Alfero Cabral cá mori!
Ainda pior do que o inferno da guerra, é o inverno do esquecimento dos combatentes.
Amigo do seu amigo, camarada do seu camarada.
Amigo traz amigo e amigo fica.
Ao luar, entre nevões, até as renas parecem pavões! (Zé Belo dixit)
Aponta, Bruno!
Aqui o povo é quem mais... "ordenha".
A(r)didos e... mal pagos!
As nossas queridas enfermeiras paraquedistas:
os anjos que desciam do céu.
As vacas roubadas que andam de mão em mão, acabam sempre comidas em boa ocasião (Salgueiro Maia dixit)
Até aos cem, ainda se aguenta, depois dos cem, só com água benta.
Até aos cem é sempre em frente!... E depois dos cem,
é só para quem for resiliente...
Até aos entas, bem eu passo, dos entas em diante,
ai a minha perna, ai o meu braço!...
Até à... próstata!
Bazuca: o que fazia mal ao fígado, fazia bem à alma.
Beber a água do Geba.
Boa continuação da viagem pela picada da vida!...
Cuidado com as minas e armadilhas!
Bons tempos, Cabral, consigo ia ficando maluco! (Barbosa Henriques, capitão "comando" dixit)... E eu ia ficando comando!... (Alfero Cabral retorquiu)
Brincando por fora, sangrando por dentro.
Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum.
Cabrito pé de rocha, "manga di sabi".
Camarada e amigo... é camarigo!
Camarada não tem que ser amigo: é o que dorme contigo,
no mesmo buraco, na mesma cama, no mesmo abrigo.
Camarada, mais do que um dever, é uma honra que te é devida,
ir a Monte Real pelo menos uma vez na vida.
Camarada, que a terra da tua Pátria te seja leve!
Camarada, salvo seja!
Com a sua licença, meu general, a merda... que a gente come!
Combatente um vez, combatente para sempre!
Como camaradas que fomos (e continuamos a ser), tratamo-nos por tu!
Dão-se lições de artilharia para infantes.
Desaparecidos: aqueles que nem no caixão regressaram.
Desarmados, jubilados, reformados, aposentados mas não... arrumados.
Dezanove anos a blogar... são dez comissões na Guiné!
E quem não bebeu a água do Geba, nunca poderá entender
a vida, o conteúdo e o continente das nossas estórias.
E também lá vamos facebook...ando e andando.
E viva a Pátria! E viva o nosso General!... Puuum!!! (Gasparinho dixit)
É proibido fazer juízos de valor sobre o comportamento de um camarada (do ponto de vista operacional, disciplinar, ético, moral, social).
Encontro Nacional da Tabanca Grande: orar, comer..
e amar em Monte Real!
Entra e senta-te à sombra do nosso poilão.
Estás porreiro ou vais p'ró carreiro!?...
Estorninhos e pardais, aqui somos todos iguais.
Exorcizar os nossos fantasmas.
F... e mal pagos.
For the Portuguese Armed Forces from Scotland with love...
[Da Escócia com amor, para as Forças Armadas Portuguesas.]
Guerra do Ultramar, guerra de África, guerra colonial
(como se queira, ao gosto do freguês).
Guerra ganha, guerra perdida?
Camarada, não percas tempo com a discussão do sexo dos anjos...
Guiné, da floresta verde e do chão vermelho.
Guiné, terra verde-rubra.
Guiné? ... Não era pior nem melhor, era diferente.
Guiné?... Não, nunca ouvi falar!
Há comentadores e comentadores: alguns são como o peixe e o hóspede, ao fim de três dias fedem...
Havia os desertores, os refratários, os faltosos... e nós.
Humor com humor se (a)paga.
In Memoriam: para que não fiques, pobre camarada,
na vala comum do esquecimento.
Já estás com o bioxene, já estás com os copos, já estás! (Valdemar dixit)
Já estou mal da cachimónia, / E eu aqui no treco-lareco, / A ouvir o próprio eco, / Na Tabanca da Lapónia.
Lá vamos blogando, recordando, (sor)rindo,
e às vezes cantando, gemendo e chorando!
Lá vamos contando (e cantando) os quilómetros pela picada da vida fora!
Lembras-te, combatente, que és pó e em que em pó hás de tornar-te.
Lembra-te, ó português, a tua bandeira é a das cinco quinas,
a dos cinco pagodes é na loja... do chinês!
Lugares ao sol, não temos... Só à sombra, do nosso poilão!
Luso-lapão só há um, o Zé Belo, e mais nenhum.
Mais morto de alma do que vivo de corpo.
Mais vale andar neste mundo em muletas do que no outro em carretas.
Mais vale um camarada vivo do que um herói... morto!
Melhor que as bajudas, era a 'água de Lisboa' que nos fazia esquecer as bajudas.
Meu pai, meu velho, meu camarada.
Miguel & Giselda, o casal mais 'strelado' do mundo.
Muita saúde e longa vida, porque tu, camarada, mereces tudo.
Não deixes que o teu espólio de memórias vá parar à Feira da Ladra ou ao OLX.
Não deixes que sejam os outros a contar a tua história por ti.
Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande.
Não fazemos a História com H grande, mas a História não se fará
sem a nossa... pequena história.
Não há tabanca sem poilão.
Nem mais um soldado para as colónias!
Nem medalhas ao peito nem cicatrizes nas costas.
Ninguém leva a mal: em cima o camarada, em baixo o general.
No céu... não há disto: comes & bebes!
O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!
O nosso maior inimigo: o Alzheimer (de que Deus nos livre!)...
Ó Pimbas, não tenhas medo!
O seu a seu dono: respeita os direitos de autor.
Ó Sitafá, deixa lá, cabeças e rabos de sardinha não são bem a mesma coisa (Alfero Cabral dixit).
O último a morrer, que feche a tampa... do caixão.
Olhe que não, sr. general, olhe que não!
Os bravos não se medem aos palmos.
Os bu...rakos em que vivemos.
Os camaradas tratam-se por tu.
Os camaradas da Guiné dão a cara, não se escondem por detrás do bagabaga.
Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são.
Os netos dos nossos camaradas, nossos netos são.
Os nossos queridos 'nharros'...
Para que os teus filhos e netos não digam, desprezando o teu sacrifício: "Guiné? Guerra do Ultramar? Guerra Colonial? Não, nunca ouvi falar!"...
Partilhamos memórias e afetos.
Patrício Ribeiro, o "pai dos tugas" em Bissau.
Periquito, salta pró blogue, que a velhice já cá está!
Periquitos até aos 6 meses, maçaricos até a um ano...
e depois vecês (velhinhos comó c...)
Porra, porra, lá iam lixando o Comandante-Chefe (Spinola dixit, quando o seu heli aterrou, por engano, numa "área libertada")
P'rós insultos, não há contemplações nem indultos.
Quando o último eucalipto deste país arder, despeçam o último bombeiro, por extinção do posto de trabalho.
Que Deus, Alá e os bons irãs te protejam!
Quem não faz 69, não chega... aos 100!
Quem não sabe beber, beba merda!
Quem não tem poilão, acolhe-se à sombra do chaparro.
Quem não tem "turpeça", senta-se no chão... e quem "turpeça" também cai.
Rapa o fundo ao teu baú da memória.
Recorda os sítios por onde passaste, viveste, combateste, amaste,
sofreste, viste morrer e matar, mataste,
e perdeste, eventualmente, um parte do teu corpo e da tua alma...
Saber resolver os nossos diferendos, os nossos conflitos... sem puxar da G3!
Santo António de Bissau, / Bravo, meu bem, / De todos o mais casmurro,/ Quer do preto fazer branco, / Bravo, meu bem, / E do branco fazer burro.
Sempre presentes, aqueles que da lei da morte já se foram libertando.
Siga a Marinha!
Só há três coisas de que aqui não falamos: futebol, política e religião.
Somos uma espécie em vias de extinção.
Soubemos fazer a guerra e a paz.
Spinolândia, sim, Guiné, não.
Tabanca Grande: a mãe de todas as tabancas.
Tabanca Grande: onde todos cabemos com tudo o que nos une
e até com aquilo que nos separa.
Tabanca Grande: onde não há portas nem janelas
nem arame farpado nem cavalos de frisa
Tuga, que Deus te livre da doença do... Alemão.
T/T Niassa, Uíge, Ana Rita, Angra do Heroísmo... Os cruzeiros das nossas vidas.
Um blogue de veteranos, nostálgicos da sua juventude (René Pélissier dixit).
Um povo que sabe rir-se de si próprio, não precisa de ir ao psiquiatra.
Uma geração que soube fazer a guerra e a paz.
Uma guerra... a petróleo! (Tó Zé dixit)
Uma noite nos braços de Vénus, três semanas por conta de Mercúrio.
Vamos à guerra, que a morte é certa.
Volta, Zé Belo, estás perdoado! (disseram os "sámi" ao régulo que queria "desertar" da Tabanca da Lapónia.
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Notas do editor: