(Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)
Fonte: Casa Comum | Instituição:Fundação Mário Soares e Maria Barroso | Pasta: 05222.000.141 | Título: Júlio de Carvalho, Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes | Assunto: Os combatentes cabo-verdianos Júlio de Carvalho [Julinho], Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes [da Silva] jogando xadrez numa base do PAIGC | Data: 1963 - 1973 | Observações: Valdemar Lopes da Silva foi professor no Centro de Instrução Política e Militar (CIPM) do PAIGC, a partir de 1970 | Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral | Tipo Documental: Fotografias
Citação:
(1963-1973), "Júlio de Carvalho, Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_43496 (2025-5-31)
(Reproduzido com a devida vénia...)
Fonte: Casa Comum | Instituição:Fundação Mário Soares e Maria Barroso | Pasta: 05222.000.141 | Título: Júlio de Carvalho, Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes | Assunto: Os combatentes cabo-verdianos Júlio de Carvalho [Julinho], Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes [da Silva] jogando xadrez numa base do PAIGC | Data: 1963 - 1973 | Observações: Valdemar Lopes da Silva foi professor no Centro de Instrução Política e Militar (CIPM) do PAIGC, a partir de 1970 | Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral | Tipo Documental: Fotografias
Citação:
(1963-1973), "Júlio de Carvalho, Tchifon, Cláudio Duarte e Valdemar Lopes", Fundação Mário Soares / DAC - Documentos Amílcar Cabral, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_43496 (2025-5-31)
(Reproduzido com a devida vénia...)
1. Comentário do José Belo, o (e)terno régulo da Tabanca da Lapónia de Um Homem Só (oficial do exército dos "tugas", e jurista na Suécia, reformado):
Data - domingo, 1/06/ 2025, 23:02
Assunto - Fronteira cultural ?
Caro Luis
A caixa da fotografia é de facto uma caixa de xadrez de marca muito conhecida na Suécia.
Caro Luis
A caixa da fotografia é de facto uma caixa de xadrez de marca muito conhecida na Suécia.
Eram muitos, e diversos, os fornecimentos efectuados pela Suécia ao PAIGC.
Curiosamente, em talvez milhares de fotografias dos Camaradas da Guiné por nós observadas, não existe uma única com um tabuleiro de xadrez.
Matraquilhos, póquer de dados, damas, lerpa, e talvez uma pseudossofisticada partida de bridge no Clube Milar de Santa Luzia em Bissau ou … em resguardados Comandos de Batalhão.
Mas, xadrez? Ficaria para os “turras”?
Abraço do J. Belo
2. Comentário do editor LG:
Zé Belo, boa pergunta, melhor observação (**)... "Fronteira cultural ?"...
Eu sei que o xadrez era cultivado na Suécia com grande entusiasmo ... Na guerra, nos sítios por onde passei, não me lembro de facto de ver um tabuleiro de xadrez... Mas isso não faz ciência... O mais vulgar eram os jogos de cartas, a "vermelhinha", a lerpa, a sueca, o king, talvez o bridge...
Nunca gostei de jogar cartas... Alegava sempre que era daltónico, não sabia distinguir as copas das espadas...Também não me lembro de ver tabuleiros de damas nos nossos quartéis... (O meu pai, que era um excelente jogador de damas, aprendeu em Cabo Verde, quando lá foi "expedicionário", em 1941/43)...
O Movimento Nacional Feminino podia oferecer um tabuleiro (de xadrez, de damas)... Se calhar nunca ninguém pediu à Cilinha (*)...Não sei se Salazar gostava de xadrez...Sei que gostava da Cilinha... E a Cilinha gostava de nós... E nós gostávamos da Guiné... Estivemos lá 13 anos, em pré-guerra e em guerra. E continuamos a gostar: a prova é este blogue que já fez 21 anos em 23 de abril passado...
_______________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 1 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26871: Recordações de um furriel miliciano amanuense (Chefia dos Serviços de Intendência, QG/CTIG, Bissau, 1973/74) (Carlos Filipe Gonçalves, Mindelo) - Parte VI: o pesadelo do tenente-coronel: as batatas e o frango congelado!...
(**) Último poste da série > 8 de agosto de 2023 > Guiné 61/74 - P24539: Questões politicamente (in)correctas (58): Ainda a própósito do eventual recurso ao "trabalho forçado" (teoricamente abolido em 1961, por Adriano Moreira) (Cherno Baldé)
(*) Vd. poste de 1 de junho de 2025 > Guiné 61/74 - P26871: Recordações de um furriel miliciano amanuense (Chefia dos Serviços de Intendência, QG/CTIG, Bissau, 1973/74) (Carlos Filipe Gonçalves, Mindelo) - Parte VI: o pesadelo do tenente-coronel: as batatas e o frango congelado!...
(**) Último poste da série > 8 de agosto de 2023 > Guiné 61/74 - P24539: Questões politicamente (in)correctas (58): Ainda a própósito do eventual recurso ao "trabalho forçado" (teoricamente abolido em 1961, por Adriano Moreira) (Cherno Baldé)
23 comentários:
Uma "pista" para explicar o interesse pelo xadrez parte do "Julinho" e outros combatentes do PAIGC: terão passado pela Europa de Leste, e nomeadamente pela ex-URSS, onde o xadrez chegou a ser um "desporto nacional"...
Perguntei ao "Big Brother": O Putin joga xadrez ?
Dito pelo ChatGPT:
(...) Não há evidências públicas confiáveis de que Vladimir Putin seja um jogador assíduo ou particularmente habilidoso de xadrez. Embora ele já tenha sido fotografado ocasionalmente ao lado de tabuleiros de xadrez em eventos oficiais ou culturais na Rússia — um país com uma longa e rica tradição no jogo — não há registros consistentes de que ele jogue com frequência ou em nível competitivo.
A ideia de que Putin "joga xadrez" muitas vezes é usada metaforicamente na mídia e em análises políticas, sugerindo que ele é um estrategista calculista em geopolítica. Mas isso não significa que ele realmente pratique o jogo com regularidade. (
Em Cufar, 73/74 joguei muitas vezes xadrez com o alferes Eiriz, o oficial das Transmissões no nosso CAOP 1. Normalmente era depois do jantar, na nossa pequeníssima messe de oficiais, ao lado do gabinete do capitão miliciano Dias da Silva, comandante da C. Caç 4740.
Logo ao lado tínhamos as valas para onde mergulhávamos em caso de ataque do PAIGC. No meu caso, naquela maravilhosa colónia de férias, Cufar sur Cumbijã, aconteceu quatro vezes. Não nos deixavam jogar xadrez em paz.
António Graça de Abreu
Não me lembro de na nossa messe se jogar xadrez, os jogos mais vulgares eram as damas, a lerpa, o king e o rummy, este muito parecido com o bridge, ao que sei. Os mais solitários jogavam paciências de cartas. Tínhamos também uma mesa de ténis para destilar as gorduras(?).
Cá fora jogava-se a bola no campo de futebol ou contra as paredes dos dormitórios, onde havia alguém a centrar a bola e outros a cabeceá-la, conforme a habilidade que tinham, para uma baliza imaginária, onde estava um guarda-redes de ocasião.
Eu nunca fui grande jodador de cartas, mas uma noite aventurei-me a jogar lerpa. Ao fim de pouco tempo tinha já perdido 100 "paus". O 1.º Rita chegou-se a mim e disse-me: "Vinhal. deixe-me ocupar o seu lugar".
Ao fim de algum tempo, tinha ele ganho já uma boa maquia, levantou-se e discretamente deu-me os 100 pesos que havia perdido. Aceitei o dinheiro e a lição e, nunca mais na minha vida joguei cartas a dinheiro.
Carlos Vinhal
No Cachil C. caç. 557 havia quem jogasse Damas: Ganhar um jogo ao capitão Ares era caso raro. Mas como diz o camarada Graça Abreu, também no Cachil por vezes o jogo era interrompido pelo som das costureirinhas do PAIGC a quererem entrar: Não no jogo; mas sim no aquartelamento. Abraço Colaço.
E ainda bem, Carlos... Alguns de nós, vieram da Guiné com uma ou mais "adições" (condições de dependência compulsiva, quer de substâncias (como ou álcool ou tabaco, não hvai droga...) quer de comportamentos (jogo, secxo e até compras).
É sabido, dizem os psicólogos, que a adição afeta os cinhecimentos, atitudes e comportamentos, incluindo os pensamentos e as emoções, levando a um desejo intenso e dificuldade em controlar o uso ou a prática da atividade, não obstante as suas consequências negativas). Conheço famílias destruídas por adições como o sexo, o jogo ("gaming"), a droga, o álcool, o "shopping" (compras)...E agora temos a Internet, os videojogos, os "casinos on line", as redes sociais, a pornografia...
Virgílio Teixeira (by email)
1 junho 2025 16:30
Luis, fiz este comentário e ao publicar dizia : A publicar, mas depois disse que havia um erro.
Deve ser o que aconteceu com os outros que não reparei.
Podes agora se quiseres meter este por favor.
Obrigado, virgilio
Comentário ao poste P26873
XADREZ
Sei que Salazar vinha muitas vezes a S. Martinho do Campo, à casa dos famosos donos do império têxtil da Flor do Campo, Abílio F. Oliveira, que era mais conhecido lá nesses sítios como o Batateiro.
Era tudo muito secreto, poucos sabiam, mas o pessoal da casa sabia de tudo. Nos anos 80 e tal, quando andei por lá na minha actividade, falava-se de Salazar que frequentava os Batateiros para ir jogar. Nunca soube o quê. Mais para conviver com gente do regime.
Note-se que S. Martinho do Campo, é uma povoação, mas era uma aldeia naquele tempo, a uma dúzia de quilômetros entre Santo Tirso e Guimarães, passando por Moreira de Cônegos e Vila das Aves.
Muito escondida para quem vinha do Terreiro do Paço!
O Batateiro, sem perjúrio, devia ser de pouca cultura, mas grande comerciante e industrial e de bons conhecimento. Não o conheci, mas sim um dos filhos e a filha que passou a dominar o Império após a morte do dito.
Ouvi muitas histórias, que não vou aqui descrever tudo. Um dos filhos da D. Fernanda, filha do Senhor 'Avilio' (ali só se falava por VVVês) um dia questionado pela mãe, quando ele passava o tempo sem nada fazer, excepto desportos, piscinas, ténis, automóveis, e outras, que lhe pergunta porquê ele não faz nada? Resposta: "Oh mãe somos ricos ou não?!".
O Senhor Avilio negociava no seu escritório com outros clientes ou fornecedores, quando um deles lhe disse que estava com sede, precisava de beber. O Senhor Avilio diz para ele: "Oh, pá, vamos já a OVAR beber um copo!"...O outro, incrédulo, disse-lhe: "Beber um copo a Ovar, tão longe?"... O Senhor Avilio diz-lhe: "Vamos aqui ao nosso BAR!"
Nem OVAR nem VAR...
Abraço
Virgilio Teixeira
Enquanto estive em Mansabá (na primeira metade de 1970 ) joguei muitas vezes xadrez com o ex-capitão Carreto Maia, CMDT da CCAÇ 2403. Os jogos eram no bar de oficiais (preferencialmente junto ao balcão, que era feito de cimento e pedra se bem lembro), que obviamente poderia proporcionar alguma "proteção". Não me lembro de quem era o tabuleiro nem a sua origem. Registo que não tinha ar condicionado como na Amura em Bissau.
Abraço,
Ernestino Caniço
Jogar à batota na messe?
Nunca o fiz! Sómente no abrigo e com muito recato. E quando não havia batota havia xadrez e paciências.
A propósito, mandei pela manhã um mail ao Luís com uma foto dum jogo de xadrez.
Grande abraço
Eduardo Estrela
Virgílio, no Porto contaram-me há anos (o meu cunhado, que é economista e gestor como tu, reformado, e também esteve na EPAN, a tirar a mesma especialidade que tu, só que não foi à guerra, por um problema de saúde, e tendo depois conhecido bem o meio empresarial do Norte, sobretudo na área da indústria do calçado...).
É uma anedota que envolve o Conde de Riba d’Ave e o seu filho, e passada no Porto, ali na Batalha, onde ambos iam engraxar os sapatos... No tempo do Estado Novo, pois claro, talvez no pós-guerra..Já encontrei, na Net, diferentes versões da anedota, mas podemos considerar esta "estória" um clássico, delicioso e picaresco exemplo do "humor de classe" dessa época. Tem os ingredientes todos, qb, com algum sarcasmo social à mistura, na tradição do Bordalo Pinheiro, o criador da figura do Zé Povinho.
O filho do Conde de Riba d’Ave, sempre janota, costumava sentar-se na Batalha para engraxar os sapatos.
Feito o serviço, sempre com esmero, pagava com uma nota gorda! ... Da primeira vez, o engraxador não sabia como agradecer tamanha generosidade, uma nota de cinquenta paus !...
— Muito obrigado, excelência! Isto é uma g'anda gorjeta, daquelas se lhe tirar o chapéu! Bem haja, Vossa Excelência, e Deus lhe pague!
Ao que o rapaz respondeu, com a altivez aristocrática própria de um filho de conde:
— Não é gorjeta nenhuma. É para não dizeres que foi o filho do Conde de Riba d’Ave que não te pagou como devia ser o teu trabalho.
O engraxador, que era vivaço e finório, respondeu-lhe também com piada:
— E Vossa Excelência também não diga que fui eu que lhe engraxei os sapatos. Se não ainda perco a freguesia...
Bom, no dia seguinte, aparece o Conde, também a engraxar os sapatos. Feito o serviço, ele puxa de uma moeda e paga ao engraxador, de acordo com a tabela. E nada de gorjeta!...
O engraxador, irónico, observou:
— Então, senhor Conde ?!... Não deixa aqui nada para a caixinha das esmolas ? Ainda ontem o filho de Vossa Excelência deixou-me uma nota de 50 paus de gorgeta...
— Pois é, o meu filho pode dar gorjetas, porque tem um pai rico... Mas eu não tenho nem nunca tive um pai rico!
E já que estamos em maré de anedotas, esta também é do Conde de Riba d'Ave, um verdadeiro "cromo" no Norte (encontrei-a na Net):
Certo dia, o Conde de Riba d’Ave passeava pela propriedade, com os seus cães de caça, quando viu um grupo de trabalhadores a almoçar sentados no chão, debaixo de uma árvore. Aproximou-se e perguntou:
— Então, meus bons amigos, matando a malvada ?
Um dos trabalhadores respondeu com humildade:
— Sim, excelência. Um bocado de broa com sardinha para enganar o estômago.
Ao que o Conde, acenando com a cabeça, acrescentou:
— Ah! Como eu compreendo. Também eu, quando não tenho "foie gras"… passo bem sem comer.
Luís, não generalizes porque nem todos os Condes eram aristocratas ou de "sangue azul".
Aqui em Leça havia o Conde de Leça, José Leite Nogueira Pinto, cujo título lhe foi concedido por D. Carlos, que não passaria para a sua descendência. Por acaso ele e a esposa não tiveram filhos. São ainda do meu tempo, ele terá morrido teria eu 15 anos. Lembro-me sim do carro verde e do motorista sempre a limpá-lo. Tinham uma casarão que eu admirava através dos portões com grades em ferro forjado.
O Conde de Riba D'Ave foi o mesmo caso, só que o título foi atribuído pelo Papa Pio XII.
Quando vieres ao Porto, repara no prédio mesmo ao fundo da Avenida da Boavista, gaveto com a avenida Montevideu, em direcção à Foz, era da família Riba D'Áve.
Antes do 25 de Abril, tinham um iate fabuloso atracado em Leixões com alimentação permanente de eléctrica fornecida por nós (APDL). Acho que foi tudo por água abaixo, aparecendo mais tarde outro magnata, também da zona do Ave, o senhor Manuel Gonçalves que tinha um iate, com bandeira australiana também atracado no Porto de Leixões. Já agora, contava-se que o comandante levava o iate para o Algarve, mas o senhor Manuel Gonçalves preferia ir de carro e só lá é que desfrutava do seu luxo.
Coisas de condes e afins.
Carlos Vinhal
Leça da Palmeira
Obrigado, Carlos, eu sei que a nobreza em Portuagl extinguiu-se com a República, em 1910...Mas muita dela, em Portugal, já não era "de sangue azul"... As grandes famílias foram sendo "decapitadas", ao longo das diversas dinastias... E no final da Monarquia, gozava-se á brava com os títulos nobiliárquicos: "Foge, cão, que te fazem barão !.. Para onde me fazem visconde ?!" (frase jocosa atribuída a Almeida Garret)...Conde, visconde e barão eram "mato" no tempo do senhor Dom Carlos e Dom Manuel II, os últimos reis de Portugal...E depois, com a República e o Estado Novo (e agora, no regime democrático), passámos todos a ser "come(nda)dores"...
Já não importa quem era o Conde de Riba D'Ave (Raul Ferreira, 1895 - 1974), nascido em Riba D' Ave (terra onde tenho um bom amigo, e nosso grão-tabanqueiro, o Abílio Machado...). As anedotas sobre este "cromo" social não deixam de ter a sua piada, satirizando as vaidades dos homens...(Penso que no Porto se trocam facilmente os dois nomes, o Raul, Conde de Riba d'Ave, e o Delfim, Comendador).
Outra anedota do nosso Conde... (Não confundir com o Comendador Delfim Ferreira, 1888- 1960, irmão mais velho do Raul, também nascido em Riba D'Ave, ambos filhos do industrial têxtil Narciso Ferreira, 1862- 1933; o Delfim chegou a ser considerado o homem mais rico de Portugal na década de 50 e o seu nome está associado à Casa de Serralves),
Certa vez, o Conde cavalgava pela sua quinta e viu um rendeiro a olhar demoradamente para o cavalo.
— Gostas do meu cavalo? — perguntou o Conde, todo vaidoso.
— Muito, excelência! Só não sei o quem vale mais, se o cavalo… se o cavaleiro.
O Conde largou uma gargalha, respondendo:
— Não vês que é o cavalo, ó homem ?!... Eu fui herdado, ele foi comprado.
Luís
Também não me recordo ter visto jogar xadrez na Guiné. Nem nas messes que frequentei ou por onde passei a caminho de operações (Bambadinca, Bafatá, Catió, Buba, Nova Lamego).
Jogos de cartas sim. Vários, incluindo a "lerpa", que foi o tema ou o ambiente do post P25596 de 3 JUN 2024, adaptado do meu livro "Cambança Final".
Abraço
Alberto Branquinho
O António Teixeira Roda é hoje um craque das damas... Foi meu camarada na CCAÇ 12... Nunca o vi jogar damas em Bambadinca...
Presidente emérito da Federação Portuguesa de Damas... É de Leiria, vive em Setúbal.
Os gajos operacionais não tinham tempo nem cabeça para jogar xadrez...
O stress operacional era muito intenso...
Mas far-nos-ia muito bem jogar xadrez...
A malta preferia a lerpa para descarregar a adrenalina
... E algumas "tainadas"!
Virgilio Teixeira (by email)
3 jun 2025 00:24
Tenho uns comentários ainda do poste do xadrez, que não acabei por razões de querer falar mais sobre isso.
O Carlos Vinhal tocou lá em certos assuntos, que eu conheço muito bem.
Os condes de Riba d'Ave, os Condes de Vizela, o Manuel Gonçalves da TMG -Têxtil Manuel Gonçalves de Famalicão, o filho viveu aqui em Vila do Conde, casado com a Sandrinha, que agora vivem em Famalicão, e têm uma coutada de caça grossa, privativa, o filho , neto do MG, casou e mora aqui num palacete, eram e são da geração dos meus filhos. Gente de muito guito ...
Os condes têm por aqui n rua onde morei, casas apalaçadas, era para cá que vinha essa malta do interior, à procura das águas termais gélidas deste mar...
O mundo é pequeno, mas a Tabanca é Grande.
abraço
Virgilio
Demonstrando que ainda estamos vivos,de uma simples partida de xadrez entre dois “turras” na mata surge um foguetorio de alegres comentários.
Abraço do J.Belo
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