecer-nos "respeito"... E o respeito deve começar pela "verdade dos factos"... É uma das regras básicas do nosso blogue... Queremos ser diferentes de outros blogues e páginas da Net (e sobretudo do Facebook) que são "panfletárias"...

Em suma, não sendo um texto meramente "opinativo", ou de "combate político-ideológico" ou de simples "propaganda", para ter mais credibilidade teria sido bom citares as tuas fontes... Por exemplo, o Amílcar Cabral tem já diversas biografias e biógrafos, e nem todas são "hagiografias"... O "contraditório", a triangulação de fontes, as citações, etc. são coisas elementares na análise histórica.

Vai daqui um abraço madrugador. Luís

Manuel Luís Lomba disse...

"Jametum", meu "Jarga" Luís!
O teu jovial e madrugador comentário é tecno-científico e de encaixe milimétrico, imagino que produzido em Candoz, o olfacto tomado pela fragância das ameixas e dos pêssegos e a ouvir o gorjeio dos melros, que não são dirigidos a ti, mas em saudação ao sol ou de assédio às fêmeas.
Por que não as minhas narrativas não são formatadas segundo os cânones dos historiadores académicos e institucionais? Simplesmente, porque nem sou nem tenho pretensões nem a historiador nem a académico.
A colheita de dois indícios é-me suficiente uma afirmação. Olha que à Santa Sé também bastam dois milagres é-me o cristão ser "arguido" da santidade...
Somos contemporâneos - e ex-camaradas - da maioria daqueles primeiros 30 operacionais do PAIGC que a escola do Mao-Tsé-Tung tão bem preparou para nos matar e consumir naquela maravilhosa terra "verde e vermelha".
Olha, a minha primeira fonte de que o PAIGC fora fundado por Rafael Barbosa foi o "Boletim de Informações" do Estado-Maior,com a classificação de "Reservado", não lhe tinha acesso, mas, como era comandante da milícia, tinha acesso à secretaria. Tinha para mim que o Exército Português era sério, embora os seus agentes nem sempre o fossem...
Realço que, sendo o sargento mais antigo da Companhia (o de melhor classificação), substituía os alferes no comando dos pelotões, mas sem acesso às informações...
A sobreposição de Amílcar Cabral a Rafael Barbosa, como fundador do PAIGC, pertence ao "politicamente correto". É que ele desalinhou do PAIGC, pela preponderância dos cabo-verdianos, passou a alinhar com o plano spinolista "Por uma Guiné Melhor" e, ainda antes da independência, já apostava no Nino Vieira.
Oh Valdemar não ficas sem resposta.
Salazar era toponímia de rua, praça, avenida e alameda do Portugal do Minho a Timor. Na história não há "ses"; mas, na linha do que acabo de dizer, se após a II Grande Guerra ele não violentasse a sua natureza e seguisse a Cristine Garnier para Paris, como será o caso do José Sócrates,teria um monumento em toda a praça e praceta do Minho a Timor e nós e os autonomistas ultramarinos não teríamos de nos "libertar" aos tiros duns aos outros.
Abr.
Manuel Luís Lomba

Antº Rosinha disse...

Na Guiné é de boca em boca que se "escreve" a história, e muito que aqui se lê, também corre de boca em boca na cidade de Bissau.

Mais um retoque daqui ou dali, e quem conta um conto...!

Os caboverdeanos é que podiam escreever a história definitivamente, mas não estão para isso.

Não lhe interessa muito que isso seja feito.

Valdemar Silva disse...

Luis Lomba
Essa do romance Salazar-Cristine Gamier, até parece uma crónica da Corin Tellado, publicada na 'Holla'. O homem nunca viajou além de Almada, quanto mais para Paris.
É interessante verificar que por cá havia muito pouca toponímia Salazar (Lisboa e Porto nem uma Avenida)e a Ponte Lisboa-Almada foi-lhe dado o nome, por ser de grande envergadura e para disfarçar ter sido feita pelos americanos.(ah! e o nome de Américo Tomás não ter gerado consenso)
Se excetuarmos o 'S' nas fivelas dos cintos da MP, havia mais toponímia Salazar nas colónias que por cá.
Provavelmente o homem não gostava do seu apelido Salazar, visto ser um topónimo de origem basco/leonês com o significado de 'casa velha'.
A alegoria do Minho a Timor é republicana, se assim não fora no empréstimo dos ingleses ao Fontes teriam marchado algumas possessões ultramarinas como moeda de troca, como já tinha acontecido com dotes de princesas.
Quanto ao resto, ainda está a decorrer o 'processo de estudo de outro milagre das rosas, com interferência do espirito santo'.

Ab.
Valdemar Queiroz

Carlos Vinhal disse...

Já agora, Valdemar Silva, a propósito do "S" da Mocidade Portuguesa:
Somos Socialistas Soviéticos Sem Salazar Saber. Se Salazar Soubesse, Seria Sarilho Sério.
Carlos Vinhal

Valdemar Silva disse...

Carlos Vinhal, essa é boa.
Já agora conto esta que se passava em Lisboa, com os ardinas serem proibidos de
apregoarem os jornais dizendo:
- Olha o 'Notícias', 'Capital', 'República', 'Popular'.

Ab.
Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

Vinhal, rectifico.
O correcto era:
'Lisboa', Capital', República', 'Popular'

Relacionado com os jornais vespertinos 'Diário de Lisboa', 'A Capital', 'A República' e 'Diário Popular'.

Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Na tradicional cultura dos treinadores ”de bancada” os historiadores ”de bancada” tambem ocupam o seu lugar...mais ou menos ruidoso.
E porque näo?

”O poeta pode contar ou cantar as coisas,näo como foram mas como deviam ser ; o historiador ha-de escreve-las,näo como deveriam ser e sim como foram,sem acrescentar ou tirar nada ä verdade.”

Miguel Cervantes.

(Bonitas.......palavras!)

Ab. J.Belo