quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Guiné 63/74 - P5434: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (16): Guileje não caiu, foi abandonado (José da Câmara)

1. Mensagem de José da Câmara, ex-Fur Mil da CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Guiné, 1971/73, com data de hoje, 9 de Dezembro de 2009:

Olá Carlos Vinhal,
Mais uma vez o dossiê Guileje aqueceu. Insuficiente, porém, para derreter a neve que cobre a Vila de Stoughton. Apraz-me registar que os comentários ao poste do ex-Furriel Alfaiate foram bastante comedidos.

Nunca me referi a este caso. Sempre entendi que muitos dos nossos camaradas tinham tido o cuidado de, a favor ou contra, terem escalpelizado este assunto até ao ponto de saturação.

O ex-furriel Alfaiate trouxe-nos mais uma achega, se quisermos uma acha para a fogueira. E se é certo que o conteúdo envereda pelo mesmo diapasão de outros escritos anteriormente postados no blogue, a forma como escreveu foi, no mínimo, deselegante e mesmo desleal, não se coibindo de ofender um camarada de luta, neste caso o Constantino. Tenho a certeza que o ex-Furriel Alfaiate mais tarde ou mais cedo reconhecerá o seu deslize. E ficar-lhe-á muito bem. E nós estaremos aqui para o aplaudir.

Em anexo encontrarás um escrito meu. Com o que escrevi não pretendo relançar este dossier noutra direcção, e muito menos criar mais um problema para o blogue.

Deixo-te à vontade para fazeres dele o que quiseres. Publicá-lo como poste, publicá-lo como comentário ao Poste do ex-Fur Alfaiate, ou pura e simplesmente pô-lo no lixo. Nem tens que dar explicações se esta última hipótese for a escolhida. Não me preocupo com coisas assim pois entendo que o bem estar colectivo do blogue é, de longe, muito mais importante que a vontade das partes.

Com votos de muita saúde.
Um abraço do tamanho do oceano,
José Câmara


Guileje não caiu, foi abandonado

Camaradas:
Quando aconteceu o caso Guileje já eu estava nos Açores a contar os dias para emigrar para os EUA. Por lá dizia-se o quartel de Guileje caiu. Era, desta forma dita, a primeira vez que acontecia a um quartel de tropa regular no TO da Guiné. Não interessa o que então senti.

Depois de emigrar, e durante muitos anos, fiquei sem saber o que então acontecera. Guileje não caiu! Foi, independentemente das circunstâncias, abandonado pelas nossas tropas. Soube-o muito mais tarde.

Também confesso que não li o livro do Major Coutinho e Lima, e a minha informação é toda ela dos depoimentos das pessoas que por lá andaram e daqueles que têm comentado este abandono. Aqui, neste blogue.

O dossier Guileje tem causado discórdia e controvérsia apaixonantes entre os que defendem a posição assumida e aqueles que dela discordam. Entre os postes publicados e os comentários, um dos pontos mais quentes é aquele em que opõe o direito à verdade dos que lá estavam acima daqueles que apenas ouviram falar do caso.

Nada mais errado! A verdade é de quem a diz e, neste caso, de quem a escreve. Qualquer verdade será tanto mais firme e lícita quando melhor puder sobreviver ao contraditório.

Independentemente dos pontos de vista de cada lado, direi o seguinte. Fomos todos treinados (bem ou mal) para enfrentar situações adversas. E, os graduados treinaram as suas tropas para os ajudarem a produzir o melhor trabalho possível em circunstâncias muitas vezes imprivisíveis. Guileje foi um caso difícil, mas não único. Guidaje e Gadamael falam por si. Com estratégias diferentes os resultados foram diferentes.

A partir daqui terei que assumir princípios básicos que a consciência me dita. Não conheço nenhum dos intervenientes, e não me passaria nunca pela cabeça pensar que um oficial do exército português, neste caso o Major Coutinho e Lima, tivesse tomado a atitude inglória de se acobardar perante a monstruosidade de uma possível carnificina. Dito isso, também tenho a certeza que os graduados de Guileje ao solidarizarem-se com o seu comandante partiram, na altura, do princípio que era a melhor solução.

Em quase todos os postos de referência escritos pelos que lá estiveram, o que mais me chama a atenção é a unicidade de que não havia outra solução. Ponto em discordância é o artigo do Constantino que, tal como os outros, viveu o mesmo problema. Só que o não sentiu da mesma maneira. Agora há que acrescentar o poste do ex-Fur Mil Trms Victor Alfaiate. Alguns aspectos do conteúdo e da forma utilizada para os descrever são, no melhor das palavras que poderia usar para os qualificar, deselegantes.

Vamos começar pelas fotografias que mais me chamaram a atenção. Não só do poste do ex-Fur Alfaiate. São imagens falantes e, como tal, não é a minha intenção qualificar, individualmente, qualquer das fotografias.

Numa das fotografias, publicada pelo ex-Fur José Casimiro, aparece um grupo de militares em calção, sem camisa e sem nenhuma arma à vista, mostrando uma moto-bomba junto ao poço abastecedor de água, a cerca de 4 kms do quartel, e cujo itinerário era, assim percebi, frequentemente emboscado.

No poste do ex-Fur Alfaiate aparece duas fotografias falantes. As tropas em fila indiana, de mala nas mãos ou às costas, armas a tiracolo, e encaixadas com os populares civis (mulheres e crianças). Numa dessas fotografias é bem visível uma viatura ao lado da coluna.

Em fotografias de diferentes épocas é notório que, à medida que o tempo passou, o quartel estagnou. E as árvores de grande porte que dividiam o quartel das tabancas lá continuaram como ponto de referência de tiro para o IN, em caso de postos de observação adiantados. A descapinação também se manteve ao mesmo nível.

Das defesas dos quartéis, passando pelos abrigos, havia em Guileje pelo menos, quatro abrigos em cimento armado, construídos pela Engenharia e que eram, segundo alguns, à prova de foguetões 122. Os demais abrigos eram semelhantes àqueles que, falo por mim, encontrei pelos aquartelamentos onde passei. Buracos no chão com grandes troncos de palmeira e árvores a servirem de suporte, massame por cima.
A saída de um grupo reduzido em patrulha de reconhecimento (julgo eu) num terreno extremamente perigoso que, ao ser emboscado, resulta em algumas mortes.

A chegada do Major Coutinho e Lima, a pé, e atravessando uma zona (escaldante) cercada, segundo o poste do ex-Fur Alfaiate, pelo PAIGC.

E usando as palavras do referido furriel, os civis tinham tomado lugar nos abrigos, onde por razões fisiológicas o cheiro era nauseabundo.

Acrescenta ainda que, a voz discordante vem do Constantino que perdeu a oportunidade de ser um herói (morto).

E por último o ex-Furriel Alfaiate não se coíbe de acusar a Força Aérea de ter sido ineficaz na ajuda a Guileje.

Estes pontos são suficientes para eu chegar a uma conclusão, não acusatória, mas de dúvida. Continuo a acreditar que a história, tal como tem vindo a ser contada, não se coaduna com os básicos princípios de defesa e ética militares (obrigados ou não).

Começando pelas fotografias, onde estavam os princípios básicos de segurança no poço de água? E no itinerário vestiam os camuflados?

Ao saírem de Guileje com as armas a tiracolo, para dar lugar às malas, quando se sabia que o quartel estava cercado? Pergunto, e julgo que a pergunta é legítima, se os militares que deixaram Guileje naquele dia estiveram expostos a uma inconsciência colectiva?

No enquadramento de militares e civis (sobretudo crianças e mulheres) , estiveram os militares expostos a uma falta de ética militar que qualquer exército regular e digno respeita?

No abandono do quartel, onde o silêncio deveria ser condição fundamental no sucesso da operação, como foi possível que cerca de 800 pessoas rompessem o cerco sem que os guerrilheiros do PAIGC dessem por isso? E, se deduzi bem (da observação de uma viatura na fotografia), com viatura(s) a acompanhar?

Se o quartel estava cercado, como se justifica que os guerrilheiros do PAIGC tenha continuado a bombardear (e a cercar) o quartel durante mais 3 dias? Não me peçam para perguntar a eles. Já o podiam ter feito, e oportunidades não faltaram para isso.

Como foi possível consertar, montar e hastear a antena de radio sempre que era derrubada, mas não era possível despejar os vasilhames (parto de principio que haveria algum tipo de vasilhame nos abrigos) das necessidades fisiológicas?

Como se compreende que, a pedido do próprio Major Coutinho e Lima, os patrulhamentos tenham sido reduzidos, para que as tropas pudessem beneficiar o quartel, e afinal os melhoramentos principais – abrigos - não tenham sido efectuados (afirmação feita de que havia alguns abrigos com falhas de suporte)?

Em Guileje, de quem era a responsabilidade de trazer o armamento e respectivas munições para a defesa do quartel? Por onde andei, essa responsabilidade cabia às forças que lá estavam.

Os obuses estiveram calados. Foi só porque não tinham muitas munições e não tinham o tiro regulado?

A defesa de qualquer quartel é de quem lá está. É da sua responsabilidade criar as condições suficientes para sobreviverem para além do dia a dia. Não pretendo, aqui, escamotear a dificuldade porque passaram. Mas, em consciência, foram tomadas as diligências suficientes para o que desse e viesse?

A Guiné não era só Guileje. As nossas tropas especiais que, nem eram muitas, estavam espalhadas pela Província em diferentes patamares de necessidade. Não era de um dia para o outro que se fazia deslocar tropas de pontos sensíveis, para socorrer outros.
Havia que dar espaço (tempo) de manobra suficiente. Em consciência isso foi feito?

Da morte, infeliz e possivelmente por falta de apoio, é afirmado que ficaram todos abalados. Não era a responsabilidade dos comandantes a todos os níveis, chorarem por dentro, e por fora incentivar, apoiar e animar os seus comandados?

Quanto à Força Aérea devo dizer que, pessoalmente, nunca tive que pedir o seu auxílio. Mas é do nosso conhecimento quão preciosa foi a abnegação dos pilotos e das enfermeiras pára-quedistas no TO da Guiné. A eles, com risco das suas próprias vidas e das suas aeronaves, se ficaram a dever muitas vidas, e é verdade o correio, os víveres e porque não algumas douradas. Aqui e ali uma boleiazinha até Bissau também dava jeito quando tínhamos que apanhar o avião para férias.

Uma palavra para a referência que é feita ao Constantino: “pelos vistos terá um certo sentimento de frustração por não ter sido herói (morto)”. Mal de nós se, em democracia, não nos sujeitássemos ao contraditório. Neste caso, o Constantino usou do seu direito ao contraditório. No entender dele foi-lhe vedado o direito de ter sido um herói (morto) e, também, de o ter sido (vivo). Onde está o mal para que a sua premissa não seja igualmente respeitada?

A decisão de abandonar Guileje foi tomada. A história a julgará. Para o bem segundo a maioria das vozes dos elementos da CCAV 8350 que neste blogue se têm manifestado.

Não contesto o vosso sentir. Arrepio-me, isso sim, com a mentalidade de única verdade possível que alardeais.

Deixo-vos com um comentário que o nosso camarada Cap Mil Vasco da Gama escreveu a um comentário que nada tinha a ver com Guileje, mas que julgo de todo pertinente aqui:

“Bom é aquele que não dá lições de história (…….) e que é constantemente assaltado por dúvidas...
Os das "certezas absolutas, "sopradas" ou não", jamais evoluirão...e serão "os grandes mestres da razão", deixá-los ser...”.


Um abraço de respeito por todos aqueles que sofreram (e continuam a sofrer) os efeitos de Guileje,
José Câmara

(Título da responsabilidade do editor)
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 27 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5356: Memórias e histórias minhas (José da Câmara) (9): Histórias palacianas: tiros indiscretos...

Vd. último poste da série de 7 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5417: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (15): Ainda e Sempre Guileje (Victor Alfaiate, ex-Fur Mil Trms, CCAV 8350, 1972/74)

3 comentários:

Anónimo disse...

Amigos

Não vou pronunciar-me sobre a retirada de Guileje, nem sequer fazer apreciações sobre a mesma, porquanto, não estive lá e felizmente não passei por esse pesadelo e nem sequer vou pronunciar-me sobre a tomada da decisão da retirada ou sobre a visão que cada um tem sobre esses momentos que viveu, deveras difíceis.
Pois cada um tem a sua própria visão dos factos.
Compreendo as diferentes reacções que cada camarada possa ter tido naquelas situações vividas, na medida em que, eu próprio passei por diferentes situações complicadas e tive reacções diferentes nesses momentos.
Dito isto, apenas quero salientar que não concordo com a expressão que se vem referindo “cerco de Guileje” porquanto, das provas documentais, documento escritos, fotografias, etc. resulta claro que não houve cerco ao aquartelamento de Guileje, tanto que, em lado algum li ou ouvi referências onde o IN estivesse posicionado durante o hipotético cerco.
Aliás, na audiência que um grupo de camaradas teve com o falecido Presidente Nino em 5 ou 6-3-2008 que se deslocaram à Guiné para participar no Simpósio de Guileje, onde estive presente, bem como, o Sr Cor Coutinho Lima, Luís Graça e outros, como não poderia deixar de ser, foi abordada a questão da retirada de Guilege.
Nessa audiência recordo que o Presidente Nino falou sobre os constantes bombardeamentos de artilharia do PAIGC ao aquartelamento de Guileje e disse também que tiveram conhecimento da retirada das NT do local posteriormente e que passados 3 dias foram lá com todas as cautelas possíveis, pois as NT poderiam ter deixado o local armadilhado.
Feito o reconhecimento da zona, retiraram sem efectuarem qualquer ocupação efectiva.
Em Março passado, estive novamente em Guilege, Gandembel, Candembe [corredor da morte] onde falei com um ex-Comandante que actuava na zona, o qual também acompanhou-nos durante o Simpósio ano passado e falámos sobre o tema.
Claramente lhe disse, argumentando com os testemunhos atrás invocados, que não tinha havido “cerco a Guileje” e ele concordou comigo.
Face aos testemunhos atrás mencionados, tenho para mim, que não existiu qualquer cerco a Guileje, salvo o devido respeito que é muito, por opiniões contrárias.

Com um abraço amigo, formulando desde já votos de um Santo Natal e um Feliz Ano Novo para todos os Bloguistas, seus familiares e amigos.

Carlos Silva
Ex-Fur Mil CCaç 2548/Bat Caç 2879

Manuel Reis disse...

Manuel Reis:

Amigo José da Câmara, sinto obrigação de responder às tuas questões,pois elas são colocadas duma forma sensata, educada e de alguém que gosta de ser esclarecido. Vou ser sucinto, mas sempre disponível para conversar contigo de forma mais ampla e escalpelizadora.
A resposta do Alfaiate vem na sequência de escritos no Blogue em tom mais agressivo.
A forma como se refere ao Constantino é incomparávelmente mais educada, do que o Constantino se refere a mim.
Tentei dialogar com o Constantino ( via e-mail)e a resposta é difícil de classificar neste mundo dos humanos. Posso-te enviar os e-mails trocados, assim o desejes.
Meu bom amigo José da Câmara respeito a tua opinião sobre o abandono de Guileje. Desde o dia da retirada, 22 de Maio, que tomei consciência de que existiriam sempre duas posições irredutíveis.Não adianta falar, nem escrever livros.
Tens de dar o benefício da dúvida aqueles que lá estavam, presenciaram e viveram os acontecimentos.
Tens, também, de te questionar, porque houve uma voz discordante no universo das duas centenas.
Gadamael foi diferente.Nas horas mais difíceis, eu também lá estive.
Não há espaço para te mostrar as diferenças, noutro espaço, fá-lo-ei com muito agrado.
Guidage, eu não sei, não vi, não estive lá. Tenho apenas a versão de um furriel que lá esteve e aquilo que vou lendo.
Não me parece nuito apropriado a aplicação do termo acovardar ao Coronel Coutinho e Lima. Será covarde um homem,que tem consciência que a sua carreira acaba ali, a sua mulher e os seus filhos vão passar privações e a segregação o vai acompanhar em toda a sua vida? Será covarde um homem que sacrifica tudo isto em prol dos seus subordinados e população? O 25 de Abril ainda não estava no horizonte, não te esqueças.
Se analisares o que sucedeu na Índia talvez encontres algumas semelhanças.
A decisão do Coutinho e Lima só é tomada a partir do momento em que lhe é recusado apoio, pelo qual muito lutou.
A ida à água nunca foi problemática para nós e para a Companhia anterior. Só a partir do dia 19 de Maio de 1973 ficámos impedidos de o fazer,porque o 3º Corpo do Exército do PAIGC(ou parte), se deslocara das matas do Mejo para aí, com essa missão.
Os pontos de referência éramos nós, que mal saímos dos abrigos ou valas éramos de imediato alvejados por armas pesadas e RPGs.O fogo era orientado do cimo das árvores circundantes, estando estes observadores protegidos por grupos de combate, que para o efeito, abriram valas.
Entenda-se por cerco, o bloqeio da picada Gadamael-Mejo, Guileje-Áfia (água) e os trilhos (Fronteira/Gandembel)que utilizávamos. Qualquer outro patrulhamento que evitasse estes percursos só era possível à catanada. Existia um trilho que a população utilizava nas idas a Gadamael e que desconhecíamos. Foi utilizado pelo Coutinho e Lima no dia 21 ao cair da tarde e na nossa saída no dia 22 de manhã. Não pussuo uma razão concreta da nossa retirada, sem consequências gravosas. Em 1995, estive no local, com a presença de comandantes do PAIGC. Cada um, em separado, omitia opinião difente. Posso,no entanto, confirmar que o responsável do sector foi fuzilado. Porque não dispararam? Existência da população na fila ? Afastamento para uma zona de descanso, não se apercebendo da saída? Efeito surpresa, pelo descarregar das últimas granadas (60) às 3 ou 4 da manhã (opinião do Nino)?
Fica a dúvida, para sempre...
Amigo José da Câmara um abraço do tamanho do oceno que nos une..
Manuel Reis

Amilcar Ventura, Furri.Milº. 1ª Compª. BCAV 8323 disse...

AMIGO E CAMARADA DE GUINÉ MANEL REIS ESTOU CEM POR CENTO DE ACORDO COM O QUE DIZES NESTE TEU COMENTÁRIO,MAS DE TUDO O QUE JÁ SE DISSE E POSSAMOS VIR A DIZER HAVERÁ SEMPRE DUAS OPINIÕES E SOBRE O NOSSO CAMARADA CONSTANTINO,ACHO QUE É A SUA MANEIRA DE SER DE ESTAR NA VIDA UM POUCO DIFERENTE DAS OUTRAS PESSOAS, É A SUA OPINIÃO É A SUA MANEIRA DE FALAR,DEVEMOS RESPEITAR MESMO SENDO ALGUMAS INSULTUOSAS, PODE SER QUE MAIS CEDO OU MAIS TARDE ELE VEJA QUE ESTÁ ERRADO,E MUDE, SOMOS TODOS EX-COMBATENTES DA GUINÉ, TEMOS UM BLOGUE LINDO ONDE PARTILHAMOS UNS COM OUTROS A NOSSA VIVÊNCIA NO TEATRO DE GUERRA NA GUINÉ, NÃO VAMOS ESTRAGAR AQUILO QUE NOS UNE SÓ POR CAUSA DE UM OU OUTRO CAMARADA QUE TÊM UM TEMPERAMENTO UM POUCO MAIS INFLAMADO, NOS PREJUDIQUE E DEVEMOS COMO DIZEM OS BRASILEIRO (relevar) E DESCULPAR POR AS RESPOSTAS QUE ELES DÃO NÃO SEREM AQUILO QUE ESPERAMOS. E AGORA AINDA MELHOR ESTAMOS NA QUADRA DO NATAL, DEVEMOS ESTAR MAIS UNIDOS QUE NUNCA E DEIXAR PARA TRÁS TODOS OS MAL ENTENDIDOS E PERDOAR-MOS UNS AOS OUTROS E PRÁ FRENTE É QUE É CAMINHO.

UM ABRAÇO DO TAMANHO DO MUNDO E MAIS UMA VEZ, NUNCA É DEMAIS.

UM FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO PARA TODOS OS CAMARADAS E AMIGOS DO NOSSO BLOGUE.