quarta-feira, 16 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22288: Consultório militar do José Martins (67): “Companhias de Caçadores Especiais” - Unidades de Infantaria criadas em 1959, que iriam ter como missão principal, a defesa das Províncias Ultramarinas - Parte I


O nosso camarada José Martins (ex-Fur Mil TRMS, CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), em mensagem de 14 de Junho de 2021, enviou-nos mais um dos seus trabalhos de pesquisa histórica, desta vez dedicado às antigas Companhias de Caçadores Especiais, as primeiras Unidades militares a serem enviadas para a Guerra do Ultramar no início dos anos sessenta.


(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 15 DE JUNHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22284: Consultório militar do José Martins (66): Implementação do Estatuto do Antigo Combatente - Actualizações

8 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...


Luís Graça
terça, 5/01/2021, 15:09


Zé: Tens alguma coisa sobre estas CCE - Companhias de Caçadores Especiais?... E vê se consegues confirmar esta, a CCE 342 (?)... A foto é muito má... Ab, Luís

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2021/01/guine-6174-p21736-facebookando-59-sobre.html

Anónimo disse...

José Martins
05/01/2021, 23:16


Boa noite

Não localizei, nos livros da CECA, qualquer referência às Companhias de Caçadores Especiais.

Sei que as primeiras companhias mobilizadas eram designadas como Companhia Expedicionária do BC 5, que era o batalhão que mobilizou as primeiras que foram para a Guiné e Angola. Depois passaram a ostentar a designação de Companhias de Caçadores Especiais, mas o exército não alinhava muito em "especiais", caso dos paraquedistas em 1958 (a companhia criada era designada de Companhia de Caçadores Paraquedistas), que acabaram por ser afetados à Força Aérea.

As Companhias Expedicionárias e as CCE passaram a ter um número, que foi seguindo a numeração que conhecemos.

Sobre a 342, nada encontrei.

Entretanto vou verificar outras fontes.

Abraço Zé Martins

Anónimo disse...


José Martins

segunda, 14/06, 15:20 (há 2 dias)


Boa tarde

Segue, em anexo, o que consegui encontrar sobre as Companhias de Caçadores Especiais, assim como a fase em que a constituição das mesmas teve lugar, e a causa da extinção das mesmas.

Abraço

Zé Martins

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Obrigado, Zé, tu não fazes a coisa por menos...Tens gosto e brio em tudo o quer fazes... Mais uma vez tiro-te o quico!...

Aprendi muito com o que já li... Ab., Luís

João Carlos Abreu dos Santos disse...

Logo de início, lê-se:
- «“Companhias de Caçadores Especiais” - Unidades de Infantaria criadas em 1959.»
Gostaria que neste 'post' fique referido, concisamente, qual o documento oficial consultado, publicado pelo Estado Maior do Exército, que permita afirmar - sem sombra de dúvidas -, ter sido determinada, «em 1959», a criação/formação de CCE's.
Obg

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Zé, confere a data em que o José Bento Ferreira de Almeida (1847-1902) fez a proposta, nas Cortes, na venda das colónias...

(...) Nasceu em 1847. Foi promovido a guarda-marinha em 1869 e a capitão de mar e guerra em 1901. Nomeado governador de Moçâmedes de 1878 a 1880. Em 10 de Junho de 1891 defendeu nas Cortes a venda das colónias (à excepção de Angola e de S. Tomé e Príncipe), como forma de pagar a dívida externa e fomentar o desenvolvimento do país, ideia que gerou uma violenta repulsa. Deputado pela primeira vez em 1884, foi reeleito em todas as legislaturas até 1901. Sobraçou a pasta da Marinha em 1895, num governo de Hintze Ribeiro, abolindo os castigos corporais usados na Armada. Fundou em Faro a Escola de Alunos Marinheiros do Sul. Quando faleceu, no ano de 1902, estava em Leone, presidindo aos trabalhos de transformação do couraçado 'Vasco da Gama'. (...)

http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/biografias?registo=Ferreira%20de%20Almeida

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Parece que era uma ideia obsessiva do homem...

Cronologia

Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 1900
Ferreira de Almeida defende venda das colónias

José Bento Ferreira de Almeida, antigo ministro da Marinha e Ultramar, defende na Câmara dos Deputados a venda das colónias (à excepção de Angola e de S. Tomé e Príncipe), como forma de pagar a dívida externa e fomentar o desenvolvimento do país. A questão dos crescentes deficits financeiros da monarquia constitucional estivera, aliás, na origem de um acordo que teria sido celebrado em 1898 entre a Inglaterra e a Alemanha prevendo a partilha de Angola, Moçambique e Timor, em caso de dificuldades que obrigassem a avultados empréstimos externos por Portugal. No ano seguinte, em função dos acontecimentos relacionados com a Guerra dos Boéres, a Inglaterra e Portugal renovam os tratados de Windsor, mantendo o status quo. Neste mesmo ano, Ferreira de Almeida será nomeado Par do Reino por D. Carlos I, enquanto António Enes, o vencedor das campanhas em Moçambique, fica de fora.

ano: 1900 | tema: Vida Política/Questão Colonial

http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/id?id=00008

José Marcelino Martins disse...

Caro Luís.

O livro consultado indica a data indicada.

Pode ter havido lapso na datação.