segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P17941: Convívios (830): Os "últimos moicanos", o pessoal da CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65), fizeram prova de vida em 4 do corrente, em Sapataria, Sobral de Monte Agraço (José Colaço / Francisco Santos)

 Foto nº 1

 Foto nº 2


Foro nº 3

Sobral de Monte Agraço > Sapataria  > Restaurante  O Ferrador > 4 de novembro de 2017 > Convívio anual do pessoal da CCAÇ 557 (1963/65)

Fotos (e legendas): © José Colaço (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Versinhos do Francisco Santos, poeta popular.



1. Mensagem, de 4 do corrente, do José Colaço:

[Foto à esquerda: José Botelho Colaço ex-soldado trms da CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65), membro da nossa Tabanca Grande desde 2 de junho de 2008: tem 70 referência no nosso blogue.]


Caríssimo amigo Luís e editores,  como tinha sido anunciado (*) realizou-se hoje,  04-11-2017 , o almoço anual de convívio dos veteraníssimos ex-militares da CCaç 557 e,  como vem sendo hábito,  com a honrosa e agradável presença do nosso comandante da Tabanca da Linha,  Jorge Rosales,  pois ele é já uma peça insubstituível na família da CCaç 557.

Segue em anexo, e em  formato jpg,  o poema do nosso tabanqueiro,  o poeta popular Francisco dos Santos, e mais as seguintes fotos:

(i) Foto nº 1 > ao centro e na fila de trás o comandante da Tabanca da Linha Jorge Rosales, na fila da frente o primeiro da segunda linha à esquerda o nosso poeta popular Francisco dos Santos, a segurar um saco de papel o Sr. Coronel reformado João Luís da Costa Martins Ares, comandante da CCaç 557;

(ii) Forio nº 2 > O Sr. coronel Ares,  comandante da CCaç 557 no discurso directo a saudar todos os presentes e com o improvisado fotocine Z´w Colaço à frente a tentar gravar as palavras do comandante;

(iii) Forto nº 3 > À esquerda,  Jorge Rosales, ao centro o ex-1º-cabo João Casimiro Coelho , organizador do almoço e à direita o Sr. Coronel Ares,  Comandante da CCaç 557

  Nota: neste dia, e como é habitual,  o Sr. coronel Ares leva uma grande "porrada", é despromovido e passa de Coronel a nosso Capitão. (**)

___________________________

Notas do editor:



6 comentários:

Valdemar Silva disse...

Extraordinário.
É isto, e por enquanto, que todos nós gostamos: encontros com a rapaziada com quem estivemos na guerra na Guiné.

Abraços
Valdemar Queiroz

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Pró Zé Colaºo e pró Xico Santos e demais camaradas CCAÇ 557:


Sois os últimos moicanos,
Os do Como e do Cachil,
Se a guerra vos tirou anos,
O bom irã dá-vos mil!

Luís Graça


PS - Obrigado ao Zé Colaço pelo convite para estar presente np v/ encontro, não deu, mas vejo que o Rosales lá esteve, mais uma vez, a representar-nos a todos... E muito bem!

Anónimo disse...

Para a "557"

Por ter convivido em Porto Gole com a compª. irmã a "556", tenho sido convidado a participar

nos encontros desta companhia através do Colaço. Só tenho a agradecer, a amizade e o
companheirismo destes camaradas, mais antigos do que eu.

Aos homens da Ilha do Como, o meu obrigado,

Jorge Rosales

José Botelho Colaço disse...

Comentário do nosso poeta popular Francisco dos Santos ao comentário do Luís Graça, quadra com graça de Luís Graça. Com um grande Abraço.

Sois os últimos moicanos
Do Como e do Cachil
Se a guerra vos tirou anos
O bom irâ davos-mil

Fomos os últimos moicanos
No Como cheios de cebo
O bom irã da-nos mil anos
De seres do alem não percebo

Errar resposta não quero
Por isso à box me encosto
A minha educação é zero
E como nada sei até gosto

A escola para mim foi pouca
Só respondo à minha maneira
É que ás vezes eu abro a boca
Entra mosca ou sai asneira.

Um abraço do Chico Santos




Tabanca Grande Luís Graça disse...

Zé Colaço:

Aqui vai uma "gracinha" minha, em resposta ao "mimo poético" do nosso bardo do Como e do Cachil, o Chico Santos... Um alfabravo fraterno para os dois... LG
____________


Mote Chico Santos)

A escola p’ra mim foi pouca,
Só respondo à m’nha maneira,
É que ás vezes eu abro a boca,
Entra mosca ou sai asneira.

Resposta
(Luís Graça)

A escola p’ra ti foi pouca,
Mas és poeta popular,
Fizeste uma guerra louca,
E estás cá para a contar.

Só respondes à tua maneira,
És forte na desgarrada,
Tens sempre uma na algibeira,
E outra melhor artilhada.

Ainda bem que abres a boca,
P’ra fazeres prova de vida,
Não és dos de orelha mouca,
Dás a resposta devida.

Entra mosca e sai asneira
Na boca de alguns senhores,
Que até falam de cadeira,
Armados em professores!

José Botelho Colaço disse...

Como calígrafo deste poste só me resta agradecer os comentários de elogio para com os moicanos da C. caç 557, bem assim as gracinhas ao mimo poético trocado entre o Francisco dos Santos e Luís Graça.
Um abraço a todos.