domingo, 7 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13581: Convívios (622): I Encontro de paraquedistas do Oeste... Lourinhã, 6 de setembro de 2014... Parte I: As primeiras imagens


Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste >  Aspeto parcial da cerimónia de homenagem aos combatentes, e em especial ao aold paraquedista Carlos Alberto Ferreira Martins, (1950-1971) natural de Toledo. freguesia de Vimeiro, que pertenceu à CCP 123 / BCP 12, morto na região Canjadude, região de Gabu, no leste da Guiné, em 15/4/1971. É um dos vinte lourinhanenses mortos na guerra colonial (seis dos quais na Guiné).



Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste  > Aspeto parcial da cerimónia de homenagem aos combatentes. No uso da palavra, o António Basto, vicepresidente da AVECO.


Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste  > Alguns dos antigos paraquedistas  devidamente perfilados, e envergando a sua boina verde. Cantara, no fim, com garra e galhardia, o "Hino dos Boinas Verdes" . O grupo pertence à Associação dos Pára-quedistas Tejo Norte, com sede em Oeiras.


Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste >   O nosso camarada Jaime Bonifácio Marques da Silva, que teve a iniciativa deste encontro, organizada pela AVECO - Associação dos Veteranos do Oeste. com o apoio da Câmara Municipal da Lourinhã e da União de Freguesias da Lourinhã e Atalaia. Usaram da palavra, além do Jaime Silva,  o major general paraquedista reformado Avelar de Sousa (que comandava a CCP 123 em 1970 quando morreu o Cralos Martins, o presiente da edilidade local, João Duarte,  e o presidente da direcção da AVECO, Fernando Castro.



Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatenets do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Parquedistas do Oeste > Coroa de flores, oferta da autarquia local, que foi depositada na base do monumento. À esquerda, o presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, engº João Duarte que teve três irmãos na guerra colonial.


Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > Coroa de flores depositada junto ao monumento.



Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > Aspeto parcial do monumento, inaugurado há 9 anos.



Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > Estandarte da Associação de Pára-quedistas Tejo Norte, com sede em Oeiras, e cujo lema é "Icarus Ultra Mortem" (Ícaro para sempre, ou para além da morte, traduzindo à letra).



Lourinhã > Largo António Granjo > Monumento aos Combatentes do Ultramar > 6 de setembro de 2014 > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > Estandarte da AVECO


Lourinhã > > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > 6 de setembro de 2014  > Estádio municipal da Lourinhã > Aguardando os saltos de paraquedas. Aspeto (parcial) da assistência. Foi pena que o espetáculo não tenha sido do conhecimento da população local.


Lourinhã > > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > 6 de setembro de 2014  > Estádio municipal da Lourinhã > Aguardando os saltos de paraquedas. Um ave de rapina de grande porte (ou Ícaro, disfarçado de ave de rapina...) quis associar-se a este espetáculo  que alguns, como eu, viram pela primeira vez ao vivo... Para os antigos paraquedistas presentes foi um reavivar de emoções...


Lourinhã > I Encontro dos Paraquedistas do Oeste > 6 de setembro de 2014  > Estádio municipal da Lourinhã >  Um dos três jovens paraquedistas que saltaram ao fim da manhã: dois rapazes e uma rapariga. Três saltos perfeitos, e em segurança.


1. Foi um primeiro encontro e uma bonita jornada de confraternização dos ex-paraquedistas do Oeste que serviram nos teatros de operações de Angola, Guiné e Moçambique durante a guerra colonial.

A iniciativa partiu do nosso grã-tabanqueiro Jaime Bonifácio Marques da Silva, ex-alf mil, 1ª CCP/BCP 21 (Angola, 1970/72) e de outros paraquedistas sócios da AVECO - Associação dos Veteranos Combatentes do Oeste, com sede na Lourinhã.

O ncontro contou com a presença de mais de uma centena de antigos combatentes, com destaque para antigos praças, sargentos e oficiais paraquedistas (incluindo 2 oficiais generais), oriundos da região do Oeste (Estremadura).

O encontro começou por volta das 9h30 com a concentração e recepção dos convidados junto ao monumento dos combatentes, na Lourinhã.  Meia hora depois, celebtrou-se una missa de acção de graças na igreja de Santo António, a 50 metros do monumento. Às 11h00 teve início a cerimónia de homenagem aos veteranos falecidos bem como a comemoração do 9º aniversário do monumento. Os participantes  seguiram depois para o estádio municipal local onde se realizou uma prova de saltos de paraquedas.

O convívio  prosseguiu durante a tarde com um almoço  no restaurante “O Braga”, no Vimeiro (e que teve 114 inscrições, segundo a organização)

Temos alguns vídeos que apresentaremos num próximo poste, a par de excertos do discurso do Jaime Bonifácio Marques da Silva. Encontrei alguns camaradas da CCP 121 e CCP 123 / BC 12, que serviram na Guiné, alguns do meu tempo (1969/71). (LG)

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados.

_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 3 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13565: Convívios (621): Encontro do pessoal da CART 6250, realizado no dia 24 de Agosto de 2014 em Leiria (Luís Marcelino)

4 comentários:

Luís Graça disse...

Lenda de Dédalo e Ícaro

Dédalo era um construtor e um escultor muito competente de Atenas que caiu em desgraça por ter assassinado Talo. Acolhido com amizade pelo rei Minos de Creta, Dédalo refugiou-se com o filho Ícaro na Ática. Foi incumbido de construir um labirinto para guardar o terrível Minotauro, filho da Rainha Pasifae, mulher de Minos, e de um touro. Minotauro era portanto um monstro, metade homem e metade touro, que se alimentava de carne humana. O labirinto era tão perfeito que até Dédalo teve dificuldade em sair dele.
O rei Minos, como castigo pelo facto dos Atenienses lhe terem matado o filho Androgeu, tomou a cidade de Atenas e impôs um tributo anual de sete rapazes e sete raparigas para alimentar o Minotauro. Ao fim do terceiro tributo, Teseu, filho do rei de Atenas, ofereceu-se como uma das vítimas, a fim de salvar a sua Pátria do flagelo que os atingia. Ao chegar a Creta, Ariadne, filha do rei Minos, apaixonou-se pelo jovem Teseu e, com a ajuda de Dédalo, deu ao jovem um novelo de fio que guiou o herói para fora do labirinto. Furioso com a traição de Dédalo, o rei Minos mandou-o encerrar, juntamente com o seu filho Ícaro, numa ilha de onde não podiam fugir sem autorização do rei. Dédalo começou então a imaginar uma fuga. Recolheu penas de aves e, unindo-as com cera, construiu asas para si e para o filho. Conseguiram assim voar até uma ilha vizinha, mas Ícaro, entusiasmado com o sucesso da experiência, continuou a voar cada vez mais alto, não dando ouvidos a Dédalo, que de terra o advertia para não voar alto de mais, por causa do sol. Como se aproximou demasiado do sol, este derreteu a cera das asas e Ícaro caiu no mar Egeu, afogando-se para grande desgosto de Dédalo, que mais não pôde fazer do que observar e chorar a morte do filho. A ilha, onde caiu o corpo do jovem Ícaro, recebeu o nome de Icária.

Reproduzido com a devida véna da Infopédia:

Fonte

Lenda de Dédalo e Ícaro. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-09-07].
Disponível na www: .

Luís Graça disse...


Quantas associações de paraquedistas existem em Portugal ? Contei pelo menos umas 26 só neste sítio, na Net, mas devem ser mais... Por exemplo, a Associaão dos Pára-quedistas Tejo Norte não constam desta lista (Vd. "Tropas Pára-quedistas Portuguesas")


http://www.paraquedistas.com.pt/60503/70603.html

Vê-se que os nossos camaradas paraquedistas mantêm ainda, passados estes anos todos, um forte espírito de corpo...

O Jaime Silva e outros antigos paraquedistas da região Oeste parece mostrarem interesse em criar uma secção prórpia no interior da AVECO.

José Marcelino Martins disse...

Extrato da História da Companhia de Caçadores nº 5, estacionada em Canjadude. Acção de apoio ao Páras.

15 de Abril de 1971
Acção tipo patrulha de combate com emboscada, à região de Liporo, constituída por 1 grupo de combate, sob o comando do Alferes Miliciano Alexandre Rodrigues Martins.
Resultados: As NT foram emboscadas durante o encontro com as tropas paraquedistas tendo resultado um ferido, que veio a falecer no H.M. 241.

Luís Graça disse...

Zé Martins, grande "gato preto" da CCAÇ 5 (Canjadude, 1968/70):

Essa história parece estar mal contada, como muitas outras passadas na nossa "querida Guiné"... Ou pelo menos, parece haver versões diferentes dos acontecimemtos que provocaram o ferido grave da CCAÇ 5. a que te referees (e que posteriormente veio a morrer, no HM 231, em Bissau)... bem como da emboscada que se seguiu, e que provocou 2 mortos e vários feridos entre os páras, quando se preparavam para subir para as viaturas, no regresso a Nova Lamego... Entre os mortos está o meu conterrâneo Carlos Martins que era do 3º pelotão da CCP 123 (e que habitualmente fazia serviço na messe graduados da CCP 123, em Nova Lamego).

A versão que me contou o ex-1º cabo Santos, apontador da MG 42, do 4º pelotão da CCP 123 - um camarada aqui do Sobral da Lourinhã - não coincide totalmente com a versão "oficial"...

O homem da CCAÇ 5 (aquertelada em Canjaude) que foi gravemente ferido (e que viria a morrer mais tarde) seria um guia e picador, africano, que terá sido confundido com um "turra"...

A embosacada aos páras (e às forças da CCAÇ 5 que trouxeram as viaturas, e que vinham a picar a estrada para Canjadude) ocorreu depois deste "incidente", já terminada a operação em que estiveram envolvidos os páras...

O Santos disse-me que os turras leevaram as duas armas dos mortos da sua companhia... e que o resultado poderia ter sido bem pior se o grupo inmimigo emboscado tivesse esperado que as forças da CCP 123 tivessem tomado os seus lugares nas viaturas...

Esta foi versão que ouvi (e que gravei...) da boca do ex-1º cabo Santos, no estádio municipal da Lourinhã, enquanto esperávamos os saltos de paraquedas...

Mas temos sempre que sujeitarmo-nos ao "contraditório" quando ouvimos versões de acontecimentos de guerra que ocorreram há mais de 40 anos...

Vou procurar o Santos para reconfirmar a sua versão que reproduzo aqui por alto...

De qualquer modo, aqui vai a minha solidariedade para com os camaradas da CCP 123/BCP 12 que sogfream este revés na região de Canjude, Desconhecia completamente as circunstâncias em que morreu o meu conterrâneo Carlos Martins.