Foto nº 1
Foto nº 2
Foto nº 3
Petra, Jordânia, s/d, dezembro de 2016
Fotos (e legendas): © António Graça de Abreu (2018). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Escritor, poeta, sinólogo, ex-alf mil SGE, CAOP 1 (Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74), membro sénior da nossa Tabanca Grande, e ativo colaborador do nosso blogue com cerca de 220 referências, é casado com a médica chinesa Hai Yuan, natural de Xangai, e tem dois filhos, João e Pedro. Vive no concelho de Cascais.
[Foto à esquerda: Hai Yuan e António Graça de Abreu]
2. Sinopse da série "Notícias (extravagantes) de uma Volta ao Mundo em 100 dias" (*)
[Foto à esquerda: Hai Yuan e António Graça de Abreu]
2. Sinopse da série "Notícias (extravagantes) de uma Volta ao Mundo em 100 dias" (*)
(i) neste cruzeiro à volta do mundo, o nosso camarada e a sua esposa partiram do porto de Barcelona em 1 de setembro de 2016; [não sabemos quanto despenderam, mas o "barco do amor" deve-lhes cobrado uma nota preta: c. 40 mil euros, no mínimo, estimamos nós];
(ii) três semanas depois de o navio italiano "Costa Luminosa", com quase três centenas de metros de comprimento, sair do Mediterrâneo e atravessar o Atlântico, estava no Pacífico, e mais concretamente no Oceano Pacífico, na Costa Rica (21/9/2016) e na Guatemala (24/9/2017), e depois no México (26/9/2017);
(iii) na II etapa da "viagem de volta ao mundo em 100 dias", com um mês de cruzeiro (a primeira parte terá sido "a menos interessante", diz-nos o escritor), o "Costa Luminosa" chega aos EUA, à costa da Califórnia: San Diego e San Pedro (30/9/2016), Long Beach (1/10/2016), Los Angeles (30/9/2016) e São Francisco (3/4/10/2017); no dia 9, está em Honolulu, Hawai, território norte-americano; navega agora em pleno Oceano Pacífico, a caminho da Polinésia, onde há algumas das mais belas ilhas do mundo;
(iv) um mês e meio do início do cruzeiro, em Barcelona, o "Costa Luminosa" atraca no porto de Pago Pago, capital da Samoa Americana, ilha de Tutuila, Polinésia, em 15/10/2016;
(v) seguem-se depois as ilhas Tonga; visita a Auckland, Nova Zelândia, em 20/10/2016; volta pela Austrália: Sidney, a capital, e as Montanhas Azuis (24-26 de outubro de 2016);
(vi) o navio "Costa Luminosa" chega, pela manhã de 29/10/2016, à cidade de Melbourne, Austrália; visita à Austrália Ocidental, enquanto o navio segue depois para Singapura; o Graça de Abreu e a esposa alugam um carro e percorrem grande parte da costa seguindo depois em 8 de novembro, de avião para Singapura, e voltando a "apanhar" o seu barco do amor...
(vii) de 8 a 10 de novembro. o casal está de visita a Singapura, seguindo depois o cruzeiro para Kuala Lumpur, Malásia (11 de novembro); Phuket, Tailândia (12-13 de novembro); Colombo, capital do Sri Lanka ou Ceilão ou Trapobana (segundo os "Lusíadas", de Luís de Camões. I, 1), em 15-16 de novembro. de 2016;
(viii) na III (e última) parte da viagem, Graça de Abreu e a esposa estão, a 17 de novembro de 2016, em Cochim, na Índia, e descobrem a cada passo vestígios da presença portuguesa; a 18, estão em Goa, seguindo depois para Bombaím (20 e 21 de novembro de 2016);
(ix) com 2 meses e 20 dias, depois da Índia, os nossos viajantes estão no Dubai, Emiratos Árabes Unidos, passando por Muscat, e Salah, dois sultanatos de Omã, em datas que já não podemos precisar (, as fotos deixam de ter data e hora...), de qualquer modo já estamos em finais de novembro/ princípios de em dezembro de 2016;
(x) tempo ainda para visitar Petra, na Jordânia, e atravessar os 170 km do canal do Suez (Egito), antes de o "Costa Luminosa" entrar no Mediterrâneo; a viagem irá terminar em Civitavecchia, porto de Roma, antes da chegada do novo ano, 2017.
3. Viagem de volta ao mundo em 100 dias > Patra Jordânia, s/d, dezembro de 2016] (pp. 22-25], da terceira e última Parte, que nos foi enviada em formato pdf]
(iii) na II etapa da "viagem de volta ao mundo em 100 dias", com um mês de cruzeiro (a primeira parte terá sido "a menos interessante", diz-nos o escritor), o "Costa Luminosa" chega aos EUA, à costa da Califórnia: San Diego e San Pedro (30/9/2016), Long Beach (1/10/2016), Los Angeles (30/9/2016) e São Francisco (3/4/10/2017); no dia 9, está em Honolulu, Hawai, território norte-americano; navega agora em pleno Oceano Pacífico, a caminho da Polinésia, onde há algumas das mais belas ilhas do mundo;
(iv) um mês e meio do início do cruzeiro, em Barcelona, o "Costa Luminosa" atraca no porto de Pago Pago, capital da Samoa Americana, ilha de Tutuila, Polinésia, em 15/10/2016;
(v) seguem-se depois as ilhas Tonga; visita a Auckland, Nova Zelândia, em 20/10/2016; volta pela Austrália: Sidney, a capital, e as Montanhas Azuis (24-26 de outubro de 2016);
(vi) o navio "Costa Luminosa" chega, pela manhã de 29/10/2016, à cidade de Melbourne, Austrália; visita à Austrália Ocidental, enquanto o navio segue depois para Singapura; o Graça de Abreu e a esposa alugam um carro e percorrem grande parte da costa seguindo depois em 8 de novembro, de avião para Singapura, e voltando a "apanhar" o seu barco do amor...
(vii) de 8 a 10 de novembro. o casal está de visita a Singapura, seguindo depois o cruzeiro para Kuala Lumpur, Malásia (11 de novembro); Phuket, Tailândia (12-13 de novembro); Colombo, capital do Sri Lanka ou Ceilão ou Trapobana (segundo os "Lusíadas", de Luís de Camões. I, 1), em 15-16 de novembro. de 2016;
(viii) na III (e última) parte da viagem, Graça de Abreu e a esposa estão, a 17 de novembro de 2016, em Cochim, na Índia, e descobrem a cada passo vestígios da presença portuguesa; a 18, estão em Goa, seguindo depois para Bombaím (20 e 21 de novembro de 2016);
(ix) com 2 meses e 20 dias, depois da Índia, os nossos viajantes estão no Dubai, Emiratos Árabes Unidos, passando por Muscat, e Salah, dois sultanatos de Omã, em datas que já não podemos precisar (, as fotos deixam de ter data e hora...), de qualquer modo já estamos em finais de novembro/ princípios de em dezembro de 2016;
(x) tempo ainda para visitar Petra, na Jordânia, e atravessar os 170 km do canal do Suez (Egito), antes de o "Costa Luminosa" entrar no Mediterrâneo; a viagem irá terminar em Civitavecchia, porto de Roma, antes da chegada do novo ano, 2017.
3. Viagem de volta ao mundo em 100 dias > Patra Jordânia, s/d, dezembro de 2016] (pp. 22-25], da terceira e última Parte, que nos foi enviada em formato pdf]
Petra, Jordânia
Segunda visita a estas paragens, agora com entrada triunfal pelo mar Vermelho e pelo golfo de Aqaba. Estranhas terras de majestosas paisagens e retorcida História.
Desta vez trago como cicerone, a viajar sozinho e quase incógnito numa suite no nono piso do nosso Costa Luminosa, o cidadão inglês Thomas Edward Lawrence, mais conhecido por Lawrence da Arábia. Desembarco em Aqaba, o lugar certo, com o cicerone certo num país incerto. A oeste, o Egipto, com as terras massacradas do Sinai, do outro lado, os desertos da Arábia Saudita cheios de petróleo. No fim do golfo, duas cidades encostadas ao rebordo das montanhas, olhando-se no espelho uma da outra. São Eilat, território de Israel e, em frente, o burgo jordano de Aqaba, conquistada aos otomanos em 1917 pelo meu cicerone, o loiríssimo inglês de olho azul, o tal Lawrence da Arábia disfarçado de Peter O’Toole.
Atravessada Aqaba, é altura de rumar a Petra, para norte, escondida entre montanhas róseas. Desta vez avanço por uma estrada diferente. Em lugar do chamado “Caminho dos Reis”, percorrido em 2008, seguimos pela recém construída auto-estrada do Deserto, pelo meio de montanhas quase surreais, por povoados pobres em solos secos e inóspitos, ao lado do inacreditável deserto de Wadi Rum. Lawrence, o cicerone, pisca-me o olho. Foi nestes vales – que de Wadi Rum conduzem a Aqaba – , que ele organizou os 5 mil homens que aqui haveriam de derrotar os otomanos.
Hoje os tempos são outros, temos carros de polícia e soldados espalhados estrategicamente ao longo dos 110 quilómetros de estrada, até chegarmos a Petra. Por cima da Jordânia ficam o Iraque e a Síria, terras ensanguentadas pela insensatez dos homens onde impera a lei do canhão e da bala. Só o Costa, o navio, despachou 1.600 turistas em 45 autocarros para a visita a Petra. A necessária segurança – imaginem o que seria os radicais islâmicos metralharem um dos nossos autocarros –, parece funcionar.
Segunda visita a estas paragens, agora com entrada triunfal pelo mar Vermelho e pelo golfo de Aqaba. Estranhas terras de majestosas paisagens e retorcida História.
Desta vez trago como cicerone, a viajar sozinho e quase incógnito numa suite no nono piso do nosso Costa Luminosa, o cidadão inglês Thomas Edward Lawrence, mais conhecido por Lawrence da Arábia. Desembarco em Aqaba, o lugar certo, com o cicerone certo num país incerto. A oeste, o Egipto, com as terras massacradas do Sinai, do outro lado, os desertos da Arábia Saudita cheios de petróleo. No fim do golfo, duas cidades encostadas ao rebordo das montanhas, olhando-se no espelho uma da outra. São Eilat, território de Israel e, em frente, o burgo jordano de Aqaba, conquistada aos otomanos em 1917 pelo meu cicerone, o loiríssimo inglês de olho azul, o tal Lawrence da Arábia disfarçado de Peter O’Toole.
Atravessada Aqaba, é altura de rumar a Petra, para norte, escondida entre montanhas róseas. Desta vez avanço por uma estrada diferente. Em lugar do chamado “Caminho dos Reis”, percorrido em 2008, seguimos pela recém construída auto-estrada do Deserto, pelo meio de montanhas quase surreais, por povoados pobres em solos secos e inóspitos, ao lado do inacreditável deserto de Wadi Rum. Lawrence, o cicerone, pisca-me o olho. Foi nestes vales – que de Wadi Rum conduzem a Aqaba – , que ele organizou os 5 mil homens que aqui haveriam de derrotar os otomanos.
Hoje os tempos são outros, temos carros de polícia e soldados espalhados estrategicamente ao longo dos 110 quilómetros de estrada, até chegarmos a Petra. Por cima da Jordânia ficam o Iraque e a Síria, terras ensanguentadas pela insensatez dos homens onde impera a lei do canhão e da bala. Só o Costa, o navio, despachou 1.600 turistas em 45 autocarros para a visita a Petra. A necessária segurança – imaginem o que seria os radicais islâmicos metralharem um dos nossos autocarros –, parece funcionar.
Perto da cidade rosa, iremos encontrar dois helicópteros estacionados numa plataforma ao lado da estrada e soldados de espingarda, aí de trezentos em trezentos metros. Não será apenas por nossa causa. Estamos mais protegidos porque neste mesmo dia visita Petra o rei Carlos Gustavo, da Suécia.
Chegamos à cidade de Wadi Musa. Estacionado o autocarro, uma caminhada curta e iniciamos a descida suave para o desfiladeiro apertado entre rochas que se elevam até ao céu, em pedra cor-de-rosa, meia translúcida, mágicos rubores, e mil cores. De súbito, quilómetro e meio adiante, abre-se a garganta na montanha e aí está, numa apertada clareira, o Al-Khazneh, o Tesouro, mais a sequência das ruínas da que foi, há dois mil anos, e continua a ser hoje, uma das mais espantosas urbes construída pelo engenho dos homens.
Chegamos à cidade de Wadi Musa. Estacionado o autocarro, uma caminhada curta e iniciamos a descida suave para o desfiladeiro apertado entre rochas que se elevam até ao céu, em pedra cor-de-rosa, meia translúcida, mágicos rubores, e mil cores. De súbito, quilómetro e meio adiante, abre-se a garganta na montanha e aí está, numa apertada clareira, o Al-Khazneh, o Tesouro, mais a sequência das ruínas da que foi, há dois mil anos, e continua a ser hoje, uma das mais espantosas urbes construída pelo engenho dos homens.
Avanço pelo espaço de uma cidade quase mais velha do que o tempo, ainda envolta em mil mistérios. Quem foram os nabateus, o povo que construiu Petra? Seriam provavelmente berberes, ou beduínos do deserto que por aqui se fixaram há dois mil e quinhentos anos, sendo então Petra um entreposto de caravanas nas rotas de norte para sul, de leste para oeste em terras do que viria a ser a Arábia.
Verdade é que os nabateus se eclipsaram, desapareceram do mundo e vieram os romanos, mais tarde os bizantinos. Todos abandonaram Petra e a cidade, abalada por terramotos, pela falta de água, pela mudança do itinerário das caravanas, acabou quase em ruínas. O perpassar dos séculos cumpriu o seu dever, foi reduzindo os palácios a pedras caídas e a pó, os túmulos, a buracos suspensos nas falésias que unem céu e terra, as casas a montes informes de lajes pelo chão.
Redescoberta em 1812 por um explorador suíço, de nome Johannes Burkhart, Petra voltou a existir, mas ninguém estava preocupado em desvendar os seus segredos. Foi preciso um senhor norte-americano, de nome Steven Spielberg e sua equipa se lembrarem, em 1989, de Petra e do Al-Khazneh para aí esconderem o segredo do Graal, no terceiro filme da saga Indiana Jones e colocarem o Harrison Ford, no fim da película, a sair vitorioso a cavalo do espantoso Al-Khaznek.
Redescoberta em 1812 por um explorador suíço, de nome Johannes Burkhart, Petra voltou a existir, mas ninguém estava preocupado em desvendar os seus segredos. Foi preciso um senhor norte-americano, de nome Steven Spielberg e sua equipa se lembrarem, em 1989, de Petra e do Al-Khazneh para aí esconderem o segredo do Graal, no terceiro filme da saga Indiana Jones e colocarem o Harrison Ford, no fim da película, a sair vitorioso a cavalo do espantoso Al-Khaznek.
Petra começou então a ser conhecida em todo o mundo. Com vinte séculos de idade, o Al-Khaznek, miraculosamente conservado, seria, segundo os arqueólogos, o lugar onde se esconderia o valioso tesouro de um faraó, ou abrigaria talvez o túmulo de um rei nabateu, ou poderia ainda ser um templo dedicado a um deus desconhecido. Tem 43 metros de altura, seis colunas helenísticas encimadas por uma espécie de três grandes nichos decorados e resguardados por telhados, tudo recortado na rocha cor-de-rosa. O Al-Khaznek, revisitado, deixa-me outra vez suspenso nas asas coloridas do assombro.
Existe mais Petra continuando a caminhada. Há um teatro romano do século I, todo talhado no vermelho escuro da pedra, com capacidade para sete mil pessoas, há mais palácios e conjuntos de túmulos em fachadas monumentais rasgadas na falésia, há restos de um templo e de uma igreja bizantina, do século VI.
Existe mais Petra continuando a caminhada. Há um teatro romano do século I, todo talhado no vermelho escuro da pedra, com capacidade para sete mil pessoas, há mais palácios e conjuntos de túmulos em fachadas monumentais rasgadas na falésia, há restos de um templo e de uma igreja bizantina, do século VI.
Lá longe, depois da subida difícil de 800 degraus cortados quase ao acaso na pedra, chegamos a Ad-Deir, o Mosteiro construído no século II, outro gigantesco edifício com semelhanças com o Al-Khaznek, e que é a segunda maior atracção de Petra. Chamam-lhe o “Mosteiro” porque no interior foram encontradas não sei quantas cruzes bizantinas, provável evidência de que no século VI terá sido transformado em igreja ou mosteiro. Visitei-o na viagem de 2008, mas agora, com as pernas mais delapidadas pelo avançar dos anos, não valeria a pena o esforço de subir outra vez ao Ad-Deir.
No regresso a Wadi Musa e ao autocarro, andei à procura do cicerone, o tal inglês loiro, o Lawrence da Arábia que desaparecera na chegada a Petra. Disseram-me que havia partido montado num camelo, a toda a brida, em direcção ao deserto de Wadi Rum onde tinha um encontro com o seu amigo Ali Abn el Karish, disfarçado de Omar Sharif, para porem a conversa em dia e beberem um chá no deserto.
No regresso a Wadi Musa e ao autocarro, andei à procura do cicerone, o tal inglês loiro, o Lawrence da Arábia que desaparecera na chegada a Petra. Disseram-me que havia partido montado num camelo, a toda a brida, em direcção ao deserto de Wadi Rum onde tinha um encontro com o seu amigo Ali Abn el Karish, disfarçado de Omar Sharif, para porem a conversa em dia e beberem um chá no deserto.
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Nota do editor:
3 comentários:
Claro que o título do poste é da responsabilidade do editor... Mas achei interessante esta associação, a Petra, de dois nomes "lendários": Lawrence da Arábia e Indiana Jones... Não sou fá de nem um nem outro... Nem nunca irei, muito provavelmente, a Petra, pelo menos nesta encarnação... Mas adorei ler a "crónica" do meu amigo e camarada António Graça de Abreu.
Sou "agnóstico" mas "acredito" que há "mais vidas para viver" depois da morte... Oi não fosse eu, também poeta, e educado na cultura judaico-cristã... Na próxima, vou pôr Petras, na minha
agenda... Não sou daquelas pessoas que têm a "compulsão" de "conhecer" todo o mundo antes de morrer... Tenho amigos que já viajaram por mais de uma centena de países. Não os invejo. Estamos todos no corredor da morte, que é um sítio deveras pouco divertido... A toda a hora recebemos sinais da fragilidade da vida: o fulano tal que morreu, de morte súbita, aos 68... O sicrabo que teve um AVC isquémico... O beltrano que teve, não sabe como, uma encefabite viral...
E cada um gasta o tempo como pode e sabe... Aos vinte anos tínhamos todo o tempo do mundo à nossa frente... Mas depois veio a Guiné e o conhecimento da morte, "ao nosso lado"...LG
Gostei deste comentário, em parte estamos de acordo. A Guiné cortou a nossa vida em duas partes: o antes e o depois, a mudança foi brutal, falo de mim, que até não teria tantas razões para isso.
Sou alérgico agora a viagens, nunca teria resistência para sair a um qualquer lugar desses, o único que ainda gostaria de ver antes de chegar ao 'fim do corredor', era visitar novamente a Guiné, porque isto não esquece nunca, por muita miséria que lá haja, por muito mal que dissemos no tempo da guerra obrigatória, há uma força que me puxa para lá, mas a fragilidade do corpo não permite.
Quanto ao lendário Lawrence da Arábia sou mesmo um grande fã. Aliás foi o melhor filme que vi até hoje, e posso dizer que vi a maioria dos filmes dessa época, e o Lawrence, vi todas as vezes que passa algures, e na TV também, e se passar aqui num cinema ao lado vou ver novamente, pela milésima vez! Porquê?
O Indiana Jones, é mais um filme de ficção, de aventuras, vi muitos, mas uma vez e chegou, gosto daquelas palhaçadas, não tem nada a ver com realidades como as de Sir Lawrence.
Petra não conheço, só de fotos e da história, nada mais, nem teria interesse ir ver agora essas paragens, está bem para a gente nova.
Virgilio Teixeira
Adorei no filme, a parte da tomada de Aqaba aos turcos-otomanos, foram apanhados por trás, sem tempo de virar os canhões para o deserto. É a parte mais épica do filme, e Peter O'Toole foi o meu maior ídolo do cinema, entre muitos 'monstros sagrados do cinema'.
Virgilio Teixeira
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