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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8392: Monte Real, 4 de Junho de 2011: O nosso VI Encontro, manga de ronco (6): Os apanhados pela objectiva do Manuel Resende (Parte I)

Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande (*)   > O nosso assessor jurídico, o Dr Jorge Cabral, especialista em direito penal, e celebrado criador da figura do Alfero Cabral, mais o fotógrafo que tirou esta série, o Manuel Resende, ex-Alf Mil At da CCaç 2585 do BCaç 2884, que esteve em Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, (1969/71). O Resende veio ao encontro acompanhado da esposa, Isaura Serra (o casal mora em Caxias / Oeiras).


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Da esquerda para a direita, o Eduardo Campos (Maia),o Hélder Sousa (Setúbal) e o Silvério Lobo (Matosinhos: esteve recentemente na Guiné-Bissau, ma sua 3ª viagem por terra; na ida apanhou um susto na Mauritânia..). Vieram acompanhados das suas caras metades, Manuela, Natividade e Linda...


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Do lado direito, reconheço o António J. Pereira da Costa e a Isabel, que vieram de Mem Martins / Sintra, e já são habitués dos nossos encontros... O António prometeu-me mais um poste para a sua série A Minha Guerra do Petróleo... (Temos um contrato para a produção de seis episódios e ele está a cumprir com o rigor do RDM; devo acrescentar que ele é o único coronel da tropa que eu conheço, "na reserva e em efectividade de funções")...



Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Aspecto parcial do início das hostilidades, os aperitivos no terraço da Sala D. Diniz, às 13h00 em ponto... Em primeiro plano, a Lígia (Espinho) e a Gina (Cascais)...


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > De que estarão a falar o Jaime Brandão (Monte Real / Leiria) e o Victor Barata (Vouzela) ? Só pode ser do blogue Especialistas da Base Aérea 12, Guiné 65/74 de que o Victor é o fundador e comandante... Conheço desde a Ameira, em 2006... Infelizmente, desta vez não conseguiu trazer o nosso Ruizinho, que  problemas de saúde retiveram em Viseu...



Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Mais amigos/as, camaradas e camarigos, na hora e local dos aperitivos: em primeiro plano, o Jero, o Zé Martins, a Manuela Martins, a Dina Vinhal, a Isaura Serra (de perfil)...



Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > O Juvenal Amado e o Carlos Silva (um dos fundadores e dirigentes da ONGD Ajuda Amiga, além de advogado e régulo... de Farim!)...

Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > De costas a Suzel (Óbidos), do lado esquerdo a Isaura Serra (Caxias / Oeiras), ao centro a Alice (Alfragide / Amadora) e do lado direito a nossa tabanqueira Felismina Costa (Agualva / Sintra) que veio acompanhada dos filhos, Cláudia e João Carlos


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Outro aspecto da sessão de aperitivos... Mais caras bonitas, simpáticas, amigas, solidárias...


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Mais camarigos, uns novos como o Francisco Varela, advogado, amigo do Jorge Cabral (ao canto esquerdo), outros já nossos velhos conhecidos  da Tabanca Grande: em segundo plano, o J. L. Vacas de Carvalho, o Eduardo Moutinho (Tabanca de Matosinhos), o José Armando F. Almeida e o Benjamim Durães (de costas)... Em primeiro plano, o António Estácio (guineense do chão de papel disfarçado de tuga que viveu boa parte da vida em Macau...), o açoriano Tomás Carneiro (de costas, se não me engano) e o Henrique Matos (açoriano disfarçado de algarvio de Olhão)... O Estácio, atenção, vai lançar por estes dias um novo livro, Nha Bijagós (Fiquem atentos à nossa Agenda Cultural).

Fotos: © Manuel Resende  (2011) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados. 

[ Selecção, edição e legendagem das fotos: L.G.]
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Nota do editor

(*) Vd. último poste da série > 8 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8387: Monte Real, 4 de Junho de 2011: O nosso VI Encontro,manga de ronco (5): Agradecimentos da Maria Luís / Paulo Santiago, com selecção de fotos de Miguel Pessoa


Guiné 63/74 - P8391: Parabéns a você (271): Ernesto Duarte, ex-Fur Mil da CCAÇ 1421/BCAÇ 1857 (Tertúlia / Editores)


PARABÉNS A VOCÊ

DIA 9 DE JUNHO DE 2011

ERNESTO DUARTE

NESTE DIA DE FESTA, A TERTÚLIA E OS EDITORES VÊM POR ESTE MEIO DESEJAR AO NOSSO CAMARADA ERNESTO DUARTE AS MAIORES FELICIDADES E UMA LONGA VIDA COM SAÚDE JUNTO DE SEUS FAMILIARES E AMIGOS.

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Notas de CV:

- Ernesto Duarte foi Fur Mil na CCAÇ 1421/BCAÇ 1857 que andou por terras do Óio, Mansabá, nos anos de 1965-1966-1967.

Vd. último poste da série de 7 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8385: Parabéns a você (270): Agradecimento de Belarmino Sardinha, aniversariante no dia 5 de Junho

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8390: Agenda Cultural (130): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (3): Convite para o dia 9 de Junho de 2011


1. Mensagem do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, com data de 5 de Junho de 2011:

Caríssimo Carlos,
Mando-te a notícia da próxima conferência, com o material, incluindo a foto do conferencista.

Um abraço amigo do
Carlos







Ciclo de conferências-debate
“Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961¬ 1974: história e memória(s)”

No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)”, José M. Salgado Martins, coronel reformado e mestre em História Insular e Atlântica pela Universidade dos Açores, proferirá, no próximo dia 9 do corrente (5.ª feira), a conferência “O Exército na Guerra do Ultramar: a experiência de um comandante de companhia”. O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.

Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, que teve início em 6 de Maio p. p., com a conferência do ten.-gen. Alfredo da Cruz “A Força Aérea na Guerra do Ultramar: experiência de um piloto de combate”.


O Coronel de artilharia José Manuel Salgado Martins é natural de Paços, distrito de Vila Real. Ingressou na Academia Militar em 1965. Desempenhou duas comissões de serviço como comandante de companhia: em Angola (1969-1971) e na Guiné (1972-1974). Colocado nos Açores em 1966, ali exerceu grande parte da sua vida profissional, tendo comandado o Grupo, depois Bateria de Artilharia de Guarnição n.º 1, o Regimento de Guarnição n.º 2, entre outras funções de comando. Licenciado em História e mestre em História Insular e Atlântica pela Universidade dos Açores, foi fundador e director do Museu Militar dos Açores desde 1999 até à sua passagem à reforma, em 2007. É autor de vários livros e artigos sobre temáticas ligadas à História Militar.
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8272: Agenda cultural (122): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (2) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 8 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8389: Agenda Cultural (129): Apresentação do livro Dias de Coragem e de Amizade, de Nuno Tiago Pinto, no dia 7 de Junho passado na sede da ADFA (Miguel Pessoa)

Guiné 63/74 - P8389: Agenda Cultural (129): Apresentação do livro Dias de Coragem e de Amizade, de Nuno Tiago Pinto, no dia 7 de Junho passado na sede da ADFA (Miguel Pessoa)





1. Em mensagem do dia 7 de Junho de 2011, recebemos do nosso camarada Miguel Pessoa, ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74, hoje Coronel Pilav Reformado, a reportagem que se segue, referente à apresentação do livro "Dias de Coragem e de Amizade", de Nuno Tiago Pinto.





APRESENTAÇÃO DO LIVRO “DIAS DE CORAGEM E DE AMIZADE





Em 7 de Junho decorreu nas instalações da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) a sessão de lançamento do livro “Dias de Coragem e de Amizade”, do jornalista Nuno Tiago Pinto, obra publicada pela Editora “A esfera dos livros”*.

Este jornalista passou anteriormente pela SIC Notícias e O Independente, e está desde 2006 ligado à revista Sábado, onde é subeditor da secção Portugal.

Na mesa de honra estavam o anfitrião, Comendador José Arruda, presidente da ADFA, ladeado pelo autor, Nuno Tiago Pinto, e Marta Paixão, da editora “A esfera dos livros”. Nos extremos da mesa sentavam-se ainda o fotógrafo Rafael G. Antunes, que colaborou neste livro, e o nosso camarada Carlos de Matos Gomes, autor do prefácio da obra.

Nas palavras de apresentação do livro, Matos Gomes realçou a franqueza e lealdade que ressalta dos depoimentos incluídos na obra. Por sua vez o autor referiu que este livro retrata os momentos mais dramáticos dos cinquenta entrevistados, ex-combatentes na guerra de África.

Com esta edição o autor pretendeu assinalar os 50 anos do início da guerra colonial. A tomada de contacto com as realidades vividas pelos entrevistados acabou por ultrapassar o objectivo inicial. Afinal, trata-se de aproximar as pessoas de episódios relativamente recentes da nossa História, mas que parecem longínquos para tantos, hoje em dia; e de dar voz aos antigos combatentes, para que eles pudessem de alguma forma relatar aquilo por que passaram – ou que ainda passam, na actualidade.

Após esta apresentação iniciou-se a sessão de autógrafos, que reuniu bastantes interessados. Por curiosidade refira-se que o autor aproveitou a oportunidade para solicitar aos presentes que autografassem o seu próprio livro, nos capítulos que diziam respeito aos entrevistados.

Miguel Pessoa


Giselda com Manuel Bastos, ex-combatente em Moçambique, DFA, autor do livro “Cacimbados – A vida por um fio”.

Carlos de Matos Gomes e José Arruda, presidente da ADFA.

O presidente da ADFA com o autor, Nuno Tiago Pinto.

A Giselda folheia o livro acabado de comprar. Sobre a mesa um segundo livro, a ofertar futuramente a alguém que o mereça…

Aspecto da assistência.

O autor Nuno Tiago Pinto, acompanhado pelo fotógrafo que colaborou neste livro, Rafael G. Antunes.

Aspecto da mesa. Ao centro reconhece-se o Comendador José Arruda, presidente da ADFA, ladeado pelo autor, Nuno Tiago Pinto, e Marta Paixão, da editora “A esfera dos livros”. Nos extremos, o fotógrafo Rafael Antunes e o Cor. Carlos de Matos Gomes.

José Arruda na introdução à obra.

Carlos de Matos Gomes, autor do prefácio do livro, tendo a seu lado Marta Paixão, da editora “A esfera dos livros”.

O autor durante a sessão de autógrafos.

Aspecto da fila formada para a sessão de autógrafos.

Chegada a sua vez, a Giselda cumprimenta o autor.

[Fotos e legendagem: © Miguel Pessoa (2011) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados]
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Nota de CV:

(*) Vd. poste de 6 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8380: Agenda Cultural (128): Lançamento do livro Dias de Coragem e de Amizade, de Nuno Tiago Pinto, editado pela Esfera dos Livros: Lisboa, sede da ADFA, Av Padre Cruz, dia 7 de Junho, 18h30

Guiné 63/74 - P8388: A minha CCAÇ 12 (18): Tugas, poucos, mas loucos...30 de Março-1 de Abril de 1970, a dramática e temerária Op Tigre Vadio (Luís Graça)

Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCAÇ 12 (1969/71) (*) > A sempre penosa progressão no mato...


Foto: © Arlindo T. Roda (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.  Todos os direitos reservados



Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCS/BART 2917 (1970/72) >  Um heli Al III, no heliporto de Bambadinca...



Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCS/BART 2917 (1970/72) >  Pescadores do Rio Udunduma, afluente do Rio Geba... Na margem direita do Geba Estreito começava o regulado do Cuor... No Sector L1, só havia dois destacamentos no Cuor: Missirá (1 Pel Caç Nat + 1 Pel Mil) e Finete (1 Pel Mil)... Era uma região (o regulado do Cuor), a sul do Oio,  onde o PAIGC se movimentava com relativa à vontade. Segundo o comando do BART 29917, a população sob o controlo do IN, nesta região, na península de Madina/Belel,  andaria à volta dos 1900 habitantes (**)...


Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCS/BART 2917 (1970/72) >  O Rio Geba (Estreito) em Bambadinca ou Bafatá (?)..
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Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > CCS/BART 2917 (1970/72) > O espaldão do morteiro 81... 

 Fotos: © Benjamim Durães (2010) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.  Todos os direitos reservados




A. Continuação da série A Minha CCAÇ 12 (*), por Luís Graç


(9) Março de 1970: Op Tigre Vadio, 300 homens na península de Madina/Belel, no regulado do Cuor


Esta foi seguramente a mais dramática (e talvez a mais temerária) operação conjunta que a CCAÇ 12 efectuou enquanto esteve de intervenção ao Sector L1, às ordens do Comando do BCAÇ 2852. Podia ter dado para o torto...

A missão confiada às NT era bater chamada península de Madina/Belel, no limite do regulado do Cuor, a fim de aniquilar as posições IN referenciadas do antecedente e eventualmente capturar a população que nela vivesse (espalhada por locais como Madina, Quebá Jilã, Belel e Banir, esta localização já no Oio).

Em Madina, localizada em MAMBONCÓ 8G-1, havia uma população sob controlo do IN, estimada em 1500 habitantes. Mais 400, em Banir, cuja localização era em MAMBONCÓ 8H-9 (**).

Segundo as informações de que se dispunha, existiria 1 bigrupo nesta região, pertencente à base do Enxalé e dispondo de 2 Morteiros 60, 1 Metralhadora Pesada Goryonov, além de armas ligeiras (Metr Degtyarev, Esp Kalashnikov, Pist Metr PPSH, etc).

Admitia-se também que este bigrupo estivesse reforçado com 1 grupo de Mort 82, pertencente ao Grupo de Artilharia de Sara-Sarauol [a noroeste de Madina/Belel, vd. carta de Mambonco].

A última operação com forças terrestres realizara-se em Fevereiro de 1969, não tendo as NT atingido o objectivo devido à fuga do prisioneiro-guia e ao accionamento dum engenho explosivo que alertou o IN. Verificaram-se ainda vários casos de insolação (Op Anda Cá)[ Vd. poste de 23 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1542: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (34): Uma desastrada e desastrosa operação a Madina/Belel ].



Veja-se este diálogo saboroso, mas surreal, entre o Ten Cor Pimentel Bastos, comandante do BCAÇ 2852, e o seu subordinado (e amigo), Alf Mil Beja Santos, comandante do Pel Caç Nat 52:


"- Meu Comandante, há duas noites que não durmo a pensar nesta operação que dentro de dias vem para o Cuor. O que me foi dito pelo Major Pires da Silva é que há dois destacamentos que deviam partir juntos e teme-se que não haja condições para tal. Gostava que revêssemos outras possibilidades para não deslocarmos mais de 300 militares em bicha, com todas as desvantagens. Por favor, peço-lhe como seu amigo que converse comigo em particular nas próximas horas. (...)


"O Pimbas cofiava o bigode, aclarou a voz, olhou-me com estima e não escondeu as suas dificuldades:
- Ouve lá, tu até és capaz de ter razão mas o Pires da Silva tem desenhado esta operação com minúcia e está muito determinado. Faz-me o favor de não o causticares, actua como se ele tivesse razão" (...).



Releia-se outro escrito do Mário, aqui publicado no blogue (em 29 de Junho de 2006):


(...) "Soube da Tigre Vadio  em finais de Fevereiro de 1970, quando o Major de operações de Bambadinca [, Sampaio,] me convidou para um passeio numa Dornier sobre os céus do Cuor. Foi uma viagem que permitiu medir o crescimento militar e populacional de Madina/Belel e a sua ligação a Sara/Sarauol, uma enorme base do PAIGC com um hospital de campanha.

"No regresso desse prolongado voo de reconhecimento, o oficial informou-me discretamente que lá para os finais de Março eu iria revisitar Madina. Era o que menos me interessava a 15 dias do meu casamento, que se veio a realizar na Sé Catedral de Bissau, [com a Cristina Allen]. O ano tinha-se iniciado da pior maneira. Desde que, em Novembro anterior, passara a prestar serviço em Bambadinca, não havia um dia de descanso: colunas ao Xitole, correio a Bafatá, noites na ponte de Udunduma, patrulhamentos alucinantes à volta da pista, toda ela bem iluminada, operações no Xime, emboscadas, segurança nas obras do alcatroamento da estrada Xime-Bambadinca" ...


Mais recentemente, em 5 de Março de 1970, forças heli-transportadas tinham destruído vários acampamentos na área de Mamboncó, reagindo o IN com mort 60 na região de Belel durante a Op Prato Verde. Os RVIS apontavam para a existência de uma razoável, e já mal dissimulada, rede de comunicações (trilhos bem batidos) que, do Oio, permitiam fazer infiltrações de homens e material, na zona leste, através do Sector L1.

Participaram na Op Tigre Vadio as seguintes forças (num total de 300 homens, incluindo carregadores civis que transportaram 2 morteiros 81, granadas de morteiro 81 e de bazuca, ... mas alguém se esqueceu dos jericãs com o precioso líquido chamado... água!):

(i) CCAÇ 2636 (2 Gr Comb) + Pel Caç Nat 52 (Destacamento A)

(ii) CCAÇ 12 a 3 Gr Comb reforçados (Destacamento B)

(iii) Pel Caç Nat 54 + 1 Esq Mort 81 / Pel Mort 2106 (Destacamento C).




Guiné-Bissau > Região Leste > Sector L1 (Bambadinca) > Missirá > 1970 > Pel Caç Nat 54 >  Uma unidade constituída por nharros, tugas e até turras!... A legenda é do açoriano Mário Armas de Sousa: " 1ª fila da direita para esquerda: do pessoal metropolitano, o primeiro sou eu, furriel miliciano Mário Armas; o terceiro é o 1º cabo Capitão; 2ª fila da direita para a esquerda: o primeiro é o soldado Amarante; o segundo é o soldado Bulo; o quinto é o furriel miliciano Inácio; o sexto é o 1º cabo Tomé; o nono é o soldado Samba; 3ª fila da direita para a esquerda: do pessoal metropolitano, o primeiro é o furriel miliciano Sousa Pereira; o quinto é o alferes miliciano Correia (comandante de pelotão); o sétimo é o 1º cabo Monteiro; o oitavo, africano, é o soldado Pucha (era guerrilheiro do PAIGC, foi capturado e ficou no nosso exército)"...


Foto: © Mário Armas de Sousa (2005) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.

O verdadeiro comandante das NT, envolvidas na Op Tigre Vadio, foi na prática o Alferes Mil Beja Santos, o nosso Mário, profundo conhecedor da região, na qualidade de comandante do Pel Caç Nat 52, agora colocado em Bambadinca. Depois do desastre da Op Anda Cá, repetiu-se a cena, com o comando do BCAÇ 2852 a querer fazer ronco, à conta dos pretos e dos açorianos... (Estava-se no término da comissão, não se quis sacrificar nenhumas das subunidades de quadrícula do batalhão, espelhadas pelo Sector L1)...


No 2º volume do seu livro de memórias (Diário da Guiné: 1969-1970: o Tigre Vadio), o próprio Mário dá a entender que esta missão terá sido uma espécie de prenda de casamento, mas envenenada… Antes de o deixarem ir a Bissau para casar, embora com baixa psiquiátrica (por ter levado uma porrada, não podia ir de férias...), o comandante do BCAÇ 2852, Ten Cor Pamplona Corte Real (que substituiu o famoso Pimbas), e o major Sampaio (que foi para o lugar do Pires da Silva), preparam-no para "o banho de sangue no corredor do Oio" (sic) (p. 271).

Quem são as forças que o comando de Bambadinca quer meter na boca do lobo, para vingar o desaire da Op Anda Cá ? Como se disse atrás, mais uma vez  "os pretos e os açorianos"...




A CCAÇ 2636, mobilizada pelo BII 18, tinha partido para o CTIG em 22/10/1969, ainda era portanto periquita (menos de seis meses de Guiné). Era comandada pelo Cap Mil Inf Manuel Medina e Matos. Passou por Có, Bafatá e Sare Bacar. Regressaria a casa em 6/9/1971. Em Março de 1970, a açoriana CCAÇ 2636 estava aquartelada em Bafatá. 

[Imagem à esquerda: Guião da CCAÇ 2636 a companhia açoriana a que pertenceu o nosso camarada João Varanda (Có/Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/70; Bafatá, Saré Bacar e Pirada, 1970/71)].

A africana CCAÇ 12, por sua vez, era comandada pelo Cap Inf C
arlos Brito, a escassos meses de ser promovido a major. Deste o fim da época das chuvas, que não tínhamos tempo para nos coçarmos... 


Desenrolar da acção:

Em 30 de Março de 1970, as forças empenhadas na Op Tigre Vadio concentrar-se-iam em Missirá (destacamento agora guarnecido pelo Pel Caç Nat 54, por troca com o Pel Caç Nat 52, comandado pelo Alf Mil Beja Santos, então conhecido como o Tigre de Missirá, que fora colocado desde Novembro de 1969 em Bambadinca).

A marcha em direcção ao objectivo (Madina e Belel) iniciou-se às 23h00.  Anteriormente, para despistar e confundir os olhos e os ouvidos do PAIGC em Bambadinca, as NT seguiram não para Finete (como seria normal), mas para Fá. Atravessaram o Rio Geba de sintex (uma cambança morosa...), e dali seguiram para Missirá.

Por falta de trilhos e por dificuldade do terreno, muito arborizado, não foi possível fazer a progressão por itinerários paralelos, como estava inicialmente previsto, pelo que o Dest B (CCAÇ 12) teve de seguir na rectaguarda do Dest C (Pel Caç Nat 52 + Esq Mort 81 /Pel Mort 2106).

Sancorlá só foi atingida três horas e meia depois, pelas 2.45h do dia 31 de Março, por dificuldades de orientação dos guias e pelas frequentes paragens no decorrer da acção.

Quase seis horas depois da partida, por volta das 4h40, fez-se uma paragem de meia hora para descanso do pessoal.

Atingir-se-ia Salà às 7h e Queba Jilã às 8h, não se tendo detectado até aqui quaisquer sinais da presença ou passagem do IN e utilizando-se sempre um antigo trilho, muito arborizado dos lados, o que impossibilitava a progressão por colunas paralelas.

Depois de um novo alto em que se entrou em contacto com o PCV [Posto de Comando Volante], as NT atingiram o início da península onde depararam, pelas 9h, com uma extensa cortina de fogo, em frente a Madina. Pediu-se então ao PCV novas indicações e orientação, uma vez que já não se podia cumprir o plano estabelecido para a batida a desenvolver em linha conjuntamente pelos Dest A e B.

Dada ordem pelo PCV para seguirem na direcção W, torneando a queimada linear feita pelo IN, as NT encontrariam um trilho muito batido no sentido N/S e na direcção de Belel.

Seguindo o trilho, iriam detectar por volta das 14h, no píncaro do calor, um acampamento IN do lado direito, composto por oito moranças de colmo e sete de adobo. O Dest A (Pel Caç Nat 52 + açorianos) tomou imediatamente posição para o assalto enquanto 1 Gr Comb do Dest B (CCAÇ 12) se dispunha de maneira a cortar a retirada ou o eventual afluxo de reforços vindos de Madina e os outros montavam à rectaguarda e à direita a fim de interceptar quaisquer fugas para Norte.

Desencadeado o assalto com bazuca, foi abatida imediatamente a sentinela e incendiadas as barracas de colmo. Como o IN reagisse com RPSH (costureirinhas) e RPG-2 enquanto iniciava a fuga para NW, foi aberto fogo de armas automáticas, dilagrama e morteiro 60.

O Dest C (Pel Caç Nat 54 + Esq Mort 81 / Pel Mort 2106), instalado na rectaguarda dos grupos de assalto,  fez fogo com os dois Mort 81, batendo a mata para onde os elementos IN se refugiaram. 
  


Os Gr Comb que montavam segurança à direita (CCAÇ 12), viram aparecer na orla da mata vários grupos fugindo para norte, pelo que imediatamente abriram fogo, tendo uma das granadas caído no meio dum grupo de 3 elementos que não mais foram vistos (sic). Numa rápida batida à orla da mata, encontraram-se muitos rastos de sangue que conduziam à mata onde o IN se internou.

Depois do assalto foram referenciados mais onze elementos abatidos e nove rastos nítidos de sangue na direcção NW, além de ouvidos gritos de dor nas imediações (segundo o relatório da Op Tigre Vadio). Na busca realizada ao acampamento, verificou-se haver numa das barracas a arder seis armas carbonizadas que pareciam ser Pist Metr PPSH. Também foi vista uma bicicleta no meio do incêndio, o que vinha comprovar a utilização por parte do IN daquele meio de transporte e comunicação no corredor do Oio.

As oito casas de colmo arderam completamente, tendo-se depois completado a destruição das sete casas de adobe, assim como de todos os meios de vida existentes. Foi impossível recolher ou capturar armamento ou munições pois o fogo ateado desenvolveu-se rapidamente, começando também a mata a arder devido ao vento que soprava.

No assalto ficou ferido o soldado Mauro Balbé (3° Gr Comb da CCAÇ 12), com um tiro no antebraço, além dum outro soldado do Pel Caç Nat 52 com um estilhaço de granada de RPG-2 no peito.

Devido ao violento ataque de abelhas que se seguiu, muito material e munições (principalmente o que era transportado pelos carregadores civis) ficaram abandonados, não tendo sido possível a sua recuperação total.

Entretanto, não se conseguiu pedir mais evacuações devida à avaria dos micros do único AN/PRC-10 que nessa altura ainda funcionava (!), nem aliás a DO e o helicóptero com o reabastecimento de água chegariam já a localizar as NT naquele dia. 



O que aconteceu nessa tarde ? Eis mais um excerto do testemunho Beja Santos, de 29 de Junho de 2009 (reproduzido, de resto, no seu livro de 2008):


(...) "Foi nessa altura que pedi um helicóptero para ir buscar água a Bambadinca. Negociámos uma clareira com o oficial aviador e, ao levantar, uma rajada estilhaçou o vidro. Ainda hoje me interrogo sobre a proveniência do fogo, e longe de mim insinuar que foi gente menos calma entre os nossos. O que interessa é que quando cheguei a Bambadinca, o Comandante [do BCAÇ 2852] perguntou-me porque é que eu deixara o teatro de operações. Olhei-o a direito e perguntei-lhe se ele sabia o que era um estado de desidratação total, desafiando-o a vir comigo...

"Lá regressei à mata cheio de garrafões, o helicóptero dançava com os vidros partidos, a ligação ar/terra não se fez e o oficial convidou-me a desembarcar com os garrafões num sítio qualquer. Perguntei-lhe se ele tinha consciência que não estávamos num filme de aventuras na selva e então levou-me até ao Xime, dizendo que regressava a Bissau e que depois da reparação me viria buscar. Até hoje. Dormi no Xime, sem nenhum êxito na tentativa de comunicar com as forças do Tigre Vadio" (...).



O helicóptero trouxe também o médico do batalhão, o Alf Mil Med Vidal nSaraiva... que acabaria por perder a boleia, de regresso a Bambadinca. Andou todo o resto da tarde, de 31, e toda a noite, do dia 1 de Abril, com a destroçada e desmoralizada tropa...


Os Destacamentos continuaram a progressão a corta-mato em direcção a Enxalé, transportando os feridos em macas (improvisadas) e amparando os elementos mais debilitados.

Devido à escuridão e à vegetação densa, os Destacamentos acabaram inevitavelmente a fraccionar-se, perdendo-se completamente a unidade de comando, enquanto o Pel Caç Nat 52 caminhava na vanguarda orientando-se pela bússola, uma vez que os guias, da inteira confiança do Alf Mil Beja Santos,  davam provas de não conhecer a zona. 



A progressão tornou-se, de resto, cada vez mais penosa devido aos crescentes casos de esgotamento físico e psicológico provocado pela marcha quase ininterrupta durante uma noite e um dia (31 de Março), e sobretudo pela terrível desidratação e pelo brutal ataque de abelhas.

Pelas 22h, as várias fracções dos Destacamentos que, embora seguissem trilho feito pelo Gr Comb que ia na frente, não tinham ligação visual ou contacto-rádio entre si, estacionaram para pernoitar a uns 8 quilómetros do Enxalé.

Reiniciou-se a marcha, ao amanhecer, a 1 de Abril, depois dos 3 Destacamentos se reorganizarem, tendo o grupo da frente atingido o Enxalé por volta das 10h da manhã, com o auxílio do PCV que orientou o deslocamento. A maior parte do pessoal, porém foi transportado de viatura a partir do cruzamento de São Belchior, depois de se ter sofregamente dessedentado com água trazida em bidões. (Assisti a cenas que julgava nunca poder ver em vida, e que são reveladoras do mais básico instinto de sobrevivência do ser humano; essas cenas inspirara-me o texto poético, já aqui publicado, O Relim Não é um Poema).


Em resultado da acção das NT, o IN sofreu quinze mortos (entre referenciados e confirmados), dez feridos confirmados e baixas prováveis, não sendo possível discriminar os elementos combatentes dos elementos pop. (Cito o relatório da operação).

Desta operação o Comando colheu os seguintes ensinamentos, conforme também consta no dito documento:

(i) A surpresa conseguida deve-se ao facto de se ter atingido o objectivo pelas 14h, hora que o IN abranda a vigilância por que sabe que as NT fazem habitualmente um alto entre as 11h e as 16h;

(ii)  Outra razão foi ter-se convencido que as NT retiravam devido à cortina de fogo que havia lançado ao capim;

(iii) Um ataque de abelhas tem pior consequências que uma flagelação, pois que naquele caso as NT entram em estado de pânico, abandonando armamento e equipamento num instinto de defesa e tornando impossível a manobra de comando.
 Faz-se por fim, para os devidos efeitos,  a transcrição da mensagem 1404/C do Com-Chefe (Rep Oper):  



COM-CHEFE MANIFESTA SEU AGRADO REALIZAÇÃO RESULTADOS OBTIDOS OP TIGRE VADIO. Fontes consultadas:


(i) Diário de um Tuga, de Luís Graça. Manuscrito.

(ii) História da Companhia de Caçadores 12 (CCAÇ 2590): Guiné 1969/71. Bambadinca: CCAÇ 12. 1971. Cap. II. pp. 28-29.Policopiado

(iii) História do BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). Policopiado

(iv) Santos, Mário Beja - Diário da Guiné: 1969-1970: o Tigre Vadio. Lisboa: Círculo de Leitores / Temas & Debates. 2008. 

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Guiné 63/74 - P8387: Monte Real, 4 de Junho de 2011: O nosso VI Encontro, manga de ronco (5): Agradecimentos da Maria Luís / Paulo Santiago, com selecção de fotos de Miguel Pessoa


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Ao centro, a Maria Luís, em representação do pai, Paulo Santiago. Ladeada pela Alice e o António Graça de Abreu.


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Humberto (sempre muito acarinhado por todos/as) e Giselda

Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Três camaradas da FAP: Jorge Narciso (Cadaval), Giselda Pessoa  (ou Antunes, apelido de solteira) (Lisboa) e Jaime Brandão (Monte Real / Leiria) (que não precisa de convite formal para integrar a nossa Tabanca Grande)


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Mário Bravo e Maria Lília (Porto)


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > José Brás e Mariana (Montemor-O-Novo)


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > António Fernando Marques  e Gina (Cascais)


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Torcato Mendonça e Ana (Fundão).



Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande > O Antóno Estácio (engenheiro técnico agrícola, tal como o Paulo Santiago, andaram a estudar juntos em Coimbra; vai lançar em breve novo livro, de temática guineense), o nosso minino Zé Manel (uma simpatia!, trazido com ternura pelo Manuel Joaquim) e o Victor Tavares (, de Recardães, Águeda) que trouxe a Maria Luís. 


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande > A belíssima Sra Wang Hai e o seu honorável esposo...


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande > Em terceiro plano, Tomás Carneiro (Ponta Delgada, São Miguel, RA Açores) (foi avô neste dia, estava felicíssimo); em segundo plano, da esquerda para a direita: Jorge Rosales (Cascais), José Fernando Almeida (Óbidos, veio acompanhado pela esposa, Suzel) e Henrique Matos (Olhão); em primeiro plano, o J.L. Vacas de Carvalho (Lisboa), não se conseguindo identificar o camarada que está de costas.


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > O nosso grupo do fado: da esquerda para a direita, David Guimarães (Espinho, evio acompando com o amor da sua vida, a nossa já histórica Lígia), Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria) e José Luís Vacas de Carvalho (Lisboa).


Monte Real  > Palace Hotel > 4 de Junho de 2011 > VI Encontro Nacional da Tabanca  Grande  > Fernando Gouveia (Porto), autografando o seu livro Na Kontra Ka Kontra (Encontros, desencontros)

Fotos: © Miguel Pessoa (2011) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.


1.Comentário do nosso camarigo Paulo Santiago (Águeda), com data de ontem, ao poste P8374 (*):

Camarigos:

Ainda não tive muito tempo para falar com a minha filha, Maria Luís, cheguei de França quando ela se apressava a ir para Castelo Branco [, onde frequenta a licencitura em solicitadoria, ] mas apercebi-me que gostou de participar no nosso VI Encontro (*).

Eu tinha algum receio, apesar de ela se ter voluntariado a ir, de vir de lá sem desejos de voltar a ver-se no meio de tantos cotas da idade do pai, mas surpreendeu-me pela positiva.

Da pequena conversa que tivemos, fiquei a saber que foi acarinhada pela Alice, que ficou ao lado do  Sr. [António Graça de] Abreu,casado com uma Sra. chinesa [, a dra. Wang Hai], e que gostou de o ouvir falar de diversos assuntos.

Também falou com o Sr. [Joaquim] Mexia, com o Sr.Humberto [Reis], também com um meu colega da Escola Agrícola de quem não recordava o nome ( António Estácio,digo eu).


Falou ou falaram com ela outros camaradas dos quais não conseguiu recordar os nomes nos breves instantes em que falámos.

Apreciei o gesto que teve em comprar o NA KONTRA KA KONTRA, autografado pelo autor, Fernando Gouveia.

Termino agradecendo a todos os camaradas que fizeram com que a  minha filha se sentisse bem num ambiente um pouco estranho para ela. Já foi duas ou três vezes a almoços à Tabanca Pequena [, em Matosinhos,] mas aí, foi comigo,o que faz alguma diferença.

Abraço a todos, Paulo Santiago


[ Revisão / fixação de texto / edição e legendagem de fotos / título: L.G.]
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Nota do editor:

Vd-último poste da série > 7 de Junho de 2011 >Guiné 63/74 - P8383: Monte Real, 4 de Junho de 2011: O nosso VI Encontro, manga de ronco (4): Fantástico, a todos os níveis (Mário Bravo)