quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13707: Álbum fotográfico do Victor Neto, ex-fur mil, CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65) > Cachil: parte II: tempo de lutar, tempo de folgar, tempo de rezar


Foto nº 8 > Tempo de lutar...



Foto nº 20 > Tempo de folgar...



Foto nº  22 > Tempo de rezar

Guiné > Região de Tombali > Cachil > CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65) >



Fotos (e legenda): © Victor Neto / José Colaço (2014). Todos os direitos reservados [Edição: LG]



1. Fotos falantes do Cachil, diz o José Colaço. E, se são falantes, (quase) não precisam de legenda... Pertencem ao álbum do ex-fur mil Victor Neto (CCAÇ 557, Cachil, Bissau, Bafatá, 1963/65).

Continuamos a aguardar uma resposta ao convite (público)  para ele, Victor Neto,  ingressar na Tabanca Grande. É um camarada do tempo da caqui amarelo, que pertenceu, tal como o José Colaço, aos bravos do Cachil, um buraco, um inferno feito de mosquitos e pântanos, no dizer do nosso Jorge Portoxo... (LG)

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Nota do editor:

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13705: (In)citações (69): Quando a rotina é traiçoeira ou o flagelo das minas que continuam a vitimar civis na Guiné-Bissau (Nelson Herbert)

1. Mensagem do nosso amigo Nelson Herbert Lopes, jornalista da Voz da América (VOA), com data de 29 de Setembro de 2014:

...de quando a rotina é traiçoeira!

A notícia da morte de pelo menos 20 civis guineenses, na explosão de uma mina anti-tanque no eixo viário Bissora- Binar, não só enluta o país... a Guiné-Bissau como sugere a urgência de uma abordagem e intervenção do Estado à altura de um tal flagelo...
É que quatro décadas volvidas sobre o fim da guerra de libertação nacional ou colonial... e um pouco mais de uma década sobre o conflito militar de 1998/99, ainda que em "surdina" e na "calada", as minas anti-pessoais e anti-carros ainda matam na Guiné-Bissau...

Conheço e visitei, ao longo da minha carreira jornalística, vários campos de minas em países e regiões então em guerra... de Moçambique a Angola passando pela região senegalesa do Casamance à Guiné-Bissau... isto para além da cobertura de conferencias mundiais afins...
Experimentei o calafrio peculiar de quem por razões profissionais teve que caminhar por campos, fazendo fé nos sapadores, "desminados" ...para constatar, num exercício masoquista próprio da profissão... o expectável: a dor, os estigmas e os estragos causados pela quiçá mais traidora dos artefactos bélicos...

Por mais garantias de sucesso dos esforços de desminagem, a incerteza e a desconfiança, essas sempre pairam! A experiência e a prudência assim aconselham.
Recordo-me neste particular de um episódio nos finais da década de 90 com Angola então a braços com as sequelas da guerra... Numa reportagem aos esforços de desminagem em curso na picada que liga Cunhinga ao Bié, no centro de Angola, a garantia da via estar completamente livre de tais engenhos explosivos, era num esforço quase que em vão isto ante a intranquilidade minha (para já não havia os tais ditos coletes de protecção pró meu SIZE), vezes sem conta, reiterada numa aparente sinceridade, pelos sapadores em acção...

... e lá fizemo-nos à picada... ladeada de ferro contorcido de tanques e viaturas militares e civis esventrados, atestando o quão suicida fora a veleidade da aventura por aquele outrora corredor da morte...
Sem sobressaltos percorreu-se o trajecto de "inspecção" da rota rumo a um povoado, onde sob a mulembeira a nossa reportagem era aguardada por um grupo de populares estropiados testemunhos vivos, porque vítimas de um tal infame artefacto bélico... ...a rotineira ida às lavras no cacimbo da madrugada, tinha sido fatal, num dia de má memoria, algures num passado que se fazia presente!

...absorto por um continuo exercício de compreensão das imagens de estropiamento legadas pela guerra, como se fosse possível compreender a guerra... nos escritórios da delegação da VOA em Luanda, soava o telefone...

Pouco mais de uma semana sobrepunha-se à experiência minha por um campo (des)minado em Angola... Qual arauto da "ma nova", num angustiante relato do que acabara de testemunhar, o correspondente da VOA no Bié anunciava do outro lado da linha:
- "Chefe uma mina anti-tanque arrastada eventualmente pelas enxurradas acaba de vitimar uma vintena de civis angolanos transportados na carroçaria de um tractor comercial que regressava das lavras"

A picada tinha por sinal, sido a calcorreada na semana anterior...
As garantias de segurança, seguramente as mesmas... a rotina essa sim... e que fora traiçoeira!

Nelson Herbert
Washington Dc, USA


Picada em fase de desminagem em Angola...

Ler o artigo publicado em 12 de Setembro de 2005 na Voz da América: Campos de minas antipessoais e antitanques identificados.
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Nota do editor

Último poste da série de 21 de Julho de 2014 > Guiné 63/74 - P13423: (In)citações (68): A propósito do texto do Francisco Baptista, espelhado no post 13420, sob o tema "Lançados no mundo sem motivo nem explicação... difícil de levarmos a vida a um final digno" (José Manuel Matos Dinis)

Guiné 63/74 - P13704: Convívios (634): 22 ex-militares e 42 familiares da CART 1802 (Nova Sintra, 1987/69)... No passado dia 27, em Vila Velha de Rodão, terra natal do "nosso primeiro" Silvério Dias, o "poeta todos os dias", antigo locutor do PFA

1. Mensagem do nosso camarada Silvério Dias, com data de hoje:



[ex-1º srg art ref, com 9 anos de Guiné, esteve na CART 1802 (Nova Sintra, 1967/69) e depois no QG, como radialista do PFA - Programa das Forças Armadas (1969/74; e ainda como civil, delegado de proppaganda médica, em 1974/76;  poeta, é autor do blogue Poeta Todos Os Dias; é natural de Sarnadinha, Vila Velha de Ródão]



Reunião de antigos combatentes - Companhia de Artilhara 1802 (Guiné, 1967-69) 


Cada vez em menor número mas defensores do ideal, "Conviver é Reviver", os "Pioneiros de Nova Sintra" reencontraram-se em Vila Velha de Ródão, no passado dia 27 de Setembro, para o habitual almoço e convívio.

Recebidos "à boa maneira beirã", foram obsequiados com abundante e variada degustação de produtos regionais, gentileza da edilidade local que se agradeceu na pessoa do excelentíssimo Presidente, Snr. Luís Miguel Ferro Pereira.

Também, e da parte do Vereador da Cultura e Vice-Presidente, Snr. José Manuel Alves, a oferta de lembranças alusivas ao Concelho, calou fundo em todos nós.

Bem-hajam, foi o agradecimento que deixámos.

Cumpriu-se deste modo o desejo expresso pelo "nosso sargento" Silvério Dias, natural do Concelho de VVR, que,  como "Poeta de Sarnadinha", registou o evento para a posteridade:

ENCONTRO DA CART 1802

Nos quiseram "Pioneiros"
Por algo que não desejámos.
Em Nova Sintra, os primeiros,
E por mais lados andámos.
Alguns por lá ficaram,
Moram connosco em saudade.
Aos seus que os choraram,
A nossa sentida fraternidade.

Cada vez já somos menos
Nestes encontros anuais.
Por dificuldades nos perdemos.
Muitos, não virão jamais!
Valem as nossas gerações,
Filhos, alguns netos até, 
São as novas "comissões"
Dos "Pioneiros da Guiné".

Bem-vindos, todos os presentes.
Hoje, minh'alma se encanta.
Germinaram as boas sementes,
Pois nasce o fruto quando se planta.
Plantei a ideia e pegou,
De semente ou por estaca?
Não interessa, ela vingou,
Na criação desta nova etapa.

Eu, o Albino e também o Capela,
Vos encaminhámos a esta terra.
Me direis, não é bela?
Partilhai, pois, o que ela encerra.
Um minuto de silêncio, devido
Aos que já tenham partido.
E agora, em passo de corrida,
Vamos saborear, a boa comida!

Notas à margem:

A reunião fez-se no Cais Fluvial do Rio Tejo, Efectuaram-se passeios de barco às celebres Portas de Ródão, visitas ao Castelo do Rei Wamba e o almoço foi servido na Quinta das Olelas, Retaxo (Castelo Branco).

Há fotografias a divulgar. Esperamos que os fotógrafos as apresentem.
Presentes, 22 ex-militares e 42 familiares.

Para o próximo, Silvério Dias, "decano da Companhia", espera mais!




Página do posto de turismo de Vila Velha de Ródão,  uma região fascinante a exoplorar, com uma valioso património natural e cultural desconhecido de muitos portugueses...

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Nota do editor:

Último psote da série > 28 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13661: Convívios (632): Encontro de 4 magníficos Especialistas das Transmissões em Grilo, Baião (Manuel Dias Pinheiro Gomes)

Guiné 63/74 - P13703: Caderno de Poesias "Poilão" (Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino, Bissau, Dezembro de 1973) (Albano de Matos) (5): dois poemas do caboverdiano Mário Lima, "Retrato de Maria Caela" e "Menina Santomense"....Quem teria sido essa mulher fatal, caboverdiana, Maria Caela, que um dia saltou no cais do Pidjiguiti ?






(...) "A história do Banco Nacional Ultramarino, fundado em 1864, está também indiscutivelmente ligada ao último século da presença portuguesa nos antigos territórios ultramarinos portugueses. E foi assim que também na Guiné, o BNU marcou a sua presença.

"De harmonia com o contrato de 30 de Novembro de 1901, celebrado entre o Estado e o Banco Nacional Ultramarino, este ficava obrigado, entre outras ações, a estabelecer no prazo máximo de seis meses agências na Ilha do Príncipe, Bolama, Cabinda, Inhambane, Quelimane e Macau.

"O Banco teria ainda de exercer gratuitamente as funções de Tesoureiro do Estado no Ultramar, nas localidades onde tivesse instalado filiais ou agências.

"Foi assim, como consequência deste contrato que o Banco abriu a primeira Agência em Bolama, em 1902, com apenas dois empregados e o gerente – o Sr. João Baltazar Moreira Júnior." (...)

Texto e fotos: Cortesia de Gabinete do Património Histórico da CGD, Miguel Costa, Junho de 2013  

PS - Recorde-se aqui que, dos nossos camaradas que combateram na Guiné e que fazem parte da Tabanca Grande, há pelo menos um que, depois do regresso à vida civil, foi funcionário do BNU na filial de Bissau, até  1974. Referimo-nos ao caboverdiano António Medina, hoje a viver nos Estados Unidos da América.




Elementos gráficos da capa do documento policopiado do Caderno de Poesias "Poilão", editada em dezembro de 1973 pelo Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino (O GDC dos Empregados do BNU foi criado em 1924). Com o 25 de abril de 1974, esta coleção não teve continuidade: estava prevista publicação de um 2º caderno («Batuque», com poemas do Albano de Matos) e de um 3º, dedicado ao Pascoal D'Artagnan, que é o maior parte desta antologia da poesia guineense, a primeira que se publicou, em língua portuguesa (segundo o nosso camarada Albano de Matos).


O nosso camarada Albano de Matos.
 Foto atual
1. Do poeta, hoje divulgado, Mário Lima, caboverdiano, bancário, não temos mais referrências. Sabemos que foi o Aguinaldo de Almeida  quem contactou e selecionou os poetas "civis". Ao Albano de Matos coube a tarefa de incluir os poetas "militares". Talvez o António Medina nos possa dizer algum mais sobre o seu ex-.colega de trabalho e patrício Mário Lima.

Como já o dissémos,  esta antologia, deve muito à carolice, ao entusiasmo, à dedicação e à sensibilidade sococultural de dois homens: (i) o Aguinaldo de Almeida, funcionário do BNU; e (ii) o nosso camarada Albano Mendes de Matos [, hoje ten cor art ref, esteve no GA 7 e QG/CTIG, Bissau, 1972/74, e foi o "último soldado do império"; é natural de Castelo Branco, vive no Fundão; é poeta, romancista e antropólogo] [Foto atual, acima]].

Temos uma cópia, em pdf, do Caderno de Poesias "Poilão", que ele nos mandou,.

Temos também a sua autorização para reproduzir aqui, para conhecimento de um público lusófono mais vasto, este livrinho de poesia, de que se fizeram, policopiados, a stencil,  apenas 700 exemplares, distribuídos em fevereiro de 1974, em Bissau. O editor literário é o Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados do Banco Nacional Ultramarino (BNU), cuja origem remonta a 1924.







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Dois poemas de Mário Lima, funcionário do BN, natural de Cabo Verdem pp. 15/17. Quem teria sido essa mulher fatal, caboverdiana, Maria Caela, que um dia saltou no cais do Pidjiguiti ?


Guiné 63/74 - P13702: Parabéns a você (795): Jorge Rosales, ex-Alf Mil da 1.ª CCAÇ (Guiné, 1964/66)

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Nota do editor

Último poste da série de 4 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13687: Parabéns a você (794): Artur Conceição, ex-Soldado TRMS da CART 730 (Guiné, 1965/67) e Inácio Silva, ex-1.º Cabo Apont Armas Pesadas da CART 2732 (Guiné, 1970/72)

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Guiné 63/74 - P13701: Efemérides (175): O Curso Caldas Xavier da Academia Militar iniciou-se há 50 anos (António Martins de Matos)



1. Mensagem do nosso camarada António Martins de Matos, TGen Pilav Ref (ex-Tenente Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74), com data de 6 de Outubro de 2014:

CURSO CALDAS XAVIER

Caros amigos
Hoje foi um dia de festa e boas recordações para os militares do Curso Caldas Xavier, completaram-se 50 anos que o Miguel Pessoa, o António Costa, este vosso amigo e mais 134 jovens ingressaram na Academia Militar (AM).

Desde já uma clarificação, quando em OUT64 decidimos seguir a carreira militar não íamos à procura de mordomias, galões dourados, vencimentos chorudos ou donzelas casadoiras, o lema da Academia dizia-nos:
Dulce et decorum est pro patria mori

A guerra no Ultramar já estava ao rubro nas 3 frentes.
Éramos jovens mas sabíamos ao que íamos...
E fomos!!!

Éramos militares do “Quadro”, mas em tudo iguais aos restantes portugueses mobilizados para o Ultramar, pelo número de intervenientes quase poderíamos dizer que éramos uma … “Companhia do Quadro”.
O curso na AM ainda estava como nos anos 50, voltado para o estudo dos grandes conflitos, mais estratégia que táctica e nem uma palavra sobre guerrilha, os que haveriam de nos ensinar algo sobre o tema ainda não tinham regressado de África.
Por isso e apesar de sermos do “Quadro” a nossa experiência para o que íamos encontrar era praticamente nula, ou seja, … igual à dos milicianos.

Entre 1968 e 1974 e com o posto de Alferes, Tenente e/ou Capitão, calcorreámos e sobrevoámos a Guiné, Angola e Moçambique, quando a Revolução dos Cravos eclodiu alguns de nós já iam na segunda comissão.

À semelhança de todos os outros combatentes, também nós tivemos de quase tudo, heróis, normais, rambos, cagarolas  e… desenfiados.
Mas nunca tivemos colaboradores com o inimigo nem desertores.

Durante os sete anos em que andámos pelo mato, oito de nós justificaram a máxima do filósofo Horácio,  … deram a vida pela Pátria,.
Alguns outros também receberam a sua dose de metralha mas conseguiram sobreviver, logo o Estado se encarregou de os descartar, passando-os à disponibilidade, a engrossar o contingente dos Deficientes das FAs.
E o tempo foi passando…

Fizemos não só a Guerra do Ultramar, mas também o 25 de Abril, o Verão Quente, a Descolonização, o 25 Novembro, Timor, o reentrar na NATO, a Reestruturação das FAs.
Fizemos coisas boas, menos boas, assim assim, algumas ruins…., umas vezes por convicção, outras enganados por mentes politicamente mais “espertas e/ou oportunistas”,

Com o passar dos anos alguns de nós acabaram por deixar a vida militar e seguir caminhos civis, na Engenharia, no Direito, na TAP, no Ensino, no Comércio e Industria, outros foram para a PSP ou GNR, alguns (poucos) acharam por bem dedicar-se à política, ainda hoje andam a pisar as “alcatifas”, a maior parte manteve-se nas fileiras, a nova missão era…. “Modernizar as FAs”!

Nesta confusão técnico/política, ideias não nos faltavam, entre outras acções queríamos melhorar o apoio às populações, (que a parturiente de Bragança tivesse o mesmo apoio que a de Empada), modernizar o sistema de apoio aos fogos, (sem fazer disso um negócio), repensar o recrutamento …
Umas vezes opinámos sobre o que sabíamos, a substituição dos ALIII, das Chaimites ou da G-3, outras vezes sobre o que não sabíamos, por exemplo,… qual a melhor solução, a Unidade ou a Unicidade Sindical?.

Mas não fomos só nós os maus “opinadores” já que, em contrapartida, temos assistido aos políticos a dissertarem sobre se as FAs devem ter carros de 4, 8 ou 13 rodas, ou F-16, 17 ou 19, o recrutamento de 12, 4, 1 ou zero meses. (sempre e só a pensarem em votos), ou a compra de uns  pequenos submarinos (qual o valor das “luvas”????).
Discussões bacocas e que nunca levam a bom porto, os políticos só têm de dizer se querem ou não FAs, a discussão do tipo de equipamentos é da competência dos militares. 
Com todos estes mal-entendidos, o “Modernizar as FAs” passou rapidamente a um outro escalão, “Reduzir e Modernizar”….
Mais tarde ficou-se apenas pelo “Reduzir, Reduzir, Reduzir”.

Hoje já estamos velhotes, alguns de nós até já partiram…., estou-me a lembrar do Cadete 478, o Salgueiro Maia, afectuosamente conhecido como “O Bazuca”, que deu o corpo ao manifesto no 25 Abril enquanto alguns mais finórios e politizados se ficavam pela “ombreira da porta”, ou o aviador Melo que, paraplégico, resolveu dar a volta ao mundo num teco-teco, ou  o “Mala”, o “Cunhado”,…

No rescaldo do que fizemos penso poder afirmar que, de uma maneira ou de outra, todos tentaram dar o seu contributo para um Portugal melhor.

Por tudo o que acabo de escrever acho injusto quando alguém, por ignorância, maledicência ou recalcamento, resolve fazer uma apreciação deturpada e tendenciosa dos do “Quadro” por comparação com os “Milicianos”.
Afinal todos pertencemos ao mesmo povo, todos andámos pelas mesmas picadas, todos comemos o mesmo pó, e, que eu saiba, o sangue dos do Quadro e dos Milicianos continua a ser da mesma cor.

Aos 24 militares do Curso Caldas Xavier entretanto falecidos…. um abraço.

Guiné 63/74 - P13700: Inquérito online: Desenrascanço não é defeito, faz mesmo parte do ADN do Zé Tuga... É a opinião da grande maioria (n=101) dos que responderam (n=113) à nossa sondagem


Guiné > Região do Cacheu > Rio Cacheu > Ganturé-Bigene > "NRP Sagitário: 20-12-71. Feliz Natal". O fotógrafo estava lá... Uma foto muito feliz do Cmdt A. Rodrigues da Costa, gentilmente disponibilizada pelo ex-1º Tenente RN Manuel Lema Santos,  administrador do sítio Reserva Naval. Uma fotom fabulosa, ilustrando uma das nossas facetas, como povo, que é a capacidade do "desenrascanço"...


Foto: © Manuel Lema Santos (2006) (com a devida vénia ao Cmdt A. Rodrigues da Costa). Todos os direitos reservados.



1. SONDAGEM:  "DESENRASCANÇO É UMA QUALIDADE NOSSA. NA GUINÉ. DEMOS BOAS PROVAS DISSO"



1.1. Resultados finais (n=113)

- Totalmente falso (1) / falso (5) >  6 (5,3%)

- Nem falso nem verdadeiro / 
Não sei / não tenho opinião >  6 (5,3%)

- Verdadeiro (31) / totalmente verdadeiro (70) > 101 (89,4%)

 

1.2. Sondagem encerrada às 18h26, 4/10/2014...

Palavras, para quê ?!...



Guiné 63/74 - P13699: História do BART 3873 (Bambadinca, 1972/74) (António Duarte): Parte XIII: fevereiro de 1973: (i) a população sob nosso controlo não gostava da "psícola"; corruptela de "ação psicológica"; (ii) operação de envergadura na península da Ponta do Inglês, com 5 mortos confirmados do IN e 7 feridos da CCAÇ 12, todos da secção do fur mil Duarte


Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > A helievacuação de feridos em Madina Colhido, no regresso ao Xime ... É uma imagem que se repetia  ao longo dos anos, sempre ou quase sempre que havia  operações à península da Ponta do Inglês. Desde a sua formação, em julho de 1969 e até à sua extinção, em agosto de 1974,.  a CCAÇ 12, subunidade de intervenção, esteve  às ordens de pelo menos 3 batalhões sediados em Bambadiinca: BCAÇ 2852 (1968/70), BART 2917 (1970/72) e BART 3873 (1973/74)... Depois de dar e  levar muita "porrada", a CCAÇ 12 foi guarnecer o aquartelamento do  Xime como subunidade de quadrícula, em meados de 1973, quando a CART 3494  foi colocada em Mansambo, subsetor que aparentemente se tornou-se, nesta altura (1972/74)  mais calmo do que no meu tempo (1969/71) e no tempo do Torcato Mendonça e do Carlos Marques dos Santos (CART 2339, 1968/69).

Foto: © Arlindo T. Roda (2010). Todos os direitos reservados [Edição: LG]



1. Continuação da publicação da história do BART 3873(Bambadinca, 1972/74), a partir de cópia digitalizada da história da unidade, em formato pdf, gentilmente disponibilizada pelo António Duarte.

[António Duarte, ex-fur mil da CART 3493, companhia do BART 3873, que esteve em Mansambo, Fá Mandinga, Cobumba e Bissau, 1972/74; foi voluntário para a CCAÇ 12 (em 1973/74); economista, bancário reformado, foto atual à esquerda].
O grande destaque do mês de fevereiro de 1973, a seguir à  morte de Amíolcar Cabarl (1924-1973)   vai para:
(i) É a a época das queimadas, feitas em grandes extensões tanto pelas NT como pelo IN;

(ii) A população sob nosso controlo não gosta da expressão "psicola"; corruptela de "ação psucológica";

(iii) Na Op Bate Duro (de 25, às 5h30, a 27 de fevereiro de 1973, às 15h00), no susetoro do Xime (Ponta Varela / Ponta do Inglês / Ponta João Silva / Poidom), envolvendo forças da CCAÇ 12 (3 gr Comb), CART 3494 (3 Gr Comb) e ainda os GEMIL 309 e 310 (Enxalé),  o IN soferu 5 mortos confirmados; foi, semdúvia, um  dos palcos, a península da Ponta do Inglês, um dos palcos  mais sangrentos da história da guerra colonial (ou da guerra de libertação) no TO da Guiné;

(iv) Nesta operação de patrulhamento ofensivo,  emboscadas e montagem de armadilhas, a CCAÇ 12 teve 7 feridos, todos da secção do António Duarte  (que era a da bazuca); o Duarte não participou nesta operação  por estar de férias em Bissau, mas deixou esta nota, a vermelho, na cópia do exemplar  hsitória da unidade que nos mandou,

Fevereiro de 1973: operação de envergadura na região da Ponta do Inglês / Poindom, com 5 mortos confirmados do IN e 7 feridos da CCAÇ 12.





















(Continua)



Guiné > Zona Leste > Croquis do Setor L1 (Bambadinca), que coincidia em parte com a antiga Zona 7 do PAIGC (margem direita do Rio Corubal) > 1969/71 (vd. Sinais e legendas). 

[Veja-se a localização do Ximer, Ponta Varela, Poidom  e Ponta Lu+is, topónimos acima referidos. No Arquivo Amílcar Caberal, Ponta do Inglês e  Ponta Luís Dias são sempre referiidas como Gã Dias e Gã Carnês ou Garnes.Grande parte da população (balanta) que vivia na Ponta do Inglês e  na Ponta Luís Dias tinha fugido de Samba Silate, perto de Nahbijões,  no início da guerra] (LG)

Guiné 63/74 - P13698: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (9): 7 de Abril de 1974




1. Chegados ao 25 de Abril de 1974,  a independência da Guiné estava por um fio. Assim termina este trabalho de pesquisa e compilação do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), que diz respeito aos últimos 5517 dias de luta pela independência daquele novo país.




José Marcelino Martins
Setembro de 2014
josesmmartins@sapo.pt

(FIM)
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Nota do editor

Postes da série de:

28 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13660: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (1): Preâmbulo e O Início

29 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13665: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (2): 3 de Agosto de 1959

30 de Setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13670: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (3): Recenseamento, Inspecção e Distribuição de Pessoal; Os Tombados em Campanha e Os Que Foram Agraciados

1 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13673: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (4): 8 de Agosto de 1962

2 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13678: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (5): 23 de Dezembro de 1964

3 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13684: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (6): 4 de Setembro de 1968

4 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13689: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (7): 3 de Agosto de 1969
e
5 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13694: Os Últimos Anos da Guerra da Guiné Portuguesa (1959/1974) (José Martins) (8): 7 de Janeiro de 1973

Guiné 63/74 - P13697: In Memoriam (199): Lisboa, Cemitério dos Olivais: a última homenagem ao comandante Alpoim Calvão (1937-2014) (Vídeo de José Colaço, ex-sold trms, CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65)... Missa do7º dia, hoje, às 19h15, na igreja paroquial de Cascais


Lisboa, parque do cemitério dos Olivais,  2 de outubro de 2014 > Alpoim Galvão (1937-2014): cortejo fúinebre com as devidas honras militares



Vídeo e foto: © José Colaço (2014). Todos os direitos reservados


1. Mensagem do José Colaço, com data de 2 do corrente, mandando-os a foto e o vídeo que publicamos acima


Lisboa, parque do cemitério dos Olivais,  2-10-2014: o tenente coronel Marcelino da Mata e o nosso camarada ex-furriel trms José Marcelino Martins enquanto esperavam o cortejo fúnebre com os restos motais do Comandante Alpoim Calvão (1937-2014).

Se acharem que devem publicar ok, caso contrário pode ficar para arquivo do blogue.

Junto também um pequeno vídeo: Cortejo fúnebre, com carro que antecede o carro fúnebre, transportando as insígnias do falecido. Uma comopanhia de fuzileiros com um terno de cornetins fazem a continêbncia

José Colaço

[ex-sold trms, CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65, que conheceu o então 1º tenente Alpoim Calvão, conandante do DFE 8, por ocasião da Op Tridente,jan-mar 1964]


PS - Sabemos pela leitura dos jornais que hoje será celebrada missa do7º dia, hoje, às 19h15, na igreja paroquial de Cascais, por sua intenção. _____________________

Nota do editor:

Guiné 63/74 - P13696: Notas de leitura (639): “Do Outro Lado das Coisas", do Embaixador João Rosa Lã (2) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 1 de Outubro de 2014:

Queridos amigos,
O embaixador João Rosa Lã conheceu a Guiné nos primórdios do multipartidarismo.
É um observador mordaz, tanto usa a ironia fina como a farpa envenenada. Discreteia sobre o processo eleitoral, a subsidiodependência, mostra-nos um Nino Vieira tirado das peças mais virulentas de Shakespeare, cruel e timorato, em confronto com os camaradas da luta de libertação, prendendo-lhes até familiares. Passa em revista a nossa cooperação, desvela episódios anedóticos, não terá gostado do país mas amou as gentes.
Até hoje.

Um abraço do
Mário


Embaixador João Rosa Lã na Guiné-Bissau (2)

Beja Santos

Em livro recentemente dado à estampa, intitulado “Do Outro Lado das Coisas, (In) confidências Diplomáticas”, o embaixador João Rosa Lã descreve ao pormenor a sua missão na Guiné-Bissau nos anos de 1993 e de 1994, período que correspondeu às primeiras eleições livres e democráticas que o país conheceu. Repare-se que Nino Vieira e o PAIGC não eram adeptos fervorosos da democratização, foi o termo da Guerra Fria que lhes exigiu a organização de processos eleitorais transparentes e pluripartidários, se acaso não aderissem teriam consequências funestas na cooperação oferecida pelos países desenvolvidos. Nino recorreu a todas as astúcias e manobras dilatórias com o processo eleitoral, temia os resultados das eleições livres, sabia sofrer quebra na popularidade e via em ascensão o Movimento de Bafatá e o PRS, ligado a um jovem demagogo, Kumba Yalá. Apercebendo-se que as manobras dilatórias se tinham tornado insustentáveis, Nino recorreu a Portugal, pediu ajuda ao Secretariado Técnico de Apoio aos Processos Eleitorais - STAPE. Toda a oposição apoiou. Nino Vieira fez uma comunicação pública comprometendo-se a respeitar as regras democráticas. A ONU designou o antigo presidente da Comissão Eleitoral que tinha organizado as eleições em Angola, Dr. Onofre Martins dos Santos, para dirigir toda a operação de fiscalização.

O STAPE veio a revelar-se eficaz. Enquanto esta máquina era posta em funcionamento, Nino Vieira angariava novas forças de segurança, os “Ninjas”, um elemento desestabilizador e que podia conduzir a um fiasco eleitoral. As eleições aconteceram, Nino Vieira não conseguiu a maioria absoluta, teve que ir a uma segunda volta com Kumba Yalá. Mas o PAIGC manteve uma larga maioria de assentos, o Movimento de Bafatá ficou em segundo lugar e o PRS em terceiro. E o diplomata comenta: “Apesar das chuvas intensas e das dificuldades nas comunicações terrestres, com o auxílio das duas lanchas LDM, que oferecêramos à Marinha guineense, e dos helicópteros dados pelos soviéticos, que a todo o momento ameaçavam cair, a segunda volta realizou-se sob fiscalização internacional. O ato eleitoral decorreu na maior calma, mas sem grande entusiasmo popular. As pessoas estavam cansadas, os candidatos tinham esgotado os seus argumentos e a chuva, imensa, desmobilizara muita gente”. Vencedor, Nino mantinha-se silencioso, Kumba tinha lançado foguetes antes da festa, muitas forças da oposição temiam confrontos, a situação tinha-se tornado explosiva já que os partidários de Kumba tomaram conta das ruas da capital, festejando a vitória. Finalmente Nino fez uma declaração presidencial, a oposição, em parte relutante, aceitou os resultados.

Para segunda prioridade da sua missão, Rosa Lã pretendia o reforço da posição portuguesa, sentia-se o rolo compressor da influência francesa, e comenta: “Historicamente, a França, como potência colonizadora da África Ocidental, dificilmente aceitava a presença portuguesa num território que pertencia, em sua opinião, a uma zona da sua influência exclusiva”. Os diplomatas franceses faziam tudo para bajular a elite política, não havia projeto de cooperação que não incluísse uma prebenda, ao tempo a administração guineense tinha um número impressionante de Peugeots. Os problemas não acabavam aqui, Bissau, sempre a sonhar com milagres, queria substituir o peso pelo franco CFA, como veio a acontecer. Os franceses também tudo fizeram para afastar a TAP e para que a TAGB fosse integrada na AIR-AFRIQUE, operação que falhou porque esta última abriu falência. Rosa Lã, além de mordaz é por vezes chocarreio, como exemplifico: “O comportamento do embaixador francês merece uma referência especial. O homem viera desesperado para Bissau, depois de lhe terem prometido a missão em Reiquejavique, na Islândia. Descendente de uma família islandesa, o embaixador adorava o frio e a escuridão. Na sua residência, moderníssima, toda de vidro feita, com um gigantesco pé direito, mais parecendo uma gare de aeroporto, punha a temperatura ambiente a níveis dos da Islândia. Quando tínhamos a desdita de nos deslocarmos até lá, víamo-nos obrigados a vestir roupas de inverno, incluindo cascol e casaco grosso. Dava o homem a desculpa de que a aparelhagem do ar condicionado ficara mal dimensionada e ele era obrigado a ter aquela temperatura em casa”. E é igualmente impiedoso com a falta de coluna vertebral na política externa, a Guiné-Bissau vendia despudoradamente o seu reconhecimento diplomático aos Estados que dele necessitassem e mais pagassem: “Periodicamente, Bissau abria relações com o Estado e cortava com o rival. Passados uns anos, denunciava esse reconhecimento e recuperava as relações com o outro. E assim sucessivamente, desde que essa mudança desse lugar a uma compensação conveniente”. Rosa Lã desce por vezes ao nível do pátio e soalheiro, fala expressamente em Vasco Cabral sempre a pedinchar subsídios ou bilhetes de avião para Lisboa, era a imagem descarada da subsidiodependência.

O diplomata passa em revista as jóias da cooperação como o projeto do Quebo, uma experiência piloto em que fazia investigação sobre novas espécies e culturas a introduzir: “Quando saí da Guiné, o projeto derrapava e os abutres das cooperações concorrentes tentavam absorvê-lo. Apesar de todas as vicissitudes por que a Guiné-Bissau passou, ainda hoje aquele projeto se mantém e continua a ser o melhor projeto em matéria agrícola, da nossa cooperação em África”. Amante da pequena história e da historieta picante, descreve Mário Soares num almoço oferecido às delegações dos países lusófonos, após a cerimónia de posse de Nino Vieira, Soares deliciava-se vagarosamente com digestivos e charutos, fazendo pagar a Nino a indelicadeza da véspera, em que o deixara à mesa para ir acompanhar ao aeroporto o chefe de Estado do Senegal. Os últimos meses da sua estadia deram para perceber como o governo de Saturnino Costa caminhava para o colapso, faltava combustível, havia um surto de cólera, as tensões político-militares cresciam. Saído de Bissau, foi encaminhado para São Bento, tornou-se assessor diplomático do primeiro-ministro Cavaco Silva, de quem não esconde a admiração e a colaboração dada até para a sua candidatura presidencial. Rosa Lã não voltou a África, a não ser em viagens meteóricas. O povo guineense e o seu lindo sorriso ficaram-lhe no coração, di-lo abertamente.
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Notas do editor

(*) Vd. poste de 3 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13685: Notas de leitura (637): “Do Outro Lado das Coisas", do Embaixador João Rosa Lã (1) (Mário Beja Santos)

Último poste da série de 4 de Outubro de 2014 > Guiné 63/74 - P13691: Notas de leitura (638): Algumas considerações às perguntas deixadas por Rui A. Ferreira no seu livro "Quebo - Nos Confins da Guiné" a propósito da retirada do Guileje (Coutinho e Lima)