sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Guiné 61/74 - P19394: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte V: ten cav Jorge Manuel Cabeleira Filipe (Marinha Grande, 1935 - Luanda, 1961)







1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar.

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972. Foi cadete-aluno nº 45/63, do corpo de alunis da Academia Militar.




O ten cav Jorge Manuel Cabeleira Filipe foi o quarto oficial, oriundo da Escola do Exército, a morrer em combate em Angola, em 1961.

Lisboa > Academia Militar > Palácio da Bemposta ou Paço da Raínha, na Rua do Paço da Rainha > Festival Todos , 7ª edição, 2015 > 12 de setembro de 2015 > Visita guiada, pelo cor art ref Vitor Marçal Lourenço, professor da Academia Militar.


É aqui a sede da Academia Militar (, antiga Escola do Exército, fundada en 1837), que tem como patrono o general Bernardo de Sá Nogueira, Marquês de Sá da Bandeira. Há também um polo na Amadora.

O seu lema é: "Dulce et decorum est pro Patria mori" (em português: É doce e honroso morrer pela Pátria: o verso em latim é de uma ode do poeta romano Horácio, do séc. I a.C.; "patria", em latim, a cada dos pais - "patres" -  ou dos antepassados...).

Na escadaria de acesso ao piso superior (biblioteca. museu, galeria de comandantes...) estão inscritos os nomes dos antigos alunos mortos durante a guerra colonial (1961/74), nos vários teatros de operações. Neste excerto do mural, estão so nomes dos 4 primeiros.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
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Nota do editor:

Último poste da série > 10 de janeiro de  2019 > Guiné 61/74 - P19390: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte IV: Manuel Jorge Mota Costa (Porto, 1937 - Bongo, Angola, 1961)

3 comentários:

Luís Graça disse...

dulce et decorum est pro patria mori | loc.

dulce et decorum est pro patria mori
(locução latina que significa "é doce e belo morrer pela pátria")
locução
Verso de Horácio exortando os jovens romanos a imitar as virtudes e a coragem dos seus maiores.

Fonte: Horácio, Odes, III, 2, 13.

"dulce et decorum est pro patria mori", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/dulce%20et%20decorum%20est%20pro%20patria%20mori [consultado em 11-01-2019].

Luís Graça disse...

Já agora, gostava des saber em que ano é que foi adotada a divisa "Dulce et decorum est pro patria mori"... Sobre a história da Academia Militar (cujas origens remontam a 1641 e à guerra da restauração, com Dom João IV), ver aqui:

https://academiamilitar.pt/sobre-a-am/historia-e-patrimonio.html

Anónimo disse...

A morte veio cedo, não chegou a desenvolver as suas capacidades, é pena quando se deixa esta vida, sem vender a pele bem cara.
A Pátria nunca vai reconhecer os mortos feridos e doentes da nossa guerra mais recente.
Não há palavras para qualificar este tão curta vida, mesmo que seja doce e belo morrer pela Pátria!
Com esta idade (26 anos) eu tinha acabado de chegar já com a minha missão cumprida.
Virgilio Teixeira