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Desterrado…
Quando voltarás, amigo?
Te espero no mesmo cais, amigo,
Donde partiste há tanto tempo.
Nunca mais soube de ti.
Minha esperança é que estejas bem
E um dia regresses.
Já pouco falta a ambos…
Voltas que a vida tem.
Te coube a ti este passo duro,
Naquela hora do começar de tudo.
Quando o sonho é rei
E eterno o tempo.
Sei que ias para o Sul,
Lá nos confins do mar.
Foste tentar teu fado.
Como se um desterro.
Era assim a lei.
Onde faltava tudo…
Berlim, 9 de Dezembro de 2015
8h55m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 6 de dezembro de 2015 Guiné 63/74 - P15450: Blogpoesia (426): No meio da Ponte (Joaquim Luís Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728)
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