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Bilhete de identidade militar do Aspirante Miliciano Mário Beja Santos, emitido pelo Ministério do Exército em 16 de Dezembro de 1967.
Foto: © Beja Santos Beja Santos (2007). Direitos reservados.
1. Mensagem de Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70):
Quando vi o Matos Francisco (1) fardado, até tive a ilusão que ele comprara uma farda com o seu número, tão perfeita é a adequação entre o homem e a indumentária. Para quem não se recorda, quando íamos ao fotógrafo posar para o bilhete que, creio, só servia para os transportes, para a polícia militar e para entrar no Casão, havia dois modelos à escolha, o destinado aos altos e aos baixos. Nada de contemplações com os magros, os macrocéfalos, braços longos ou curtos. Havia gente dentro da bitola e os que escapavam.
Olhando à distância de 40 anos, logo me veio à presença um chapéu estreitíssimo e uma roupa cheia de chumaços que me tornou um atleta, eu fiquei contente porque não mostrei os meus braços de símio, era um magrizelas transformado em atleta e até gostei do meu ar de sargento da polícia. Aquelas fardas estavam ligeiramente sebentas, tais e tantas fotografias tiraram de gente estranha ao equipamento universal.
Para que conste...
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Nota de L.G.:
(1) Vd. post de 22 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1871: Tabanca Grande (15): Henrique Matos, ex-Comandante do Pel Caç Nat 52 (Enxalé, 1966/68)
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