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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26721: Recordações de um fulacundense (Armando Oliveira, ex-1º cabo, 3ª C/BART 6520/72, 1972/74) - Parte II

 





Foto nº 1A,1B e 1




Foto nº 2A e 2




Foto nº 3 e 3A


Foto nº 4


Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > 
Apesar de terem "parentes no mato", os fulacundenses, de etnia biafada, tinham uma boa relação com a tropa que, de resto, lhes fornecia a "bianda". A população era de  539 almas, na sua  maioria biafadas (336), uma minoria de balantas (120), manjacos (74) e fulas (9), segundo a história da unidade (BART 6520/72, 1972/74).

Fulacunda, com a guerra (e a passagem da sede de circunscrição para Tite) perdeu muita da sua importância de outrora. Passou a ser apenas posto administrativo. Tinha apenas uma casa comercial, lutando com muitas dificuldades de abastecimento. 

Fotos do álbum do Armando Oliveira, natural do Juncal, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses; vive no Porto.

Fotos (e legendas): © Armando Oliveira (2025). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1.  O Armando Oliveira, ex-1º cabo,  3ª C/BART 6520/72, "Os Serrotes" (Fulacunda, 1972/74), pertencia  ao 3º Pelotão, comandado pelo nosso amigo, camaradada e grão-tabanqueiro  Jorge Pinto, e passou há dias a sentar-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 901. 


 É meu  conterrâneo,  da minha segunda terra, Marco de Canaveses, embora viva no Porto.  Trabalhou 37 anos, como civil,  no Hospital Militar Dom Pedro V, Porto. Tem página do Facebook.

Tem uma bela coleção de "slides" da Guiné, que mandou digitalizar. Uma parte dessas imagens já foram publicadas em postes do José Claudino da Silva, e nomeadamente na série "Ai, Dino, o que te fizeram"...

 Voltou  â Guiné-Bissau 4 vezes, tendo sempre passado por Fulacunda. 

Publico hoje mais alguns fotos do seu álbum. Mandou-me pelo correio uma "pen"  com o seu espólio fotográfico, que só  hoje pude ver, depois de regerssar à Lourinhã, após quinze dias de estadia na Quinta de Candoz, cuja estação de comboio mais próxima é justamente o Juncal... Passei lá várias vezes nestas "férias pascais". 

Obrigado, Armando, pela tua generosidade:  a "encomenda" chegou à minha caixa do correio na Lourinhá. Obrgado pela "pen" com as  tuas fotos e os ficheiros com a história do teu batalhão. Vamos publicando.  
 
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5 comentários:

JOAO CRISOSTOMO… disse...

Caro camarada Armando Oliveira,
Embora as minhas paragens sejm bem longe de ti ( eu vivo em Nova Iorque) permite-me dar-te um abraço de Boas vindas. Além de sermos camaradas pelos laços forjados na Guiné, ambos pertencemos agora à Tabanca Grande e podemo-nos comunicar e partilhar coisas através deste fabuloso blogue, e por outros meios como o E mail ou telefone se assim quiseres.Gostei, muito mesmo, das fotos neste post. fizeram-me sentir mesmo na Guiné. Se alguma vez fores a Nova Iorque... avisa! terei muito gosto em te conhecer pessoalmente. A não ser que, como eu, tenhas "repentinos desejos e momentos de aventura" e queiras aparecer em Algés no encontro da "Magnífica Tabanca da Linha". É no dia 29 de Maio, quinta feira, e começa às 12.30. O Luís Graca e muita gente que gostarás de conhecer vão lá estar… O "Régulo dos magníficos” é o “Magnífico' Manuel Resende
Um parte - mantenhas do João Crisóstomo

Tabanca Grande Luís Graça disse...

João e Armando, já não é a primeira vez que vem malta expressamente do Porto para participar num almoço-convívio da Magnífica Tabanda da Linha!...Por que não organizar-se uma "excursão" (de comboio é mais barato e mais rápido!) ?...

JOAO CRISOSTOMO… disse...

João Crisóstomo, ainda na Eslovénia:
E como organizar essa excursão de comboio ou de outra maneira qualquer?
Há alguém da zona do Porto que queira organizar e fazer os necessários contactos? Eu costumava fazer essas coisas, mesmo de Nova Iorque, nos tempos em que as pessoas atendiam o telefone. Mas agora com estes novos meios de comunicação digitais estou sempre perdido. Para facilitar tenho-me voluntarizado para ser eu a iniciar as chamadas telefónicas, não só para Portugal mas para toda a parte do mundo. Mas ... agora é sempre uma frustração. Em 1995 fui creditado ter coordenado com sucesso a campanha (sobretudo internacional, ) sobre Foz Coa com um telefone e um fax. Penso que agora com todos estes modernos meios digitais eu nunca conseguiria fazer o que consegui fazer então.
Isto para dizer que gostaria de ver camaradas do Porto e de outros lugares, mas nem sei como nem a quem pedir...
Se alguém ler isto e o poder fazer... será para mim um herói e terá o meu (e de todos, creio) reconhecimento e admiração.



Anónimo disse...

120 habitantes de Fulacunda, de etnia Balanta ????

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Embora não assinado, o comentário anterior é pertinente. O Jorge Pinto sempre apontou aqui para 400 habitantes, quase todos de etnia biafada. Os 536 habitanteds (incluindo 120 balantas) é um valor indicado na história da unidade (BART 6520/72, 1972/74, que tinha sede em Tite).