Alcobaça > Setembro de 2011 > O jornalista, escritor e nosso camarada e amigo JERO (acrónimo de José Eduardo Reis de Oliveira), autor de Alçobaça é Comigo.
Alcobaça > Mosteiro de Alcobaça > Homem de múltiplas facetas e talentos, o JERO converteu-se recentemente aos encantos e deslumbramentos da fotografia digitar...
Fotos: © JERO (2011). Todos os direitos reservados
1. Mensagem do nosso JERO, com data de 3 do corrente:
Caro Luís: Sei que tens uma vida complicada mas quem sabe se poderás estar em Alcobaça no próximo domingo? Segue uma breve apresentação do evento.
Um abraço cisterciense do
JERO
2. Convite:
JERO é o pseudónimo jornalístico de José Eduardo Reis de Oliveira, que o utiliza em jornais de Alcobaça, e não só, desde os seus 18 anos.
Alcobaça é comigo é o seu 3º livro, que pretende recordar algumas figuras que marcaram certas épocas da terra onde nasceu e onde tem vivido a maioria dos seus 71 anos.
São 30 histórias como poderiam ser mais. De diversos tons e sabores. Umas sérias, outras brincalhonas e outras entre o sério e brincalhão.
Alcobaça é comigo é apresentado no próximo dia 9 de Outubro de 2011, pelas 15H00, no Parlatório do Parque dos Monges, em Chiqueda, Alcobaça.
O painel de apresentação é de luxo. Padre Carlos Jorge, Drª.Madalena Tavares e Dr. Carlos Gomes.
Teremos muito gosto em contar com a sua presença.
Até domingo!
3. Do seu blogue pessoal, Jeroalcoa - Histórias e memórias pessoais, transcrevemos parte de um poste de 16 de Setembro último:
(...) 'Alcobaça É Comigo« pode parecer pretensioso . Mas não é. É apenas sentido e, eventualmente, possessivo porque Alcobaça é a minha terra desde que me conheço. E já lá vão setenta e um. E mais alguns meses.
Por causa disso – o tempo passado, a memória desse tempo e o gosto de escrever – levaram-me a organizar esta espécie de livro. Numa recente conversa com um amigo especial – o meu barbeiro – deu-me (sem saber…) a força que me faltava para me abalançar a esta tarefa. Algumas das histórias “dadas à estampa” nas páginas seguintes foram temas de conversa em diversos “cortes de cabelo”. Quase que posso dizer que havia mais conversa que cabelo cortado…
Em passado recente disse-me: 'Que histórias que você conta! Devia escrever um livro'.
E fui na conversa dele e o livro aqui está. Despretensioso. Umas vezes brincalhão. Outras vezes sério. Essencialmente… para memória futura.
Tenho a noção que algumas das histórias e historietas relatadas só os mais velhos as conhecem. Fica aqui portanto o seu registo para os outros. O meu registo e a minha dedicatória para os mais novos. Os que não conheço e os que conheço. É…especialmente dedicado aos meus netos que, como não podia deixar de ser , também 'entram no livro'.
Aliás eles entram em tudo na minha vida. Longe ou perto…em ALCOBAÇA…comigo.» (...)
Um abraço cisterciense do
JERO
2. Convite:
JERO é o pseudónimo jornalístico de José Eduardo Reis de Oliveira, que o utiliza em jornais de Alcobaça, e não só, desde os seus 18 anos.
Alcobaça é comigo é o seu 3º livro, que pretende recordar algumas figuras que marcaram certas épocas da terra onde nasceu e onde tem vivido a maioria dos seus 71 anos.
São 30 histórias como poderiam ser mais. De diversos tons e sabores. Umas sérias, outras brincalhonas e outras entre o sério e brincalhão.
Alcobaça é comigo é apresentado no próximo dia 9 de Outubro de 2011, pelas 15H00, no Parlatório do Parque dos Monges, em Chiqueda, Alcobaça.
O painel de apresentação é de luxo. Padre Carlos Jorge, Drª.Madalena Tavares e Dr. Carlos Gomes.
Teremos muito gosto em contar com a sua presença.
Até domingo!
3. Do seu blogue pessoal, Jeroalcoa - Histórias e memórias pessoais, transcrevemos parte de um poste de 16 de Setembro último:
(...) 'Alcobaça É Comigo« pode parecer pretensioso . Mas não é. É apenas sentido e, eventualmente, possessivo porque Alcobaça é a minha terra desde que me conheço. E já lá vão setenta e um. E mais alguns meses.
Por causa disso – o tempo passado, a memória desse tempo e o gosto de escrever – levaram-me a organizar esta espécie de livro. Numa recente conversa com um amigo especial – o meu barbeiro – deu-me (sem saber…) a força que me faltava para me abalançar a esta tarefa. Algumas das histórias “dadas à estampa” nas páginas seguintes foram temas de conversa em diversos “cortes de cabelo”. Quase que posso dizer que havia mais conversa que cabelo cortado…
Em passado recente disse-me: 'Que histórias que você conta! Devia escrever um livro'.
E fui na conversa dele e o livro aqui está. Despretensioso. Umas vezes brincalhão. Outras vezes sério. Essencialmente… para memória futura.
Tenho a noção que algumas das histórias e historietas relatadas só os mais velhos as conhecem. Fica aqui portanto o seu registo para os outros. O meu registo e a minha dedicatória para os mais novos. Os que não conheço e os que conheço. É…especialmente dedicado aos meus netos que, como não podia deixar de ser , também 'entram no livro'.
Aliás eles entram em tudo na minha vida. Longe ou perto…em ALCOBAÇA…comigo.» (...)
4. Comentário de LG:
Alguns de nós perguntarão, legitimamente: Mas o que é que este livro tem a ver com a Guiné e a nossa guerra ? E eu, à partida, não sei responder por que não conheço nenhuma das trintas histórias, contatas e recontadas pelo JERO, na tertúlia do barbeiro, entre duas barbas e um cabelo...
É verdade que podia pôr a notícia do lançamento do 3º livro do JERO noutra série, Os Nossos Seres, Saberes e Lazeres... Mas achei que estava bem aqui, na nossa Agenda Cultural... Por outro lado, quem é que não tem curiosidade em saber as conversas dos homens no momento da tosquia ? Sempre ouvi dizer é que na cara dos pobres que os barbeiros aprendem... A barbearia teve sempre os seus encantos e mistérios. Mesmo na guerra, em tempo de guerra, nos nossos Bu...rakos, também tínhamos o nosso baeta... Em dia de tosquia, baixavam-se as guardas, esbatiam-se as hierarquias, rangiam-se os dentes, dizia-se mal do "patrão", cobiçava-se a mulher ou a laveira do alferes ...
Em especial na província, o sítio onde os homens punham a conversa em dia e, noutros tempos, transpiravam e alguns conspiravam... Nela pontificava uma personagem, popular mas ao mesmo tempo estranha, mágica e poderosa, que era o barbeiro mas também o barbeiro-sangrador, o enfermeiro, o tiradentes, o confidente...
Enfim, estou curioso em ler as histórias do Jero, temperadas com o aço da navalha do seu barbeiro... Tanto mais que ele, além de grande, encantador e sedutor contador de histórias, ele, a sua figura, algo mística, arrancadada das esculturas do mosteiro de Alcobaça, faz-me sempre lembrar um aristocrático e medievo monge cistercense, daqueles a quem devemos quase tudo ou muito do que somos enquanto povo...
No meu caso, falo como português, estremeno, à beira mar plantado... O vinho, a pera rocha, a maçã reineta, os cereais, a doçaria, as bebidas espirituosas... mas também e sobretudo o "imaterial" das nossas sociedades, a que chamamos cultura, ou que é o outro lado da cultura: os livros, a língua, a música, as artes, a arquitetura, o ensino da medicina, e por aí fora...
Não se nasce impunemente em Alcobaça. E por isso o JERO com toda a humildade e autencidade pode vir, a terreiro, dizer, alto e bom som: É, camaradas, Alcobaça é comigo!... E eu estou com ele, meu camarada da Guiné. O lançamento de um livro é sempre um exercício de cultura e memória. Mas também de partilha e comunicação, ou seja, é um ato da aventura humana.
"Escrever um livro, plantar uma árvore e fazer um filho", não foi o Eça de Queirós quem o disse, foram os intelectuais da Alta Idade Média, os monges do Ora et labora (reza e trabalha), os únicos que sabiam ler e escrever, quando o Portugal, hoje milenário, ainda (ou já) era uma criança, o Condado Portucalense...
Um xicoração muito grande para o JERO, antecipado, para o caso de eu não poder estar amanhã em Alcobaça, a tempo e horas, na sua festa, no lançamento do seu livro. Saudações para a família, amigos e camaradas da Guiné que se quiserem e puderem associar a este festivo evento, que é também da nossa Tabanca Grande... LG
PS - Há mais cistercenses em Alcobaça, para além do Jero... Por exemplo, o nosso Amado Juvenal, mesmo que mais laico do que o Jero, mas não menos talentoso contador de histórias... (Isto, este talento, vem-lhes do ADN monacal, ou terá sido cultivado - ou no mínimo temperado - nos rios e bolanhas da Guiné ?)
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Nota do editor:
Último poste da série > 6 de Outubro de 2011 > Guiné 63/74 - P8865: Agenda Cultural (161): Apresentação do livro "À Defesa de Vila Real", a ter lugar no dia 13 de Outubro de 2011, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas - Vila Real de Santo António
Nota do editor:
Último poste da série > 6 de Outubro de 2011 > Guiné 63/74 - P8865: Agenda Cultural (161): Apresentação do livro "À Defesa de Vila Real", a ter lugar no dia 13 de Outubro de 2011, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas - Vila Real de Santo António