quinta-feira, 22 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6211: In memoriam (40): Pequena Homenagem ao Piu, da CCaç 3520/Cacine (Daniel Matos)

1. Mensagem do nosso camarada Daniel Matos* (ex-Fur Mil da CCaç 3518, Gadamael, 1972/74), enviada ao nosso Blogue:

Camarada Carlos Vinhal
Envio um texto de homenagem a um camarada já falecido, (furriel miliciano Vicente) membro da CCAÇ 3520 (Cacine), cujo pessoal se reune no próximo fim de semana para o respectivo convívio anual.
Escrevi o texto na sequência de um outro oportunamente publicado na Tabanca Grande pelo Juvenal Candeias, a quem dou conhecimento do mesmo, por cópia.
Deixo à V/consideração a sua eventual publicação no blogue, nesta altura.

Um abraço do
Daniel de Matos


Pequena Homenagem ao Piu, da CCaç 3520/Cacine

por Daniel de Matos

No ano passado, aquando da trasladação dos corpos do “cemitério” de Guidaje para Portugal dos meus camaradas de companhia José Carlos Machado e Gabriel Telo (d’Os Marados de Gadamael) e do soldado Manuel Geraldes (da 2.ª CCaç do BCaç 4512), e da homenagem que lhes foi devidamente prestada no Monumento Nacional aos Combatentes, junto ao Forte do Bom Sucesso, em Lisboa, tive o gosto de me encontrar com o ex-alferes miliciano Juvenal Candeias, da CCaç 3520 – Cacine/Cameconde 1971/74, que já não via desde os tempos da Guiné.

Foi muito fácil reconhecê-lo (ele não dirá o mesmo): está igualzinho ao que era quando nos encontrámos no BII19, na Madeira, há mais de 38 anos, só o bigode e alguns cabelos se esbranquiçaram. Trocámos breves impressões e fiquei a saber que estava a enviar histórias desses velhos tempos para a Tabanca Grande. Histórias que vim ler na primeira oportunidade.

Deparei-me logo com a intitulada Vicente, o Piu (Post 5113**, de 16 de Outubro de 2009). “Piu”, não me dizia nada e não associei imediatamente a alcunha ao camarada Vicente que tão bem conhecera. Embora o José Vermelho (tal como o Vicente, ex-furriel miliciano da CCaç 3520), nos tenha lembrado no seu comentário um dos tiques que lhe conhecia – o de apontar a diversos alvos com os braços a fazer de espingarda e…”pum”, – nunca relacionei o Vicente com um efectivo e, soube-o agora, tão eficaz caçador. (O outro tique era o de percutir dedos e palmas da mão, transformando em bombos, tarolas e pratos os joelhos, tampos de mesa, ferros da cama, etc.). Quanto a “Piu”, de pássaro: só ao ver as fotografias que ilustram o interessante e bem escrito relato do Juvenal Candeias compreendi haver analogia com o “meu” camarada Vicente. Fiquei naturalmente chocado ao tomar então conhecimento, de súbito e por esta via, da perda de mais um grande Amigo, vergado por um estúpido cancro e do qual guardo gratas e muitíssimo bem-dispostas recordações.

Tive o prazer de ser convidado para comparecer no convívio da 3520, que este ano se realiza em Lisboa (dia 24 de Abril) e se prolonga no dia seguinte, aniversário da Liberdade, na Ericeira. Como costumo estar perto dali nos fins-de-semana, prometi aparecer no dia 25, mas creio que, lamentavelmente, a calendarização de uns tratamentos que ando a fazer me vai impedir de poder abraçar tantos Amigos que não encontro há longos anos… Logo veremos. Para já, encontrei esta forma de enviar um abraço a todos, escrevendo estas notas de singela homenagem ao Piu, homenagem que é extensiva a todas as “Estrelas de Cacine”.

Cameconde > Alcino Sá, Piu, Costa Pereira, um djubi, Carlos Alves, Juvenal Candeias.


O Max Roach do Entroncamento!

Convivi bastante com o Vicente – e de que maneira! – em Tavira, durante a “especialidade” de atiradores; mais tarde estivemos na Escola Prática de Engenharia, em Tancos, onde tirámos o Curso de Minas e Armadilhas, que ambos concluímos a 11 de Setembro de 1971; durante o último trimestre desse ano, estivemos igualmente juntos no Funchal, na formação das nossas companhias madeirenses, – eu na 3518, ele na 3520, que rumariam à Guiné no final do ano para fazerem o IAO nas proximidades do Cumeré e partirem, respectivamente, para Gadamael (futuros Marados) e Cacine (futura Estrelas).

Não sei exactamente se não nos conhecemos anteriormente, isto é, a minha memória já não me garante se ambos frequentámos ou não a recruta em Santarém, na Escola Prática de Cavalaria. Creio que sim, mas a relativa proximidade da capital ribatejana com o Entroncamento – terra natal do Vicente – pode estar a induzir-me em erro. Brincalhão como era, retenho a sua imagem a fazer camas à espanhola para apanhar os mais incautos, e quase juraria que isso começou no velho quartel (hoje já desactivado) de Santarém.

Como toda a gente sabe, havia o hábito de apadrinhar o pessoal com os nomes das terras de proveniência, salvo se a origem fosse das grandes cidades, pois seria confuso tratar por “Lisboa” ou “Porto” um punhado de homens ao mesmo tempo. Na circunstância, não deveria existir, pelo menos na caserna, mais nenhum “Entroncamento”, e foi assim que ele passou a ser conhecido, orgulhosamente, aliás, pois não escondia o amor pela sua terra. Eu próprio o tratei muitas vezes dessa forma, até para lhe afirmar que ele era um “fenómeno”, – e passo a explicar porquê.

A pequena história que quero contar começa em Tavira e alastra-se a grande parte do Algarve. Nos primeiros dias da Especialidade os instruendos são mandados sentar-se no refeitório para ouvirem uma palestra do Tenente Capelão. Tudo decorreu num tom coloquial, terminando a aula com boa interacção de perguntas e respostas sobre coisas do espírito. Porém, antes de nos mandar sair, o nosso Capelão informou o pessoal que em cada curso era hábito formar-se um conjunto musical para abrilhantar certos eventos e cantar numa ou noutra missa. E começou por perguntar se entre os presentes alguém sabia tocar instrumentos musicais e se era voluntário para a tarefa.

Ergueram-se alguns braços: havia um organista, três ou quatro guitarristas, o Vicente era bom na bateria, o suficiente para formar a banda de acordo com os instrumentos que havia disponíveis no quartel. Eu tinha a mania das músicas – mais ao nível da audição, recolha de informação discográfica e divulgação via rádio – mas, para grande desgosto meu, não tocava rigorosamente instrumento nenhum. Ainda imaginei que o nosso Tenente Capelão perguntasse por percussionistas, talvez aí o meu sentido rítmico me desenrascasse… Mas o que ele quis saber em seguida foi quem sabia cantar! Houve dois prontos voluntários: o Joaquim Catana (que julgo já estar reformado da banca onde, por coincidência, viria a ser colega da Fernanda Simões, uma grande amiga que conservo desde os tempos da juventude), e, ficando eu próprio surpreendido ao ver-me de braço no ar, esta vossa praça! Um fio de suor deve ter-me percorrido a testa quando me lembrei que o capelão iria pedir o curriculum de cada um, em que conjuntos cantaste, etc.. A verdade é que a minha experiência se limitava a microfones de autocarros de excursão e algumas serenatas ao luar em encontros de amigos. Nesse tempo, acho que nem cantava mal. Bem, e tinha pertencido ao orfeão do Liceu Nacional de Gil Vicente (Graça, Lisboa) enquanto por lá andei. Quanto a missas, sim, se ele me perguntasse invocava a minha experiência a cantar na igreja de Vila Maior (São Pedro do Sul) quando fiz as comunhões, infantil e solene, mais a profissão de fé, mas com os meus 8 a 10 anos! Foi uma experiência improdutiva, esta, pois já chegaria agnóstico ao serviço militar…

O Vicente, eu e os demais “artistas” fomos convidados para no dia seguinte tomar contacto com os instrumentos e visitar o local de ensaios que, se não estou em erro, era na própria sacristia. Os instrumentos lá estavam: teclado de órgão, bateria ainda em razoável estado (as baguetes pareciam por estrear), violas eléctricas (baixo, ritmo e solo). Afinal, havia também uma pandeireta e um chocalho, óptimos auxiliares para os vocalistas que, regra geral, nunca sabem onde colocar as mãos enquanto cantam (muita sorte têm o fadistas ao metê-las nos bolsos!). Para o Catana e para mim estava reservado um único “instrumento”: o microfone, ligado a um pequeno amplificador, que no entanto veio a revelar-se potente para as necessidades.

O Capelão explicou-nos que a “banda” deveria ensaiar um conjunto de músicas destinadas a “ajudar à missa” e que, como ninguém saberia ler pautas – creio que todos tocavam de ouvido – ele próprio nos viria ensiná-las, para fixarmos os acordes. Aos vocalistas forneceu uns pequenos folhetos com as letras, para que começássemos a decorá-las. Lendo nas nossas caras algum desconforto com o reportório, o Tenente disse-nos que poderíamos seleccionar também músicas “de baile”, música pop “sem grande chinfrineira”, pois também actuaríamos em festas, era mesmo costume sermos convidados para tocar em igrejas por esse Algarve fora, actuando de manhã nas missas e à tarde nos bailaricos dos salões de festas.

Fomos dando palpites sobre as canções que deveríamos adoptar, de acordo com o gosto e a experiência musical de cada um. Alguns desacordos iniciais: “isso é foleiro”, “nunca toquei essa nem sei como fazê-lo”, “e a letra, alguém sabe a letra toda?”, “escreve lá isso em inglês!”… Enquanto discutíamos o habilidoso teclista exercitava os dedos, os guitarristas mostravam o que sabiam fazer, cada um tocando para seu lado coisas muito diferentes (espero que eles me perdoem não citar os seus nomes mas a idade coloca muitas incertezas na nossa memória), e o Vicente tirava o lustro às baguetes, puxando estridentes solos que davam a ideia de que, doravante, o rock iria ganhar o seu espaço na programação musical do quartel, à revelia das orientações do capelão, ou seja, não evitando uma certa “chinfrineira”.

Os ensaios ficaram desde logo agendados, de início eram quase diários e foram extremamente divertidos. Até porque, é claro, como não tínhamos o dom da ubiquidade, estávamos dispensados da instrução enquanto durassem. Tanto, que fazíamos coincidir os horários com os exercícios que os nossos pelotões iam fazer para as salinas da cidade! O pessoal que vinha da recruta das Caldas da Rainha detestava esses exercícios, mas para quem vinha de Santarém (de cavalaria) e conhecia o que eram fogos reais no respectivo Vale, quem submergira o corpinho no Tejo, em pleno Inverno, ou fez a travessia dos esgotos da cidade com toda a espécie de merdelim pelo peito, mergulhar no lodo das salinas de Tavira era pura brincadeira.

Eu tive um outro quinhão para me baldar a mais algumas horas de instrução militar: por ter tido algumas experiências radiofónicas anteriores fui convidado a participar nalgumas emissões de “rádio” que emitiam para a enorme parada logo após o toque de despertar, o que me obrigava a levantar às 6 horas, com todos os inconvenientes de quem estava desarranchado e alugara um quarto fora do quartel. Lembro-me que um grande “radialista” foi responsável por essas emissões matinais num curso (turno) anterior ao nosso: José Manuel Nunes, realizador e apresentador – com Luís Paixão Martins – do programa saudoso Página Um (Rádio Renascença, onda média), cuja primeira emissão datava de 2 de Janeiro de 1968 e que constituiu uma grande pedrada no charco da rádio que se fazia em Portugal na transição dos anos 60/70. Fez uma outra abordagem das questões sociais e políticas e chegou a encerrar “para obras” durante um mês e tal, por ordem do Governo, dito da “primavera” marcelista. O programa tinha um indicativo (Page One) que começava com uns rufos de bateria difíceis de executar, mas que serviam para o “Entroncamento” aquecer as mãos no início dos ensaios. E aquilo soava tão bem que foi daí que comecei a rotulá-lo de autêntico “fenómeno” do… Entroncamento!

No que concerne ao pop-rock as nossas preferências coincidiram muitas vezes: ambos ouvíamos muita música (da que chegava pelas ondas hertezianas, mas sobretudo da que possuíamos em cassettes gravadas); e acompanhávamos a imprensa especializada desses anos, como o Musicalíssimo ou o Mundo da Canção, de que fui assinante do primeiro ao último número; e ambos conhecíamos pormenores das novidades divulgadas pela Rock & Folk, que à data nem sempre chegavam às discotecas portuguesas.


As nossas digressões

As digressões fizeram-nos lerpar alguns “sagrados” fins-de-semana, mas valeram a pena: pelo convívio e diversão, por enriquecermos a nossa formação como homens em múltiplos aspectos e por termos poupado umas quantas horas da sempre aborrecida travessia da Serra do Caldeirão… A actuação de um grupo instrumental de tipo “roqueiro”, com violas eléctricas e bateria e canções ligeiras em missas católicas era uma situação muito avançada para a época, pelo menos em Portugal. Embora, ao que parece, nenhum de nós fosse católico praticante, certamente que não haveria muitas igrejas que consentissem experiências similares.

Já havíamos actuado em Lagoa, chegara a vez de prolongarmos a digressão algarvia e “ajudarmos à missa” em Lagos. Está uma boa casa, comentámos entre-dentes: a igreja estava quase repleta, mulheres sentadas mais à frente e homens mais nos bancos de trás. Nós, perfilávamo-nos junto a instrumentos e microfones (que o capelão conseguira arranjar mais um), de farda número dois, boina dobrada e enfiada na presilha esquerda do blusão; e íamos aguardando pelos sinais do prior, para arrancarmos com cada uma das canções do alinhamento. Só o Vicente, devido à sua função, tinha banco para se sentar. Nos intervalos das músicas chamava-nos parolos, aprendêssemos a tocar bateria e teríamos outro conforto! Entrámos timidamente, mas com o decorrer da missa sempre se foram trocando uns sorrisos com as “garinas”, em plenas canções e fora delas…

Sem se perder totalmente o respeito pelo local e pela cerimónia em que nos encontrávamos, a verdade é que o ambiente se foi descontraindo. Das mãos do Vicente, as baguetes, já cheias de mossas, saltavam e giravam no ar em acrobáticas piruetas, contagiando todo o grupo que, em plena canção “Avé Mariápolis”, meneava as ancas como uma orquestra de salsa latina e provocava idênticas reacções nas miúdas que atulhavam as primeiras filas da igreja. Alguns dos temas que aprendemos a interpretar prestavam-se a arranjos rítmicos mais fortes e eram pintados com todo o fervor das cadências do Vicente – um autêntico Max Roach – e do não menos virtuoso e ágil viola-baixo. Um dos temas que me calhou interpretar foi “O Sol Já Raiou”, que ainda recentemente, quase quatro décadas depois, foi êxito comercial de top, gravado em CD pelo Padre Borga…

Terminada a missa, até houve distribuição de autógrafos e, como é óbvio, aproveitámos para fazer a nossa publicidade à actuação que teríamos durante a tarde, no salão da colectividade (de cujo nome não me recordo, seria paroquial?). A organização ofereceu-nos almoço, fomos montar os equipamentos no novo palco e, por fim, a juventude da terra lá começou a comparecer, elas quase sempre de mãe à ilharga, como era de uso. Começámos o espectáculo. Nós, os vocalistas, fomo-nos alternando, umas vezes cantando a solo, outras fazendo coro, por vezes descansando ou fingindo fazer percussões com a pandeireta e o chocalho da bateria. Disfarçávamos as nossas insuficiências no domínio das letras, quase todas em inglês, regurgitando uns sons onomatopaicos em que praticamente só acertávamos com as últimas sílabas de cada verso… Mas se havia quem o fizesse na televisão (e ainda hoje), quem é que ligava a esses pormenores?

A pouco e pouco a assistência foi afastando cadeiras e houve uns quantos pares que se aventuraram à dança. Até que o Catana, de olhos semi-cerrados, começou a cantar uma lânguida Unchained Melody, que faria roer de inveja The Righteous Brothers e demais românticos à face da Terra! O Vicente disse que era um slow tão lento que dispensava bem o baterista e, como eu estava livre no palco, pediu que me sentasse no seu lugar e fosse dando umas roçadelas nos pratos com uma vassoura de aço, que ele iria ao meio da sala para avaliar o som, parecia-lhe roufenho. E lá abalou, não para qualquer gesto técnico mas para se atracar ao melhor “naco”, sentado ao canto da sala, e desatar a dançar bem agarradinho…

Como escreveu o Juvenal Candeias, o Piu era de uma “boa disposição permanente e contagiante”. Que bom é recordá-lo e sentir a sua presença entre nós, para sempre.
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Notas de CV:

(*) Vd. último poste da Danuel Matos de 21 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6201: Os Marados de Gadamael (Daniel Matos) (10): Os dias da batalha de Guidaje, 29 e 30 de Maio de 1973

(**) Vd. poste de 16 de Outubro de 2009 > Guiné 63/74 - P5113: Histórias de Juvenal Candeias (5): Vicente, o Piu

Vd. último poste da série de 17 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6174: In Memoriam (39): Baixa na CCS/BCAÇ 2845 - morreu no dia 21 de Março de 2010 o ex-1.º Cabo Cardoso (Albino Silva)

3 comentários:

Anónimo disse...

Acompanhei a doença deste nosso camarada, mas fui apanhado de surpresa com a sua morte, quando tudo indicava que iria recuperar.
Figura inesquecivel, pela sua constante boa disposição.
Em meu nome e dos camaradas da 3520, que vão realizar o seu 36º encontro, um sincero agradecimento por esta homenagem.

Alexandre Margarido
ex-capitão miliciano C.Caç 3520

Hélder Valério disse...

Caro Daniel

Parece que estamos longe de Guidaje mas o drama da morte está igualmente presente.
Contudo creio que conseguiste uma bela homenagem a esse camarada, pois que melhor se pode querer do que a memória agradável do que melhor temos de cada um?
Abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Caro Daniel Matos

O Alexandre Margarido fez o agradecimento da tua homenagem ao Vicente - o Piu -, em nome da Companhia.
Associo-me à mesma.

Tenho acompanhado os teus textos no blogue, com grande emoção e respeito.

Creio que não nos vemos para aí desde fins de Janeiro de 1971, altura em que saímos do Cumeré e, de LDG, rumámos ao sul da Guiné,sendo a minha Companhia "largada" em Cacine e a tua um pouco mais acima, em Gadamael.

Caso amanhã ou Domingo possas estar presente no encontro, lá estarei para te dar um abraço.

José Vermelho
Ex-Fur. Mil.º
CCAÇ 3520 - Cacine