quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15119: Lembrete (13): A apresentação do livro "Cabra-cega: do seminário para a guerra colonial", da autoria de João Gaspar Carrasqueira (pseudónimo do nosso camarada A. Marques Lopes): amanhã, 5ª feira, dia 17, pelas 15h00, na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), av Padre Cruz, Lisboa

1. Aqui vai um lembrete para todos os leitores deste blogue: conforme foi há dias noticiado (*), o nosso grã-tabanqueiro A. Marques Lopes, depois de Matosinhos,  vai fazer o lançamento do seu livro "Cabra-Cega: do seminário para a guerra colonial", aqui em Lisboa, na ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas, av Padre Cruz, 5ª feira, dia 17 do corrente.

A apresentação está a cargo de outro grã-tabanqueiro, o Mário Beja Santos [, que já aqui publicou três postes sobre o livro]..

O evento realiza-se  às 15h00, no auditório Jorge Maurício.

Aqui fica a localização da ADFA no mapa. (**)





Ficha técnica:

Título: Cabra-Cega
Autor: João Gaspar Carrasqueira  [ pseudonimo de A,Marques Lopes]
Editora: Chiado Editora
Local: Lisboa
Data de publicação: Junho de 2015
Número de páginas: 582
ISBN: 978-989-51-3510-3
Colecção: Bíos
Género: Biografia
Preço de capa: 19,00 euros (papel)


2. Nota de leitura de Mário Gonçalves [Portal Livros & Leituras, 2/7/2015] (reproduzido com a devida vénia...]

(...) António Aiveca é o protagonista desta grande história. O homem que, tal como eu, também foi obrigado a ir para a Escola Prática de Infantaria (Mafra) conhecer o “calhau”, imortalizado por José Saramago no Memorial do Convento, para tirar a especialidade de sniper (atirador) no curso de oficiais milicianos, é o centro de todas as atenções desta narrativa.

Aliás, a personagem existiu mesmo. Foi um homem de carne e osso. Apesar de já ter falecido, foi amigo do autor. Foi confidente. E foi precisamente com base em conversas e até em muitos documentos deixados que João Gaspar Carrasqueira montou este romance.

Aiveca tem um percurso de vida sui generis. Vai, imaginem, da vida eclesiástica (controversa) à guerra de ultramar, na Guiné.

As peripécias cruzam-se com lugares, pessoas e tempos. As descrições, os cenários e as ações, no teatro de operações, são fabulosas.

Há armas, medo e aventura. O verde dos camuflados e as alcunhas. A G3 em luta com a catana e a fisga. A cabra-cega. As divisas dos sargentos e os galões dos oficiais. Há cavalheiros e dinâmica própria dos heróis. Apelidos, muitos apelidos. Há muito combate. Há o silvo dos ricochetes no capim. Há o peso das armas, as rações de combate, as casernas, as formaturas e até alguma estupidez dos superiores. Há o capitão, o furriel, o cabo e o soldado. Há a chuva e o calor. Muito calor!

Nas palavras, há magia. Interessante! (...)

______________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15111: Agenda cultural (423): Convite para a apresentação do livro "Cabra-Cega: Do seminário para a guerra colonial", da autoria de João Gaspar Carrasqueira, dia 17 de Setembro de 2015, pelas 15 horas, na ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas), Av. Padre Cruz, em Lisboa. A apresentação estará a cargo do Dr. Mário Beja Santos (António Marques Lopes)

(**) Último poste da série > 20 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14904: Lembrete (12): Repasto da Magnífica Tabanca da Linha, em Oitavos, Guincho, Cascais, dia 23, 5ª feira... O prazo de inscrição termina hoje à meia-noite... Espera-se meia centena de convivas, entre eles, três "periquitos": (i) o mítico comandante Pombo; (ii) a sua dedicada filha Maria João; e (iii) o maj gen PQ Avelar de Sousa (que foi cmdt da CCP 123 / BCP 12, 1972/74)

1 comentário:

Anónimo disse...

José Brás

17 set 2015 22:29


Ainda que não pudesse estar presente em virtude de tarefas à volta da saúde, em Évora, na verdade também, só hoje à noite tive acesso a esta notícia.
Parabéns ao camarada e um abraço desde Montemor-o-Novo
José Brás