Sítio A Nossa História, da Liga dos Amigos do Arquivo Histórico-Militar.
1. Mensagem do nosso camarigo António José Pereira da Costa (Cor Art na reserva, na efectividade de serviço, que foi comandante da CART 3494, Xime e Mansambo, 1972/74):
Data: 18 de Janeiro de 2011 21:32
Assunto: Faltam Detalhes
Boa noite, Camarada
Os contactos são:
É essencial fazer a História antes que outros escrevam:
Assunto: Faltam Detalhes
Boa noite, Camarada
Julgo que deveríamos divulgar um pedido a todo o universo tabanqueiro para que não se desfaça das recordações que possa ter da sua passagem pel Guiné.
O projecto "Faltam Detalhes" pretende concentrar no Arquivo Histórico Militar toda informação disponível: fotos (mesmo as mais doidas), slides, mapas, aerogramas, desenhos, esquemas e até documentos oficiais como, por exemplo, relatórios, notas, etc.
Os contactos são:
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É essencial fazer a História antes que outros escrevam:
Camarada, faz isso por ti, pelos teus filhos e netos, por todos nós!
Faz isso, por ti, por todos nós... Pelas razões que entenderes...
É necessário que nada se perca!
Um Alfa Bravo
António J. Pereira da Costa
2. Projecto Recolha
António J. Pereira da Costa
2. Projecto Recolha
O Arquivo Histórico Militar [, criado em 1911, na sequência da reforma do Exército,] tem em execução, desde
há alguns anos, um Projecto Recolha visando localizar, recolher e guardar
espólios documentais particulares com interesse para a história do Exército.
Agora, um grupo de cidadãos integrando a Liga dos Amigos do AHM (em organização) propôs ao
Arquivo lançar uma campanha a nível nacional, de forma a recuperar essa documentação dispersa e
muitas vezes em risco de perder-se. O AHM aceitou e apoia com muito entusiasmo o
projecto e congratula-se por esta iniciativa de grande valor cultural.
De uma forma geral, a documentação que o AHM
possui é documentação oficial, produzida e recebida pelas unidades do Exército.
Tem também algumas dezenas de espólios pessoais, entregues por militares dos
quadros permanentes. Infelizmente, o Arquivo não possui documentação de oficiais e sargentos milicianos ou soldados, a
não ser raros documentos produzidos durante os períodos
de campanhas militares – as Invasões Francesas, a I Guerra Mundial e a Guerra
Colonial.
Todos sabemos que um grande número de homens (pode
dizer-se uma geração inteira) esteve na Guerra Colonial, nos anos sessenta e
setenta do século XX. Calcula-se que tivessem estado nos teatros de operações
cerca de 800.000 homens. Muitos destes homens escreveram cartas às suas famílias
e receberam as respectivas respostas (normalmente em aerogramas).
Também fizeram
muitas fotografias, slides e mesmo alguns filmes, com os meios que havia na época. Outros escreveram
diários, memórias ou simples apontamentos. Podem ter na sua posse também outros
documentos, como cartazes, postais, autocolantes, desenhos, documentos oficiais,
etc. Podem ainda ter guardado jornais e revistas da época.
Toda esta documentação
interessa salvaguardar. Estes espólios, assim como outros semelhantes de outras
épocas, constituem o objecto do Projecto Recolha.
Durante a I Guerra Mundial foram escritas,
aproximadamente, trinta e dois milhões de cartas, das quais restam agora cerca
de meia centena à guarda do Arquivo Histórico Militar. Perdeu-se
irremediavelmente um canal privilegiado de observação da história dessa época: o
contar dos acontecimentos na primeira pessoa. Muitos destes despojos perdem-se
nas casas sem espaço e com eles a memória de cada tempo. Pela consciência que temos desse destino e porque faz falta reflectir sobre a nossa identidade, não
queremos deixar de estar disponíveis, como nos pertence. Por isso aqui repetimos
a mensagem da nossa campanha: “Para que nenhum detalhe importante fique a faltar
à nossa História, o Arquivo Histórico Militar precisa da sua ajuda. Faça-nos a
doação ou deixe-nos guardar as suas cartas, diários, fotos e filmes sobre Portugal no Século XX. Desde a Monarquia
à nossa entrada na CEE, sobre questões militares ou não, preservar o máximo é o
grande objectivo. Contrapartidas para si? A certeza de que as suas recordações
ficam bem entregues e o orgulho de contribuir para que nada se perca.
Contacte-nos pela linha verde 800205938 ou em www.anossahistoria.org
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