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Marco de Canaveses > Paredes de Viadores > Candoz > Quinta de Candoz > 27 de dezembro de 2016 > O sobreiro grande... com 50 anos!
Vila Nova de Gaia > Madalena >"Tabanca da Madalena" > 24 de dezembro de 2016 > Algumas das coisas boas do Natal português nortenho... Os arranjos de azevinho (de Candoz), as rabanadas, os bolinhos de chila, o arroz doce (prós "mouros", que a aletria é que é prós "morcões"...), a lareira, e sobretudo o calor humano, a amizade, a arte de ben receber... coisas que não têm preço e nem se vendem nas grandes superfícies!
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Canaradas da Guiné] (Com a devida vénais aos donos da casa da Madalena, Gusto e Nitas)
As janeiras
da tabanca da Madalena
> Vivó 2017
por Luís Graça
da tabanca da Madalena
> Vivó 2017
por Luís Graça
O dois mil e dezasseis
Já lá vai e
deixa saudade,
Depois da
festa dos Reis,
Ficamos mais
velhos de idade.
Ficamos mais
velhos de idade,
Todos aqueles que aqui estão,
Uns com mais
ruindade,
Outros jurando
que não.
Outros jurando
que não,
Tão frescos
que nem um pêro,
Mente sã em
corpo são,
Cuidando de
si com esmero.
Cuidando de
si com esmero,
E nós
cultivando a esp’rança,
Por mim,
este ano só espero
Que não nos
falta a confiança.
Que não nos
falta a confiança,
E nos aguentemos
nas canetas,
Vivendo com
temperança,
Sem ter que
andar de muletas.
Sem ter que
andar de muletas,
E sermos uns
coitadinhos,
Mas pior é
ir de carretas
Lá pró mundo
dos anjinhos.
Lá pró mundo
dos anjinhos,
Quanto mais
tarde melhor,
Tratem bem
desses corpinhos,
Que eu a todos
desejo amor.
Que eu a todos
desejo amor
(e paz nesta
terra querida),
Traz mais
cor e melhor sabor
A uma vida
bem vivida.
A uma vida
bem vivida,
Neste ano
que chega agora,
Dêmos à má sorte uma corrida,
A tristeza
mandemos embora.
A tristeza
mandemos embora,
Que a vida é
que vale a pena,
Aqui é que ela
não mora,
Nesta casa
da Madalena.
Nesta casa
da Madalena.
Há o melhor “réveillon”,
Tia Nitas,
mulher pequena,
Toca tudo,
menos “acordéon”.
Toca tudo,
menos “acordéon”,
Do cavaquinho
à panela,
Sabe receber,
é um dom,
Que, dizem,
nasceu com ela.
Que, dizem,
nasceu com ela,
É o marido
que nos garante,
Enquanto por
todos nós zela
E nos serve
o espumante.
E nos serve
o espumante,
Formam os
dois um belo par,
Obrigado a
este restaurante
Por este
rico jantar.
Por este
rico jantar,
Fica desde
já prometido,
Pró ano nós
cá voltar,
Fica escrito
e fica dito.
Madalena, V. N. Gaia,
31 de dezembro
de 2016 /
1 de janeiro de 2017
_________________
Nota do editor
Último poste da série > 26 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16885: Manuscrito(s) (Luís Graça) (106): Que 2017 seja, para os jovens idosos da Tabanca Grande, um ano de prática do envelhecimento ativo, saudável e produtivo, a exemplo dos meus amigos caminheiros do Parque da Quinta das Conchas, Lumiar, Lisboa
1 de janeiro de 2017
_________________
Nota do editor
Último poste da série > 26 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16885: Manuscrito(s) (Luís Graça) (106): Que 2017 seja, para os jovens idosos da Tabanca Grande, um ano de prática do envelhecimento ativo, saudável e produtivo, a exemplo dos meus amigos caminheiros do Parque da Quinta das Conchas, Lumiar, Lisboa
6 comentários:
Por lapso de memória, o nosso Editor esqueceu-se da activa Tabanca dos Melros e do Bando do Café Progresso que justamente também devem ser aqui lembrados.
Para todos os atabancados as nossas homenagens.
Carlos Vinhal, Co-editor.
Pois muito bem!
Reparação justa, se bem que nestas coisas não se pode pretender ser "exaustivo".
Havia em tempos uma publicidade que dizia mais ou menos assim: "contra a tosse está sempre atento o rebuçado S. Bento" (é preciso é rimar...). Por analogia podemos considerar que "corrigindo sem ser por mal, temos sempre o 'nosso' Vinhal".
Vamos então começar as nossas caminhadas neste novo ano esperando que o saldo do "deve/haver" nos seja propício.
Abraços
Hélder Sousa
Bom dia, amigos e companherios: têm razão, ás vezes é pior o pecado por omissãodo que por ação... Da Tabanca dos Melros não em tinha esquecido, a Tabanca do Bando do Café Progresso é que foi lapso meu... Peço mil perdões ao régulo Jorge Teixeira e demais "bandalhos"... Mas haverá outras tabancas, mais efémeras, cujos nomes não me ocorreu...
Passei a alargar o período da nossa guerra para 1961... Afinal, é este esde o início da(s) guerra(s) do ultramar, se bem, que não "oficial" nem oficioso no caso da Guiné...
Já há muito que tencionava corrighir este lapso... Aliás o nosso blogue começou, em 2004, por abarcar o período de 1969/71, altura da minha comissão... Queremos que toda a malta, de 1961 a 1974, se sinta "abarcada" e "embarcada"...
Bom dia estimados Camarigos: Editores; Co-Editores; Camaradas da Arma de Transmissões (sobretudo do AGRTMs); Todos os demais Tabanqueiros; os Amigo(a)s do Blogue e os visitantes não "utentes deste Pré", votos de um ANO NOVO excedentário de tudo!...
Correto?!...
Luis, Vinhal, Helder: um Bem Hajam e que Deus vos (nos) continue a proteger.
Tudo o que se tem publicado é muito estimulante, protege o "trilho", induz a "picada" , nutre a nossa estima e é um bom remendo para o "camuflado".
Obrigado e um forte Abraço
Álvaro Vasconcelos
Olá Camarada
Tás a poetar umas coisas! Ao "gosto popular".
É assim mesmo!
Empilhar frases pode ser um exercício mental (até muito válido) e um modo de expressar sentimentos, mas não é poesia.
Por outras palavras: versos brancos não são poesia.
Também haverá tintos? Se calhar até há palhetes e a gente não sabe...
Um Bom Ano
António J. P. Costa
Olá Camaradas
Proponho que a análise da guerra se alargue para 1958.
Para lá do início da luta armada na Guiné há a fase de "agitação" que as nossas autoridades teimaram em escamotear.
O estudo deste período é importante, tanto mais que a Guiné, enquanto país, não terá muita memória dele. E, digo eu, deveria tê-lo. Reparem que o PAIGC é um partido velho, dos mais velhos da África daquele tempo e, yalvez por isso surgiu muito organizado e estruturado.
Um Ab.
António J. P. Costa
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