domingo, 3 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14559: Blogpoesia (413): No dia em que se lembram todas as Mães, um poema do nosso camarada Domingos Gonçalves, ex-Alf Mil da CCAÇ 1546/BCAÇ 1887 (Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68)

1. Mensagem do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil da CCAÇ 1546/BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68) com data de 1 de Abril de 2015:

Prezado Dr. Graça:
Tomo a liberdade de remeter um pequeno poema, que poderá ser publicado o Blogue, caso o entenda conveniente.

Com um abraço amigo,
Domingos Gonçalves

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Mãe

 Não há outra tão breve, e sacrossanta.
É a primeira que a nossa voz murmura,
A que mais nossa pobre alma encanta.

Ao dizê-la, sentimos-lhe a doçura.
E não há palavra onde exista tanta.
E quem diz mãe, diz anjo. Diz ternura.
E diz amor, com piedade santa.

Mãe! A palavra é quase divinal.
É feita só de encanto, só de luz.
Para tudo quanto a vida tem de mal,

Ou de peso enorme, a lembrar a cruz,
Ela tem remédio. Ela traz bonança.
E tem sempre um gesto a brotar esperança.
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Nota do editor

Último poste da série de 10 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14452: Blogpoesia (412): 3 poemas recentes: (i) Mergulhei na Polónia; (ii) O barco na praia; e (iii) Rua dos impossíveis... (J. L. Mendes Gomes)

1 comentário:

Anónimo disse...




Amigo e camarada Domingos Gonçalves:

Um pequeno poema que exprime tanto sobre os nossos afectos e sobre essas mulheres extraordinárias que nos deram o sangue, a vida, o leite e um amor imenso, que só os poetas sabem cantar.
Obrigado pelo teu lindo poema do qual gostei tanto e que me trouxe tantas saudades da minha mãe.

Um grande abraço
Francisco Baptista