quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15470: História do BART 3873 [BAMBADINCA, SECTOR L1, 1972-1974]. Parte I (Jorge Alves Araújo)

1. O nosso Camarada Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CART 3494, (Xime-Mansambo, 1972/1974), enviou-nos mais uma mensagem desta sua série no passado dia 05DEZ. 

HISTÓRIA OU HISTORIAL
DO BATALHÃO DE ARTILHARIA 3873
[BAMBADINCA, SECTOR L1, 1972-1974]

(Parte I)

Distribuição do Dispositivo das NT e Lideranças: 

Omissões e Negligências

1. – INTRODUÇÃO

A elaboração da presente narrativa, também ela de natureza histórica, nasce da análise à publicação integral, no nosso Blogue, dos vinte e três fascículos [mais um, considerando que o 9.º está repetido] que constituem a «História da Unidade - BART 3873, à qual estão adicionados factos [alguns] das suas subunidades: CART 3492, CART 3493 e CART 3494», cujo documento original dactilografado foi facultado pelo nosso camarada António Duarte [ex-furriel da CART 3493 / ce da CCAÇ 12, 1971/1974].

O propósito deste meu novo texto, que se inscreve na linha dos anteriores aqui divulgados, é partilhar convosco, na primeira pessoa, mais um conjunto de novas informações relacionadas com o mesmo contexto onde, nos palcos da guerra e durante dois anos, vivi, convivi e sobrevivi – Sector L1, Bambadinca – em que a «História da Unidade», enquanto colectânea de acontecimentos nela descritos pelo seu historiador [que se desconhece], peca por defeito, omitindo e negligenciando, conscientemente [digo eu], ocorrências que, acredito, ainda hoje estão bem presentes na memória da maioria do seu colectivo e que a seu tempo identificarei.

Adicionar legenda
Mas, em boa verdade, o que me fez avançar para estas linhas foi o caso particular do seu “Último Fascículo – Alguns Números” [P15349], pelo que darei início a uma nova abordagem temática sobre a «História da Unidade». Ao primeiro documento original, escrito ao longo dos meses em Bambadinca e que anos mais tarde foi transformado em brochura, conforme se pode observar na imagem ao lado, passarei a chamar-lhe, a partir de agora, de «Historial da Unidade», uma vez que são distintas as suas definições ainda que complementares. 

Entretanto, na sequência da publicação do poste anterior, outro surge de imediato [P15355], como reacção ao seu conteúdo, titulado de «Direito à indignação, da autoria do camarada António Duarte, referindo nesse âmbito: “estou a escrever este texto atabalhoado e a sentir raiva pela forma manipuladora da síntese das baixas do meu batalhão”». 

Desses números apresentados em método de apanhado estatístico, como é referido no documento, recupero ainda a tese do meu/nosso camarada António José Pereira da Costa [CMDT da minha CART 3494 entre 22JUN72 e 10NOV72 – o 2.º –, sendo que a primeira data, curiosamente, coincide com a do seu aniversário e a segunda com a do meu... coincidências] afirmando que “A História do BART 3873, ao qual pertenci, está escrita com certa fantasia. Há várias imprecisões [eu acrescentar-lhe-ia, também, omissões e negligências] entre as quais a data da minha apresentação no Xime que surge dois meses depois de se ter efectivado. Não será importante, mas dá uma ideia da "ligeireza" com que foi escrita. Não sei quem "escreveu" a História da Unidade, mas sei que, às vezes, não havia intenção de branquear nada, mas antes o querer despachar "aquele dever" chato e sem interesse ...”.

Dito isto, a proposta que vos apresento é a de identificar as principais lacunas imperdoáveis [digo eu] que o documento contém, fundamentadas nos verbos: ver, ouvir e sentir, e ainda reforçadas pelo meu comentário ao poste do António Duarte, que transcrevo: “Camaradas; uma palavra inicial de apreço pelo conteúdo do meu/nosso camarada António Duarte que nos vem agora dar mais um valioso contributo no âmbito do quadro historiográfico do BART 3873, adicionando-lhe mais alguns elementos que, embora referentes às suas diversas unidades orgânicas - as CART's - o complementam. Prometi, como deixei expresso em correio interno, escrever mais dois/três textos sobre a temática apresentada hoje no Blogue”.


Eis, então, o primeiro de outros textos, este relacionado com a distribuição do dispositivo operacional das NT, pertencentes ao contingente metropolitano do BART 3873, sediado em Bambadinca, no Sector L1, ficando no Xitole a CART 3492, em Mansambo a CART 3493 e no Xime a CART 3494, conforme se indica no mapa abaixo.

Mapa referente à distribuição geográfica inicial [JAN72/MAR73] do contingente do BART 3873 [1972/74], na zona leste, sector L1: Bambadinca (comando e CCS), Xitole [CART 3492], Mansambo [CART 3493] e Xime e Enxalé [CART 3494].

Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015).

2. – DISTRIBUIÇÃO DO DISPOSITIVO DAS NT E LIDERANÇAS

Porque, neste contexto, a História/Historial do BART 3873 [princípio a seguir por outra qualquer organização humana] não devia circunscrever-se tão só e apenas a registar os factos sociopolíticos e militares, ou os eventos organizados cronologicamente num determinado tempo e lugar, na justa medida em que ela é [ou teria sido] influenciada pelo processo decisório das suas lideranças, eventualmente partilhado entre os diferentes Poderes e Saberes. 

Sabemos/sabíamos que o campo de acção de um Batalhão é/era maior que o de uma subunidade, mas a decisão sobre a distribuição do dispositivo das NT implicava o superior reconhecimento de que a actividade operacional não era apenas o local ou que o lugar não era apenas o Aquartelamento, cujo sentido dessa acção acabava por influenciar qualitativamente as crenças, as expectativas, os comportamentos e os desempenhos dos sujeitos neles envolvidos.

Porque está omisso o critério, ou o processo, que determinou a distribuição das subunidades, sob a jurisdição do Comando de Batalhão, pelos três Aquartelamentos antes identificados, e porque desconheço, em absoluto, da sua existência, esta ausência de informação suscita-me colocar a quem sabe as seguintes quatro questões: a 1.ª; quando é que ela é definida [exemplos: se antes do embarque ou se depois, durante o período do IAO]? a 2.ª; e por quem? a 3.ª; se é um processo democrático a nível do Comandante ou Comando da Unidade ou se é imposto por decisão exterior a eles? e a 4.ª; se é confidencial ou está disponível para consulta?

2.1 – O EXEMPLO DA CART 3494 (XIME-ENXALÉ-MANSAMBO)

Como referi no P15307, a minha inclusão/ingresso na CART 3494 ocorreu algumas semanas depois da sua instalação no Aquartelamento do Xime. Quando aí cheguei em 28MAR1972, procedi em conformidade com o protocolo, apresentando-me aos meus camaradas e, concomitantemente, aos meus superiores hierárquicos.

Era, então, Comandante da Companhia, o Capitão Victor Manuel da Ponta Sousa Marques [?-29SET2004], da arma de Artilharia. A sua estadia no Xime acabaria por totalizar um período de oitenta e sete dias [até 23ABR1972]. Dos vinte e seis dias em que estive sob a sua liderança, apenas contactei com ele três vezes: a 1.ª aquando da minha apresentação na Unidade; a 2.ª, num dos primeiros dias de Abril, quando pelas 23:00 horas me chamou ao seu gabinete dando-me instruções [ordens] para fazer um patrulhamento nocturno, com o meu GCOMB [o 4.º], à zona dos Cajueiros, localizados a cerca de quatrocentos metros do arame farpado e a 3.ª, e última, no dia 22ABR1972, sábado, data da 1.ª emboscada sofrida pelo mesmo GCOMB, no sítio da Ponta Coli. Quando algum tempo depois aí chegou, já com a situação controlada, perguntou-me: “então, Araújo, o que se passou…? ao que lhe respondi: “meu capitão; o furriel Bento morreu e temos mais alguns feridos que necessitam de ser evacuados” [P9698].

No dia seguinte, domingo, 23ABR1972, fomos confrontados com a notícia de que o nosso CMDT, Cap. Silva Marques, tinha preenchido e assinado a sua própria guia de marcha com destino aos Serviços de Psiquiatria do Hospital Militar 241, em Bissau, para não mais regressar ao Xime.

Já antes deste episódio se comentava, no seio da classe de sargentos, que fora o Cap. Silva Marques a oferecer a “sua” Companhia 3494 para o Xime, considerando as suas experiências anteriores, ora na Índia, como Alferes, onde foi prisioneiro no Campo de Concentração de Ponda, em Goa, em 1961/62 [ultramar.terraweb.biz ou no livro “A Queda da Índia Portuguesa”], ora na Guiné, em Mansabá, na qualidade de CMDT da CART 644, 3.ª subunidade do BART 645 (1964/66), onde foi substituído respectivamente pelo Capitão Nuno José Varela Rubim e, depois, pelo Capitão José Júlio Galamba de Castro, ambos da arma de Artilharia [P4594].


Foto 1 (Goa, 1962) – da esquerda para a direita – Alferes: Carqueja; Silva Maques [circulo]; F. Gomes; Guerreiro; Jardim Simões; Raimundo; Abrantes; Catroga Inês; Capitão Pereira; Alferes Gaspar Nunes e Pereira Leal [in; op.cit; p305, com a devida vénia].

Antecedendo a sua liderança na CART 3494, o Cap. Silva Marques esteve ainda em Angola, na região de Quicua, como CMDT da CART 1770, 2.ª subunidade do BART 1926 (1967/69) [P7068]. 

Em função do acima exposto, o Historial da Unidade BART 3873 refere, no seu anexo V (AGO72), pp 27/28, que o Cap. Artª Victor Manuel da Ponte Silva Marques foi “transferido”, omitindo e/ou negligenciando o local e a razão ou razões que determinaram tal decisão.

Deste modo e por consequência, durante sessenta dias a CART 3494 esteve sem comando institucional não deixando os seus operacionais de cumprir as missões e acções que lhe estavam confiadas.

Exactamente dois meses depois do primeiro combate [emboscada] na Ponta Coli, onde se registou a única baixa da Companhia, chega ao Aquartelamento do Xime o, então, Capitão António José Pereira da Costa, aquele que seria o nosso 2.º CMDT. Aí permaneceu durante cento e quarenta e um dias [um pouco menos de cinco meses]. Durante a sua liderança viveu algumas emoções fortes, particularmente no acidente baptizado por «Naufrágio do Rio Geba» ocorrido em 10AGO1972, onde se verificaram três mortes por afogamento [P10246 + P13482 + P13493], das quais só um corpo foi resgatado ao Geba, o do soldado José Maria da Silva e Sousa.


Foto 2 (Xime, Set/Out72) – Messe de Sargentos; da esquerda para a direita – Cap. Pereira da Costa [CMDT da 3494 (2.º)]; Alferes Sousa [estagiário]; Alferes Serradas Pereira [chegado em SET72 para liderar o 4.º GComb]; Alferes Maurício Viegas [chegado em JUN72 para liderar o 20.º Pelotão de Artilharia, em rendição do Alferes Pinho, em final de comissão] e eu.

Depois deste momento de boa disposição, vivido em atmosfera de forte coesão e solidariedade, outros se seguiram pelos mais variados pretextos. Decorridas poucas semanas ausentei-me do Xime, entre 24OUT e 27NOV72, por motivo de cumprir o primeiro período de férias na Metrópole [P15307]. 

Quando aí regressei, em 29NOV72, constatei que o meu 2.º CMDT de Companhia, o então Cap. Pereira da Costa [agora Cor Art Ref e membro activo da nossa Tabanca] havia sido substituído pelo Capitão Luciano Carvalho da Costa, o 3.º CMDT da CART 3494, e que, nessa condição, se manteve à frente deste colectivo até final da comissão, em ABR1974. A sua nomeação está correcta no Anexo VIII (NOV72), p30.

Sobre a chegada do Cap. Pereira da Costa à CART 3494, o Historial da Unidade, no seu Anexo V (AGO72), p27, refere, e mal como se indicou acima, que foi nesse mês que se deu a sua inclusão, deturpando a verdade, dando a entender que após a saída do Cap. Silva Marques logo se encontrou um seu sucessor, no caso o Cap. Pereira da Costa. 

Outra omissão no Historial da Unidade, também ela negligenciada de forma grosseira, está relacionada ainda com o nosso camarada Pereira da Costa, pois nada consta quanto à data da sua “transferência”, razão/razões para a sua saída e qual o destino que lhe foi proposto até concluir a sua comissão na Guiné.

Soubemos, mais tarde, que tinha seguido para Mansabá. 

Na síntese do seu currículo, ao qual chama de “modestas aventuras guerreiras”, o ex-Capitão Pereira da Costa refere que começou na CART 1692, a 16JAN68, em Cacine, a 3.ª subunidade do BART 1914 [ABR67/MAR69], como Alferes adjunto do Capitão Veiga da Fonseca, regressando a Lisboa exactamente um ano depois. 

A 25MAI71, embarcou de novo para a Guiné, rumo à BA 12 (antiaérea), como CMDT da BTR AA 3434. Treze meses depois, a 22JUN72 assumiu, como referido anteriormente, o comando da CART 3494, até 10NOV72. 

A 11NOV72 transitou para a CART 3567, uma unidade independente formada no RAL 5 [Penafiel], aquartelada em Mansabá, donde saiu em 09AGO73, por ter concluído a sua comissão no CTIG [P6624].

Um mês após ter chegado ao Xime, o Capitão Luciano Costa recebeu a visita do CMDT do BART 3873, por ocasião do almoço/convívio de Natal de 1972.


Foto 3 (Xime, Natal72) - da esquerda para a direita - 1º Sargento Orlando Bagorro; 1º Sargento Carlos Simões; Alferes Manuel Gomes [1948-2014]; desconhecido; Alferes Maurício Viegas [20º Pel Artª]; D. Idalina C. J. Martins, esposa do CMDT [1923-2011]; Tem Cor Tiago Martins, CMDT BART 3873 [1919-1992]; Capitão Luciano Costa [3º CMDT da CART 3494] e Alferes Serradas Pereira [de costas].


Foto 4 (Mansambo, ABR73) – 1.º plano, da esquerda/direita: Furriéis: Jorge Araújo, Cláudio Ferreira, Abílio Oliveira e João Godinho; 2.º plano (a mesma ordem); Acácio Correia [Alferes], Luciano Costa [Capitão], Luciano Jesus [Furriel] e José Araújo [Alferes, 1946-2012].

Por motivo da rotação das Companhias do Batalhão, em MAR73 a CART 3494 foi transferida para Mansambo, enquanto a CART 3493 foi colocada em Cobumba. 

Em resumo: - considerando que não estão expressos os critérios que determinaram a distribuição do dispositivo das NT, o seu conhecimento ajudar-nos-ia a compreender melhor alguns dos comportamentos dos seus líderes, nomeadamente quanto às suas motivações, incluindo as do relator da História/Historial do BART 3873, por estarem omissos e negligenciados factos relevantes com ela relacionados, como foi o exemplo apresentado neste primeiro texto relativo à CART 3494.

Um forte abraço e muita saúde.
Jorge Araújo.
05DEC2015.
Fur Mil Op Esp/RANGER da CART 3494 
___________
Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em: 


3 comentários:

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas
Não havia regras ou critério rígidos, ou processo, que determinassem a distribuição das subunidades, sob a jurisdição do Comando de Batalhão, pelos três Aquartelamentos.
A unidade que rendia recebia o dispositivo da que era rendida e propunha alterações determinadas pelo evoluir da situação, todos os níveis. As alterações eram feitas por proposta do comando do batalhão e sancionadas pelo QG/CTIG ou ComChefe, consoante fosse antes ou depois da chegada do Gen., Spínopa. Procurava-se que cada batalhão tivesse uma companhia de intervenção que actuava em qualquer ponto do sector respectivo e 3 ou quatro em quadrícula que guarneciam localidades ou pontos importantes dos sector. Lembro a situação final do BArt 3873 com CCaç 12 em quadrícula no Xime, a 3494 em Mansambo e a 3493(?) na Cantanhês. Não seis se o Cap. Silva Marques se ofereceu para que a 3494 guarnecesse o Xime ou se tal lhe foi determinado. è provável que assim tenha sido. O Xime era o pior sector, dividido pelo rio, o mais complicado de gerir logisticamente e aquele onde o comando fazia sentir a sua acção com mais intensidade. Infelizmente, digo eu, porque recebi ordens, as mais diversas, sem ver qual a sua lógica e necessidade e não tive acesso a informação com que o BArt parecia jogar. Seguno ouvi dizer o Cap. Silva Marques tinha a mesma opinião.
Penso que as opiniões do Jorge Araújo devem ser tidas em conta por quem quiser saber o que sucedeu efectivamente, nomeadamente a "fita do tempo" que é lógica e clara.
Um Ab.
António J. P. Costa

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas
Não havia regras ou critério rígidos, ou processo, que determinassem a distribuição das subunidades, sob a jurisdição do Comando de Batalhão, pelos três Aquartelamentos.
A unidade que rendia recebia o dispositivo da que era rendida e propunha alterações determinadas pelo evoluir da situação, todos os níveis. As alterações eram feitas por proposta do comando do batalhão e sancionadas pelo QG/CTIG ou ComChefe, consoante fosse antes ou depois da chegada do Gen., Spínopa. Procurava-se que cada batalhão tivesse uma companhia de intervenção que actuava em qualquer ponto do sector respectivo e 3 ou quatro em quadrícula que guarneciam localidades ou pontos importantes dos sector. Lembro a situação final do BArt 3873 com CCaç 12 em quadrícula no Xime, a 3494 em Mansambo e a 3493(?) na Cantanhês. Não sei se o Cap. Silva Marques se ofereceu para que a 3494 guarnecesse o Xime ou se tal lhe foi determinado. É provável que assim tenha sido. O Xime era o pior sector, dividido pelo rio, o mais complicado de gerir operacional e logisticamente e aquele onde o comando fazia sentir a sua acção com mais intensidade. Infelizmente, digo eu, porque recebi ordens, as mais diversas, sem ver qual a sua lógica e necessidade e não tive acesso a informação com que o BArt parecia jogar. Segundo ouvi dizer o Cap. Silva Marques tinha a mesma opinião.
Penso que as opiniões do Jorge Araújo devem ser tidas em conta por quem quiser saber o que sucedeu efectivamente, nomeadamente a "fita do tempo" que é lógica e clara.
Um Ab.
António J. P. Costa

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Noutros tempos tinha direito a ser devidamente contrabatido nas minhas opiniões, mas hoje, talvez porque estamos no Natal, não há comentaristas. Digam mal, mas o mais importante é que digam coisas!
De qualquer modo fica a rectificação à História da Unidade que é o que ficará para a História. Será um calhauzito no grande edifício...
Compreendemos só agora porque é que certas tarefas burocráticas são importantes e devem ser tratadas com verdade. mas naqueles tempos eramos muito novos e agora é tarde...

Um Ab.
António J. P. Costa