segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Guiné 63/74 - P2505: Bibliografia (14): Diário da Guiné, 1968-1969: Na Terra dos Soncó. O livro do Mário Beja Santos, o nosso livro (Virgínio Briote)


Lisboa > Círculo de Leitores > Capa do livro do Mário Beja Santos, Diário da Guiné 1968-1969: Na Terra dos Soncó.

Foto: Círculo de Leitores (2008). (Gentileza da Dra Isabel Mafra, da Editora Temas e Debates)



Mário Beja Santos é assessor principal da Direcção-Geral do Consumidor. Autor dos programas televisivos 10 Milhões de Consumidores e Come e Cala, colaborou ininterruptamente na rádio durante mais de vinte anos, escreve na imprensa diária e regional, é autor de livros sobre consumo, consumidores e qualidade de vida, professor do ensino superior, fundador da União Geral de Consumidores e da Plataforma Saúde em Diálogo, foi vice-presidente do Conselho Consultivo de Consumidores da Comissão Europeia e Director da Associação Europeia de Consumidores.
Era uma vez um menino alferes que chegou à Guiné e foi lançado no regulado do Cuor, no Leste, em 1968. A sua missão principal era proteger o rio Geba, garantindo a sua navegação, indispensável para a continuação da guerra.
O alferes comandava dois aquartelamentos e alguns dos soldados mais valentes do mundo: caçadores nativos e milícias, gente que vivia no Cuor, em Missirá e em Finete. Mas havia outras missões, para além de proteger o rio: emboscar, patrulhar, minar, atacar e defender, garantir um professor para as crianças, reconstruir os quartéis flagelados, levar os doentes ao médico, praticar a justiça com o régulo, um destemido Soncó, neto de Infali Soncó que derrotara Teixeira Pinto no dealbar do século XX.
Era uma vez um alferes que aprendeu a trabalhar com um morteiro 81, a emboscar na calada da noite, a enterrar os mortos e a levar os moribundos às costas.
Era uma vez um alferes que se deslumbrou com as terras dos Soncó e que resolveu escrever um diário para se manter vivo e lembrar aos entes queridos que se estava a fazer um homem.
A partir daquela guerra, Cuor e os Soncó viveram sempre no coração do alferes. Era uma vez...
(da contra-capa do livro).
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Lançamento em 6 de Março de 2008, na Sociedade de Geografia de Lisboa

Está confirmada a data para 6 de Março, pelas 18:30 horas, na Sala Algarve, da Sociedade de Geografia de Lisboa, Rua Portas de Santo Antão, 100 (edifício do Coliseu dos Recreios).

Este livro nasceu neste blogue e pertence a todos. As receitas de uma das suas edições reverterão para uma obra que os tertulianos designarão, a seu tempo (Mário Beja Santos).
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Notas de vb:

1. Programa provisório

13H00 : Almoço na Casa do Alentejo (se o nº de inscritos se justificar, negociaremos um preço económico);

14H30 : Sociedade de Geografia : visita cultural guiada, onde poderemos apreciar as Artes Balanta, Bijagó e Nalú.

15H30 : Reunião da Tertúlia presente em sala gentilmente posta à nossa disposição pela Sociedade de Geografia de Lisboa. Para esta reunião iremos preparar uma agenda, tendo por base as questões que se prendem com o nosso blogue.

18H30 : Apresentação do livro Diário da Guiné 1968-1969 : Na terra dos Soncó.

Apresentação a cargo do escritor Mário de Carvalho e General Lemos Pires.

2. Inscrições para almoço : até ao dia 15 Fevereiro (para qualquer editor do blogue)

3. Entrada livre para a apresentação do livro

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das notas de LG:

(...) iremos fazer tudo para que este dia seja uma festa e uma grande oportunidade de convívio tertuliano da malta do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.

Vd. post de 27 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P2002: Blogoterapia (29): O Mário escreve com a mesma teimosia, perseverança, paixão e coragem com que ia a Mato Cão (Luís Graça)(...)
É claro que vamos fazer uma festa...


Mário Beja Santos nas terras dos Soncó.
Foto de Mário Beja Santos. Direitos reservados.
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vd tb artigo de :

Luís Graça> 11 de Janeiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2429: Lançamento do meu/nosso livro: 6 de Março de 2008, na Sociedade de Geografia, com Lemos Pires e Mário Carvalho (Beja Santos)

2 comentários:

Anónimo disse...

Os ambientes Guineenses retratados por Beja Santos, desde as gentes até ao clima, dos muitos sacrificios até às poucas alegrias, mas principalmente o relacionamento humano que ele retrata, após 40 anos, foi-me transmitido durante o ano inteiro de 1980, por muitas dezenas ou centenas de guineenses, enquanto trabalhava na construção da estrada Bissau-aeroporto, que em projecto era Av. Unidade Guiné Caboverde.
Se eu nessa altura soubesse que passados 28 anos ia ver um livro retratar aquilo que aqueles homens,alguns que trabalhavam comigo na TECNIL, e imensas mulheres, todos eles me transmitiam, e que iria haver uma tertulia como este blog, tinha feito uma recolha dos nomes, postos, naturalidades, e até fotos, de, principalmente praças, mas tambem muitos furrieis e alferes, que constantemente aquele povo me vinham perguntar se conhecia ou tinha visto, que com a maior saudade me falavam das peripécias que hoje leio nos escritos de Beja Santos, e de outros tertulianos evidentemente.
Tudo os relatos que me eram transmitidos, tanto amim com a outros portugueses, eram passados em toda a Guiné.

Sou o maior fã de Beja Santos.

Antº Rosinha

Anónimo disse...

A guerra do ultramar foi uma guerra estupida sem fundamento onde morreu muita gente, e por fim acabou por ser entregue a outros que ficaram lá a explorar, ouro diamantes etc, e Portugal não teve voto na matéria , podiamos ser um dos paises mais ricos da Europa e agora somos o quê?