Prezado Dr. Graça:
Tomo a liberdade de remeter um pequeno poema, que poderá ser publicado o Blogue, caso o entenda conveniente.
Com um abraço amigo,
Domingos Gonçalves
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Mãe
Não há outra tão breve, e sacrossanta.
É a primeira que a nossa voz murmura,
A que mais nossa pobre alma encanta.
Ao dizê-la, sentimos-lhe a doçura.
E não há palavra onde exista tanta.
E quem diz mãe, diz anjo. Diz ternura.
E diz amor, com piedade santa.
Mãe! A palavra é quase divinal.
É feita só de encanto, só de luz.
Para tudo quanto a vida tem de mal,
Ou de peso enorme, a lembrar a cruz,
Ela tem remédio. Ela traz bonança.
E tem sempre um gesto a brotar esperança.
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Nota do editor
Último poste da série de 10 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14452: Blogpoesia (412): 3 poemas recentes: (i) Mergulhei na Polónia; (ii) O barco na praia; e (iii) Rua dos impossíveis... (J. L. Mendes Gomes)
1 comentário:
Amigo e camarada Domingos Gonçalves:
Um pequeno poema que exprime tanto sobre os nossos afectos e sobre essas mulheres extraordinárias que nos deram o sangue, a vida, o leite e um amor imenso, que só os poetas sabem cantar.
Obrigado pelo teu lindo poema do qual gostei tanto e que me trouxe tantas saudades da minha mãe.
Um grande abraço
Francisco Baptista
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