Lisboa > Av Fontes Pereira de Melo > 15 de setembro de 2012 > Arte urbana (ou "street art"), pintura mural em prédios devolutos... Dizem que ajuda a "climatizar" os nossos pesadelos, medos, ansiedades, perplexidades, incertezas, angústias, individuais e coletivas... Lisboa é já uma cidade de referência para os fãs da "arte urbana"... que não deve ser confundida com o "vandalismo" de alguns grafiteiros...
Fotos: © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados
1. Continuação dos depoimentos dos membros da nossa Tabanca Grande sobre a questão O Que Fazer Com Este Blogue ? (*)...
Recorde-se aqui algumas das regras básicas do nosso convívio bloguístico, á sombra do simbólico poilão da Tabanca Grande: por exemplo, (i) não nos insultamos uns aos outros; (ii) não usamos, em público, a 'linguagem de caserna'; (iii) somos capazes de conviver, civilizadamente, com as nossas diferenças (políticas, ideológicas, filosóficas, culturais, étnicas, etc.); (iv) somos capazes de lidar e de resolver conflitos 'sem puxar da G3'; (v) todos os camaradas têm direito ao bom nome e à privacidade; (vi) não trazemos a "actualidade política" para o blogue, etc.
Recorde-se ainda mais algumas ideias da nossa "política editorial": (vii) O blogue não é nenhum porta-estandarte, nenhum porta-voz, nenhuma bandeira de nenhuma causa... (viii) Somos independentes do Estado, dos partidos políticos e das associações da sociedade civil que de uma maneira ou de outra possam representar e defender os direitos e os interesses dos ex-combatentes portugueses (ou guineenses); (ix) Somos sensíveis aos problemas (de saúde, de reparação legal, de reconhecimento público, de dignidade, etc.) dos nossos camaradas e amigos, incluindo os guineenses que combateram, de um lado e de outro, mas enquanto comunidade (virtual) não temos nenhum compromisso para com esta ou aquela causa por muita justa ou legítima que ela seja... (x) Em todo o caso, a solidariedade, a amizade e a camaragem são valores que procuramos cultivar todos os dias.
Mais comentários, sugestões ou críticas serão bem vindos! (LG).
Mais comentários, sugestões ou críticas serão bem vindos! (LG).
(xii) Armando Pires, 12/9/2012
Percebo o estado de alma do Henrique Cerqueira. É em tudo igual ao meu. Todavia, ainda que sendo "relativamente" novo nesta casa, deixem-me dizer que, se já despejamos bombarda, uns sobre os outros, quando o filme da guerra não tem o guião do nosso acordo, no dia em que aqui trouxermos a politica, matamo-nos.
Abraços, armando pires
(...) Em relação ao que diz o Henrique, e para ser muito rápido porque neste momento não tenho grande disponibilidade para me alongar, acho que ele tem toda a razão e não vejo qualquer carácter intempestivo na mensagem/alerta que ele faz. Acho até bastante pertinente.
O que devemos fazer é e dar-lhe continuidade, não desistir de forma nenhuma, pelo contrário devemos-nos empenhar, ainda com mais força,e avançar, sempre em frente, deteminados.
um grande abraço a todos.
fernando súcio,
Nota do editor:
Último poste da série > 18 de setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10402: O Nosso Livro de Estilo (5): O que fazer com este blogue ? (Parte I) : Depoimentos de H. Cerqueira, L. Graça, A. Branquinho, J. Manuel Dinis, J. Mexia Alves, J. Amado, Manuel L. Sousa, José Martins, Hélder Sousa e Eduardo Estrela
Abraços, armando pires
(xiii) Carlos Pinheiro, 12/9/2012
Caros camarigos: Penso que os dois, cada um à sua maneira, estão cheios de razão. O blogue tem regras que devem ser cumpridas ou então, se houvesse um consenso alargado, essas regras poderiam vir a ser alargadas, o que será sempre dificil de concretizar consensualmente. Mas enquanto as regras forem as que são, devem ser cumpridas.
Mas de facto, os governantes, todos, que nunca nos respeitaram, que nos souberam mandar para a guerra como carne para canhão, sem condições, basta lembrar como eram feitas as viagens nos porões, sem água para se tomar banho, sem qualquer tidpo de conforto, etc., e depois aqueles 25 meses cumpridos também sem condições desde ofardamento até às instalações militares que não existiam e foram sendo construidas à mão, como era possivel, que até os restos mortais dos nossos camaradas que por lá tombaram tinha a familia que pagar o seu transporte para que eles também pudessem regressar e por isso é que por lá ficaram muitas campas, a maioria delas ao abandono - é bom lembarmo-nos destes pormenore - que viemos e nunca ninguém nos ligou patavina e a prova é a provocação do complemento de pensão que um senhor, que era falador e agora anda calado, inventou, complementp este, se calhar,com estes apertos todos, também irá acabar, se calhar está a chegar a hora para dizermos, alto e bom som, que afinal ainda há muitos sobreviventes que também têm direito a opinião e acima de tudo a ser respeitados.
Caros camarigos: Penso que os dois, cada um à sua maneira, estão cheios de razão. O blogue tem regras que devem ser cumpridas ou então, se houvesse um consenso alargado, essas regras poderiam vir a ser alargadas, o que será sempre dificil de concretizar consensualmente. Mas enquanto as regras forem as que são, devem ser cumpridas.
Mas de facto, os governantes, todos, que nunca nos respeitaram, que nos souberam mandar para a guerra como carne para canhão, sem condições, basta lembrar como eram feitas as viagens nos porões, sem água para se tomar banho, sem qualquer tidpo de conforto, etc., e depois aqueles 25 meses cumpridos também sem condições desde ofardamento até às instalações militares que não existiam e foram sendo construidas à mão, como era possivel, que até os restos mortais dos nossos camaradas que por lá tombaram tinha a familia que pagar o seu transporte para que eles também pudessem regressar e por isso é que por lá ficaram muitas campas, a maioria delas ao abandono - é bom lembarmo-nos destes pormenore - que viemos e nunca ninguém nos ligou patavina e a prova é a provocação do complemento de pensão que um senhor, que era falador e agora anda calado, inventou, complementp este, se calhar,com estes apertos todos, também irá acabar, se calhar está a chegar a hora para dizermos, alto e bom som, que afinal ainda há muitos sobreviventes que também têm direito a opinião e acima de tudo a ser respeitados.
Não sei se entendi bem a "provocação" para que fossem feitos comentários à conversa entre dois amigos, mas de momento, é o que se me oferece dizer nesta altura em que o país deveria ter a Bandeira Nacional à meia haste por tanta patifaria que muitos têm vindo a fazer, ao longo dos anos, a este País à beira mar encravado, nomeadamente a quem menos tem e mais precisa.
Um abraço solidário para todos, mas, perdoem-me, especialmente para aqueles que estão mesmo a psssar as passas do Algarve, que são cada vez mais. Carlos Pinheiro
(xiv) David Guimarães, 13/9/2012
Entendendo e comungando do espirito do nosso camarada na revolta que se gera e com razão - afirmo -, acho que estes comentários contudo não cabem no nossoblogue... Ele tem a sua definição inicial, não tem tido grandes desvios do essencial e do que se pretende e isso para mim tem rido todo o valor.
Um abraço solidário para todos, mas, perdoem-me, especialmente para aqueles que estão mesmo a psssar as passas do Algarve, que são cada vez mais. Carlos Pinheiro
(xiv) David Guimarães, 13/9/2012
Entendendo e comungando do espirito do nosso camarada na revolta que se gera e com razão - afirmo -, acho que estes comentários contudo não cabem no nossoblogue... Ele tem a sua definição inicial, não tem tido grandes desvios do essencial e do que se pretende e isso para mim tem rido todo o valor.
Nunca nos ultrapassamos para além do que se pretende - MEMÓRIAS E RELATOS DA "NOSSA" GUERRA (Guiné)- , sendo que embora sempre um motivo político foge totalmente do âmbito do espírito que nos fez estar aqui a todos...
A indignação ou protestos contra o governo - podendo ser justos, acho que não cabem de todo no nosso canto, portanto tenho uma opinião bem formada de que - nada seja aflorado nesse sentido aqui, na nossa caserna.
Esta minha opinião tem a força que tem, mas que não veja eu isto aflorado no blogue- aí então pensarei que não estou enquadrado e que se desvirtua os princípios aceites por quem cá entrou e faz parte desta grande caserna..
Todos temos as nossas opiniões e concretas sobre o assunto Governo sendo que uns concordam, outros duvidam e outros acham mal - mas não cabe escrever isso no nosso blogue que é pluralista, respeita o pensar de cada cidadão e essencialmente faz o relato da guerra na Guiné e só....
Um forte abraço David, ex Furr Mil At. Art e Minas e Armadilhas, Cart 2716 do Bart 2917 - 1970 1972 (...)
(xv) Lázaro Ferreira, 13/9/2012
Luis, sem ler o que o Henrique escreve, deixar implícito na tua resposta de opinião sábia; na verdade, o blogue não pode ser um espaço de ideias, nem uma cartilha de religião e política; será um espaço imaterial de memórias! Como referes, somos um povo bipolar …, e também muito rico, muito pobre, muito culto e muito analfabeto ou num linguagem erudita, ausência de literacia. …, apesar de tudo gosto muito deste meu nosso Portugal;
Como te referi num email atrás, estou com um projeto ao nível profissional que me obriga a alargar horizontes em face da grave crise que há alguns anos assola este no Portugal e que não se vê a última ondulação calma deste nosso mar tenebroso, em que os nossos marinheiros, na linguagem dos Lusíadas, não conseguem dobrar o cabo das tormentas e passar para além da Taprobana (ilha de Moçambique: como não tenho em mão os Lusíadas não sei se a palavra está bem escrita). (...)
Um abraço amigo e bom ano. Lázaro.
(xv) Lázaro Ferreira, 13/9/2012
Luis, sem ler o que o Henrique escreve, deixar implícito na tua resposta de opinião sábia; na verdade, o blogue não pode ser um espaço de ideias, nem uma cartilha de religião e política; será um espaço imaterial de memórias! Como referes, somos um povo bipolar …, e também muito rico, muito pobre, muito culto e muito analfabeto ou num linguagem erudita, ausência de literacia. …, apesar de tudo gosto muito deste meu nosso Portugal;
Como te referi num email atrás, estou com um projeto ao nível profissional que me obriga a alargar horizontes em face da grave crise que há alguns anos assola este no Portugal e que não se vê a última ondulação calma deste nosso mar tenebroso, em que os nossos marinheiros, na linguagem dos Lusíadas, não conseguem dobrar o cabo das tormentas e passar para além da Taprobana (ilha de Moçambique: como não tenho em mão os Lusíadas não sei se a palavra está bem escrita). (...)
Um abraço amigo e bom ano. Lázaro.
(xvi) Beja Santos, 13/9/2012
Luís, Este blogue, tanto quanto sei, propicia as condições para se falar da Guiné, do passado ao presente. Como todas as arenas onde não há pensamento único, enriquece-se os mais desvairados contributos. Há blogues para tratar os problemas atuais, relacionados com a crise que nos assola e muitos outros.
Luís, Este blogue, tanto quanto sei, propicia as condições para se falar da Guiné, do passado ao presente. Como todas as arenas onde não há pensamento único, enriquece-se os mais desvairados contributos. Há blogues para tratar os problemas atuais, relacionados com a crise que nos assola e muitos outros.
Graças às facilidades do digital, podemos saltar de blogue em blogue, consoante as matérias. Não estou nada arrependido de me cingir à Guiné, terra que amo profundamente. Não tenho angústias em demarcar as minhas preocupações, utilizando as diferentes redes sociais e outros meios de comunicação.
O que fazer com este blogue? Mantê-lo disponível para todos os que combateram na Guiné, naquele tempo. E também refletir sobre a Guiné de hoje, com base em princípios. Nada mais tenho a responder-te, tal e tanto gosto do que contribuo a teu lado, e pondo a circular para centenas de confrades, aberto ao mundo. Recebe um abraço de um amigo que te estima profundamente, Mário.
(xvii) Carlos Rocha. 13/9/2012 [, foto não disponível; penso que é apenas nosso leitor, não estando formalmente registado na Tabanca Grande; entrou aqui neste debate pro mão do Manuel Luís Sousa, salvo erro]
(xvii) Carlos Rocha. 13/9/2012 [, foto não disponível; penso que é apenas nosso leitor, não estando formalmente registado na Tabanca Grande; entrou aqui neste debate pro mão do Manuel Luís Sousa, salvo erro]
(...) Em relação ao que diz o Henrique, e para ser muito rápido porque neste momento não tenho grande disponibilidade para me alongar, acho que ele tem toda a razão e não vejo qualquer carácter intempestivo na mensagem/alerta que ele faz. Acho até bastante pertinente.
Têm de se dar umas pedradas nos charcos. Basta de sermos os carneirinhos mansos que vamos para onde nos empurram. O caminho que as coisas levam só pode conduzir a que amanhã os nossos, filhos já não, porque esses também já têm obrigações de cidadania e por isso devem estar ao nosso lado, mas os nossos netos com toda a razão possam dizer: “que covardes que os nossos avós foram ao terem-nos deixado o país que deixaram, ou se quisermos ir mais além, com toda a legitimidade e num âmbito mais alargado, dizer: “que porcaria de europa nos deixaram” ou porque não até: “que merda de mundo é este em que nos deixaram”.
Neste momento penso que já ninguém tem dúvidas que a origem de tudo isto está na globalização (chinisação) sem regras que os mesmos, e sempre os mesmos que todos conhecemos e não o podemos negar, e que estão sempre na origem do quede mal acontece para viverem à tripa forra, nos impingiram.
Posto isto e dado realmente não ter na minha mão a solução, porque essa está nos poderes, só tenho qu eme disponibilizar, seja pela escrita, seja mesmo pela vinda para a rua, por vontade própria e por convicção, juntar-me aqueles que me convencerem de forma honesta a actuar junto com eles para tentar que as coisas mudem em vez de ficar comoda e covardemente instalado de pantufas na minha zona de conforto à espera que os frutos me venham ter à mão sem eu fazer o que quer que seja para isso, porque é o que acontececom os acomodados que “pensam” que estarão sempre muito bem na vida e por isso não se dispõem afazer o que quer que seja e quando abrem a boca é só para defenderem o seu status quo.
Posto isto e dado realmente não ter na minha mão a solução, porque essa está nos poderes, só tenho qu eme disponibilizar, seja pela escrita, seja mesmo pela vinda para a rua, por vontade própria e por convicção, juntar-me aqueles que me convencerem de forma honesta a actuar junto com eles para tentar que as coisas mudem em vez de ficar comoda e covardemente instalado de pantufas na minha zona de conforto à espera que os frutos me venham ter à mão sem eu fazer o que quer que seja para isso, porque é o que acontececom os acomodados que “pensam” que estarão sempre muito bem na vida e por isso não se dispõem afazer o que quer que seja e quando abrem a boca é só para defenderem o seu status quo.
Mas, atenção, que não é vir para a rua gritar “a luta continua”, mais outras frases feitas e gastas e acabar com uma sardinhada, uma churrascada, uns copos e os bombos dos zés pereiras a animar a festa. Tem de ser assunto mais sério e nós, como ex-combatentes, sabemos que… quem vai à guerra dá e leva, mas também sempre foi assim.
Atentem no que foi a Primavera dos Povos em meados do século XIX. Tenho pena de não ter o endereço do Henrique para lhe transmitir um abraço de solidariedade. Abração a todos, CR
Atentem no que foi a Primavera dos Povos em meados do século XIX. Tenho pena de não ter o endereço do Henrique para lhe transmitir um abraço de solidariedade. Abração a todos, CR
(xviii) Fernando Súcio, 13/9/2012
O que devemos fazer é e dar-lhe continuidade, não desistir de forma nenhuma, pelo contrário devemos-nos empenhar, ainda com mais força,e avançar, sempre em frente, deteminados.
um grande abraço a todos.
fernando súcio,
(xviii) Belarmino Sardinha, 15/8/2012
(...) O blogue, tal como o vi e vejo ainda, serve para os militares que estiveram na Guiné como combatentes ou os seus familiares, por lhes terem feito companhia, ou trazerem à nossa memória a lembrança daqueles que já nos deixaram. Serve para que se contem as suas histórias e passagens mais ou menos romanceadas. Serve para se falar da Guiné, das suas gentes e culturas. Serve para lembrar a este povo que ainda existem pessoas vivas quelutaram pela Pátria. Serve para mostrar que nos encontramos unidos por uma mesma causa…
(...) O blogue, tal como o vi e vejo ainda, serve para os militares que estiveram na Guiné como combatentes ou os seus familiares, por lhes terem feito companhia, ou trazerem à nossa memória a lembrança daqueles que já nos deixaram. Serve para que se contem as suas histórias e passagens mais ou menos romanceadas. Serve para se falar da Guiné, das suas gentes e culturas. Serve para lembrar a este povo que ainda existem pessoas vivas quelutaram pela Pátria. Serve para mostrar que nos encontramos unidos por uma mesma causa…
Quanto ao tornar este blogue como um movimento político onde se discutem opiniões estritamente políticas, demagógicas, com interesses partidários e outros que se escondem por detrás, sou frontalmente contra, seria acabar com o que temos, pese o facto de nem sempre estarmos de acordo. Não será já isso suficiente? Não existe já bem definida a política na forma como cada um se expressa?
Na verdade e para ser sincero, não aprecio minimamente qualquer partido político ou qualquer político profissional. Quando se deixa de ser livre para respeitar as decisões dos órgãos de um qualquer partido, mais não se é que uma marioneta à procura de uma oportunidade, perdeu-se a liberdade, aquela por que todos dizem ansiar e nada tem isso que ver com solidariedade ou espírito de grupo, companheirismo ou o que lhe decidam chamar…
Acredito cada vez mais nos homens, sejam de direita ou esquerda, naquilo que fazem e nãonaquilo que dizem querer ou prometem fazer. Acredito no serviço público praticado sem contrapartidas, por aqueles que a ele se dedicam sem fazer dele carreira, apenas como missão de serviço a que todos estamos obrigados…
Enfim, havia aqui conversa para um sem número de horas, dias, meses ou até anos… Voltando ao teu blogue, ao nosso blogue, volto a referir que estou contigo, não vejo como bom alargá-lo à política pura e dura, existem entre aqueles que nele estão, por certo, elementos disciplinados partidariamente e outros que levaria a fricções insanáveis. A nossa política, onosso espírito de grupo, a nossa solidariedade, a nossa missão deverá ser levar a cabo a lembrança de que houve guerra, o registo para memória futura, como é moda dizer-se, a Guiné foi o nosso centro e os nossos camaradas, vivos ou mortos são e devem ser a nossa razão.
Espero ter sido suficientemente claro, desculpa se me alonguei. Um abraço, BS
(xix) Torcato Mendonça, 18/9/2012 [, comentário ao poste P10402 *]
(...) Por razões pessoais, não relevantes para o Blogue, não tenho seguido com a habitual atenção o que aqui se escreve. Sinceramente espero vir a fazê-lo. Sem me adiantar muito, sem esperar pela parte II, penso que este tema já foi aqui suficientemente debatido.Há regras e há a vontade colectiva de dar continuidade ao "escrito" primeiro, á base que lançou este projecto. Já estou por aqui há mais de seis anos, muitos sabem o meu pensamento politico e muitos sabem também que tento ao máximo respeitar a pluralidade opinativa.
Falar de politica aqui? NÃO ! Menos agora nestes tempos de pouca serenidade. O objectivo do Blogue está definido, quem aqui está conheço-o. Pois sigamo-lo então.
Nada mais ou vou dizer só: a Net está cheia de blogues que tratam desses assuntos, de assuntos de ex-combatentes e de politica e saudosismos, etc. Quem quiser pode participar neles. Contudo respeito opiniões diferentes da minha e fico por aqui. (...),
Espero ter sido suficientemente claro, desculpa se me alonguei. Um abraço, BS
(xix) Torcato Mendonça, 18/9/2012 [, comentário ao poste P10402 *]
(...) Por razões pessoais, não relevantes para o Blogue, não tenho seguido com a habitual atenção o que aqui se escreve. Sinceramente espero vir a fazê-lo. Sem me adiantar muito, sem esperar pela parte II, penso que este tema já foi aqui suficientemente debatido.Há regras e há a vontade colectiva de dar continuidade ao "escrito" primeiro, á base que lançou este projecto. Já estou por aqui há mais de seis anos, muitos sabem o meu pensamento politico e muitos sabem também que tento ao máximo respeitar a pluralidade opinativa.
Falar de politica aqui? NÃO ! Menos agora nestes tempos de pouca serenidade. O objectivo do Blogue está definido, quem aqui está conheço-o. Pois sigamo-lo então.
Nada mais ou vou dizer só: a Net está cheia de blogues que tratam desses assuntos, de assuntos de ex-combatentes e de politica e saudosismos, etc. Quem quiser pode participar neles. Contudo respeito opiniões diferentes da minha e fico por aqui. (...),
(xx) JERO [, aliás, o último monge de Alcobaça...], 19/9/2012
[, comentário ao poste P10402 *]
(...) Em minha opinião o nosso Blogue não deve encaminhar-se no sentido de ser um fórum político. Poderia, em pouco tempo, perder-se um património único de memórias que custou tanto a recolher. E a esse extraordinário trabalho de recolha seguiu-se uma notável divulgação graças a uma extraordinário conjunto de boas vontades.
Como refere o Hélder Sousa …«para expor teses político-partidárias existe o Facebook. É de leitura mais rápida, pode-se 'amandar' bocas à vontade e há à disposição para todos os gostos». Neste ponto estou particularmente à vontade para opinar pois tornei-me nos últimos tempos um “face-ò-dependente”.
(...) Em minha opinião o nosso Blogue não deve encaminhar-se no sentido de ser um fórum político. Poderia, em pouco tempo, perder-se um património único de memórias que custou tanto a recolher. E a esse extraordinário trabalho de recolha seguiu-se uma notável divulgação graças a uma extraordinário conjunto de boas vontades.
Como refere o Hélder Sousa …«para expor teses político-partidárias existe o Facebook. É de leitura mais rápida, pode-se 'amandar' bocas à vontade e há à disposição para todos os gostos». Neste ponto estou particularmente à vontade para opinar pois tornei-me nos últimos tempos um “face-ò-dependente”.
Vamos manter este nosso espaço isento e apolítico. Digo eu com inteiro respeito por outras opiniões que não coincidam com a minha. (...)
_______________Nota do editor:
Último poste da série > 18 de setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10402: O Nosso Livro de Estilo (5): O que fazer com este blogue ? (Parte I) : Depoimentos de H. Cerqueira, L. Graça, A. Branquinho, J. Manuel Dinis, J. Mexia Alves, J. Amado, Manuel L. Sousa, José Martins, Hélder Sousa e Eduardo Estrela