1. Mensagem da jornalista Catarina Gomes, com data de hoje, 19h01:
Professor Luís Graça, como está?
Eu continuo a tentar escrever sobre os filhos do vento (*), penso que o tema não se pode esgotar naquele meu artigo (**). Estou a tentar escrever um outro artigo e precisava da sua ajuda. Será que poderia pôr no vosso blogue o apelo que também estamos a divulgar no Público:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/a-procura-de-um-reencontro-entre-excombatente-e-filho-do-vento-1611074
Entretanto os ditos filhos criaram uma associação e hoje deixaram uma coroa de flores no cemitério de Bissau “ao pai desconhecido”.
Mando-lhe também o link:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/filhos-de-excombatentes-portugueses-na-guine-deixaram-hoje-coroa-de-flores-ao-pai-desconhecido-1611072
Muito obrigada e até breve,
Cumprimentos,
Catarina
Muito obrigada e até breve,
Cumprimentos,
Catarina
[Foto à esquerdas, o José Saúde com a menina do Gabu que, em vida, nunca chegou a conhecer o pai branco]
2. Recorte de imprensa > À procura de um reencontro entre ex-combatente e “filho do vento”
Catarina Gomes, Publico, 01/11/2013, 17h39
[Reproduzido com a devida vénia]
Para esta segunda parte do trabalho, gostávamos muito que nos ajudassem a descobrir uma história de reencontro: de um pai ex-combatente que tenha encontrado ou ido à procura de um destes filhos da guerra, ou de um destes filhos que tenha encontrado o seu pai.
Para esta segunda parte do trabalho, gostávamos muito que nos ajudassem a descobrir uma história de reencontro: de um pai ex-combatente que tenha encontrado ou ido à procura de um destes filhos da guerra, ou de um destes filhos que tenha encontrado o seu pai.
Já contámos a história de alguns dos “filhos do vento” que ficaram pela Guiné, crianças que nasceram durante e depois da guerra colonial (1961-1975), fruto de relações entre ex-combatentes portugueses e mulheres guineenses, e que procuram pais que não conhecem. O PÚBLICO está a fazer um novo trabalho sobre esta realidade, mas agora procura uma história de reencontro.
Durante a guerra colonial foram mobilizados cerca de um milhão de homens. Do conflito, acabou por nascer um número indeterminado de crianças, fruto das relações de ex-combatentes com mulheres africanas. O PÚBLICO fez uma grande reportagem sobre esta realidade na Guiné, intitulada Em busca do pai tuga, com vídeos e uma página especial, a que chamámos Filhos do Vento, onde estão algumas das histórias de filhos que andam à procura dos seus pais portugueses que nunca conheceram. Na sequência da reportagem, recebemos dezenas de e-mails de pessoas que continuam à procura, de filhos que vieram para Portugal mas continuam a não encontrar o pai, mas também de irmãos que sabem que os pais deixaram um filho em África e dizem que gostavam muito de o conhecer.
Para esta segunda parte do trabalho gostávamos muito que nos ajudassem a descobrir uma história de reencontro: de um pai ex-combatente que tenha encontrado ou ido à procura de um destes filhos da guerra, ou de um destes filhos que tenha encontrado o seu pai. Para que se continue a falar de um tema que foi demasiado tempo tabu. Se tiverem alguma informação que possa ser útil para este projecto, o e-mail é filhosdovento@publico.pt.
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 22 de setembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12068: Filhos do vento (20): Bambadinca: foto do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques (CCS/BCAÇ 2852, 1968/70)
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